Fanfics Brasil - 31 Acordo Sedutor Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: Acordo Sedutor Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 31

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A semana passou num alvoroço de atividades, cada dia reforçando a esperança de que ainda estava tudo bem entre eles, porque as mudanças na suíte principal não tinham sido canceladas.


Na segunda-feira, colocaram o tapete novo. Era verde jade escuro — mais escuro que os tons de verdade das portas dos armários do quarto de vestir — e tão macio que parecia veludo.


A mobília do quarto chegou na terça-feira. Era em estilo provençal francês, em tom marfim com arabescos dourados — uma cama king size, duas mesas de cabeceira, uma mesa de centro muito elegante, acompanhada de duas poltronas forradas de brocado de seda, estampado em tons de verde jade escuro, verde pálido e marfim, com debruns dourados.


Na quarta-feira chegou uma TV de plasma, que foi instalada na parede à direita da porta que levava ao quarto de vestir, onde antes ficava a penteadeira da mãe. Alfonso não precisava de penteadeira, pensou Anahí, e a TV indicava que ele planejava vir com muita freqüência.


Os toques finais chegaram na quinta: lindos abajures de ouro e marfim; lençóis de algodão egípcio cor de jade escuro; uma belíssima colcha do mesmo brocado de seda que forrava as poltronas; uma pilha de almofadas luxuosas para enfeitar a cama. As portas duplas de vidro que se abriam para a pérgula receberam cortinas laterais de seda verde claro e verde escuro, presas por cordas douradas franjadas, ladeando cortinas de organza marfim, tudo pendurado num comprido varão dourado com belas voltas nas duas pontas.


O efeito do conjunto era lindo, mas o ponto alto, um quadro magnífico que foi pendurado do lado oposto da parede da TV. Anahí mal podia acreditar, era um autêntico Monet — uma das pinturas de nenúfares do grande mestre — mas, de fato, era. Um quadro que certamente valia milhões de dólares, e Alfonso havia optado por pendurá-lo ali!


Isso tudo não podia ser apenas temporário para ele. Ninguém carregaria um Monet por aí frivolamente. Era o complemento perfeito para o mobiliário, um ponto de destaque maravilhoso, mas um quadro tão valioso indicava que ele queria intensamente que este fosse um lugar muito prazeroso, então, com certeza pretendia passar muito tempo na propriedade. Com ela.


Alfonso telefonou naquela noite. — Chego amanhã às seis da tarde — disse de imediato.


— E eu estarei esperando para recebê-lo com uma taça de champanha — respondeu Anahí alegremente, borbulhando de uma excitação que não conseguia conter.


— Champanha? — ele indagou, divertido.


— Bem, você não quer um martini, e acho que a suíte principal redecorada merece ser batizada com champanha.


— Gostou da decoração?


— Adorei! Fizeram um trabalho perfeito. E Alfonso... o quadro de Monet... é tão lindo que tenho de ir lá a toda hora para poder contemplá-lo.


Ele riu. — Um dos meus investimentos mais extravagantes. Que bom que você gosta dele. Queria que você desfrutasse dele comigo.


Compartilhar... gostar... por um instante Anahí se perdeu nesses pensamentos felizes. Então percebeu que Alfonso provavelmente pretendia desfrutar o quadro deitado, com ela, na cama da suíte principal. Era isso que ele esperava.


E por que não, depois da noite de sábado passado? Era uma expectativa perfeitamente natural.


Entretanto —- talvez devido ao valor incrível do Monet — a sensação de que Alfonso tinha deliberadamente transformado o quarto num lugar tentadoramente sedutor provocou-lhe um calafrio mental. Será que ele estava usando tudo que era capaz de comprar para garantir que teria o que desejava — mantê-la fascinada enquanto sua companhia lhe desse prazer? E, por ter dado tanto, isso o isentaria de sentir culpa quando a abandonasse e seguisse em frente depois de se fartar dela?


Realmente não sabia como funcionava a cabeça de Alfonso. Só que, quando se dispunha a fazer algo, ele era impiedosamente eficiente, fazendo tudo que fosse necessário para chegar ao fim desejado. Era mais fácil não se importar, ele dissera, mas tinha de haver afeto por trás da energia daquele homem. Anjo sombrio. Afeto sombrio. BlackAlfonso Herrera, se apossando dos bens do pai, de tudo que o pai tinha considerado mais importante do que ele... como ela mesma, a filha adotiva.


