Fanfic: Acordo Sedutor Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance

Foram tomar café muito bem humorados e, depois de comerem bastante, Dulce foi relaxar à beira da piscina, e Alfonso sugeriu que ele e Anahí fossem dar uma volta pela propriedade antes de se juntarem a ela. Desceram pela avenida arborizada de mãos dadas, dirigindo-se para o portão da frente, sempre fechado para Alfonso enquanto a mãe dela morou ali. Essa lembrança fez com que Anahí imaginasse o quanto ele havia mudado nesse ano que se passou.

— Dar isto tudo para mim... quero que você sinta que é o seu lar, tanto quanto meu e de Dulce — insistiu Anahí, olhando-o esperançosa, sem sentir nele aquele antigo ar sombrio, mas ainda incerta de que tinha desaparecido completamente. Será que ele esquecera o passado?

— Lar... — repetiu Alfonso, pensativo, com um sorrisinho esquisito nos lábios, enquanto seu olhar perpassava vagarosamente os pastos verdejantes que os cercavam. Apertou a mão dela.

— Lar é onde você está Anahí. Eu já não penso neste lugar como sendo de meu pai ou de Lady Ellen. Ele pertence a você, e você sempre me fez sentir bem vindo, então fico feliz por estar aqui.

— Também fico feliz de estar com você, Alfonso, onde quer que estejamos — ela afirmou.

— Eu não tenho de ficar aqui, você sabe. Ele sacudiu a cabeça. — É o que me parece mais certo. Gosto do senso de continuidade, do senso de família, você e Dulce. Tenho agora o que meu pai sempre me negou, e quero levar isso para o futuro com os nossos filhos, Anahí — seus olhos azuis cintilantes ardiam de convicção.

— Filhos que sempre saberão o que é um lar, porque sempre serão amados por nós.

— Sim. Muitíssimo amados — ela concordou o coração pulsando de amor por ele. — Vamos ter um futuro que equilibrará plenamente a balança, Alfonso.

Ele riu. Nenhuma sombra. Nenhum perigo. Nenhum demônio a impeli-lo. O primeiro Natal juntos.

CHEGARAM AO portão e se viraram para olhar a grande casa branca na colina. Alfonso soltou a mão de Anahí e passou o braço por seus ombros, aconchegando-a bem, lembrando-se da raiva amarga que sentia ao lhe ser negada a entrada nesta propriedade. Agora, tudo isso era passado. Assim como o ressentimento profundo causado pelo estilo de vida privilegiado que o pai proporcionava às filhas adotivas.

As vantagens materiais da riqueza não compensavam a falta absoluta de carinho dos pais, Com uma mãe tirânica e cruel e um pai difícil de agradar, não era de admirar que as duas meninas tivessem se agarrado uma à outra, Anahí protegendo a irmã mais moça na medida do possível, ambas se confortando mutuamente. Alfonso estava feliz que toda essa situação negativa horrorosa tivesse acabado para elas, feliz por ele ter deixado tudo isso no passado.

Elas eram a família dele agora.

Algo inimaginável há um ano atrás.

Ele talvez tivesse sido a força motriz dessa mudança, mas o coração de Anahí tinha tornado tudo viável — um coração que tinha o dom do amor.

— Sabe o que você fez por mim, Anahí? — ele sorriu, com os olhos fixos nela. — Não estou mais do lado de fora do portão. Você me acolheu e me tirou do frio.

Depois a beijou, e Anahí retribuiu o beijo.

Um beijo prolongado e ardente.

Um beijo que prometia um futuro amoroso e radiante.

A balança já tinha sido plenamente equilibrada. Do lado de Alfonso, a balança transbordava de felicidade e bem-estar.

FIM