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Oi Ray.. Aí vai mais um!!
Bem-vinda novas leitoras!!
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Diego estava furioso. Precisava entender do que o Tomás estava falando já que havia dito que o beijo teria sido técnico. Talvez deixar a Roberta lá não teria sido boa ideia. Saiu do sótão furioso. Já era um pouco tarde da noite. Roberta iria sair com Tomás. O Tomás havia inventado um jantar de reconciliação.
— Pra onde pensa que vai? – Diego estava encostado no final da escada do pátio.
— Você! – Roberta assustou-se. Achou que Diego não estaria no colégio. — Vou sair para jantar com o Tomás – sorriu e continuou descendo as escadas.
— Não antes de me explicar o que disse – a puxou pelo o braço — O que você disse pro Tomás?
— Porque não me deixa em paz?
— Você não irá me fazer perder meu melhor amigo novamente. – Diego estava enfurecido. Ofegante de raiva. E seguia o olhar de Roberta fixamente.
— Pensasse nisto. Antes de me beijar – deu meio sorriso e inclinou a cabeça.
— O que tá querendo dizer com isso?
— Quando você foi embora.. O Tomás me pressionou e acabei contando que o beijo não tinha nada de técnico.
— Não.. – Diego a soltou — Você não fez isso. – com a mão dentre os cabelos. — Fez?
—Fiz. – Roberta continuou a caminhar. E Diego correu atrás dela.
— Contou.. – ouviram vozes e Diego a puxou com os dois braços para trás da escada e voltou a encara-la — Contou de propósito não foi?
— Não.. – Roberta suspirava e não conseguia encarar o Diego.
— Porque não olha nos meus olhos? Você não tinha direito de fazer isso. O que pretendia?
— Não contei de propósito Diego. E agora me deixe ir o Tomás deve está preocupado com a demora – Roberta tentava olhar o celular. Mas Diego logo jogou dentre as plantas.
— Dane-se! – gritou. Apontando o dedo no rosto de Roberta — Isso não irá ficar assim! Tá ouvindo? – ele olhava para a boca dela. E ela tava suando de nervosa.
— Não tenho medo de você. – revidou. E ele riu.
— Não sabe o perigo que corre. - Diego afastou-se — Vai com teu namorado!
- Roberta arrumava a saia que vestia — Odeio você Diego com todas as minhas forças! – Diego balançou a cabeça rindo e subindo as escadas e Roberta saiu da vista dele.
(Narrador) Tomás havia declarado guerra a Diego. Roberta estava confusa demais para decidir algo, ou na verdade estaria dentro daquela frase “Será que troco o certo pelo o duvidoso?”. Então continuou com Tomás. Giovanni estava revoltado com toda situação com um pouco de raiva da Roberta, porque desde que ela entrou naquele colégio que causou toda essa confusão, pois, até então Diego e Tomás nunca teriam brigado na vida. Diego ia aos show’s somente com o Giovanni, Tomás quebrou qualquer tipo de parceria.
Lupita? Pareceu voltar para a vida que ela tinha antes de entrar para aquele colégio. Victoria estava de certa forma sentindo falta dos ‘cuidados’ dela. Paloma a tratava como um animal procurava descontar toda raiva que tinha depois do fim do seu relacionamento com o Diego, em todos a sua volta.
Josy? Estava de lance com o Jorge. Provoca o Téo o quanto queria. Até que Téo apareceu namorando a Sol.
Celina? Bom Celina...
Semanas depois..
No hospital...
Celina estava em uma cadeira de rodas, havia acabado de entrar em trabalho de parto. Mía a encarava, a preocupação estava estampada em seus olhos, ela sabia que a gravidez de Celina era uma gravidez de risco desde que soube que estava acima do peso.
— Vem comigo amiga – Celina implorou — Por favor.
— Eu não posso – Mía tremia de tão nervosa. Miguel estava lá para abraça lá.
— Senhora Celina Ferrer? – A enfermeira loira perguntou se aproximando — Está tudo pronto para o parto – ela sorriu de lado e aproximou de Celina — Como está as contrações.
— Segundo a minha médica está tudo indicado para o parto – Celina sorriu.
— Ótimo – a enfermeira se pôs atrás de Celina — Assim que o bebê vier ao mundo venho avisar – o sorriso dela só aumento.
No colégio..
— O que está fazendo aqui ? – Roberta encarava Joaquim sentado na cadeira da cantina.
— Como o que? Eu estudo aqui. – Joaquim sorriu.
— O seu filho está prestes a nascer e você aqui batendo papo? – Roberta estendeu as mãos.
— Ele não considera como seu filho.. – respondeu Téo.
— E você – Roberta apontou — como “amigo” poderia tentar alerta-lo.
— Ele é apenas filho dela, e não meu filho – Joaquim revirou os olhos.
— É – Roberta olhou pra cima e depois voltou a olhar para Joaquim — O que esperar de você Joaquim. – saiu.
No hospital..
Nicolas se aproximava de Mía e Miguel cumprimentando-os.
— Demorei mais cheguei – sorriu ofegante. Mía arregalou os olhos — Onde ela está?
