Ouçam: RBD - Wanna Play
A Roberta não poderia acreditar que alem de ter que aturar as loucuras do Joaquim, teria que aturar as loucas por ele a culpa por ele não conseguir gostar dela. De certa forma isso deixava a Roberta extremamente feliz, pois era uma prova de que o Joaquim não havia se envolvido com todo o colégio ainda. A Victoria passou a sexta-feira correndo da vista de Lupita. Ao chegar o sábado Tomás e Diego estavam ansiosos para o grande show. Aquele seria o passo principal para a carreira do Diego. Estariam muitos empresários de grande renome no evento. O Diego iria abrir o evento.
— Não acha que deveríamos ensaiar Tomás? – indagou Diego.
— Não cara, ensaiamos ate ontem. Fica tranquilo – sorriu Tomás
— Estou tentando.
— Ta pior que uma mocinha Dieguinho. Qualé? — Giovanni sentado na arquibancada tomando coca.
Paloma aproximando..
— Perigo! Perigo! Perigo! – todos riram
Paloma rindo ironicamente: — há há há . Não seja ridículo Giovanni.
— Desculpa minha cunhada preferida. – sorriu
— Que foi amor? – Diego dando selinho em Paloma.
— Assim espero. Espero também que nenhumazinha tente ocupar o lugar de melhor cunhada.
Tomás ria.
— Amor vim dizer que hoje vou estar deslumbrante para o seu grande show. Como primeira dama tenho que esta espetacular.
Giovanni engasgou com o refresco que tomava. E o Diego logo arregalou os olhos. — Como assim meu amor?
— Não achou que eu não fosse para este show ne?
Giovanni e Diego: — NÃO!
Paloma fechou a cara: — Mas porque essa surpresa? Algum problema?
Diego fazendo final de negação para Giovanni: — não meu amor, claro que não. – beijou sua testa. Tomás ria, pois sabia que a ida da Paloma iria atrás todos os planos do Diego e Giovanni de tentar se divertir como os outros shows. e logo neste show que teria muitas gatas de grandes nomes.
À noite..
O evento estava lotado. Diego assustou ao tentarem chegar à entrada da festa estava quase impossível por causa do engarrafamento.
— Ih cara fica tranquilo – Giovanni batia nos ombros do amigo.
— Estou tentando.
— Quer que eu te acalme meu amor? – Paloma beijando o pescoço de Diego.
— Agora não Paloma. – Falou com um tom serio, e ela não respondeu.
No carro estava Diego, Paloma, Giovanni e Tomás. O Tomás foi ver se tudo estava em ordem para Diego entrar no palco, enquanto o resto estava no camarim. Logo depois tratou de ir ao camarote organizado que tinha do lado do palco, que ficavam as pessoas que ganhavam as cortesias (como o pessoal do colégio). Falar com a Roberta e com a Lupita.
— Calma meu amor. Irá dar tudo certo? – Roberta beijou Tomás.
— Calma. Não diz que estou sonhando. Chamando-me de ‘meu amor’ já ganhei a noite – Tomás sorria.
— Quanto amor em um casal – Lupita irônica. – Os riram.
— Sr. Tomás o Diego o espera no camarim.. – convocou o segurança.
— Volto já – selinho na Roberta.
— Vai lá Sr. Tomás – lupita ria.
— Amiga da uma trégua. – Roberta tomando um Drink.
No camarim..
— Vamos meu cantor? – Tomás chamou Diego para o palco.
— É, vamos – Diego saiu do camarim. Despediu-se da Paloma, que fez questão de subir as escadas de mãos dadas para a visão todos ali no evento. Coisa que não agradou muito o Diego. Pois sabia que não teria chance de agarrar mais ninguém naquela festa, a não ser a mesma que tem todos os dias. Os meninos ficaram no palco como de costuma. E a Paloma foi de encontro com as amigas no camarote. O Diego começou o show com “Sinfonia”. Agitando toda a galera. O que fez arrepiar ao ver que a galera conhecia a sua música.
No camarote..minutos depois do show.
— Lupi, vou ao banheiro. Espera-me aqui – Roberta sussurrava no ouvido da Lupi devido a musica muito alta.
