Fanfic: Para Vos Este Amor D&C [Mini Web/Finalizada] | Tema: Dulce Maria. Christopher Uckermann. UFC

Já tinham se passado alguns dias e finalmente chegou a primeira preliminar da liga tinha chegado. Dulce andava de um lado para outro e Christopher a olhava rindo.

- quer parar? – ela o olhou – estou ficando tonto já.

Ela suspirou e se aproximou dele, quem a puxou pela cintura e abraçou.

- estou nervosa.

- eu sei. Mais precisa tentar se acalmar querida. – beijou a cabeça dela.

- e olha quem eu trouxe para isso acontecer?

Fernando entrou rindo com Blanca nos braços.

- mamãe.

Dulce pegou a filha nos braços e cheirou seu cabelo, sentindo cheiro de shampoo infantil. Sua filha lhe trazia paz, lhe acalmava e ficou com ela nos braços até lhe avisarem que tinha cinco minutos para entrar.

- não se preocupa mamãe, aposto que vai ganhar. – a menina falou com sua sabedoria infantil.

- obrigada meu amor. – beijou a testa da filha e Fernando a pegou nos braços.

- vamos ver você da primeira fileira. – piscou sorridente – boa sorte menina. – beijou a testa dela antes de sair.

- se acalma amor, vai dar tudo certo. – Christopher segurou o rosto dela entre as mãos. – eu estou com você.

- eu sei amor.

Dulce se levantou nas pontas dos pés e roubou um beijo lento e carinhos de Christopher, e se afastaram indo em direção ao octógono. Agora era o momento dela brilhar.

Três semanas tinham se passado, Dulce tinha vencido todas as preliminares e tinha sido classificada para as finais, depois de vencer outras quatro mulheres tinha ido para a grande final que seria dali a um mês. Os treinos continuavam pesados mais foi interrompidos por uma semana quando Dulce recebeu uma ligação de hospital da antiga cidade que morava. Seu pai estava internado em estado grave e não resistiria por muito tempo, e pedia para vê-la uma ultima vez. Christopher queria ir com ela, mas ela não deixou, disse que iria sozinha, e assim entrou em um ônibus e partiu.

Dulce não sabia exatamente como se sentir, tinha anos que não via o pai e não sentia saudades nenhum, chegou ao hospital e foi levada ao quarto dele. Seu pai estava velho e fraco, quem o via assim jamais imaginaria o quanto ele era forte, e o quanto ele usava sua força para bater em sua filha.

- Dulce.

Ele falou com a voz rouca e ela continuava na porta do quarto.

- como você cresceu e esta bonita. – ele sorriu fraco – tão parecida com sua mãe. Eu a amava tanto Dulce, e eu te amava também.

- não parecia. – disparou grosseira – quem amava não faz o que você fazia.

- você sempre se pareceu com ela, sempre. E olhar você me fazia tão mal e a bebida, ela me fez fazer aquilo com você.

- não culpe a bebida pelos seus erros papai, - rolou os olhos

- sóbrio eu nunca faria o que fiz.  Me perdoe querida.

- do que adianta chorar pelo leite derramado? Já passou.

- preciso do seu perdão Dulce.

- eu perdoou pai. Isso só não significa que eu ame você. Ou que eu vou esquecer tudo. O que você fez, não tem perdão.

Ficaram em silencio por vários minutos e ele lhe encarou.

- você tem não tem?

Dulce sabia do que ele estava falando e apenas assentiu e o viu chorar em silencio.

- soube que se casou e que tem uma filha – ela voltou a assentir – oh querida, eu sinto muito, espero que a sua menina não tenha.

- ela não tem.

- espero que não sofra como você sofreu.

- o Christopher é um bom pai, nunca faria o que você fez.

- eu sei... Estou me referindo ao ver o que você viu, sua mãe sofrer daquele jeito. Tão pequena, tudo aquilo me destruiu.

Dulce engoliu em seco sem saber o que falar.

