Fanfic: Para Vos Este Amor D&C [Mini Web/Finalizada] | Tema: Dulce Maria. Christopher Uckermann. UFC

Dulce o abraçou e o deixou chora. Sabia que ele tinha sofrido quando fugiu, só não sabia que tinha sido tanto. Engoliu o nó que se formava em sua garganta e se afastou um pouco olhando o rosto vermelho e molhado dele.

- eu estou aqui Chris. – segurou o rosto dele entre as mãos – eu estou aqui.

- sim, você esta aqui. Você não me deixou

- não. Não deixei você Chris.

- eu te amo Dulce

- eu também te amo Chris.

Ele a beijou carinhosamente, queria ter certeza de que aquela era sua mulher e não uma ilusão, quando acordou de manha e não achou em canto nenhum da casa e também não achou as coisas que ela tinha levado para passar o fim de semana sentiu uma dor no peito, as lágrimas formarem para logo em seguida o choro. Achou que ela tinha lhe deixado para trás outra vez. Separou o beijo quando sentiu o ar acabar.

- me desculpa, não sabia que ficaria assim. – ela falou encaixando o rosto no ombro dele.

- onde você estava?

- academia.

- nosso treino é as sete, ainda são seis horas.

- não conseguia dormi.

Ela se separou dele e pegou a mochila indo para o quarto sendo seguida por ele.

- você estava pensando em ir embora não estava?

- não.

- não acredito em você.

Dulce jogou a mochila no canto do quarto e o olhou aborrecida.

- você não acredita em mim? – cruzou os braços

- não.

Ele a olhou serio. Ela bufou de raiva e começou a tirar a roupa indo em direção do banheiro.

- ótimo saber disso.

Ela entrou no chuveiro e ele se recostou na pia a olhando debaixo do chuveiro.

- estou sendo sincero.

- eu não conseguia dormi porque não parava de pensar em como vocês dois ficariam quando eu morresse Christopher, mais não me passou pela cabeça ir embora outra vez.

Christopher percebeu que a voz dela estava embargada, estava prestes a chorar.

- então porque não deixou... Sei lá... Um bilhete avisando?

Ela desligou o chuveiro com raiva e abriu a porta de vidro o encarando

- esta falando serio? – ele assentiu – Christopher eu não estou acostumada a isso, eu vivo sozinha há anos, estou acostumada a viver sozinha. Eu precisava parar de pensar no que estava pensando e fui fazer o que sempre faço.

Christopher olhava o corpo dela molhado e a ouvia falar irritada. Ela ficava ainda mais linda com raiva. Mordeu o lábio começando a ficar excitado. A viu fechar a porta de vidro com raiva.

- me desculpa.

- sai daqui Uckermann.

Ele não saiu. Ficou olhando ela e a ouviu soluçar. Sentiu um aperto no peito. Observou Dulce e sentiu a vontade de beijar cada centímetro do seu corpo. Ela abriu a porta outra vez puxando a toalha.

- ainda esta ai?

Ela rolou os olhos e saiu pisando forte. Assim que colocou o pé fora do banheiro ela a puxou pelo braço e lhe beijou selvagemente. Dulce tentou afastar ele mais não conseguiu, Christopher era ainda mais forte e a prensou na porta. Quando o folego lhes faltou ele separou o beijo mais foi direto para o pescoço dela distribuindo beijos molhados e mordidas, ela gemeu roucamente.

- Christopher, para, eu não quero.

Em resposta ao seu protesto ele arrancou a toalha dela e começou a chupar seus seios enquanto sua mão ia ao seu sexo que estava úmido. Ela gemeu outra vez cravando a unha no ombro dele. Quando ele tirou a mão do seu sexo, ela caiu em si outra vez e o empurrou pelo ombro.

- eu não quero.

Dulce falou entre dentes e Christopher a soltou rindo baixo, ela foi em direção a mochila e antes que chegasse nela, sentiu Christopher lhe agarrando por trás e gemeu, ele esta nu, sentia o sexo dele quente e duro roçando em sua bunda, sentiu os lábios dele em seu ombro e as mordias que ele dava. Droga. Não queria ceder, mais não iria resistir.

- eu não quero.

Sussurrou. Nem mesmo ela acreditou no que disse, e isso foi o suficiente para ele vira-la para si e a beijasse selvagemente, outra vez, a puxou pela bun.da fazendo-a entrelaçar as pernas em sua cintura. Dulce mordeu o lábio dele com força quando foi prensada na parede e ele a penetrou com força.

- eu odeio você.

Dulce falou quando ele a jogou na cama, ambos estavam suados e ofegantes pelo sexo que tinham feito.

- eu amo você.

Christopher a respondeu sorrindo, estava deitado ao lado dela e buscava sua mão. Quando a pegou. Segurou firme a levou a boca beijando-a.

- eu amo você também. – sussurrou olhando para ele – mais nesse momento, eu te odeio.

Ele riu enquanto ela levantava-se rumo ao banheiro.

- onde vai?

- tomar outro banho – mordeu o lábio – me acompanha?

Tomaram banho entre brincadeiras, não demoraram muito, se vestiram. Dulce foi para a cozinha e começou a fazer o café da manha para eles e Blanca, enquanto Christopher foi acorda a filha. Os três tomaram café juntos e logo depois Dulce ajudou Blanca a se vestir para escola e pouco depois o carro chegou para busca-la.

- vamos para a academia?

Christopher perguntou se jogando ao lado dela na cama, ela negou com a cabeça e com um olhar surpreso ele fingiu ver a temperatura dela causando riso aos dois

- quero uma folga, eu e meu treinador merecemos, além disso, hoje não dou aula, então queria poder passar o dia com meu marido e minha filha.

- isso é ótimo. – sorriu

- então para começar nosso dia que tal irmos a minha casa e pegarmos o resto das minhas coisas? Afinal, se vou morar aqui preciso das minha roupas.

- eu amo você Dulce, amo muito.

Christopher terminava de levar a ultima caixa para o carro, ela tinha poucas coisas pessoais então foram rápidos, antes de fechar a porta do apartamento minúsculo, Dulce deu uma boa olhada nele e suspirou. Tinha vivido ali por quatro anos, e agora estaria voltando para a família. Fechou a porta e Christopher estendeu a mão, ela sorriu e segurou a mão dele, mas antes de descerem as escadas ela o puxou para subir mais um andar, soltou a mão dele e bateu de leve em uma das portas, Christopher olhava a tudo confuso.

- Dulce – Manuel falou assim que abriu a porta – fiquei preocupado, tinha tempo que não lhe via.

- sim, estava fora. – sorriu – vim me despedir, estou me mudando.

- verdade?

- sim... Nunca te contei Manu, mais sou casada e tenho uma filha, achava que não podia cria-la e por isso vim parar aqui, agora estou voltando para minha família.

- fico feliz por você Dulce.

Os dois se abraçaram rapidamente sob o olhar vigilante de Christopher, até que ela sentiu alguém agarrando suas pernas e sorriu vendo Isabella.

- tia Dul, você vai embora?

Dulce pegou a menina no colo

- vou, mais voltou para te visitar tudo bem?

A menina assentiu com o dedo na boca

- tenho uma filha de sua idade, aposto que vão ser amigas.

- verdade?

- sim.

- legal tia. – deu um beijo babado na bochecha de Dulce – então até logo.

- até logo.

Dulce entregou a menina a Manuel e voltou até Christopher que logo pegou sua mão.  Os dois saíram do prédio em direção a casa deles. Sim. A casa era dos dois de agora em diante.

- você esta feliz? – ele perguntou no caminho.

- mais do que pode imaginar.