Fanfics Brasil - Prólogo Titanium - O Que Resta Da Monarquia

Fanfic: Titanium - O Que Resta Da Monarquia | Tema: Sherlock


Capítulo: Prólogo

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— Alô? – Disse John atendendo um telefonema de Sherlock.
— John.
— Sherlock. Você está bem? – John percebeu algo de errado pelo tom de voz do amigo.
— Vire e volte por onde veio.
— Estou entrando.
— Apenas faça...como eu pedi! Por favor! – Sherlock gritou e logo após tentou recuperar a calma.
— Onde? – John perguntou voltando.
— Pare aí. Olhe para cima, no telhado.
— Oh Deus! – John se desesperou, havia realmente algo muito errado. Sherlock estava no telhado, bem na beirada, um vento mais forte poderia ser capaz de derruba-lo.
— Eu não posso descer, então vamos fazer assim.
— O que está acontecendo?
— Uma desculpa. É tudo verdade.
— O quê?
— Tudo o que disseram sobre mim. Eu inventei Moriarty.
— Porque está dizendo isso?
— Sou uma fraude. – As lágrimas escorriam pelo seu rosto, como em um rio.
— Sherlock...
— O jornal estava certo. Quero que dia a Lestrade, Mrs Hudson e Molly. Na verdade, todos que lhe escutarem. – Dizer tais coisas o fez ficar com um nó na garganta. – Que eu criei Moriarty, para meu próprio benefício.
— Cale a boca, Sherlock! Cale a boca! – John estava cada vez mais desesperado. – A primeira vez que nos conhecemos, você sabia tudo sobre minha irmã.
— Ninguém pode ser tão esperto.
— Você poderia. – Nesse momento John ouviu Sherlock rindo, puxando o ar com força, ele sabia que o amigo estava chorando.
— Pesquisei sobre você. Antes de nos conhecermos, descobri tudo o que pude para impressionar você. – Ele parou para recuperar o fôlego - É um truque. Só um truque de mágica.
— Não, Certo, pare agora. – John fez menção de caminhar para a entrada do
— Não, fique exatamente onde está. Não se mova. – Sherlock soluçava.
— Tudo bem.
— Deixe seus olhos fixos em mim. Por favor, faria isso por mim?
— Isso o quê?
— Esse telefonema, é o meu bilhete. É o que as pessoas fazem, não é? Deixam um bilhete.
— Deixar um bilhete quando?!
— Adeus, John...
— Não. Não... – Sherlock largou o celular e abriu os braços. O pânico se apoderou de John, ele não acreditava no que estava acontecendo. – Sherlock!


John gritou o mais alto que pôde, ele não conseguia acreditar naquilo que via. Ele manteve os olhos fixos no amigo, como ele pediu, e viu a queda, viu Sherlock jogar-se no ar, do telhado do St. Bartholomew`s Hospital. John ficou paralisado, só torceu, torceu para que algo acontecesse. Que um paraquedas aparecesse e ele chegasse ao chão em segurança, algo para amortecer a queda, qualquer coisa, mas nada apareceu, ele viu Sherlock chegar ao chão com um baque surdo. Sua garganta criou um nó, ele sentiu a cabeça rodar, mas tinha que chegar até ele, tentou correr, mas foi atingido por um ciclista, caiu, o desespero era tamanho que ele não se preocupou com nada, se estava machucado ou não só queria vê-lo. Ter certeza de que estava bem, estava vivo, levantou-se com esforço e se aproximou de onde Sherlock havia caído, várias pessoas já estavam ao redor de um Sherlock jogado na calçada, empurrou quem estava na sua frente para conferir seus batimentos.

— Deixem-me vê-lo, ele é meu amigo! – Foi o que conseguiu dizer, Sherlock estava com a cabeça coberta de sangue, que começava a se espalhar pela calçada. Pegou-lhe o pulso mas não havia nada ali, nenhuma pulsação. Sentiu que alguém o tirava de perto do seu melhor amigo, lutou para que não conseguissem, mas por fim entregou-se à tontura, à dor na cabeça devido ao choque com o ciclista e o chão, e desmaiou ali, nos braços de quem quer que fosse, na rua, em frente a calçada que pôs fim a vida do homem mais incrível que ele já havia conhecido.

John acordou horas depois em um quarto de hospital com Mrs. Hudson sentada em uma poltrona ao seu lado, assim abriu os olhos, achou que tudo não tinha passado de um pesadelo, mas foi trazido de volta à realidade ao perceber que a senhora chorava.

— Mrs. Hudson, me diga que é mentira. Onde ele está? O que fizeram com ele?
— Eles tentaram de tudo John... mas... ele se foi. – Mrs. Hudson falava por entre lágrimas e soluços.




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Autor(a): prisholmes

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Música do capítulo: http://youtu.be/lUniEfa3ecE   Emma estava atônita, tudo aquilo envolvendo Moriarty, um detetive e as joias de sua avó, sempre fora assim que ela se referia as joias da coroa britânica. Moriarty foi inocentado e o tal detetive levou a culpa por tudo, por ter inventado todo esse jogo, dizia-se ser tudo uma fars ...



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