Fanfic: Namoro de Aluguel ADP | Tema: AyA Hot

Alfonso olhou-a bem nos olhos, afastou os cabelos dela, a respiração dele se acelerou. Ele se perdeu nos olhos dela e ela estava estática, não conseguia se mover, tinha consciência de cada músculo de Alfonso, da respiração dele, da pressão das mãos dele na sua cintura, aquilo foi um momento único, deve ter durado segundos, mas para os dois foi como se um mundo novo fosse descoberto.

Ela com custo deslocou-se para o lado, e ficaram em silêncio. Ele quebrou o silêncio dizendo:

- Eu quero fazer isso sim, por você e por mim. Além do mais a gente precisa se divertir, vamos Any, por favor !

- Está bem, mas isto implica , como você mesmo disse, em beijos e abraços, o kit completo Alfonso e a gente é amigo já faz muito tempo, você não vai achar estranho ?

- Não - disse Alfonso com simplicidade e tentando controlar sua respiração e sua ansiedade

- Tem certeza? - disse Anahí. É claro que a gente não precisa ficar se agarrando, mas, ai Poncho não sei, disse ela colocando as mãos no cabelo.

- Any, é tão difícil assim imaginar me beijando? - disse ele olhando-a profundamente, receoso pela resposta dela.

Ela se virou lentamente pra ele, abraçou os joelhos, sorriu e disse:

- Sinceramente, Poncho? Não, nem um pouco difícil. E pra você?

Alfonso a analisava profundamente. A conhecia tão bem, mas naquele momento ele se viu descobrindo uma nova pessoa, aberta a novas experiências, carente e ainda por cima fazendo uma confissão destas.

Num segundo tudo passou pela sua cabeça, ele também estava na mesma situação que ela, e não era tão imune ao charme da amiga quanto ele gostaria de ser. Ele não sabia dizer se tinha sido o vinho, ou as confissões de Anahí, ou mesmo a vontade secreta que ele alimentava há anos de beijá-la que o fez chegar mais perto dela e dizer:

- Não querida, nenhum pouco. E dizendo isto ele a puxou para si.

Anahí tremia, sabia o que estava por vir. Alfonso se aproximava cada vez mais e ela podia sentir a pele dele no seu rosto, ele beijara primeiro sua testa e foi distribuindo beijos por todo seu rosto. Anahí fechou os olhos, não acreditava no que estava acontecendo. Ele desceu a sua boca até a dela, ela pôde sentir o roçar dos pêlos de sua barba em sua pele o qual provocou um arrepio involuntário, Anahí não soube precisar se foi por causa do toque áspero do rosto dele ou por causa de todo desejo reprimido que ela tinha.

Os lábios dela se abriram involuntariamente para receber os dele, foi um beijo suave, onde ambos sondavam o terreno em que estavam. Alfonso adorou o contato, e foi aos poucos impondo sua vontade ao beijo, as línguas agora se tocavam em uma dança sensual e envolvente. Ela se agarrava aos cabelos dele e ele a pressionava com uma mão em suas costas. Gemidos abafados eram ouvidos pelos dois, nenhum dos dois queria ser aquele a quebrar o beijo, ou melhor, não queriam deixar de se beijar. Parecia que aquilo já estava escrito, que só estava faltando acontecer.

Ele a abraçou mais forte e escorregou a sua mão para a cintura dela, onde com o polegar acariciava-lhe o abdome, quando, sem se controlar, tento ousar, ele insinuou a mão para cima ela quebrou o beijo e extremamente encabulada se afastou depressa.

Ambos não sabiam o que dizer.

O que dizer quando anos de desejo reprimido são libertados desta maneira?

Quais palavras usar quando isto acontece?

Nenhum dos dois sabia.

Alfonso quebrou o silêncio momentâneo e disse:

- Meu anjo, não me admira que você tenha muitos pretendentes, com um beijo deste.

Anahí ficou muito envergonhada.

Ele a abraçou e disse: - Me desculpe se te assustei, acho que me empolguei, mas foi bom isto ter acontecido, porque se você se esquiva assim, quando eu te toco, na frente dos outros, eles vão perceber imediatamente que não somos namorados, ou então que você é muito recatada. - Disse ele sorrindo

- Eu sei... me desculpe... eu... eu...

- Você o que Any? - Disse ele encarando-a

Anahí tomando toda coragem que sentia, e sabendo que aquela seria uma oportunidade única disse:

- Eu topo você me ajudar sim, acho que pode dar certo.

Ele beijou a testa dela e disse:

- É ? Estou aprovado? Só isso que tem a me dizer?

- O que quer que eu diga Alfonso?

- Hummm. talvez que meu beijo tem gosto de chocolate? Ah vai Any eu tinha acabado de comer um bombom.

 Ela sorriu e viu que ele estava tentando descontrair o momento, o abraçou e disse:

- Obrigada.

Ele a abraçou por uns segundos a mais que o necessário e disse:

- Agora já pra cama, descansar e amanhã dê a resposta a seus amigos que seu namorado estará presente sim na festa.

Ela subiu para o quarto acompanhada do amigo, subiram abraçados, na porta do quarto de Anahí, ele a parou e disse:

- Durma bem minha linda, e não esquente esta linda cabecinha, e avise aos seus amigos que seu namorado vai passar uma temporada em sua casa, o que não é mentira né? Disse ele piscando pra ela.

- Obrigada Alfonso, você está me livrando de uma bela encrenca.

- O prazer é meu querida – e dizendo isto deu mais um selinho demorado nela.

Ela entrou rapidamente para o quarto e fechou a porta pois ela era extremamente transparente no que diz respeito a sentimentos e aquela noite na cabeça dela tinha sido no mínimo incomum.

Ela foi para o banho na esperança de lavar todas as emoções do dia, mas ela não conseguia e não queria esquecer o gosto daquele beijo...