Fanfic: Travessuras de uma menina má | Tema: Alfonso y Anahí, Ponny, AyA Romance + Hot

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Annie encara as mãos grandes, entrelaçadas com as suas, aquele era um dos momentos mais.. tristes e difíceis da sua vida, havia anos q esse seu segredo não passava de uma lembrança assombrosa em sua mente.. uma lembrança q ela nunca mais falou... e ali estava ela.. contando a mais improvável das pessoas... 
uma prova de amor a ele.. e de superação a sí msm..

Annie- tudo..[e se pausa.."como era difícil..."então engole ar.. seu estômago ainda dava voltas... e o nervosismo não a abandonava, o que aumentava mais aquela ânsia estranha e repentina de vomito] 

Poncho- estou com vc amor..[e Annie sente ele lhe apertar as mãos...,e Annie o encara]

Annie- tudo começou a 17 anos atrás... quando eu ia completar meus 08 anos... não!..[se pausa] tudo começou desde q eu nasci..[fala para sí msm,.]

Poncho- não estou entendendo..[boiando]

Annie- ok, ta lembrando quando  eu te disse sobre quando eu começei a  fumar pela 1° vez?

[flash back.]


Annie- querido![ironiza] não precisava poupar meu paizinho querido, o fato dele me ter como filha, já é uma decepção pra ele... ele já é decepcionado comigo desdo 1° momento em que eu acendi um cigarro... e foi aos meus 8 anos...

Poncho- oito anos?

Annie-é, eu roubei  um charuto da coleção de  charutos cubanos dele... e ele me pegou fumando no flagra.

[Poncho sorrir..  sua mente, formatou uma cena de uma garotinhaloira  fumando...]

Annie- não precisa falar nada!... eu sei q se fosse meu pai.. me  daria uma surra...

Poncho- foi isso q seu pai fez?...

[e de repente Poncho ver o rosto de Anahí ficar obscuro..]

Annie- acredite.. ele fez coisa muito pior..[de repente sua voz se tornou amarga, amarga por uma triste lembrança..  e Poncho se viu perguntar o que tinha acontecido naquela época.. o porque de Annie ter tanta raiva do pai.. o que Enrique, teria feito? ou dito...?? ou...e quando  foi abrir q boca para falar, é interrompido, não por Anahí, mais sim por Enrique]

[fim de flash back.]

Poncho- sim lembro.. vc disse q seu pai tinha lhe feito algo pior que uma surra...

Annie-é,[e soluça com a lembrança]  naqle dia, aos 8 anos , ele me pegou  fumando um charuto dele... , e ele não me bateu Poncho, mais ele me disse algo... algo terrível... 

[e Poncho vendo a expressão de dor contida em Annie, aperta mais suas delicadas mãos, queeria passar toda sua força para ela..] 

Poncho- oq ele disse amor?

Annie- ele caminhou na minha direção,[fala descrevendo a cena] agarrou meu braço...[as lembranças do passado passavam como filme em sua cabeça] e gritou  duramente para mim... "vc é a maior decepção da minha vida...vc ..é uma mulher.vc é filha de uma incapaz... [e Poncho escuta Annie ditar  automaticamente] eu ... eu sempre tentei amar o meu pai,  por mais q eu tivesse odio pelo jeito q ele tratava minha mãe... mais eu sempre tentei respeita-lo.. ama-lo, mais no exato momento em q ele me disse q eu era a decepção da vida dele... eu simplesmente não entendi.. mais eu senti uma raiva tão grande... porq eu não entendia, poxa.. minha mãe era a mulher dele.. e eu a filha... não temos parentes.. eramos para nus apegar uns nos outros.. mais o Enrique, sempre..[ respira] sempre  viu a mim, e a minha mãe como carmas, q ele era obrigado a carregar,tudo para manter uma aparência de familia feliz perante a imprensa...  mais poxa... somos a familia dele...[fala a si mesma, revoltada] mais, a empresa..[sorri infeliz] tudo  .. tudo, era mais importante do que a mim e ,minha mãe... 

[Poncho sente seu maxilar se contorcer de tanta raiva q estava sentindo de Enrique naquele momento]

Annie- ele disse... ele sempre deixou bem claro, q preferia um homem em vez de mim... 

Poncho-não acredito q ele disse isso a vc![ diz indignado, mal controlando sua ira dentro de sí.]

Annie- mais o pior nem é isto, é que invés dele ficar apenas descontando isso em mim, ele ficava descontando na minha mãe tbm... eu juro q se ele  só descontasse em mim  o fato de me ter como uma decepção, eu até... não sentiria tanta raiva, mais ele...[e Poncho a observa se contorcer em dor e raiva...]

