Fanfic: Para Vos Este Amor D&C [Mini Web/Finalizada] | Tema: Dulce Maria. Christopher Uckermann. UFC

Os dias passaram rapidamente. O entrosamento de Dulce e Christopher estava perfeito para alegria de Fernando que estava cada dia mais confiante na vitoria de Dulce. Já ela e Christopher, acabavam ficando sempre depois do treino. A dois dias atrás os dois quase foram pegos por outras meninas no vestiário feminino. Quando Dulce tomava banho, Christopher entrou sorrateiro e nu. A beijou e a atiçou, até que no meio do ato sexual ouviram vozes entrando e rezaram para que ninguém quisesse tomar banho. Depois que passaram por isso Dulce o proibiu de chegar perto dela dentro da academia para tristeza dele. Porem sempre que ele podia ia até o apartamento dela, isso quando a carona que ele dava a ela, não termina com os dois sem roupa dentro do carro. Tentavam a todo custo recuperar o tempo perdido. E sempre que Christopher falava sobre Blanca, Dulce mudava, dizia a ele que não se sentia pronta para ver ela.

O grande dia de Bernardo tinha chegado. Christopher estava com Maite e Christian sentados na arquibancada e tinha Blanca em seu colo. Estava começando uma luta e Bernardo seria o próximo. Todos estavam nervosos e ansiosos. Dulce fazia escolinha – ficava com palminhas nas mãos e falava os nomes dos golpes para que ele fizesse - com Bernardo enquanto o mesmo não era chamado. Ela estava nervosa, Bernardo era o primeiro que ela decidiu treinar, mesmo ele sendo uma criança, esperava que ele ganhasse mais sabia a primeira luta era muito complicada. Que ele ficaria nervoso e provavelmente perdesse. Mas estava torcendo profundamente por ele.

- Bernardo Chávez e Júlio Menezes serão os próximos a entrarem no octógono, vamos desejar sorte aos dois. Meninos se preparem.

Dulce e Bernardo ouviram o narrador falar e respiraram fundo.

- esta na hora Bê, - tirou as palmilhas e apertou os ombros dele lhe passando força.

- estou nervoso – o menino mordeu os lábios e a olhou

- isso é normal. Mas vai dar tudo certo, você vai ver.

Sorriu tentando lhe passar confiança, Bernardo apenas assentiu. Os dois se encaminharam para uma das entradas do octógono enquanto o narrador anunciava novamente os nomes dos pequenos lutadores. E por ser uma luta infantil, além das luvas os dois usavam um capacete de borracha e caneleiras, para evitar machucados sérios. Dulce era nervosismo puro. Fernando estava com ela e ria do seu nervosismo. O juiz chamou os dois meninos para o meio e lhes falou

- eu quero uma luta justa e nada de golpe baixo ok meninos? – os meninos assentiram – ótimo. Podem começar.

Assim que o juiz se afastou os dois meninos, que se encaravam, avançavam com pequenos socos. Dulce analisava o outro menino e viu como ele dava preferencia a usar os braços e pouco as pernas. Os rounds seriam de cinco minutos, então esperaria ver como Bernardo se sairia antes de lhe falar isso. Ela sorriu, seu pupilo era realmente bom, já tinha acertados alguns golpes no outro menino e usava bastante as pernas. Ele também tinha percebido que seu adversário evitava os chutes, e ele fazia bom uso do mesmo. O juiz apitou, informando que restavam apenas trinta segundos para o round terminar e Bernardo avançou dando alguns socos e nos últimos segundos ele deu um frontal fazendo seu adversário cair. O juiz se aproximou do menino e perguntou se ele tinha alguma condição de continuar, e então levantou e foi em direção aos jurados fora do octógono enquanto um enfermeiro falava com o menino e Dulce falava com Bernardo que estava impaciente. Em poucos minutos o juiz voltou e chamou os dois meninos. Segurou a mão dos dois e levantou a mão do Bernardo

- o campeão

Todos aplaudiam e quando o juiz soltou sua mão Bernardo correu até Dulce que estava feliz e emocionada.