- espero que os aproveite ao máximo como sua mãe aproveitou. Sabia que ela chegou a ir embora quando você era um bebê?

Dulce não sabia disso, se aproximou do pai querendo saber o que tinha acontecido.

- ela ficou fora por meses até eu acha-la e convence-la a voltar, quando isso aconteceu, você tinha um ano.

- eu não sabia disso.

- você era muito pequena e depois que sua mãe morreu... Bem, você sabe.

Ficaram em silencio por muitos minutos antes que Franco voltasse a falar

- eu sei que você fugiu Dulce, - ela olhou para a parede – mais que bom que voltou para eles, precisa aproveita-los.

Voltaram a ficar em silencio. Franco não se sentia bem, sabia que não passaria daquele dia, sabia que poderia morrer a qualquer minuto.

- Dulce minha filha, prometa que vai aproveitar sua vida ao máximo, prometa que vai fazer tudo o que quiser, sei que não fui um bom pai para você, que não lhe dei a família que merecia, mais eu amei e amo você minha filha.

- eu prometo pai.

Dulce se levantou e saiu do quarto, estava confusa com tudo o que tinha acontecido. Achou que quando visse o pai naquele estado sentiria alguma coisa, e simplesmente não sentiu nada. Absolutamente nada. Ficou curiosa com a historia que lhe contou sobre sua mãe e lhe prometeu porque bem, Fernando já tinha lhe convencido a fazer isso.

Ela seguiu para a lanchonete e comeu alguma coisa qualquer quando voltou ao quarto encontrou uma enfermeira na porta do quarto, que se aproximou lhe olhando com piedade.

- sinto muito, ele faleceu a alguns segundos.

Dulce assentiu sentindo-se estranha.

- onde trato disso?

A enfermeira lhe indicou o local e Dulce sentia que ela lhe olhava com desprezo do modo que tinha tratado seu pai. Ao terminar de tratar das burocracias ligou para Christopher e lhe contou o que tinha acontecido, o enterro seria no dia seguinte de manha. Dulce saiu do hospital e se dirigiu para um hotel e se hospedou, tomou um banho demorado, vestiu um blusão e um short de pano e dormiu. Na manha seguinte saiu do hotel pegando um taxi indo para a igreja onde seria o velório do pai. Poucas pessoas apareceram, amigos de seu pai que ela não conhecia e não fazia questão de conhecer. Quase duas horas depois, prestes a começar o funeral, Christopher chegou acompanhando de Anahi, Alfonso e Fernando.  Nenhum deles conhecia ou gostava do pai dela, mais conheciam e gostavam dela. Christopher a abraçou fortemente e depois ela abraçou cada um de seus amigos e voltou a abraçar Christopher.

- Maite e Christian disseram que sentem muito, eles ficaram com Blanca.

Ela assentiu mais não respondeu, apenas apoiou a cabeça no ombro dele. O funeral logo começou um padre chegou e falou algumas palavras de consolo e em seguida o caixão foi levado para ser enterrado e as pessoas foram atrás. Assim que tudo acabou, de mãos dadas a Christopher, e acompanhada por seus amigos Dulce saiu dali. Almoçaram em algum canto e seguiram viagem em carros separados. Fernando que tinha ido com Christopher voltou com Alfonso querendo dar espaço para Dulce e ele conversarem.

- você esta calada.

- estava apenas pensando em algumas coisas.

- tipo?

- depois que eu ganhar a final, eu não vou mais lutar. – ele a olhou surpreso e voltou a prestar atenção na estrada – terei realizado o meu sonho, depois disso quero apenas aproveitar você e a Blanca, iriei continuar dando aula.

- tem certeza?

- tenho. Vai ser hora de eu realizar meu outro sonhos. Ter minha família feliz. 

***

Perdão pelo sumiço, infelizmente estou resolvendo algumas coisas e não estou
tendo tempo para postar, mais tudo vai se normalizar a parti 
da semana que vem, conto com o apoio de vocês. 
beijos :*