Fanfic: A Madiadora aya adaptada | Tema: Ponny AyA
Capítulo 10
Encarei-o boquiaberta.
— Hã, padre Dom — falei depois de um tempo. — Sem ofensa, mas o senhor andou tomando analgésico demais, ou alguma coisa assim? Porque odeio ser eu a dar a notícia, mas esse NEGÓCIO de vampiro não existe.
O padre Dom estava mais perto do que nunca de abrir aquele maço e enfiar um dos cigarros na boca. Mas se conteve.
— Como você sabe?
— Como eu sei o quê? Que esse negócio de vampiro não existe? Bem, do mesmo modo que eu sei que não existe o Coelhinho da Páscoa nem Papai Noel.
— Ah, mas as pessoas falam isso com relação aos fantasmas. E você e eu sabemos que isso não é verdade.
— É, mas eu vi fantasmas. Nunca vi um vampiro. E já estive num monte de CEMITÉRIOS .
— Bem, para não dizer o óbvio, Anhai, eu estou por aí há muito mais tempo do que você e, mesmo não tendo encontrado pessoalmente um vampiro, pelo menos estou disposto a admitir a possibilidade da existência dessa criatura.
— É. Certo, padre Dom. Vamos só nos arriscar um pouco e dizer que o cara é um vampiro. Red BEAUMONT é um sujeito muito conhecido. Se ele andasse por aí depois do escuro mordendo pessoas no pescoço, alguém iria notar, não acha?
— Não se, como você disse, ele tiver empregados ansiosos por protegê-lo.
Isso era demais.
— Certo. Isso aqui ficou um pouco Stephen King demais para mim. Tenho de voltar para a aula, se não o Sr. Walden vai achar que eu desertei. Mas se eu receber um bilhete seu mais tarde dizendo que terei de enfiar uma ESTACA no coração do cara, nem pensar. Tad BEAUMONT de jeito nenhum vai me convidar ao baile de formatura se eu matar o pai dele.
O padre Dominic pôs os cigarros de lado.
— Isso vai exigir alguma pesquisa...
Deixei o padre Dominic fazendo o que ele mais gostava: surfar na internet. Só recentemente a ADMINISTRAÇÃO da Academia tinha comprado computadores e ninguém ali sabia usá-los muito bem. O padre Dominic em particular não tinha ideia de como um mouse funcionava e vivia arrastando-o de uma ponta da mesa à outra, não importando quantas vezes eu lhe dissesse que só precisava mantê-lo em cima do mouse pad. Seria uma gracinha se não fosse tão frustrante.
Decidi, enquanto seguia pela PASSAGEM coberta, que teria de colocar Maite no trabalho. Ela era um pouco mais apta para surfar na Internet do que o padre Dominic.
Enquanto me aproximava da sala do Sr. Walden – que na semana passada infelizmente tinha recebido a maior parte dos danos do que todos haviam presumido ter sido um terremoto não explicado, mas que na verdade foi um exorcismo que não deu certo – notei um garotinho parado ao lado da pilha de entulho do que tinha sido um arco decorativo.
Não era incomum ver garotinhos nos corredores da Academia Missionária, já que a escola tinha turmas desde o jardim de infância até o terceiro ano. Mas o incomum naquele garoto era que ele estava brilhando um pouco.
Ele me olhou enquanto eu me aproximava, como se estivesse me esperando. O que era verdade.
— Oi — disse ele.
— Oi.
Os trabalhadores estavam escutando rádio bem alto e felizmente nenhum deles notou a garota estranha ali parada, falando sozinha.
— Você é a mediadora? — perguntou o garoto.
— Um deles.
— Bom. Eu tenho um problema.
Olhei para ele. Não podia ter mais de nove ou dez anos. Depois lembrei que no outro dia, no almoço, os sinos da Missão tinham tocado nove vezes, e Maite explicou que era porque um menino da terceira série tinha morrido depois de uma longa batalha contra o câncer.
Olhando para o garoto, não dava para notar isso – os mortos que eu encontro nunca mostram sinais externos da causa da morte, em vez disso assumem a forma em que tinham antes da doença ou do acidente que tirou sua vida – mas aparentemente aquele sujeitinho tivera um caso brabo de LEUCEMIA .
Timothy, acho que foi o nome que Maite falou.
— Você é Timothy — falei.
— Tim — corrigiu ele, fazendo uma careta.
— Desculpe. O que posso fazer por você?
Todo eficiente, Timothy falou:
— É o meu gato.
Assenti.
— Claro. O que é que tem o seu gato?