— TÁ – gritou a Lupita. Roberta riu. Ouçam: RBD - Talvez Despues
No palco.. (Pov. Diego)
— Obrigada galera. Por toda essa energia. Até a próxima. – Diego finalizava o show.
— Cara, você viu aquilo? – Giovanni
— Você esperava o que? Meu cantor é estourado. – Tomás abraçando o Diego.
— Estou morto cara. Mas faria outro desses. — riram.
— Vou indo. O dever me chama, creio que outros shows como este estão próximos – Tomás foi de encontro a alguns empresários que acenava para ele. Giovanni já estava jogando o papo cabeça dele em algumas meninas.
No camarote..
— Celina para você já bebeu demais – Mía tentava tirar o copo de bebida da mão de celina.
— Me deixa Mía. Não vem não. – virando o copo.
— Mas que droga Celina – puxando o copo dela. Mas Celina revidou com um empurrão. Fazendo com que Mía caísse nos braços de Miguel.
— Olha eu salvando sua vida de novo – Miguel ria.
— Hoje não é meu dia. – Mía colocou a mão na cabeça e saiu.
— Poderia dizer ao menos obrigada.. – gritou Miguel. — E você mocinha. Deixe-me lhe ajudar. – Miguel tentando segurar Celina.
— Joaquim? – Celina acariciava o rosto de Miguel.
— Bom eu sou feio. Mas não sou tanto assim e também não tenho cara de drogado – Miguel foi respondido com uma tapa no rosto. — Não fala assim do Joaquim. Na minha presença ninguém fala mal dele.
Celina saiu sem esperar qualquer resposta de Miguel. Avistou Joaquim de cima do camarote. Ele estava saindo com o Téo para uma ala um tanto escura. Pareciam ir para a parte de trás do local do evento. Era uma floresta meio escura. E Celina estava muito bêbada, começou a beber ao ver Joaquim dando em cima de varias garotas na festa, e claro, correndo atrás da Roberta.
— O que esta garota faz aqui? – Téo se assustou ao ver Celina próxima dos dois.
— Também não sei. O que quer aqui projeta de elefante? – indagou Joaquim.
— VOCÊ JOAQUIM. SOMENTE VOCÊ. – Celina gritava
— pare de gritar sua louca. Quer que saibam que estamos aqui? – Joaquim a puxou e tapou a boca dela. — E agora? – olhou para Téo.
Téo levantou. — Celina gostaria de ser nossa amiguinha? – mostrando o saquinho para ela.
— Gostaria de ser sua cunhada Téo. Se o Joaquim permitir – falou arrotando um pouco.
— Isso será divertido. – Joaquim e Téo riram.
Os meninos começaram a puxar e prender os saquinhos. Ensinando para a Celina. Tiveram um pouco de dificuldade por ela estar bêbada. Mas não foi tão difícil assim. Celina logo começou a falar besteira e a pedir mais também.
— C*araleo que elefante mais louco – Téo zombava. Joaquim ria.
— Ate que ela não é tão feia assim – Joaquim.
— Não esta pensando em? – Téo ria.
— Seria uma ida a idade da pedra Téo. – Joaquim estava viajando.
— Vou indo.. Já entendi.
Téo saiu do local falando sozinho, e vendo bichinhos de estimação. Joaquim ficou a sós com a Celina na floresta. Começou despindo ela. E obvio que ela não revidou. Celina era virgem e Joaquim sabia disso. Na verdade todo o colégio sabia que Celina quase não tinha ficado com alguns meninos, quem dirá algo a mais. Joaquim estava completamente drogado.
— Isso não vai doer? – Celina.
— Não elefantinho. Vai ser rapidinho – Joaquim sorria. Começou puxando os cabelos de Celina. Ela estava sentada de quatro para ele. Joaquim estava tratando Celina como uma cadela, penetrou seu membro. E Celina gritou. Quanto mais ela gritava mais ele dava tapa nas costas dela e puxava os seus cabelos. Depois a virou de frente para ele..
