Fanfics Brasil - 35 Acordo Sedutor Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: Acordo Sedutor Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 35

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— Lady Ellen...


A voz de Alfonso, fria e desafiadora... Alfonso colocando-se ao lado de Anahí, dando-lhe o conforto de seu apoio, segurando o braço dela, demonstrando deliberadamente a ligação entre eles. Ostentando o relacionamento deles diante da mãe dela? Dono de tudo que tinha se disposto a tomar? Anahí se retesou, incapaz de se livrar das farpas que envenenavam a sua mente.


Lady Ellen nem se dignou a responder ao homem que a tinha castigado com sua vingança. Sacudindo com altivez os cabelos louros lindamente tingidos e penteados, virou as costas a ambos e encaminhou-se para o marido troféu, que comprovava claramente que ela era uma vencedora, apesar das maquinações do enteado para fazer dela uma perdedora.


— O que foi isso? — Alfonso indagou com voz tensa, percebendo a aflição de Anahí e não gostando nem um pouco.


Anahí forçou-se a encarar o homem que amava de todo o coração. Os olhos azuis perspicazes dele examinaram os dela com a transparência de Raios X, querendo descobrir o que a afligia tanto. Será que ele realmente gostava dela. ou simplesmente insistia em manter a situação atual até estar preparado para terminá-la?


— Sou sua garota de programa, Alfonso? — perguntou Anahí com um olhar penetrante. — Você me considera assim?


— Não! — a negativa foi imediata e enfática. Alfonso franziu a testa. Seus olhos flamejavam de raiva. — É assim que sua mãe interpreta o nosso relacionamento?


Ela não esconderia mais a cabeça na areia.


— Gostaria que você me dissesse qual é a sua interpretação.


— Pode esquecer "garota de programa", para começar — ele respondeu concisamente. — Jamais pensei em você fazendo esse papel em minha vida.


— No entanto, é isso que tenho sido, não é? Você me telefona e eu faço tudo que você quer.


— Porque você quer — ele replicou convicto, embora a convicção tivesse vacilado por um instante. — Você sabe bem que não é obrigada a me agradar, não é? Nunca a pressionei, a não ser para me dar as boas vindas quando visito a propriedade, o que fazia parte do nosso acordo.


— Não. Nunca me pressionou. Foi opção minha ter você como amante. — Uma opção cega, talvez, uma opção tola, contudo só minha.


— E você tem sido feliz comigo — ele continuou.


— É.


— Então não deixe aquela pistoleira destruir o que temos juntos. — disse Alfonso energicamente.


— O que é que temos, Alfonso? — os olhos dela imploravam pela verdade absoluta. — Sei que você me avisou para não esperar que um relacionamento com você durasse muito, mas achei que eu perceberia quando você começasse a se desinteressar.


— Não me desinteressei — ele respondeu, sem a menor hesitação. — O que a faz pensar isso?


Anahí sacudiu a cabeça. Não havia como negar o desejo que emanava dele — o mesmo desejo físico que ele provocava nela. Não podia ser fingimento dele. A conexão sexual que compartilhavam era uma força natural, e não tinha diminuído com a familiaridade de passarem juntos todos esses meses.


Na véspera mesmo o sexo fora ardente como sempre, e, até neste instante, seu corpo reagia a Alfonso, o coração martelando, o ventre contraindo, pequenos tremores de excitação percorrendo-lhe as coxas. No entanto, não conseguia se livrar das dúvidas que a mãe tinha semeado tão insidiosamente em sua cabeça.


— Por que Victor Newell estaria examinando a escritura da propriedade?


Isso o balançou. A explosão de desejo por ela recuou, logo substituída por olhos estreitados e calculistas, resinando o ardor provocado nela apenas um momento antes.


— Você está em prestes a vender a propriedade? — ela perguntou sem rebuços, e, em sua ânsia por conhecer fogo a verdade, rapidamente acrescentou:


— Minha mãe viu a pasta na mesa da secretária dele, o que sugeria que alguma negociação está em andamento.


— Entendo — ele resmungou a boca se afinando numa linha inflexível.


