Aqueles dias estavam sendo dias de gloria para mim. Desde primeiro beijo com a Victoria. Que ela se aproximou de mim, e fui conquistando a confiança dela pouco a pouco. Ela estava mais risonha e permitindo conhecer melhor. Ela era incrível e doce, me entendia em tudo e me repreendia em algumas atitudes minhas. A cada dia ela me conquistava mais. A dificuldade que tínhamos era de arranjar um lugar para ficarmos sozinhas e se curtimos um pouco. O colégio era grande, mas havia gente em todo lugar. Então sempre que terminavam as aulas, íamos para um sótão que havíamos descobertos em uma das nossas procuras.
No sótão..
— Olha você tem que se concentrar mais nas aulas, se não assim vai reprovar em algumas matérias – ria Victoria.
— Então terei que mudar de sala. Porque com a sua presença tudo fica um pouco mais complicado. – deram selinho. A sol estava perseguindo a Victoria como a Paloma havia mandando, Lupita e Victoria talvez não houvessem percebido pelo o fato dela ser tão pequena. Sol estava com uma câmera nas mãos e não podia acreditar que iria ficar com o Tomás um dos meninos mais populares do colégio e iria para todos os shows com o Diego como a mulher do empresário.
— Gosto de você – Victoria.
— Espera me belisca para ver se estou sonhando. – Victoria belisca — auw, esse doeu.
— Você quem pediu bobinha.
Sol havia conseguido fotos suficientes para a Paloma.
Na cantina..
Sol puxando Paloma — preciso falar com você.
— Esta louca?Não esta vendo que estou com o Diego? – soltando os braços. — Mas já que atrapalhou, acho bom ser importante.
— Toma isto. – entregou o envelope com todas as fotos de Victoria e Lupita. Paloma logo gargalhou sem acreditar, então seus pensamentos eram verdades.
— Diego, meu amor. Preciso resolver umas coisitas. Depois nos vemos ok? – deu selinho e correu com a Sol para o outro lado do colégio. Tomás se aproximava da mesa do Diego e Giovanni.
— Será que podemos conversar? – olhos quase fechados por causa do sol.
— Depende. – Diego fez jogo duro.
— Qualé Diego? Vamos a uma trégua. Já esta na hora – Giovanni assentiu com a cabeça. — Espero que isso se resolva logo. – saiu deixando Diego e Tomás a sós.
— Tudo bem. Senta ai. – puxou a cadeira para Tomás.
— Vou ser direto. – olhando no olho do Diego. — Quero pedir desculpas por duvidar de você. – Diego engasgou com o refresco que tomava.
— Não esta fazendo isso porque a Roberta pediu, está? – indagou.
— Se não for pedir muito, peço que não fale o nome desta garota próximo a mim. E estou pedindo de coração, agi errado ao duvidar de você que sempre foi franco comigo. E errei ao acreditar em alguém que achava que conhecia. – virou o rosto.
— Estava com saudades do meu empresário forte. – os dois riram e se abraçaram. Roberta observava aquela cena de longe.
Do outro lado da cantina..
— Viu meu amor? Tudo esta voltando ao normal. Só falta você voltar para mim – Joaquim passou sussurrando no ouvido de Roberta.
— não enche Joaquim – saindo daquele local.
Do outro lado do colégio...
— Você tem noção do isto significa sol? – sorrindo de um canto a outro.
— Não. O que? São só fotos.
— Não seja tola. Com isto, o meu pai realmente vai saber quem é a Victoria. E ai sim irei ocupar todo o lugar que sempre deveria ter pertencido somente a mim. – comemorava.
— Você vai mostrar isto ao seu pai? Não seja tão cruel Paloma.
- Paloma fechou o sorriso — Qual foi Sol? Ficou boazinha agora e ainda defensora da minha irmã. Achei que fosse minha amiga.
— está doida? Claro que sou sua amiga. Se não, nem teria lhe entregado essas fotos. Bom, e quanto ao Tomás?
— Ah, isso é o de menos relaxa.
No final da tarde Victoria estava estudando na sala de estudos. Quando a Paloma entrou.
— Então, como anda seu namoro irmãzinha? – provocou.
- Victoria se assustou perdendo toda sua concentração, coisa que a Paloma nunca havia conseguido tirar em anos. — do que esta falando?
— Disto. – jogou as fotos em cima da mesa. — e não adianta rasgar, porque são só copias, apenas copias. – sorria.
Victoria abriu o envelope e viu todas as fotos dela com a Lupita, fotos provocante, dos beijos, abraços, e algumas caricias que elas estiveram esta tarde.
— Como conseguiu isso?
— Não importa. Sabe como sou importante neste colégio.
— O que pretende fazer com isto?
— Mostrar ao papai é claro. Neste final de semana inclusive. Enquanto isso, até lá você ira fazer todos os trabalhos para mim. Se não quiser que isto vá parar no diretor, e você seja expulsa.
Victoria se assustou. Sabia exatamente as regras do colégio. E afinal, seu pai era preconceituoso, sabia que ele iria descer o conceito sobre você mesmo lhe conhecendo bem. E ao ser expulsa do colégio sua mãe a mataria por esta distanciando o seu pai mais uma vez dela duas.
— Como pode ser tão cruel Paloma? – chorava.
— Ora essa, já estava na hora da sua mascara cair.
— Nunca te fiz mal se quer. E nunca contei o que você aprontava para o papai. Porque esta fazendo isso comigo?
— Não me venha com esse drama Vick. Eu não lhe suporto. Desde o dia que o papai apresentou você e desde enquanto obrigou que convivêssemos juntas.
Paloma saiu da sala deixando Victoria aos prantos. Aquela semana já não tinha começado bem para ninguém naquele colégio ou ao menos para quase ninguém. No final da noite, Lupita foi para o sótão esperar Victoria. Mas ela não apareceu, então mandou uma mensagem e ela não respondeu. Pensou que ela estivesse dormindo, então resolveu ir dormir também. Tomás estava sobrevivendo ao término do namoro com a Roberta, sempre pra cima e pra baixo com muitas garotas belas. Algumas vezes provocava a Roberta, e conseguia.
— Roberta – Joaquim a puxou pelo o braço.
— Que foi Joaquim? – revirou.
— Para de fugir de mim. O que esta acontecendo?
— Porque não me deixa em Paz?
— Porque não consigo viver em Paz sem você. – olhou para o lado e voltou a olhar para Roberta — Roberta estou mudando por você. Desde a festa não bebo, e uso nada.
— Eu notei. – sorriu.
— Então. Porque não podemos tentar? Quantas vezes não já tentamos. E agora estamos mais próximos, mais juntos. Eu vou reconquistar sua confiança. – ele falava serio.
— O que me garante isso Joaquim?
— O meu amor por você. – não esperou ela responder ou fazer outra pergunta. E a beijou. Eles estavam no canto da cantina. O Tomás avistou aquilo de longe. E o Diego o puxou para que ele não continuasse a ver aquela cena.
— relaxa cara. Ela não era pra você.
— É, talvez não fosse mesmo – saindo do local com o Diego e Giovanni.