Fanfic: Namoro de Aluguel ADP | Tema: AyA Hot

Alfonso também fora pra seu quarto confuso. Beijara Anahí, e não tinha sido um beijo inocente e sim um beijo esperado por muito tempo. Ele se propôs a posar de namorado dela pois não queria que ela procurasse ninguém ou que recorresse a algum dos seus antigos namorados. Ele saberia fazer isto direito e fazendo isto, ele tiraria toda cisma que brotara nele durante todos estes anos que seu desejo por Anahí, era apenas uma coisa mal resolvida.

Ambos não conseguiram conciliar o sono, Alfonso teve sonhos estranhos com Anahú quando conseguiu dormir. Acordou suado e precisou de um banho gelado para se acalmar.

O moreno estava debaixo do chuveiro, tentando fazer com que água levasse pra longe aqueles sentimentos nada fraternais que estavam percorrendo seu sangue e o fazendo ficar naquele estado.

Seu corpo perfeito acolhia a água fria com o intuito de desvanecer todos os sentimentos aprisionados durante anos. Por fim ele se cansou de ficar debaixo do chuveiro e saiu para se enxugar.

Colocou uma cueca de seda e se deitou ainda molhado na cama e ficou analisando os acontecimentos do dia.

Ele beijara sua amiga, amiga de tantos anos, e fora como se libertasse os sentimentos presos durante anos. Ele sempre achara que o beijo entre eles aconteceria, mas que seria algo morno e amigável e não aquela explosão de desejo que ele experimentar, com um suspiro se levantou e decidiu ir até a cozinha.

Passou pelo quarto de Anahí e ao contrário de sempre, a porta estava fechada, ele parou encostou o ouvido na porta e não ouviu nenhum barulho, colocou a mão na maçaneta e a girou.

A porta abriu sem fazer barulho, estava uma noite fria e ele deixou a visão se acostumar com o quarto escuro .

Anahí estava deitada, com uma camisola curta preta de seda, totalmente descoberta.

Ele ficou observando a amiga com pensamentos nada inocentes. As pernas delas eram belíssimas, como ele pudera ignorar este mulherão por tanto tempo? Os cabelos estavam jogados pelo travesseiro, como uma cascata de cachos bem arrumados, ele chegou mais perto e ficou admirando o sono dela.

Adoraria poder deitar ali com ela, acariciar seu rosto. Seu olhar foi descendo, ele viu o contorno perfeito dos seios dela se delineando pelo tecido fino, e automaticamente sua ereção se renovou. Ele suspirou, não era possível, ele não estava ali tendo pensamentos libidinosos com sua melhor amiga, o que ele era? Um tarado? Ele ficou mais confuso.

Anahí se mexeu, ele chegou mais perto e viu que o quarto estava frio, e ela descoberta, ele pegou o controle do ar, e ligou o aquecedor, pegou o lençol e cobriu a amiga. Desta vez ele deixou as costas da mão percorrer toda extensão das pernas e do torso da amiga. Ela se mexeu de novo e ele suspirou, ela não podia acordar, onde ele estava com a cabeça de fazer isso? 

Não deu tempo. Anahí já estava olhando-o, tentando visualizar melhor o rosto dele.

Ele imediatamente se sentou na beirada da cama. Se ficasse em pé seria evidente o quanto ele estava empolgado com esta pequena visita.

- Alfonso? O que você está fazendo aqui? - disse ela sonolenta. Tinha pegado no sono há poucos minutos.

- Fui na cozinha beber água, mentiu ele, e resolvi entrar pra ver se você estava dormindo, daí percebi dona Anahí que o aquecedor não estava ligado e que a Srta. estava aí toda descoberta, por isso fica gripada sempre. - disse ele tentando desviar o assunto.

- Tem razão, eu não conseguia dormir, tava com calor, daí não liguei o aquecedor. E o Sr. o que faz acordado a esta hora?

- Eu estava estudando um processo de um cliente e perdi o sono - mentiu ele. Agora durma bem minha linda. Nos vemos amanhã.

Ele se inclinou para ela e a beijou suavemente nos lábios, ela estremeceu e disse:

- Durma bem também.

Ele saiu rápido, mas Anahí não sabia dizer o que Alfonso estava realmente fazendo ali. Todas as vezes que tentara atraí-lo para o seu quarto não dera certo, desta vez que ela decidira fechar a porta, acordara com ele na ponta de sua cama, e se ela não estava enganado ele estava pra lá de excitado, se bem, pensou Anahí, homens são assim mesmo, sempre acordam assim.

Nenhum dos dois conseguiu dormir direito aquela noite.