Fanfic: Recém-Formada AyA | Tema: Anahí e Alfonso.

-Sorvete de que, amor? — perguntei a Sam. Hoje, sábado, estava um tédio lá na casa da Maite, então viemos ao shopping, eu e ele.

-Hm... Chocolate. — falou, mas pareceu mudar de ideia. — Não, morango... Ah, põe de creme. — pensou. — Tem como pôr todos? — eu ri.

-Sim. — olhei pra atendente. — Um sorvete de chocolate, morango e creme, por favor. — íamos sentar, mas eu voltei. — Coloque num potinho, se não ele vai fazer a maior bagunça. — ela sorriu e concordou.

Então sentamos na mesinha da sorveteria, na praça de alimentação do shopping. 

-Olá. — disse alguém no meu ouvido. Levei um pequeno susto, e olhei pra ver quem era: Aaron.

-Oi. — sorri. Ele estava lindo. Nunca havia o visto sem terno, vestia uma blusa polo de manga comprida, roxa escura, e uma bermuda caqui. Lindo, se é que me permitem comentar. — O que faz aqui?

-Gosto de te seguir. — ele sorriu e eu ri. — Suponho que esse garoto seja seu filho? — disse sorrindo pra Sam, que não correspondeu.

-Sim. Samuel, esse é Aaron. — apresentei-os. 

-Samuel Herrera, prazer. — Sam deu ênfase no "Herrera". Levantou e esticou a mão, que foi apertada por Aaron.

-Hm... Herrera? — disse com um sorriso ironico. — Onde já ouvi esse nome?

-É o nome do marido dela. — informou Sam, óbvio. 

-Claro. — disse ele. — Está aqui também? 

-Não. — respondi. Ele levantou a sobrancelha, sugestivamente. 

-Há problemas se eu me juntar a vocês? — perguntou. Sam estava pronto pra responder. 

Então eu olhei pro lado. Não havia nenhum motivo, mas eu olhei. Tive a imagem de Alfonso e Alex. Flagrei o exato momento que Alexander assobiara quando uma mulher, que parecia ter o triplo de sua idade, sendo parabenizado logo em seguida pelo macho alfa, Alfonso. Logo depois, a mulher sorriu pra Alfonso, que não devolveu. Pelo menos isso. Dai aconteceu algo imperceptível á outros olhos. A mulher empinou aquela bunda flácida e caída, logo depois que Alex assobiou. 

Bufei irritada. 

-Hm... Anahí? — disse Aaron, ainda parado do meu lado. Até havia esquecido dele.

-Ela ficou em silêncio. Isso significa "não", cai fora. — respondeu Sam. Eu sorri, pra disfarçar a raiva. 

-Não seja mal educado, anjo. — falei a Sam. — Claro que pode, Aaron, fique á vontade.

Ele se sentou. Logo depois, o sorvete de Samuel chegou, e enquanto ele comia, ia prestando atenção em minha conversa com Aaron. 

-Papai! — gritou Sam do nada. — Papai, estamos aqui! 

Passei a mão no cabelo nervosamente. Ele está vindo pra cá, deduzi isso pela cara de tédio do Aaron, e pela felicidade do Sam.

Dois dias sem postar, né? D:

Desculpem!