Anahí sentiu uma punhalada de medo. A mãe estaria certa? —- Ainda não conversamos sobre o futuro, Alfonso. Eu... — ela engoliu em seco, tentando diminuir o nó que se formava na garganta.


— E eu confiava na... noção de que você estava satisfeito... com o nosso arranjo...


— Mais do que satisfeito — ele atirou para ela veementemente, o olhar percorrendo a multidão de convidados, concentrado em achar a fonte da ameaça ao seu prazer. Ele latejava de raiva. Quando viu a mãe dela, novamente com Clifford Byrne, sua fisionomia se transformou, como se ele estivesse se preparando para uma batalha — uma batalha que enfrentaria com prazer.


— Venha... — a mão de Alfonso agarrou a mão de Anahí, seus dedos entrelaçando-se nos dela com uma dureza de ferro. -— Vamos tratar desses problemas com a mulher que os provocou.


Botou-se a caminho, puxando Anahí junto. Anahí recuava de um confronto com a mãe com toda a sua alma, recordando como ela podia ser agressiva.


— Alfonso, por favor... não quero uma cena. Só quero saber...


— Não se preocupe! — seus olhos lampejavam com uma confiança irônica. — Lady Ellen está prestes a revelar sua verdadeira personalidade na frente de Clifford Byrne.


— Mas isso é só entre nós. Não é da conta dela.


— Ele fez isso ser de sua conta.


— Ai, por favor... vamos deixar prá lá, Alfonso.


Ele parou, abraçando-a, apertando-a com força enquanto respondia furiosamente:


— Deixar prá lá que ela te fez sofrer? Deixar prá lá que ela me pintou como um homem sem honra nem integridade? De jeito nenhum, minha garota querida! O veneno dela tem de ser neutralizado antes que funcione com você. Ela mirou na sua reputação e na minha, e não permitirei que nos atinja.


— Sinto muito! — exclamou Anahí, desejando não ter se impressionado com a conversa da mãe. — Acredito mesmo que você tem honra e integridade, Alfonso. Só que você me avisou que eu não podia contar com um futuro com você, e eu não queria tocar no assunto, então, quando ela me surpreendeu com a novidade da escritura — eu sei que você tem todo o direito de vender a propriedade se quiser.


Alfonso colocou um dedo sobre os lábios dela, para cortar o palavrório descontrolado. Os seus olhos ardentes fixaram-se nos dela, concentrados em eliminar qualquer dúvida. — Não estou vendendo a propriedade. E nem você está vendendo seu corpo para mim. Não tenho a menor dúvida disso. A menor! E não vou permitir que aquela bruxa mesquinha rotule você de garota de programa. Venha comigo agora e confie em mim para resolver tudo, ok?


Anahí aquiesceu, engasgada demais para falar, e reconhecendo que nada o deteria mesmo. Um propósito duro e impiedoso o impelia. A cabeça de Anahí inundou-se de lembranças de como ele tinha lidado com a mãe dela no funeral do pai e na leitura do testamento — um homem perigoso, que tinha todas as cartas na mão e as jogava com perícia dominadora, implacável em sua determinação de equilibrar a balança. Porém, que cartas jogaria agora para derrotar sua mãe?


Confie em mim...


Anahí se agarrava a essas palavras, procurando dominar o medo de ser humilhada publicamente pela mãe. Tinha confiado em Alfonso. Queria continuar confiando. Tinha de confiar. Senão, tudo que havia feito estaria errado.


As pessoas que cercavam Clifford Byrne e a mãe automaticamente abriram espaço para Anahí e Alfonso. Ninguém o excluía agora. Na verdade, a presença dele atraiu a atenção de todos. Ninguém ia se afastar desta cena. Pelo contrário, iam registrar cada palavra para depois repeti-las. Anahí viu-se presa de uma tensão terrível. Desejava desesperadamente que Alfonso conseguisse fazer isso dar certo.


— Sr. Byrne, sou Alfonso Herrera, o enteado de Lady Ellen. E acho que ainda não teve o prazer de conhecer a filha dela, Anahí.