— Nossa que barriguda. Só assim não olho para sua cara feia. Virgenzinha gordinha – Joaquim ria. Começou passando três dedos dentro da vagina dela. — Está me machucando Joaquim. Ele não deu ouvidos continuou e com mais frequência. Em seguida, penetrou seu membro novamente. E batia nas bochechas de Celina falando palavrões absurdos. Joaquim fez o movimento de vai e vem com uma frequência muito rápida. Celina gritava de tanta dor. Joaquim sentiu prazer ao ver que Celina gozou e começou a rir. Retirou seu membro.
— Joaquim, quero sair daqui – Celina pediu.
— Logo agora que a brincadeira ta ficando boa?- Joaquim riu. E antes mesmo de Celina voltar a falar, ele colocou seu membro na boca dela. Forçando ela a chupar puxando os seus cabelos. Fazendo um sexo oral. — Agora sim já acabamos. Preciso ir atrás da mulher da minha vida. – Joaquim logo se levantou. Fechou o zíper da calça. Arrumou os cabelos. Abaixou o vestido de Celina. E a deixou deitada lá mesmo. Foi ate o banheiro lavou as mãos e arrumou os cabelos.
No evento..Algumas horas depois.
— Cara você demorou. Achei que ela tinha lhe esmagado – Dizia Téo.
— Não que isso meu brother. Ela quem? – Joaquim ria.
— Como assim? Ela quem? – Téo
— Não fiz nada com ninguém, ou fiz e não me lembro? – Joaquim deu a entender que não tinha feito nada. E Téo ficou assustado, mas isso acontecia às vezes. Ate com o próprio Téo.
Próximo ao banheiro..
— me solta – Roberta gritou.
— Deixa de escândalo – Joaquim. Roberta começou a tremer — Não precisa tremer. Sou eu Joaquim.
— O que faz aqui? – Roberta assustada
— Preciso falar com você.
— Mas eu não tenho nada para falar com você – sendo puxada pelo o Joaquim ate a parte lateral do camarim.
Pov. Diego
Estava indo a caminho do camarim. Não queria me encontrar com a Paloma. Ela sempre vinha atrás de mim depois dos shows. E hoje eu precisava fugir dela para depois me encontrar com o Giovanni. Mas me assustei ao ouvir algumas vozes na lateral do camarim. E me escondi para tentar reconhecer as vozes.
Na lateral do camarim..
— O que quer Joaquim? – Roberta cruzou os braços.
— Ate quando Roberta?
— Ate quando o que? – Revirou os olhos.
— Vai ficar fingindo que gosta deste cara. Quanto é a mim que deseja.
- Roberta deu uma gargalhada — Pirou cara? Já estar bêbado?
— Sabe que não estou bêbado. Conhece-me bem. – afirmou Joaquim..
— Talvez não conheça mais. – baixou a cabeça.
— Porque isso Roberta? Já esta na hora das coisas voltarem ao normal. A sua ausência esta me matando literalmente falando.
Roberta encheu os olhos de lagrimas ao ouvir Joaquim falar tão serio Ela conhecia bem aquele tom de voz.
— Joaquim as coisas já estão normais. – afirmou.
— Você sabe que não. – ele a puxou para próximo do peitoral dele. (Pov. Diego: como a Roberta poderia ser capaz de estar com o Tomás e esta ali com o Joaquim dando aquela bola toda. Tudo bem que talvez ela ainda sentisse algo por ele. Mas ela estava com o tomas e dizia estar gostando muito dele.)
— Não faz isso Joaquim – virou o rosto.
— Viu como não me esqueceu? Viu como ainda me ama. – Joaquim acariciava o pescoço dela.
— Isso não tá certo. Eu não posso ter uma recaída tão fácil assim. – Roberta respirava fundo.
— Não é recaída Roberta, é amor Roberta. A sua falta esta me matando. Eu to me acabando por falta do seu amor Roberta. – Joaquim aproximava a boca da Roberta.
— Joaquim se afasta! E não venha colocar a culpa em mim de ter se tornado um drogado. – tentando empurra o Joaquim. Diego observava.
— Roberta.. – Joaquim a puxou e a beijou. Ela correspondeu. Foi um beijo com saudade e tristeza. Diego enfureceu ao ver aquela cena. Não deixaria Roberta fazer aquilo com o Tomás. Aproximou-se batendo palmas. Fazendo com que imediatamente parassem o beijo. E Roberta ficou assustada.
