Fanfic: Recém-Formada AyA | Tema: Anahí e Alfonso.

-Praguinha, escute-me bem, ok? — falei e ele assentiu. — Bom, como você já sabe, você é um garoto muito inteligente... — comecei e parei, por que, pô, pra que essa introdução toda? — Enfim, você vai pra primeira série depois de amanhã.

-O quê? — falou incrédulo. 

-Você não precisa fazer terceiro ano. Seria um disperdício de inteligência. Por isso, a sua querida diretora, me informou que você poderá passar diretamente pra primeira série. 

-A mamãe já sabe disso? — perguntou temeroso.

-Sabe, sr. medroso. — eu ri e ele sorriu. 

-Então tudo bem. — ele sorriu mais ainda. — Só que... Eu vou ser um garoto de cinco anos no meio de crianças de sete. Não vou sofrer bullying? — perguntou com cara medrosa.

-Não se preocupe com isso, praguinha. Qualquer coisa, avise sua mãe ou a mim. Farei questão de estrangular qualquer um que te zoar. Tudo bem?

-Sim. — ele sorriu e me abraçou. — E quanto á Alex? Nõ vai se sentir sozinho aqui?

-Não. — apontei pro irmão dele, ainda rodeado de menininhas. — Acho que ele vai ficar bem.

Anahí

-O que?! — disse arregalando os olhos.

-Desculpe-nos, srta. Anahí, mas o sr. Díaz mostrou um melhor desempenho como diretor esse ano. — disse o sr. Jhonson, representante do concelho. Fechei os olhos e respirei fundo.

-Quer dizer que ele irá ser o diretor permanete da Universidade? — perguntei desapontada, apontando pro Aaron.

-Sim. Desculpe-nos, novamente. — ele virou e foi embora. 

-Parabéns. — falei desanimada, olhando pra Aaron. Ele não sorria, como eu imaginei que faria. Parecia estar tão triste quanto eu. — Você ganhou.

-Eu não contaria isso como uma vitória, srta. Portilla. — ele disse com aquele sotaque sexy. As lágrimas começaram a sair, e ele me abraçou.

A primeira coisa que pensei foi em Alfonso e no que ele diria ao ver essa cena. A segunda coisa foi me afastar.

-Ei, espera. Não vou te atacar nem nada do tipo, só vou transmitir força. Está precisando agora. Ainda mais por que o machão do seu marido não está aqui. — então me abraçou de novo. Pedi desculpas a Deus mentalmente, e devolvi o abraço.

Então eu chorei. Chorei no ombro dele durante pelo menos cinco minutos. 

-E agora? Qual é o motivo desse amor todo? — disse aquela voz atrás de mim.
Parece que Deus não foi muito legal comigo.