Poncho- não precisa continuar se não quiser... depois nós...

Annie- não..[o interrompe] eu preciso...[e ambos trocam um olhar demorado e...] ele a espancava Poncho... [e as lágrimas escorrem  livremente] ele batia nela... a xingava, dizia q ela era uma fraca.. uma incapaz... que nem serviu para dar um filho homem, q ela... q ela só conseguiu dar q ele a "merda.. " q eu sou..[e Annie abaixa a cabeça... a vergonha q sentia... mais Poncho a abraça]

Poncho- não... vc não é.... Anahí.. eu sinto muito... eu.. eu juro q seu pai vai pagar.. eu.. eu juro...

Annie- ah..[ri irônica e o encara] ele vai sim.. mais não por minhas mãos.. nem pelas suas..[e encara Poncho bem nnos olhos.. com olhos frios... tão frios q chegavam a ser cruéis] ele estar com câncer... ele vai ficar pobre... a empresa dele vai falir.. ele vai ficar e morrer na merda... acredite, nada o deixaria mais infeliz... essa é a minha vingança... eu só estava ali, porque vc me convenceu sobre as milhares de pessoas da empresa... mais de qualqer forma eu.. eu a faria falir Poncho... porque eu odeio ser uma Portilla, eu odeio.. a Portilla.. e é por isso q outros motivos "que ainda vou te contar";.. q eu sempre fiz questão em sair em jornais   na urgia .. porq eu tenho prazer em sujar esse nome que Enrique tanto preza para  manter intacto... 

Poncho- eu nunca pude imaginar...

Annie-eu sei...[diz tristemente] 

Poncho- mais.. se o Enrique não ama v6 duas, porq não houve uma separação ou,....

Annie- ninguém da nossa familia se separa, vc não entende... o meu pai leva isso muito a sério,  e um escândalo ele não suporta.. e minha mãe não suportaria deixa-lo.. ela o amava... [mais uma pausa e Annie...] continuando ... daí o nosso relacionamento só piorava a ... ele humilhava a minha mãe  seriamente... levava mulheres para cama na frente dela na minha frente.. a tratava como se ela não valesse nada... e a mim ele me tratava friamente... mais o lance dele msm era.. machucar e humilhar minha mãe... aquilo era revoltante... revoltante...[disse  com odio entre os dentes] vc entende o porque da minha mãe estar pirada?

Poncho- estar me dizendo q.. o seu pai..

Annie-é..[o interrompe] é por causa dele, q ela estar louca... porq o psicológico dela não suportou  tudo oq ele a fez passar... ela o amou Poncho.. e o mais ..[e Annie dá um soco no sofá] mais insuportável é q ela o ama.. ainda...  ela sofreu pressão.. ela queria dar um filho homem q ele... dar oq ele tanto queria, mais ele a espancou de mais a impossibilitando de ter outros filhos... e tbm o psicológico dela começou a  criar doenças... por causa da pressão q sentia.. e ela não conseguiria nem mesmo se nunca estivesse sido espancada... 

Poncho- Enrique é um miserável...

Annie- e p/ onde foi o seu amiguinho do peito?..

Poncho- isso é incontestável Annie... eu não podia imaginar q ele... q ele... miserável...

Annie- então quando eu tinha.. [e Annie dá um sorrisinho bobo, estranho...] 16 anos, eu conheci o "melhor amigo do meu pai"..

Poncho- esse seria Manoel Velasco?[perguntou ligeiramenrte]

Annie-é, vc não é o 1° "melhor amigo" do meu pai, não é o 1° caça talentos dele... ele ajuda garotos como vc, Manoel a subir na vida, só para compensar  a falta de um filho homem na vida dele... Enrique, fez por ele a mesma coisa q fez por vc..  ele fez Monoel ser um... "homem de négocios.."[sorrir amarga] o mesmo q fez com vc... então por Manoel estar sempre com o meu pai, e por meu pai ainda estar morando com mim e minha mãe, eu me apaixonei por ele ... [e Poncho msm sabendo q os sentimentos de Annie mudaram em relação a Velasco , não pode deixar de  sentir ciúmes, Annie ainda tinha um olhar de adolescente apaixonada quando falava no seu amor por ele] e comecei a aturar o meu pai um pouco mais  , não por mim.. ou porque eu queria, mais sim porque ele de alguma forma estava ajudando Manoel... , então .. eu tentava a suportar Enrique, e logo eu... me apeguei d um jeito tão.. forte.. afetivamente a Manoel... porque de alguma forma, eu.. eu nunca recebi o amor de ninguém Poncho... o meu pai... não me suportava e a minha mãe estava mais preocupada em engravidar ou agradar o meu pai, do que.. me amar... além de saber q ela tbm se importava comigo... , então Manoel.. foi como algo novo, ele me fazia sentir coisas... ele me fez saber o que era amar... então logo noivamos..Enrique, logicamente aprovou...[ironiza]

Poncho- quanto tempo ficaram juntos?.. vc e Velasco?.. [quis saber..]ele.. ele te amava?... vocês..[o ciúme era algo que Poncho não conseguia esconder..]

