Fanfic: Acordo Sedutor Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance
Devia se vestir elegantemente, como a mãe sempre exigira para receber o pai? Ela não era nem esposa nem filha de Alfonso Herrera, apenas uma empregada, e, embora ele tivesse expressado um desejo de ser recebido como o pai sempre foi, Anahí temia que se ela se arrumasse muito, isso o faria pensar que ela seria dele se ele quisesse — sua amantezinha agradecida,
Ela havia odiado a conclusão da mãe sobre a situação, não queria acreditar naquilo; no entanto, era difícil tirar isso da cabeça, pois pensara assim antes de se convencer do contrário.
Devia confiar em seu próprio julgamento. Ele queria boas vindas. Parte disso era estar bem vestida, como qualquer um faria para receber uma visita importante. E quem seria mais importante do que Alfonso nessas circunstâncias? Além disso, bem no fundo do coração, queria parecer atraente.
Elegância casual, ela finalmente decidiu, vestindo calças compridas brancas e uma blusa trespassada verde, preta e branca, com um decole discreto em "V". Mesmo assim, ao amarrar as faixas na cintura, teve medo que Alfonso achasse a blusa chamativa. Mas, se ele já estivesse com sexo na cabeça, realmente não importaria o que usasse, não é?
Colocou maquiagem para dar um pouco de cor ao rosto pálido, mas nenhum perfume, que poderia ser interpretado como sedução. Satisfeita por sua aparência arrumada e respeitável, e fazendo o possível para ignorar o martelar nervoso do seu coração, ela se encaminhou para o salão, onde os ingredientes para um martini estavam enfileirados no bar do pai. Ela ofereceria um quando ele saísse do helicóptero. Aquela parte da cerimônia de recepção era inocente. Além do mais, um drinque de boas-vindas era adequado naquela circunstância.
Jeanette entrou com um prato cuidadosamente arrumado de aperitivos e o colocou no bar.
— Caso ele sinta fome antes do jantar — ela disse ansiosa para agradar — olhou preocupada para Anahí.
— Tem certeza de que ele não vai querer o quarto principal? Não queremos ofendê-lo.
— Pergunto quando ele chegar. É fácil trocar, Jeanette — ela disse tranquilizadora.
A governanta alisou o avental e afofou os cabelos grisalhos. Anahí sabia que esses gestos indicavam nervosismo.
— Os aperitivos parecem maravilhosos, e Alfonso Herrera certamente apreciará o capricho com que você preparou o jantar — Anahí a assegurou. — Pare de se preocupar, Jeanette.
Jeanette suspirou e depois inclinou a cabeça, como que escutando.
— É o helicóptero chegando. Boa sorte, Anahí — seus bondosos olhos castanhos eram aprovadores. — Você está muito bonita.
— Obrigada. E obrigada por tudo que fez para que Alfonso se sinta bem vindo aqui.
— Temos de fazê-lo feliz por ter este lugar e poder vir. Devo dizer que detestaria sair daqui. Aquele chalé tem sido nosso lar por tanto tempo... — com outro suspiro profundo, ela saiu, deixando Anahí livre para colocar o toque final — uma azeitona espetada no martini.
O ruído do helicóptero estava mais alto agora. Parecia vibrar através do corpo de Anahí, fazendo-a tremer. Ela segurou firmemente o martini e concentrou-se em não derramar nenhuma gota ao forçar suas pernas trêmulas a caminharem até o pátio que dava para o heliporto. Era importante que Alfonso a visse lá, esperando para dar-lhe as boas vindas. Tinha de fazer isso direito. Outras pessoas dependiam dela.
Assim que pisou lá fora, o vento provocado pela hélice do helicóptero despenteou completamente seus cabelos. Ela segurou firme no copo, esperando que o helicóptero pousasse antes de descer os degraus para receber Alfonso.
O motor foi desligado. As hélices giraram mais devagar até parar. As portas se abriram para Alfonso e o piloto saírem. Anahí grudou um sorriso no rosto e, movendo-se com o que esperava ser uma graça natural, desceu até lá para receber o homem que, de repente, tinha se tornado a força motriz de sua vida.
Alfonso saltou do helicóptero com um grande sorriso e um passo elástico. Espantoso como tinha sido animador ver Anahí esperando por ele no pátio, o halo fogoso dos cabelos transformado pelo vento do helicóptero num sol brilhante. Sua mente lembrou-o de que ela apenas fazia o que ele havia pedido, mas esse lembrete cínico não diminuiu nem um pouco o seu prazer em vê-la.
— Bem vindo ao lar, Alfonso — Anahí o saudou, esperando-o enquanto ele caminhava em sua direção, e oferecendo-lhe o martini.
Ele riu, divertindo-se com o humor negro da situação. Este lar tinha sido comprado, como Anahí bem sabia. Ele não tinha a menor ligação emocional com este lugar. A sua ligação era com ela, e Anahí estava apenas desempenhando o papel que ele havia sugerido maliciosamente. Fazendo isso com classe, com uma aparência simples e linda. Ela, sim, pertencia ao local. Ele não tinha nenhum senso de pertencer a nenhum lugar.