— ANahí?


— Sim?


— Que silêncio é este?


Indo direto às suas dúvidas, concentrado em evitar que ela se retraísse dele. Era tarde demais para se retrair, disse a si mesma, esforçando-se para reprimir a sensação de que estava sendo manobrada impiedosamente.


— Estava pensando... só estive em sua companhia por uns poucos dias.


— O tempo não tem nada a ver com a ligação entre nós, Anahí — ele afirmou, confiante.


A ligação...


Ele também a sentia. De repente, ela sentiu a alma um pouco mais leve.


Independente do que se ocultava no fundo obscuro da mente de Alfonso, a ligação entre eles era real. E não havia como retroceder e se manter afastada de Alfonso. Além do mais, ela queria caminhar para a frente, não importa o que acontecesse mais adiante.


— As seis horas — ela disse, como a lembrá-lo de que havia, sim, tempo real envolvido.


Ele riu, como se isso fosse irrelevante. — Vou levar uma garrafa de champanhe francês, e poderemos brindar junto do Monet.


— Vou providenciar taças. E um balde de gelo.


Na mesinha de centro da suíte principal. O coração se acelerou com essa idéia. Não seria muita ousadia da parte dela? Não. Por que fingir que não queria passar cada minuto com ele, em qualquer lugar, a qualquer hora?


— Vou viver por esse momento — a voz dele era um ronrom satisfeito no ouvido dela. — Boa noite, Anahí.


— Boa noite para você — ela respondeu, sabendo que, assim como ele, estaria vivendo pelo momento também.


Talvez esse prazer mútuo não durasse, mas enquanto existisse, ela não ia rejeitá-lo.


Desta vez, voar para a propriedade do vale era diferente. Ao ver os pastos verdejantes e as cercas brancas imaculadas, Alfonso sentia uma ligação muito mais pessoal com o lugar. A sensação de ser um forasteiro, vindo apenas para pegar o que tinha comprado, já não existia mais.


Ele não pertencia a essa propriedade, mas ela pertencia a ele. Percorrera a propriedade toda, tinha sido aceito pelos empregados, e agora estava bem firmado no mundo que havia sido o domínio privado do pai. Meu, ele refletia, satisfeito. E Anahí também era dele — a filha que o pai tinha valorizado mais do que o próprio filho.


Tinha levado um susto na semana passada, quando percebeu que tinha se esquecido de usar um preservativo. Tinha um na carteira e fora uma estupidez não controlar o que fazia. Porém Anahí não era uma pistoleira interesseira como a mãe, e o fato de ela estar tomando a pílula o poupara de um acidente dispendioso. Lady Ellen tinha razão quanto à gravidez. Ele não poderia — nem quereria — afastar-se do próprio filho. Ainda bem que Anahí também queria, tanto quanto ele, evitar tal conseqüência.


Ele sorriu, lembrando o prazer dela com as escolhas dele para a suíte principal. A redecoração tinha sido para ela — o sonho dele de compartilhar a suíte com ela — mas o Monet definitivamente marcava a suíte como sua. Cada vez que ela olhasse para o quadro, pensaria nele.


Sorriu ironicamente do sentimento de posse que ela revelara nele. Nenhuma outra mulher o tocara tão profundamente. Seria algo psicológico, devido ao fato de ela ter recebido do pai tudo que ele mesmo queria, e, então, possuí-la equilibraria a balança de certa forma?


Fosse o que fosse... Anahí certamente movia algo nele que o empurrava além do padrão normal de sua experiência com mulheres. Ela não era apenas um prazer superficial a ser desfrutado quando ele tinha tempo e vontade. Era difícil tirá-la da cabeça, mesmo quando estava trabalhando.


Esperava que Anahí pensasse muito nele também. Pensar que estivesse mais atraído por ela do que ela por ele era inaceitável. Ter sempre o controle e tirar proveito disso, faziam dele o homem que era, e não estava disposto a perder o controle sobre seu próprio mundo.


Essa obsessão atual por Anahí Herrera ia ceder com o tempo. Talvez, fosse ligada ao que ele nunca recebera com o pai. Ela personificava uma necessidade que jamais fora satisfeita — e era impossível ser satisfeita agora. Mas era muito bom possuí-la. Era só manter uma perspectiva razoável sobre a situação.