Aturdido por essa apresentação inesperada, o neozelandês apertou a mão esticada e sorriu cortesmente para Anahí. — Um prazer, com certeza. Ainda estamos em lua de mel — ele disse, desculpando-se assim por ainda não ter conhecido a família de sua nova esposa. — Estamos começando a procurar as pessoas, não é querida? — olhou para a mulher, procurando ver sua reação.


Ela encarava Alfonso com um olhar de Medusa, certamente desejando que ele se transformasse em pedra.


Alfonso sorriu para ela, como um tigre que tinha acossado sua presa — porém dirigiu-se a Clifford Byrne, de homem para homem. — Lady Ellen conversou com Anahí uns minutos atrás. Parece que ela estava preocupada com o futuro da filha, por ter a impressão de que eu estava prestes a vender a propriedade onde Anahí treina seus cavalos. Não queria que Lady Ellen ficasse preocupada num momento tão feliz para vocês dois.


— Não, não quero que nada preocupe minha esposa. — o marido apaixonado acariciou a mão apoiada em seu braço.


-— Infelizmente, Lady Ellen viu a pasta da escritura no escritório do advogado. Eu estava guardando segredo sobre a transferência da propriedade para o nome de Anahí. Queria fazer-lhe uma surpresa no dia de Natal, mas acho melhor revelar minha intenção agora.


— Meu nome? — Anahí arquejou, emocionada.


— Você será a nova proprietária — confirmou Alfonso, com um sorriso brilhante para ela. Ela ficou completamente deslumbrada.


— Ah! Muito generoso de sua parte — disse Clifford, aprovando.


— E certamente uma surpresa muito agradável para Anahí — a mãe disse numa voz falsamente adocicada.


— De fato, um gesto generoso de apreciação por tudo que ela fez pela propriedade.


Uma ferroada sutil sobre os favores sexuais prestados.


Num momento de desânimo, Anahí imaginou se o presente de Alfonso seria um presente de despedida. Teria sido generoso assim com todas as suas mulheres? Mas ele não tinha terminado com ela. Ele se importava com os sentimentos dela, com o seu futuro, garantindo com seu gesto generoso que ela permanecesse na propriedade enquanto quisesse. Porém era um presente enorme. Seria certo aceitá-lo se Alfonso não pretendesse compartilhá-lo com ela?


— Pelo que ela fez por mim, também — disse Alfonso calorosamente.


— Sabe, Lady Ellen, ter Anahí em minha vida mais do que me compensa pela rejeição no passado. Obrigado por tê-la adotado, porque se não nossos caminhos talvez não tivessem se cruzado e eu teria sido privado de compartilhar, meu futuro com ela.


O coração atormentado de Anahí se apaziguou.


— Que tipo de futuro tem em mente? — a mãe perguntou maldosa, desejando uma resposta que ela pudesse transformar num escândalo constrangedor.


— Bem, no momento, Anahí está ocupada em se preparar para competir na Copa do Mundo de Hipismo, pois faz parte da equipe — disse Alfonso, abraçando-a orgulhosamente. Seus olhos azuis prenderam os dela, indo direto ao seu coração acrescentando:


— Quando isso acabar espero que ela pense em se casar comigo para começarmos nossa própria família.


Casamento? Filhos? Será que Alfonso tinha dito aquilo só para derrotar a maldade da mãe?


— Parabéns! — Clifford Byrne aprovou alegremente. Virou-se para a mulher, dizendo: — Isso resolve tudo, querida. Nenhuma preocupação.


Anahí sabia que a mãe estava odiando este desfecho, porém Alfonso tinha feito uma declaração pública que não podia ser negada. Só quem podia modificá-la era o próprio Alfonso.


Sem saida, a mãe disse, com um sorriso frio:


— Parabéns! A ambos. Espero que sejam muito felizes!


— Obrigado — disse Alfonso, satisfeito por ter arrancado dela essa felicitação pública.


— Devemos nos encontrar novamente. Por que não vêm visitar-nos na Nova Zelândia? — disse Clifford Byrne amavelmente.