— Mamãe não quer ficar com ele. — Para um garoto morto, Timothy era surpreendentemente direto. — Sempre que ela o vê, lembra de mim e começa a chorar.
— Sei. Você quer que eu ache outra casa para o seu gato?
— Essa é a ideia.
Eu estava pensando que a última coisa que eu queria fazer agora era achar uma casa nova para algum gato velho, mas sorri e disse:
— Sem problema.
— Fantástico. Só tem uma coisa...
E foi por isso que, depois da escola naquele dia, eu me peguei num campo atrás do shopping CARMEL Valley gritando:
— Aqui, gatinho, aqui, gatinho!
Christian, cuja ajuda – e carro – eu havia requisitado, era quem estava batendo no capim alto e amarelo, já que eu tinha lhe mostrado minhas mãos de sumagre venenoso e explicado que não podia me aventurar perto de nenhuma vegetação.
Ele se empertigou, levantou a mão para enxugar o suor da testa – o sol estava batendo com força suficiente para me fazer desejar a praia com as brisas frias do oceano e, mais importante, salva-vidas totalmente gostosos – e disse:
— Certo. Eu entendo que é importante a gente achar o gato do garoto morto. Mas por que estamos procurando num campo? Não seria mais inteligente procurar na casa do garoto?
— Não. O pai de Timothy não suportava mais a mulher chorando sempre que via o gato, por isso colocou o bicho no carro e largou aqui.
— Sujeito legal — Christian comentou. — Um verdadeiro amante dos bichos. Acho que teria sido problema demais levar o gato ao ABRIGO DE ANIMAIS onde alguém poderia adotá-lo.
— Parece que não há muita chance de alguém adotar esse gato. — Pigarreei. — Poderia ser uma boa ideia a gente chamá-lo pelo nome. Talvez então ele venha.
— Certo. — Adam levantou a bainha da calça. — Qual é o nome dele?
— Ahn... Spike.
— Spike — Christian olhou para o céu. — Um gato chamado Spike. Isso eu mal posso esperar para ver. Aqui, Spike. Aqui, Spikey, Spikey, Spikey...
— Ei, vocês aí. — Maite veio na nossa direção balançando seu laptop no ar.
Eu tinha reivindicado a ajuda de Maite, além da de Christian, só que para um projeto de natureza diferente. Todos os meus novos amigos, pelo o que eu havia descoberto, possuíam talentos e habilidades específicas. A de Christian estava principalmente no fato de ter um carro, mas o ponto forte de Maite estava em suas capacidades superlativas de pesquisa... e mais, no fato de que ela gostava de procurar coisas. Eu tinha pedido que ela procurasse o que fosse possível sobre Thaddeus Beaumont pai, e ela havia concordado. Ficou sentada no carro surfando na Internet com a ajuda do MODEM remoto que tinha ganho de aniversário – eu já mencionei que todo mundo em CARMEL , com a minha exceção, é podre de rico? – enquanto Adam e eu procurávamos o gato de Timothy.
— Ei — disse Maite. — Dê uma olhada nisso. — Ela mostrou alguma coisa que tinha baixado da rede. — Eu pus o nome Thaddeus Beaumont num mecanismo de busca e recebi dúzias de respostas. Thaddeus Beaumont é citado como presidente, sócio ou investidor em mais de trinta projetos imobiliários só na península de MONTEREY – a maioria, a propósito, é de empreendimentos comerciais, como multiplexes, shoppings ou spas.
— O que isso significa? — perguntou Christian.
— Significa que se você somar os hectares de propriedade das empresas que citam Thaddeus Beaumont como investidor ou sócio, ele se torna praticamente o maior dono de terras do norte da Califórnia.
— Uau — falei.
Estava pensando no baile de formatura. Aposto que um cara que tem tantas terras pode alugar para o filho uma limusine para a noite. É cafona, eu sei, mas sempre quis andar numa.
— Mas ele realmente não é dono de toda essa terra — observou Adam. — E sim as empresas.
— Exato — disse Maite.
— Exatamente o que você quer dizer com exato?
— Bem — disse Maite. — Só isso explica por que o sujeito não foi levado ao tribunal por suspeita de assassinato.
— Assassinato? — de repente esqueci o baile de formatura. — Que assassinato é esse?
— Não é um assassinato? — Maite girou o laptop para que nós pudéssemos ver a tela. — Estamos falando de múltiplos assassinatos. Ainda que, tecnicamente, todas as vítimas tenham sido citadas apenas como desaparecidas.
— De que você está falando?