Annie- não, ele  não me amava... [infeliz]pelo menos deixou isso bem claro  quando eu... [e Annie aperta os olhos.. aquela era a lembrança mais forte e dolorosa da sua vida..]

Poncho- o que? O que ele te fez Anahí?

Annie- quando completamos um ano de namoro, naquele dia... eu não fui comemorar com Manoel... o Enrique, chegou bêbado em casa... e naquele dia ele deixou minha mãe. naquele dia eu vi  minha mãe se arrastar se humilhar mais do que ja a  havia visto se humilhar em minha vida...  eu a vi se agarrar as pernas dele, pedindo para q ele ficasse, enquanto ele chutava ela , e dizia q ela era uma merda como mulher... uma impotente, e q ele tinha q ir, porque nunca a amou... e que uma mulher mais nova e capaz de dar um filho homem para ele, o esperava no carro... , eu vi ela.., eu ia atrás deles... ia ... ia matar o meu pai... [chora] eu queria fazer ele pagar por te-la deixado daquele jeito.. ele.. ele publicou nos jornais um dia antes ... que ela tinha problemas mentais.. e q não podia mais ficar casado com ela... e q ela era assim desde q se conheceram... e q só ficou com ela porque era um homem bom e tal, enfim, se fingiu de bonzinho... enquanto na verdade  ela só enlouqueceu por causa dele, e q ela estava louca de mais para dizer para todos os jornais  oq o "verdadeiro Enrique "  fazia com ela, e o porque estava a abandonando... 
e eu só não fui atrás dele com aquela vagabunda naquela noite Poncho, porque a minha mãe pirou.. ela teve um ataque de surto... terrível.. e eu fiquei segurando a barra com ela.. ,mais foi até ela dormir..[e de repente o rosto de Annie fica... como que vingativo]  ai eu... eu fui atrás de tom, porque eu precisava de um ombro amigo.. precisava dele, porque ele era a única pessoa da qual fazia eu me sentir segura... e amada..o meu único remédio...  ele me dava forças.. , e eu ia contar a ele o que acontecia... e ia pedir para ele denunciar o papai comigo por espancamento... enfim manchar ele na mídia,mais... [mais dor] quando eu... [e Annie chora tanto q faz careta.. e Poncho a abraça] 

Poncho- amor... amor.. eu sinto muito... vc deve ter sofrido..  meu amor... [enfia seu rosto na massa de fios loiros..., e Annie continua contando chorando em seu ombro.. seu olhar perdido em um "nada.." ]

Annie- quando eu abri aquela porta.. daquele ap...  o único refúgio ... o único lugar onde eu "pensava " q encontraria... um pouco de lucidez.. de amor.. de paz... de confiança... mais... ali estava o meu pai... e tom fazendo sexo com a vagabunda q o meu pai arrumou..[e Poncho a encara] eles estavam em uma dupla penetração nela.. e eu.. eu os peguei no flagra... [e Annie se derrama em lagrimas cortantes novamente.., e Poncho a vendo cair pela frente.. a pega pelos ombros e a abraça forte novamente]

Poncho- desgraçados...[sussurra para si mesmo]

Annie- eu os amava Poncho... eu ainda amava meu pai tbm... por Manoel.. eu o amava... mais...eles me trairam... os dois homens da minha vida me trairam... o meu noivo... sabia q meu pai me traia..sabia q ele ia abandonar minha mãe...  e o meu pai sabia q o meu noivo me traia.. eu fui traída de várias formas diferentes... eu...eu fiquei sem chão.eles me traíram... eles não prestam Poncho, eles não prestam... me usaram...me traíram....[mais lágrimas revoltantes]

Poncho- eles não te merecem...

