Leiam ouvindo: (https://www.youtube.com/watch?v=tBbcTe_o-RE)
— Claro! Como teria me esquecido disso? – Roberta ria irônica enquanto pegava algo na penteadeira. E Diego logo ficou atrás dela no espelho.
— Não se esquece. – Roberta suspirou.
— Quer saber o que eu acho? – Diego assentiu — Que tudo que você disse na peça correspondia ao que no fundo você desejava dizer e fazer. – Roberta virou-se pressionando com o dedo o peitoral do Diego. Ele virou a cabeça de lado rindo.
— Não seria ao contrario? – Diego fixou olhar.
— Não! – ela balançou a cabeça — Você diz que eu quem te desejo! Quem te procura! Quem te quer. E na verdade.. – ela saiu da frente dele — você quem me beijou, quem me acha.. – ela o encarou. E Diego sentiu a provocação.
— Então eu quem te quero? – ele riu irônico e Roberta concordou com a cabeça. — Eu te odeio desde momento que entrou neste colégio – Diego inclinou a cabeça.
— Não é o que seus olhos e atitudes dizem.. – Roberta revidou o encarando. E Diego se aproximava e Roberta suspirou nervosa olhando para os lados.
— Está com medo? – Diego ria de canto a olhando — Não vou fazer nada daquilo que você já não queira.
— Eu bebi.. Mas não estou bêbada o bastante para isso – ela ria — E acho que você quem em deseja muito! Deve estar sendo uma prova de resistência ficar no quarto com alguém como eu não é mesmo?
- Diego gargalhou olhando para cima — Não tá na hora de parar com essa palhaçada? – Roberta já estava encostada na parede e Diego pressionando na parede. Seus corpos já estavam colados demais. E os olhar fixado.
— Que tipo de duvida está tentando tirar agora? – Roberta lembrou-se do teatro.
— Essa.. – Diego colocou a mão esquerda no lado esquerdo de Roberta e sentiu o coração dela pulsar a quinhentos por hora. Diego olhava para baixo. E Roberta fechou os olhos suspirando. Diego logo subiu o olhar encostando os seus lábios. Tirou da mão de Roberta a escova que estava na sua mão. E em fim, beijaram um beijo intenso, o ar começou a faltar. Roberta continuava de olhos fechados, Diego separou suas bocas e começou a beijar o pescoço dela, Roberta estava tremendo, parecia não conseguir controlar o seu corpo. Diego começou a morder os ombros de Roberta, tentou abaixar um pouco a alça do vestido. Roberta logo sentiu e notou o que estava acontecendo.
— Parou! – gritou empurrando Diego.
— Não queria parar..
— Você não sabe o que eu quero – Roberta — Não vou deixar que se aproveite de mim novamente. – Roberta caminhou até a porta — O que irá dizer dessa vez? – Diego colocou a mão entre os cabelos.
— Isso um dia terá que acabar Roberta.
— Isso o que? – Roberta segurava o choro.
— Isso da gente..- gritou — Não suporto ver você com o Tomás. Assim como você odeio me ver com a Paloma. - Roberta ria.
— Quanto a mim não garanta nada. Você e ela não me incomodam nem um pouco. – Diego virou-se.
— Eu não acredito! – ele estava próximo a ela na porta — Sabe por que não acredito? Por isso que senti hoje – colocou a mão no colo de Roberta novamente. E ela abaixou a cabeça. E virou o olhar. E ele saiu. E ela bateu a porta do quarto. Roberta não tinha psicológico para voltar para a festa. Então do jeito que estava jogou-se na cama e dormiu.
POV. DIEGO
Ela me salvou. Tudo bem que talvez ela salvasse qualquer pessoa que estivesse ali, devido aos valores que carrega dentro de si. Mas, eu precisava comprovar o que estava sentindo. Aquilo que houve no quarto dela foi à prova de que alguma forma nós pertencíamos. Eu a queria o seu corpo, o seu coração.. A sua boca. Havia esquecido a Paloma na festa na verdade não sabia o porquê estava com ela. Quando ela chegou da festa estava atiçada. Mas o meu desejo teria ficado todo com a Roberta.