— Bem, depois de eu ter feito uma lista de todas as empresas ligadas a Thaddeus Beaumont, coloquei o nome de cada empresa num mecanismo de busca e descobri algumas coisas bem perturbadoras. Olha aqui. — Maite tinha baixado um mapa do Vale de Carmel. Ela foi marcando as áreas enquanto falava. — Está vendo esta propriedade aqui? HOTEL E SPA . Está vendo como fica perto da água? Era proibido construir nesta área. Erosão demais. Mas a RedCo – é o nome da corporação que comprou a terra, RedCo, sacou? – fez pressão na prefeitura e conseguiu uma permissão. Mesmo assim, um ambientalista avisou à RedCo que qualquer construção feita ali não seria apenas perigosamente instável, mas colocaria em perigo a população de focas que fica na praia abaixo. Bem, dá só uma olhada nisso.
Os dedos de Maite voaram sobre o teclado. Um segundo depois, a foto de um cara esquisito, de cavanhaque, encheu a tela, junto com o que parecia uma matéria de jornal.
— O ambientalista que estava fazendo alarde sobre as focas desapareceu há quatro anos, e desde então ninguém o viu.
Olhei a tela do computador. Era difícil enxergar à luz do sol.
— O que você quer dizer com desapareceu? — perguntei. — Tipo morreu?
— Talvez. Ninguém sabe. O corpo dele nunca foi achado, se ele foi morto — disse Maite. — Mas olha só isso. — Os dedos dela batucaram rapidamente. — Outro projeto, esse shopping de estrada aqui, estava colocando em perigo o habitat de um camundongo raro, encontrado só nesta área. E essa dona aqui — outra foto apareceu na tela — tentou impedir e salvar os camundongos, e puf. Desapareceu também.
— Desapareceu — ecoei. — Simplesmente desapareceu?
— Simplesmente desapareceu. Problema resolvido para a Mount Beau, esse era o nome da empresa dona do projeto. Mont Beau. Beaumont. Sacaram?
— A gente sacou — Christian respondeu. — Mas se todos esses ambientalistas ligados às empresas de Red Beaumont estão desaparecendo, por que ninguém investigou?
— Bem, para começar, as Indústrias Beaumont fizeram uma das maiores doações de campanha no estado para o nosso governador recém-eleito. Além disso, deram contribuições consideráveis para o sujeito que foi eleito xerife.
— Um encobrimento? — Christian fez uma careta. — Qual é.
— Você está presumindo que todo mundo suspeita de tudo. Essas pessoas não estão mortas, lembre-se. Só desapareceram. Pelo o que sei, a atitude parece ser: bem, os ambientalistas vivem pulando de um lado para o outro, então quem diz que esse pessoal simplesmente não foi atrás de uma outra ameaça maior? Todos menos esta. — Maite apertou outro botão, e uma terceira foto encheu a página. — Esta dona não pertence a nenhum grupo de “salve as focas”. Ela era dona de umas terras em que as Indústrias Beaumont estavam de olho. Eles queriam expandir um dos multiplexes. Só que ela não queria VENDER .
— Não diga — falei. — Ela desapareceu.
— Sem dúvida. E sete anos depois, exatamente no mesmo dia (sete anos é o tempo depois do qual você pode considerar que uma pessoa desaparecida está morta) as Indústrias Beaumont fizeram uma oferta aos filhos dela, que aceitaram na hora.
— Traidores — falei, referindo-me aos filhos da dona.
Inclinei-me para frente para olhar melhor a foto.
E tive um choque: eu estava olhando uma foto do fantasma que vinha me fazendo àquelas charmosas visitas sociais.
Certo, bem, talvez ela não parecesse exatamente a mesma. Mas era branca, magricela e tinha o mesmo CORTE DE CABELO. Sem dúvida havia semelhança suficiente para que eu dissesse:
— É ela! — e apontasse.
O que, claro, foi a pior coisa que eu poderia ter feito. Porque Maite e Christian se viraram para me olhar.
— É ela o quê? — perguntou Chrisitan.
E Maite disse:
— Any, você não pode conhecer essa mulher. Ela desapareceu há mais de sete anos, e você só se mudou para cá no mês passado.
Eu sou uma imbecil.
E não consegui pensar numa boa desculpa. Só repeti a que eu tinha gaguejado para o pai de Tad.
— Ah, hum... eu tive um sonho com ela.
O que havia de errado comigo?
Claro que eu não tinha explicado a Maite o motivo pela qual queria que ela procurasse coisas sobre Red Beaumont, assim como não tinha dito a Chrisitan como eu sabia tantas coisas sobre o gato do pequeno Timothy Mahern. Tinha simplesmente mencionado que o Sr. Beaumont dissera alguma coisa estranha durante meu breve encontro com ele na noite anterior. E que o padre Dom tinha pedido para eu procurar o gato, presumivelmente porque, na confissão semanal, o pai de Timothy tinha admitido que o havia abandonado – só que, com o juramento de sigilo, o padre Dom não poderia dizer isso. Falei a Adam que só estava supondo...
