Fanfic: Recém-Formada AyA | Tema: Anahí e Alfonso.

Alfonso

Saí do quarto de Anahí puto. Ela não pediu pra eu ficar, nem nada assim. Acho que ela está desistindo de mim. E o pior disso, é saber que a culpa foi minha. Eu realmente peguei pesado hoje á tarde, mas não tive coragem de pedir desculpas, então, pedi que Alex o fizesse. Sei que ela adora os dois, mas é inegável que ela tem um carinho maior pelo Samuel. Não sei, talvez seja por que são parecidos. Anahí também era muito inteligente quando pequena, por isso se tornou professora tão cedo.

Sentei-me no sofá e fiquei encarando a TV desligada. Fiz merda com o melhor filho do mundo, Sam, e com a melhor mulher, também.

Ouvi passos, e olhei pro corredor. Era Sam. 

-Oi... Só vim tomar água. — ele se apressou em dizer.

-Sam... Desculpe. Eu sei que de tarde falei muitas coisas que você realmente não merecia ouvir, não quero que fique com raiva de mim. — falei sincero.

-Não tenho raiva do senhor, papai. Acho apenas que deveria se desculpar com a mamãe. 

-Quem está errada é ela, filho. — falei e ele revirou os olhos.

-Adultos... Como entendê-los? — eu ri. — Papai, eu queria falar com o senhor. — disse sentando-se ao meu lado.

-Diga. — o encorajei.

-Bom... Sabe a Victoria? A vizinha...? — disse corando violentamente. Puxou isso de sua mãe, com certeza.

-A moreninha de olhos castanhos? Sei... — sorri malicioso. — O que tem ela?

-Eu... Bem... Não sei. Quando estou com ela, sinto c

oisas que não... Ah, deixe isso pra lá. — ele levantou, mas eu o segurei pela cintura, o fazendo sentar novamente. 

-Termine.

-Eu me sinto estranho, pai. Como se minha barriga formigasse quando estou perto dela, e quando ela me toca... — ele corou mais ainda fechando os olhos, e eu quase ri disso. — Eu... Fico... Droga! — ele exclama e eu rio. 

-Se sente estranho... Estranho em qual sentido? — perguntei.

-Bom... — deu uma rápida olhada pra suas calças, e eu entendi o que quis dizer. Eu ri orgulhoso.

-Isso não é estranho, filho. Apenas não deixeque ela perceba. Entendeu? 

-Sim... Só que... É normal isso acontecer com alguém da minha idade? — indagou.

-Bom... Você é meu filho, né? Então, sim. — rimos juntos.

-O que estou sentindo por ela, papai? — perguntou e refleti.

-Acho que você gosta dela, campeão. — disse feliz. 

-Gostar? Não... A gente só brinca ás vezes, nem a conheço direito. — falou dando de ombros.

-Não é preciso conhecer pra se apaixonar, Sam. Eu me apaixonei pela sua mãe a primeira vista, no seu caso deve ter sido igual. — baguncei seu cabelo.

-Não sei. — suspirou. — Bom, vou dormir, por que perdi a sede. Tchau pai, boa noite. 

-Tchau! — e ele foi. 

Suspirei, sozinho de novo.