— Nem em um milhão de anos — a esposa exclamou, deixando escapar toda a fúria que vinha reprimindo.


O marido iludido olhou-a, espantado.


— Como?! O que disse?


Ela o fulminou com o olhar, a intensidade de seu ódio por Alfonso enfeitando seu rosto plastificado, a,força avassaladora do que ela sentia fazendo Clifford Byrne recuar, chocado por esse aspecto da esposa que ele desconhecia.


— Creio que Lady Ellen disse "nem em um milhão de anos" — repetiu Alfonso, contentíssimo de tê-la desmascarado diante do marido. — E eu compartilho desse sentimento — disse a ela, com desprezo. — Agora, com licença. Tenho um cavalo disputando a próxima corrida, e Anahí e eu queremos vê-lo vencer. Jogo encerrado!


O campeão de pôquer ganhara novamente. Mas seria tudo um blefe? Ou ele realmente falara a verdade?


A cabeça de Anahí fervilhava com essas perguntas críticas enquanto ele a levava embora.


 


E ai será que ele falou isso apenas para irritar a mãe dela? Comentem



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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— TUDO ACERTADO — murmurou Alfonso, triunfante, encaminhando Anahí para a pista de corridas. Ela suspirou profundamente. Arriscou olhar para ele, precisando saber quanto do acerto era uma ficção criada para diluir a tentativa da mãe de perturbar a relação deles. Ele parecia feliz e ainda por cima, estava lindo, os olhos ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 85



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  • daninha_ponny Postado em 22/07/2014 - 02:46:56

    amei essa fic...Ah q triste!!! Acabou

  • franmarmentini Postado em 02/07/2014 - 09:35:33

    amei essa fic* de maissssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss

  • debaya Postado em 02/07/2014 - 06:37:50

    Ah q triste!!! Acabou! Final fofo o deles...fic linda, amei cada capítulo. Parabéns

  • vanessap. Postado em 02/07/2014 - 05:09:58

    Meu Deeeeeeus!! Nem acredito que acabou :o passou tao depressa e com certeza essa fic vai fazer falta! Ficou simplesmente maravilhosa do inicio ao fim!! Parabeeeens linda *----*

  • vondy4everponny Postado em 02/07/2014 - 00:06:44

    AAAAAAAAAAH, to com raiva de não ter acompanhado esta web desde o primeiro capitulo, porque vou te contar, me arrancou tantos suspiros quando ele se mostrava apaixonados, os hot maravilhosos né sua tarada kkk e a família que eles três formaram no fim, foi tudo tão perfeito! E eles planejaram ter filhos e tudo mais, não poderia ter sido mais perfeito Jéssica, parabéns, de verdade. Agora é eu focada em Mestre do Prazer u.u beeeijos <3

  • Angel_rebelde Postado em 01/07/2014 - 23:25:08

    Ameeei sua fic ! Muito lindo Poncho se libertando de toda aquele mágoa por ter sido tão rejeitado a vida toda. Anny tbm mudou muito, porque foi tão oprimida pela mãe e conseguiu sua liberdade também. Um ajudou o outro a superar juntos e nem precisou do acordo pq eles mesmo se uniram. Pra mim Poncho criou isso por achar que ela fosse se afastar dele quando começasse a descobrir o passado dele. Linda demais sua fic. Parabéns. Se puder leia a minha tbm, é adaptação da novela Dos Hogares : http://fanfics.com.br/fanfic/34623/novela-dos-hogares-adaptada-anahi-e-alfonso-a ya-ponny-aya-anahi-e-alfonso-anny-e-poncho-ponny

  • edlacamila Postado em 01/07/2014 - 23:16:46

    Aaaaaaaaain perfect o fim Jess *-*

  • iza2500 Postado em 01/07/2014 - 22:38:23

    Lindo los A *--* amei o final

  • anahiperroni Postado em 01/07/2014 - 16:28:20

    Que perfeitos !! Como assim ultimo capitulo ? :(

  • franmarmentini Postado em 01/07/2014 - 08:26:07

    ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii os capítulos!!!!


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