— Um sonho? — ecoou Christian. — Com uma mulher que está morta há sete anos? Isso é esquisito.
— Provavelmente não era ela — falei rapidamente, recuando depressa. — De fato, tenho certeza de que não era ela. A mulher que eu vi era muito mais... alta. — Como se eu pudesse saber a altura desta mulher olhando a foto dela que alguém tinha posto na Internet.
— Sabe — disse Christian — Maite tem uma tia que sonha com gente morta o tempo todo. Ela diz que é visitada pelos mortos.
Lancei um olhar espantado para Maite. Será que poderíamos estar falando de outra mediadora? O quê, será que havia alguma superabundância de gente como eu na área da península? Eu sabia que Carmel era um lugar popular para APOSENTADOS , mas isso estava ficando ridículo.
— Ela não sonha com mortos — disse Maite, e eu não achei que estivesse imaginando o nível de repulsa em sua voz. — Tia Pru invoca os espíritos dos mortos e diz para as pessoas o que eles falaram. Em troca de um pequeno pagamento.
— Tia Pru? — Eu ri. — Uau, Maite. Eu não sabia que você tinha uma médium na família.
— Ela não é médium — o nojo de Maite aumentou. — É uma fraude completa. Sinto vergonha de ser parente dela. Falar com os mortos. Certo!
— Não recue, Maite. Diga como você se sente de verdade.
— Bem. Desculpe. Mas...
— Ei — interrompeu Christian todo animado. — Talvez tia Pru possa ajudar a nos dizer por que – ele se abaixou para olhar mais de perto a foto da morta na tela do COMPUTADOR DE Maite– a Sra. Dierdre Fiske aqui está aparecendo nos sonhos de Any.
Horrorizada, eu me inclinei para a frente e fechei o laptop de Maite.
— Não, obrigada — falei.
Abrindo o computador de novo, Maite disse, cheia de irritação:
— Ninguém toca o equipamento além de mim, Any Portilla.
— Ah, qual é — disse Christian. — Vai ser divertido. Any não conhece Pru. Ela vai se divertir. Sua tia é um barato.
— É, você sabe como os doentes mentais podem ser engraçados — murmurou Maite.
Esperando trazer o assunto de volta aos trilhos, falei:
— Ahn, talvez outra hora. Você conseguiu mais alguma coisa sobre o Sr. Beaumont, Maite? Quer dizer, além do fato de ele talvez estar matando qualquer um que fique no caminho de sua fortuna amealhada destruindo nossas florestas e praias?
Maite, que estava usando um chapéu de pano caqui para proteger a pele sensível, além de seus óculos de lentes violetas, me olhou.
— Ainda não está satisfeita, Any? Nós não vetamos totalmente os parentes mais próximos de seu amado?
— É — disse Christian. — Deve ser tranquilizador saber que ontem à noite você ficou com um cara que vem de uma família tão boa e tão estável, Any.
— EPA — falei com uma indignação que estava longe de sentir. — Não há prova de que o pai de Tad é o responsável pelo desaparecimento desses ambientalistas. E, além disso, a gente só tomou um café, certo? A gente não “ficou”.
Maite piscou para mim.
— Você saiu com ele, Suze. É só isso o Christian quis dizer com ficou.
— Ah — no lugar de onde eu vim, ficar significa uma coisa totalmente diferente. — Desculpe, eu...
Nesse momento, Christian soltou um grito.
— Spike!
Eu girei, seguindo seu dedo que apontava. Ali, espiando por baixo do mato seco, estava sentado o maior gato e de aparência mais maligna que eu já tinha visto. Era do mesmo amarelo do capim, motivo pelo qual eu provavelmente tinha deixado de vê-lo. Tinha listras laranjas, uma orelha arrancada a mordidas e um ar extremamente maligno.
— Spike? — perguntei em voz baixa.
O gato virou a cabeça na minha direção e me encarou malévolo.
— Ah, meu Deus — falei. — Não é de espantar que o pai de Tim não o tenha levado para o ABRIGO DE ANIMAIS .
Foi preciso algum esforço – e o sacrifício definitivo da minha bolsa de livros Kate Spade, que eu só tinha conseguido comprar à custa de grande risco numa liquidação no SoHo – mas finalmente conseguimos capturar Spike. Assim que estava fechado dentro da minha bolsa, ele pareceu se resignar ao cativeiro, se bem que durante toda a viagem até o Safeway, onde compramos areia e comida para ele, eu podia ouvi-lo trabalhando metodicamente com as garras no forro da bolsa. Decidi que Timothy me devia muito.