— Eu posso explicar Diego.
— Não tem o que explicar Roberta, é o que ele viu e pronto – Joaquim Provocou.
— Cale-se idiota.
— Olha aqui Roberta. Talvez a Paloma realmente estivesse certa sobre você, quando disse pra não deixar-se enganar. Afinal, você é novata. Não conhecemos você. em um mês não da pra saber quem é ninguém. Mas não vou deixar você fazer o meu amigo de bobo – Falei enfureci e apontando o dedo na cara dela — e agora, pode continuar com o que estava fazendo.
— Viu amor? Até o Diego acha que devemos continuar.. – afirmou Joaquim. Enquanto o Diego saia. E Roberta chorava.
No palco..
— Ele é novo no ramo. Mas já fizemos alguns shows em casas pequenas.. – Tomás conversava com alguns empresários.
— Tomás posso falar com você? – Diego cumprimentou as pessoas e tomas foi ao seu encontro.
— Que foi cara? Por que essa cara? – Tomás assustado. Giovanni se aproximou.
— Qualé Diego que houve? – Giovanni.
— a Roberta estava beijando o Joaquim ao lado do camarim – Diego foi direto. Um pouco direto demais. Mas a sua raiva estava consumindo.
— Esta louco? – Giovanni
— Que foi Diego? Brigou com a Paloma por causa da Roberta e agora vem com essa? – Tomás.
Diego balançou a cabeça. — Claro, como não pensei. Você está perdido Tomás. Como vai deixar de acreditar em mim para acreditar nessa menina que conhece a pouco menos de dois meses. – Giovanni concordou com a cabeça.
— Quer saber? Eu não acredito que a Roberta seja capaz disso.
— Cara, mas eu vi. Eles estavam conversando e depois ele a beijou. E ela correspondeu. Ficou assustada quando me viu chegar. – gesticulava com os dedos. Roberta observava la de baixo a cena.
No camarote..
— Lupi, vamos em borá daqui – Roberta chorando.
— Primeiro você vai dizer porque esta chorando. – Roberta puxava o braço da Lupi. E logo elas pegaram um taxi chegando ao colégio. — Porque voltamos para o colégio?
— Não sei. Não quero ir para casa.
— Dá pra falar o que houve. A festa tava boa.
— Eu beijei o Joaquim.. – lupita fez cara de espanto — quer dizer ele me beijou.
— Você está louca Roberta Pardo? E onde estava o Tomás?
— O Tomás não viu. Nós estávamos sozinhos. Quer dizer ao menos eu achava que estávamos sozinhos – começou a gesticular nervosa com as mãos.
— Como assim? Quem estava mais no local? O Téo.
— Ah! Se fosse o Téo seria ótimo. Mas o Diego viu. – Lupita arregalou os olhos. — o Diego? – Roberta estava apavorada — Sim o Diego, e ele não me deixou explicar. E a ultima coisa que vi foi ele falando com o Tomás e em fim, não sei.
— Claro. O que você iria dizer? “Oi Diego, o Joaquim me beijou e eu bem correspondi. Porque sou uma idiotona arriada por ele.” – Lupita aumentou o tom de voz — É claro, que ele foi contar para o Tomás. Eles são melhores amigos.
— Lupi, não esta ajudando. – sentou-se.
Pov. Tomás
Depois daquela discussão com o Diego. Não tive cabeça para continuar na festa. Fui a procura da Roberta e não encontrei. Mas vi o Joaquim lá dando em cima de algumas garotas. Quase fui tirar satisfações. Mas não conseguia acreditar que a Roberta poderia ter feito siso comigo. E já que eles se beijaram, porque não estavam juntos. Essas perguntas rodavam na minha cabeça constantemente. O Diego só podia estar equivocado quando disse isso. Ou então deve ter visto outra garota com o Joaquim e alegou que era a Roberta. A Roberta jamais faria isso comigo. Eu tinha convicção disso. Ao menos ate hoje. Não queria voltar para o apartamento com certeza o Diego dormiria lá com a Paloma. E não queria ver a cara dele. Achava que ele era meu amigo. Ele sabia que não poderia inventar algo assim, sabendo da intensidade do meu sentimento pela a Roberta. Então resolvi voltar para o colégio.