Porém a razão foi engolfada por uma onda de desejo quando a viu saindo da casa para recebê-lo. A cabeça dela estava inclinada para o helicóptero que chegava, os cabelos um tumulto glorioso de cachos vermelho ouro iluminados pelo sol poente. Ela vestia um top preto bem justo, ressaltando o volume sensual de seus lindos seios, e uma saia branca com uma barra preta. O vento da hélice enrolava o tecido da saia nas pernas compridas e bem-feitas dela — pernas que tinham se enroscado nele com uma paixão desinibida.


Os músculos de sua virilha se retesaram. Ele agarrou o cooler com uma garrafa de Veuve Cliquot, pronto para saltar do helicóptero assim que aterrissasse. Não ia esperar nem um segundo a mais, dominado pelo desejo de sentir o corpo dela novamente apertado contra o seu.


Anahí estava sorrindo — não o sorriso cortês com que fora recebido na primeira visita. Era um sorriso de alegria pela chegada dele, um sorriso tipo champanha, que provocou borbulhas de euforia no cérebro de Alfonso, e colocou um sorriso enorme em seu rosto quando ele pulou do helicóptero e caminhou a passos largos em sua direção.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Alfonso era tão bonito e vibrante. O corpo todo de Anahí latejava com a torrente de prazer que sentia ao revê-lo. Vibrando com a pressa de seus passos, que certamente indicava seu desejo de estar com ela, o sorriso dele não deixando dúvidas quanto ao seu prazer em vê-la também. Os olhos azuis cintilantes nem um pouco sombrios, p ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 85



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  • daninha_ponny Postado em 22/07/2014 - 02:46:56

    amei essa fic...Ah q triste!!! Acabou

  • franmarmentini Postado em 02/07/2014 - 09:35:33

    amei essa fic* de maissssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss

  • debaya Postado em 02/07/2014 - 06:37:50

    Ah q triste!!! Acabou! Final fofo o deles...fic linda, amei cada capítulo. Parabéns

  • vanessap. Postado em 02/07/2014 - 05:09:58

    Meu Deeeeeeus!! Nem acredito que acabou :o passou tao depressa e com certeza essa fic vai fazer falta! Ficou simplesmente maravilhosa do inicio ao fim!! Parabeeeens linda *----*

  • vondy4everponny Postado em 02/07/2014 - 00:06:44

    AAAAAAAAAAH, to com raiva de não ter acompanhado esta web desde o primeiro capitulo, porque vou te contar, me arrancou tantos suspiros quando ele se mostrava apaixonados, os hot maravilhosos né sua tarada kkk e a família que eles três formaram no fim, foi tudo tão perfeito! E eles planejaram ter filhos e tudo mais, não poderia ter sido mais perfeito Jéssica, parabéns, de verdade. Agora é eu focada em Mestre do Prazer u.u beeeijos <3

  • Angel_rebelde Postado em 01/07/2014 - 23:25:08

    Ameeei sua fic ! Muito lindo Poncho se libertando de toda aquele mágoa por ter sido tão rejeitado a vida toda. Anny tbm mudou muito, porque foi tão oprimida pela mãe e conseguiu sua liberdade também. Um ajudou o outro a superar juntos e nem precisou do acordo pq eles mesmo se uniram. Pra mim Poncho criou isso por achar que ela fosse se afastar dele quando começasse a descobrir o passado dele. Linda demais sua fic. Parabéns. Se puder leia a minha tbm, é adaptação da novela Dos Hogares : http://fanfics.com.br/fanfic/34623/novela-dos-hogares-adaptada-anahi-e-alfonso-a ya-ponny-aya-anahi-e-alfonso-anny-e-poncho-ponny

  • edlacamila Postado em 01/07/2014 - 23:16:46

    Aaaaaaaaain perfect o fim Jess *-*

  • iza2500 Postado em 01/07/2014 - 22:38:23

    Lindo los A *--* amei o final

  • anahiperroni Postado em 01/07/2014 - 16:28:20

    Que perfeitos !! Como assim ultimo capitulo ? :(

  • franmarmentini Postado em 01/07/2014 - 08:26:07

    ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii os capítulos!!!!


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