No entanto, ao aceitar a bebida oferecida, sentiu o sangue ferveu de desejo por ela, e ficou feliz por ter vindo, embora tivesse pago por essas boas vindas.
— Obrigado, Anahí — ele disse, examinado-a cuidadosamente, vasculhando algum indício do que ela estaria sentindo.
— Como foi o seu dia? — ela perguntou, como se ele só a tivesse deixado pela manhã.
— Ocupado — respondeu, divertido com a ficção que ela mantinha. — E o seu?
— Muito ocupado também — seus lábios tremiam, divertidos com o diálogo banal. Ela indicou o terno cinzento dele.
— Parece que veio diretamente de uma sala de diretoria.
— E vim mesmo — ele acenou para o piloto, que já estava a caminho da casa, levando a mala de Alfonso. — Bill tinha de voar de volta para Sydney enquanto ainda houvesse luz, então o tempo era curto. Resolvi trocar por uma roupa mais à vontade depois que chegasse aqui.
— E claro — o olhar dela vacilou com uma incerteza ansiosa.
— Mandei preparar o aposento de hóspedes para você, Alfonso. As coisas pessoais de meu... seu pai ainda estão na suíte principal. Não tinha certeza se você quereria alguma lembrança...
— Não — ele sentiu um arrepio de rejeição a tudo que não lhe tinha sido dado livremente pelo pai. Nada tinha sido oferecido. Ele não pegaria nada.
— Sinto muito — as mãos dela se estenderam num pedido de desculpas. — Devia ter perguntado ontem à noite, mas só pensei nisso hoje e não queria perturbá-lo no trabalho.
— Muito justo — ele disse bruscamente, aborrecido por ter revelado seu rancor, determinado a reprimi-lo.
— Vamos entrar — ele sugeriu, num tom mais suave. — Você pode me mostrar a suíte principal a caminho do aposento de hóspedes e eu decidirei o que deve ser feito.
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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Uma coisa era certa. Não queria deixar lá nada que o fizesse lembrar do pai ou da mulher que havia substituído sua mãe e garantido que o filho do marido fosse considerado persona non grata naquela casa. A casa era dele agora, e ele não podia ser excluído de nenhum de seus aposentos. Ele não era um hóspede. Era o dono, e ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 85
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daninha_ponny Postado em 22/07/2014 - 02:46:56
amei essa fic...Ah q triste!!! Acabou
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franmarmentini Postado em 02/07/2014 - 09:35:33
amei essa fic* de maissssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss
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debaya Postado em 02/07/2014 - 06:37:50
Ah q triste!!! Acabou! Final fofo o deles...fic linda, amei cada capítulo. Parabéns
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vanessap. Postado em 02/07/2014 - 05:09:58
Meu Deeeeeeus!! Nem acredito que acabou :o passou tao depressa e com certeza essa fic vai fazer falta! Ficou simplesmente maravilhosa do inicio ao fim!! Parabeeeens linda *----*
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vondy4everponny Postado em 02/07/2014 - 00:06:44
AAAAAAAAAAH, to com raiva de não ter acompanhado esta web desde o primeiro capitulo, porque vou te contar, me arrancou tantos suspiros quando ele se mostrava apaixonados, os hot maravilhosos né sua tarada kkk e a família que eles três formaram no fim, foi tudo tão perfeito! E eles planejaram ter filhos e tudo mais, não poderia ter sido mais perfeito Jéssica, parabéns, de verdade. Agora é eu focada em Mestre do Prazer u.u beeeijos <3
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Angel_rebelde Postado em 01/07/2014 - 23:25:08
Ameeei sua fic ! Muito lindo Poncho se libertando de toda aquele mágoa por ter sido tão rejeitado a vida toda. Anny tbm mudou muito, porque foi tão oprimida pela mãe e conseguiu sua liberdade também. Um ajudou o outro a superar juntos e nem precisou do acordo pq eles mesmo se uniram. Pra mim Poncho criou isso por achar que ela fosse se afastar dele quando começasse a descobrir o passado dele. Linda demais sua fic. Parabéns. Se puder leia a minha tbm, é adaptação da novela Dos Hogares : http://fanfics.com.br/fanfic/34623/novela-dos-hogares-adaptada-anahi-e-alfonso-a ya-ponny-aya-anahi-e-alfonso-anny-e-poncho-ponny
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edlacamila Postado em 01/07/2014 - 23:16:46
Aaaaaaaaain perfect o fim Jess *-*
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iza2500 Postado em 01/07/2014 - 22:38:23
Lindo los A *--* amei o final
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anahiperroni Postado em 01/07/2014 - 16:28:20
Que perfeitos !! Como assim ultimo capitulo ? :(
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franmarmentini Postado em 01/07/2014 - 08:26:07
ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii os capítulos!!!!