Annie- naquele dia eu fiquei tão imensamente enojada, não conseguia compreender o comportamento deles Poncho... só sabia q .. eles eram homens.. e nojentos... então naquele dia eu peguei o meu carro e ia a delegacia, mais no meio do caminho, um empregado ligou, dizendo q minha mãe estava.. nervosa de mais... q queria me ver.. então desviei o meu carro, e fui até lá, e quando eu cheguei lá, ela me abraçou e disse q não era para eu ir a policia;.;;"ela já sabia q eu estava indo lá".. ai ela me pediu.. me pediu porq... não suportaria me ver contra ele.. contra o Enrique, e ela me fez prometer q eu não denunciaria ele... e eu.. não denunciei...[sussurra] por ela... [soluça] porque eu não suportaria vela sofrer mais... mais poxa... eu não entendia Poncho, ela ainda o amava.. até mais do que antes... ela...[e o choro a cala]depois  minha vida nunca foi a mesmo, eu sonhava com aquela imagem deles naquele aq..aquelas imagens não saiam  da minha cabeça... minha mãe só pirava mais a cada dia, então eu senti uma revolta uma..[suas palavras cortam..]  eu não conseguia entender... mais só tinha um jeito de entender como "eles" funcionavam... então eu... eu juntei o meu odio por eles, e pelo nome Portilla, e começei de alguma forma a me" prostituir"... enfim, comecei a dormir com homens todos os dias... comecei a beber...  a fazer coisas erradas , me sujando.. mais eu só sou assim Poncho, por que eles me fizeram assim, porque eu queero.. entender como funciona uma cabeça de um homem...  então eu prometi q nunca mais seria usada, então para não ser usada, eu coloquei na minha cabeça q tinha q me comportar como um homem, então eu os usava.. era só sexo.. e sexo... "bem, eu pelo menos descobrir q eu gosto de sexo".. mais.. eu me sinto suja... é uma dor tão forte, q eu necessito de sexo para esquecer, relaxar... mais depois q o sexo acaba, eu me sinto suja.. e a dor volta novamente... então eu faço sexo de novo..e assim é a 3 anos...
[e Annie olha bem profundamente nos olhos de Poncho] entendeu agora porque eu ajo assim?... eu não sei ser de outro jeito... não me deram a  oportunidade de mim conhecer de outro jeito... não me deram a oportunidade de querer mudar.. de querer ser de um homem só... porque eu me privaram da minha vida...

Poncho- sim... sim, eu te entendo...[se limita a dizer... agora sim entendia, uma garota de 16 anos, q nunca teve uma vida fácil,  ainda sofrer outra grande decepção, um golpe covarde de ter o pai e o noivo como seus traidores... sim, aquilo era revoltante... entendia sim o porque daquele comportamento dela... Anahí não passava de uma garota amedrontada com a vida... ela pensa q a vida é uma inimiga.. q deve estar sempre jogando com ela... porque pensa q só pode acontecer coisas ruins.. q as surpresas se tornam " indesejadas".. como aconteceu com Manoel.. era só uma garota  q necessitava q alguém lhe mostrasse o lado bom da vida, lado esse q ela não teve a oportunidade de experimentar...]

Annie- ai me aparece vc..[dá outro sorriso bobo] o cara q eu lembrava de vez em quando... mais eu não consigo me envolver.. porque... porque eu sempre achei que vc era igual a Manoel..

Poncho- como pode pensar isto?.. tenho nojo desse sujeito..

Annie- mais me compreenda Poncho,  vc ja foi o "Manoel" do meu pai... o 1°"filho adotivo"  do meu pai... eu pensava q vc era igual a Manoel, porq conviveu com o meu pai, por que Enrique fez por vc o que fez por Manoel...  então eu fiquei  jogando com vc... queria fazer vc se arrastar para mim.. porque de alguma forma, eu não estava te machucando.. eu me imaginava machucando o Manoel... porque é dele q eu tenho raiva... 
mais.. mais logo eu me vi envolvida de mais por vc... e me apaixonei... me apaixonei perdidamente... 
e agora eu sei q vc não é o Manoel não é o Enrique... vc.. vc é meu... eu quero vc p/ mim, quero vc porque quando estou com vc eu esqueço de tudo.. porque eu te amo.. porque vc preenche esse vazio que esta aqui em meu peito.. 

[e Poncho a abraça...]

Poncho- amor.. eu prometo q nunca.. jamais vou decepciona-la.. q.. nunca vou magoá-la.. eu a amo Anahí.. a amo mais do que a mim mesmo... e eu te peço uma chance de te fazer feliz novamente amor... porque eu preciso de vc.. necessito mais do que necessito o ar... a água... por que vc já faz parte do meu intimo.. 

Annie- e vc do meu...

[e ambos encostam seus lábios.. e ficam ali, apenas se recuperando do choque... e se deliciando  um com o outro.. agradecendo por terem um ao outro... por fazerem parte um do outro..
sabendo que não só era um quem estava magoado.. que sabendo a nunca mais seria só "um " a ser magoado.. que agora em diante, ambos eram um só...