— Acabou de entrar – Mía deu meio sorriso.
— Que tudo ocorra bem não é mesmo? – Nicolas juntou as mãos.
— Amém. Que bom que veio – Mía sorriu.
— Ao menos alguém está ansioso com a chegada desta criança – Miguel
Na sala de parto..
Colocaram Celina com dificuldade na cama, era difícil locomover um paciente com o peso de Celina.
— Temos que fazer uma cesariana – Um dos médicos murmurou — Ela não aguentaria um parto normal. Tragam a anestesia – completou e logo as enfermeiras apareceram aplicando a anestesia.
Logo após a esse procedimento o médico pegou o pequeno bisturi e fez o corte no ventre de Celina, ao longo de que ele fazia o corte, outra enfermeira fazia com que o mesmo estancasse. Para concluir ele pegou uma tesoura devidamente esterilizada e deu forma ao pequeno corte para que o pequeno bebê pudesse sair. Sem esquecer de limpar o sangue que insistia em sair do corpo de Celina, ele aprofundava cada vez mais o corte. Com a ajuda de duas pinças ele deu seu ultimo corte deixando o pequeno menino á vista de todos ali presente. Neste momento, tudo aconteceu muito rápido, o liquido que estava ali presente foi retirado e a criança foi retirada . o médico pegou novamente a tesoura e cortou o cordão umbilical do pequeno. Seu choro foi ouvido por toda sala.
— Ela está bem – a enfermeira loira comentou sorridente.
Celina continuava desacordada. A enfermeira loira se aproximou de Mía e acabou com todo aquele nervosismo.
— E então como ela está? – Mía aproximava-se da enfermeira.
— É um garotão lindo e cheio de saúde – a enfermeira sorria.
— Obrigada meu Deus – Mía abraçou Miguel. E Nicolas comemorou.
— Bom, mas e ela? – Miguel
— Ela ainda continua desacordada.. Mas daqui algumas horas vocês podem vê-la. – a enfermeira saiu.
No colégio..
— E então como foi? – Roberta falava com o Nícolas ao telefone.
Na linha: — Segunda a enfermeira, poderemos vê-lo daqui a pouco.
— E a celina como está? – Tomás aproximava de Roberta.
Na linha: — Ela está.. – antes que Nícolas pudesse terminar de contar. Roberta desligou o telefone ao perceber a presença de Tomás.
— Não precisa disso Roberta – Tomás estava com a voz grossa. — Porque se importa tanto?
— Tomás não misture as coisas – Roberta apontava.
— Como não posso misturar Roberta? – gritou — Se importa mais do que o próprio pai. Ainda o ama é isso? – gritou ainda mais alto.
— Tomás dá pra parar – Roberta olhava as pessoas passando ao redor — Está todo mundo olhando. E que bobagem é essa?
— Foda-se todo mundo! – Tomás gritou estendendo as mãos pro céu — Responda!!
— Não vou responder, não tem cabimento algum essa pergunta – Roberta estava saindo quando Tomás a puxou — Vai me bater?
— Sabe que não seria capaz – Tomás a encarou
— Mas se quer saber? Eu não estava falando com o Joaquim – inclinou a cabeça — Por que nem para isso ele serve, ele está nem aí para este filho como você mesmo disse, ele não se importa.. Estava falando com Nícolas, ok? – Roberta logo se soltou — Não precisava disso tudo.. Essa sua falta confiança está te matando Tomás. – e saiu. Tomás colocou as mãos entre os cabelos e Giovanni se aproximou.
— O que houve com ela?
— Nada – Tomás sussurrou — Droga!
— Ihh cuidadoo!! Ciúmes demais nunca é bom.. – Giovanni alertou.
No hospital..
— Oi filhote – Celina falava baixinho segurando Enzo. — Não precisa mais chorar a mamãe esta aqui.. – Celina chorava ao alisar o a bochecha — Seu nome é Enzo, e você é um príncipe lindo filho.. – respirou fundo — Como pude um dia pensar em tirar a sua existência? – o olhava emocionada — Mas agora sou mais sua, do que minha!!
“Toc toc” Mía, Miguel e Nícolas batiam na porta.
— Entra! – Celina. — Não acredito – boquiaberta ao ver Nícolas.
— É – sorriu — Não perderia a chance de ver este garotão – apontando para Enzo.
— Amiga que lindo! – Mía observava a cena não poderia chegar muito perto.
— Ele vai demorar muito aqui? – Miguel.
— Não, ele só veio mamar e depois volta para incubadora – Celina — Feliz por ter vocês aqui!
— Mas, e então, qual nome? – Nícolas.
— Enzo – Celina olhava para Enzo — Meu nome é Enzo titio Nícolas. – risos. — Mas cadê ele? – olhou tristonha.
— O Joaquim? – Celina assentiu com a cabeça.
— Você o conhece Celina.. Ele ‘jamais’ viria – Nicolas. — Desculpe pelo o meu irmão!
— É, não tinha muito que esperar – Celina tirou sorriso.
— Mas não fica assim.. Amor aqui não falta. – mia tentava alegrar. E a enfermeira logo entrou para pegar Enzo.