Diego ficou aborrecido com o Tomás por ele duvidar do que ele estava falando, e ainda por achar que estava fazendo aquilo para prejudicar o relacionamento dele com a Roberta. Diego não ficou com raiva do Tomás, e sim chateado. Com raiva ele ficou da Roberta. Porque uma coisa rara era ele e o Tomás brigarem, e desta vez brigaram por causa de uma menina que mal chegou e já esta causando estrago. Depois da discussão Diego estava sem cabeça para nada. Giovanni ainda tentou convencê-lo a curtir a festa como nos outros shows. Mas Diego preferiu chamar Paloma e irem ao apartamento dormir, estranhou ao não encontrar Tomás por lá. Mas conhecia bem o amigo, sabia que ele não queria encontra-lo. A Mía estava desesperada atrás da Celina. Ninguém tinha visto desde final do show do Diego. E o Joaquim estava no camarote. O que assustava ainda mais a Mía. Miguel se aproximou tentou ajuda-la e ela não negou ajuda. Foram em busca da Celina. Já era quase de manhã. A mãe da Celina já ligava desesperada para a Mía, para saber por que as duas não haviam chegado a casa ainda. A Mía explicou que era devido ao engarrafamento mais que já estavam a caminho.
— Hum. Não sabia que patricinhas metiam – Miguel provocou.
— Olha garoto, se não for ajudar. Também não atrapalha. Não esta vendo como eu estou? – Mía cansada de procurar a Celina no evento.
— É perceptível que ela não esta aqui. Já rodamos esse evento mais de sete vezes Mía. Ela deve estar com algum garoto. E a gente aqui perdendo tempo.
— Olha aqui rapaz. Estamos falando da Celina – sorriu irônica.
— E qual problema? Que foi? Garotas como ela não podem sair com um garoto. – Mía revirou os olhos e não respondeu. Eles começaram a procurar pela a área externa do evento. Até que..
— Celina!! – mia assustada com a boca aberta.
— Meu Deus – Miguel boquiaberto.
Celina estava em um estado deplorável. O seu vestido estava mal cobrindo as suas partes. A sua calcinha estava jogada e muito suja de sangue.
— O que fizeram com você? – Mía segurou a cabeça da amiga.
— Não esta vendo? – Miguel assustado.
— Mía.. – Celina tentando falar.
— Nossa que bafo – Miguel.
- Mía repreendeu Miguel com os olhos e ele entendeu que estava exagerando um pouco. — O que aconteceu meu amor? – Mía estava chorosa.
— Não lembro muito bem.
— Como pode se lembrar? – Miguel mostrou o saquinho para Mía.
— O que é isto?
— Ah! Não sabe? Cheira para você ver. – Miguel deu para Mía. Que se assustou ao saber do que Miguel estava falando. — Mas a Celina não é disso. – Miguel ria — Claro que não. Todas dizem isso.
Mía e Miguel ajudaram a Celina. Não podiam leva-la para casa no estado que ela se encontrava. Foram para a casa da Mía já que nunca ficava ninguém lá, além dos empregados. E todos acobertavam Mía, achavam ela uma menina muito carente da relação dos pais.
A semana não começou nada bem. Diego e Tomás estavam distantes. O Tomás não havia mudado comigo, por incrível que pareça isso me assustou. Lupita e Victoria estavam se dando bem e andavam pra cima e para baixo juntas, e a Paloma já estava começando a perceber. Paloma não sabia que Victoria não gostava de meninos, a única coisa que ela sabia era que o pai dela era extremamente preconceituoso. Celina andava passando muito mal nos últimos dias e Mía já estava muito preocupada com esta situação. Joaquim não teve mais espaço para se aproximar da Roberta, pois o Tomás andava com ela em todos os cantos. Josy estava ficando com Téo. Mas a situação estava se agravando, Téo estava ficando cada vez mais agressivo e aquilo estava deixando-a assustada.