NARRADOR.
Tomás ficou possesso com o sumiço de Roberta. E Josy um pouco preocupada. Os dois subiram ate o quarto e a encontraram dormindo, então a perdoaram. Talvez estivesse cansada da viagem. Depois daquela festa conturbada. Muita coisa havia mudado. Victoria e Lupita já estavam de lance novamente. Mía estava cada vez mais apaixonada por Miguel devido à noite anterior, Miguel tratou logo de comprar a pílula do dia seguinte. Faltava apenas um dia para os alunos voltarem para o colégio.
No quarto.. Diego estava calado e triste, levantou-se e foi tomar uma ducha. Pensava em tudo que havia acontecido, parecia um filme na sua memória os flashes que tinha ao lembrar-se de Roberta.
— Porque sumiu da festa ontem? – Giovanni
— Quase morri afogado. – Giovanni riu. — Não rir cara, estou falando serio.
— E quem te salvou fanfarrão?
— Roberta. – Diego saia do banheiro.
— Ow! E ai? – Giovanni.
— A desejo Giovanni! Eu a quero.. Ela me arrepia dos pés a cabeça, estremece as minhas estruturas, me deixa doente de ciúmes ao vê-la com Tomás, me provoca com sua calmaria. – emburrou a parede.e Giovanni com os olhos arregalados.
— Ai já era é hora de se entregar.. – Giovanni cantarolava. Diego jogou uma almofada na cabeça dele. — Não faz isso, estou de ressaca.
— Ontem.. Era pra ter sido ontem .
— O que era pra ter sido ontem? – Giovanni
— Quase nos entregamos! – Diego fechou os olhos ao lembrar mais logo abriu.
— E ela queria assim? Mas onde diabos vocês estavam? – Giovanni sentou-se.
— A Roberta me confunde muito cara. Ela queria, o corpo dela respondeu a todos as minhas provocações.. e ela me empurrou.
— Mas também pudera.. Ela não tem confiança em você, depois da palhaçada do teatro. – Giovanni levantou-se indo ao banheiro.
— Você tem razão! – Diego vestindo um short — Inclusive ela falou sobre isso!
- Giovanni piscou — Eu sempre tenho!
As férias de inverno finalmente acabaram. Os alunos voltaram para o colégio no final da tarde. Jasper se despediu de todos e ficou satisfeitos. Elogiou ao pascoal a turma que foi este ano, pois não deram trabalho algum. Tomás veio discutindo o caminho quase todo com Roberta por causa da forma que ela estava tratando ele. E Roberta já estava de saco cheio da mesma historia. Os olhares de Diego e Roberta eram perceptíveis o caminho inteiro. Josy e Lupita notavam curiosas.
Chegando ao colégio..
— Cara, você nem me contou como foi a sua vingança – Nicolas.
— Não irei contar.. Irei mostrar. –Miguel ria.
— Ow! Não pode ser. – Nicolas animado.
— Relaxa aê! Mas tarde me encontra na quadra- Miguel.
— Flw! – Nicolas subiu as escadas.
Os alunos foram todos para o quarto.
— Dá pra dizer o que por que essa cara triste? – Lupita
— Tudo! – Roberta jogou-se na cama lembrando-se da cena com Diego.
— Diego pode ate ser bonitinho, mas tudo não. – Lupita ria.
— O que aconteceu quando ele foi atrás de você? – Josy — Ou, acha que não percebi.
— Não sei dizer.. Mas o Diego é louco, ele é psicopata. Mauricinho.. – Roberta levantou-se andando pelo quarto.
— E te deixa louquinha, louquinha! – Lupita ria.