Especialmente quando, em vez de entrar na rua em direção à MINHA CASA , Adam virou na direção oposta, subindo mais nas colinas de Carmel até que a grande cúpula vermelha que cobre a basílica da Missão abaixo de nós ficou do tamanho de uma unha.
— Não — disse Maite imediatamente com uma firmeza que eu nunca tinha visto antes. — Absolutamente não. Vire o carro. Vire o carro agora.
Só que, rindo diabolicamente, Christian apenas acelerou. Segurando a bolsa Kate Spade no colo, eu disse:
— Hã... Christian. Não sei exatamente onde você acha que nós vamos, mas eu gostaria pelo menos de me livrar deste... hã... animal, antes...
— Só um minuto — disse Christian. — O gato vai ficar bem. Qual é, May. Pare de ser tão estraga prazeres.
Maite estava furiosa como eu nunca tinha visto.
— Eu disse que não! — gritou ela.
Mas era tarde demais. Christian parou na frente de um pequeno bangalô de estuque que tinha SINOS DE VENTO pendurados em toda parte, tilintando à brisa da baía e FLORES gigantes de hibisco viradas para o sol do fim de tarde. Ele estacionou seu fusca e desligou.
— Só vamos dar uma entrada para dizer olá — disse ele a Maite. E então soltou o cinto de segurança e saiu do carro.
Maite e eu não nos movemos. Ela estava no banco de trás. Eu estava na frente, com o gato. Da minha bolsa vinha um rosnado agourento.
— Não sei se devo perguntar — falei depois de um tempo ali sentada ouvindo os SINOS DE VENTO e o rosnado constante de Spike. — Mas onde nós estamos?
A pergunta foi respondida quando, um segundo depois, a porta do bangalô se abriu bruscamente e uma mulher com cabelos do mesmo amarelo esbranquiçado de Maite – só que tão comprido que ela poderia se sentar em cima — gritou um “iuuhuu” para nós.
— Entrem — gritou Pru, a tia de Maite. — Por favor, entrem! Eu estava esperando vocês!
Maite, sem nem mesmo olhar na direção da tia, murmurou:
— Aposto que sim, sua maluca paranormal.
Lembrem-me de nunca contar a Maite sobre o NEGÓCIO de ser mediadora
bedlens: concerteza ele nos preocupa mais do que os fantasmas mas ele nao e tao mal assim
Autor(a): ponnymym
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Capítulo 11 — Minha nossa — disse Pru. — Aí está de novo. O arcano nove. Isso é estranho demais. Maite e eu trocamos olhares. Estranho não era exatamente a palavra. Não que fosse desagradável. Longe disso. Pelo menos na minha opinião. Pru Webb, a tia de Maite, era meio estranha. Isso certamente era ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 39
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maryangel Postado em 20/03/2015 - 17:15:12
Continuaaaaa! Amooo essa fic, leio á muito tempo e é uma das minhas prediletas.
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colucciwake Postado em 19/08/2014 - 19:51:29
Continua pf eu n tive muito tempo essa semana e entro sempre que posso :)
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colucciwake Postado em 08/08/2014 - 23:34:49
ñ exclui ññññññnññññ ;~continua pf
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bedlens Postado em 08/08/2014 - 19:59:56
NÃOOOOOOOOOO!!! NÃO EXCLUA, POR FAVOR!!! EU AMO ESSA FIC <3
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bedlens Postado em 04/08/2014 - 20:41:01
Pressinto fortes emoções... POSTE MAAAAIS
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bedlens Postado em 30/07/2014 - 21:55:04
Por favor, poste maaaaais
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bedlens Postado em 28/07/2014 - 23:31:20
AAAAAAH! EU AMO O PONCHO <3 Algo me dizia que ele iria aparecer. Adeus Tad! Olá possível possibilidade de Ponny finalmente acontecer! Estou ansiosa para saber o que vai acontecer durante essa temporada da Dulce na Califórnia
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colucciwake Postado em 28/07/2014 - 20:08:38
eeeeee !!!! Dulce vai vim agora ss começa a ficar interessante
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bedlens Postado em 28/07/2014 - 14:51:00
Esse cara é um psicopata O.O Cadê o Poncho para salvar a Any? Cadê? Cadê?
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bedlens Postado em 27/07/2014 - 16:41:46
E eu que pensava que o Marcus era bonzinho. Cadê o Poncho para salvar a Any do tio maluco do Tad? Posta maaaaaais