- eu ganhei treinadora, eu ganhei.

- eu sei meu querido, eu sei. – o abraçou – estou muito feliz por você.

Os dois saíram do octógono e esperaram pelos pais de Bernardo ali, e quando estes chegaram o menino, já sem os equipamentos de segurança, correu até eles abraçando-os e repetindo varias vezes “eu ganhei, eu ganhei” todos estavam felizes. Dulce olhou em volta a procura de Christopher, avistando-o um pouco longe e com Blanca no colo, engoliu em seco entendendo porque ele ainda não tinha se aproximado  e o viu sorrir fraco, e forçou um sorriso amigável, agradecendo-o com o olhar.  O que ninguém esperava é que aquela pequena menina de cabelo e olhos castanhos olhasse diretamente para Dulce e arregalasse os olhos. Dulce sem ver nada direito apenas se virou um pouco e voltou a falar com Bernardo. Mais logo ouviu uma pequena gritaria e quando todos se viraram viram que era Blanca que gritava.

- é a mamãe papai, eu quero ir falar com a mamãe.

Sentiu o coração apertar ao ver o desespero da menina e de Christopher que não sabia o que fazer, apenas tentava alegar a menina que ela estava enganada. Maite e Christian estavam atônitos não entendendo o que estava acontecendo. Até que viram pequenas lagrima brotarem nos olhos da professora de seus filhos e arregalaram os olhos entendendo o que estava acontecendo.

- aquele é o Christopher?

Fernando perguntou confuso.

- ele tem uma filha?

Ele olhou para Dulce e viu que escorriam lagrimas nos olhos da mesma e abriu levemente a boca entendendo alguma coisa. Christopher e Dulce eram casados, ela havia fugido. Ela apareceu em sua academia a aproximadamente quatro anos e era exatamente essa idade que a menina aparentava ter. Merda! Pensou. Dulce era ainda mais misteriosa do que imaginava.

- ela é a sua filha Dulce?

Dulce o olhou sem saber o que responder. Voltou o olhar para Christopher e viu a sua filha se debater nos braços dele, querendo a todo custo ir para o chão e chamando atenção de olhares curiosos. Respirou fundo e percebeu que Maite, Christian e até mesmo Bernardo a olhavam esperando por uma resposta que não foi capaz de dar.

- eu preciso ir embora.

Antes que pudesse dar um passo sentiu alguém agarrando suas pernas e molhando-as com lagrimas. Respirou fundo olhando sua menina agarrada a ela e chorando.

- mamãe, mamãe, eu sabia que um dia ia te encontrar.

Com o coração partido em mil pedaços apenas se abaixou e abraçou a menina, chorando junto com ela. Olhou para Christopher que lhe pedia desculpas com o olhar, mas via neles a emoção de ver as duas juntas. Entregou-se a aquele momento sabendo que estava perdida. Nunca mais iria querer ficar sem os dois, e não ficaria.

- você é tão linda mamãe.

A menina falou timidamente se afastando dela e sorrindo com timidez. Ela sorriu junto com a menina e lhe acariciou o rosto.

- você é ainda mais linda. Tão parecida com seu pai.

- ele diz que eu sou tão teimosa quanto você – fez careta – que eu tenho o seu gênio  rebelde – sorriu sem saber o que ele queria dizer.

Dulce riu baixo e olhou para Christopher que sorria.

- acho que ele esta certo.

- viu papai? Eu disse que era a mamãe.

A menina perguntou olhando para o mãe com as mãos da cintura e com a pose de que estava certa e ele errado. Ele rolou os olhos disfarçadamente, com certeza ela tinha herdado o gênio de Dulce.

- estava certa querida.

Os três conversavam entre esquecendo-se de que tinham outras pessoas naquela roda de amigos. E lembraram-se apenas quando Bernardo falou.

- então você é mãe da Blan? – Dulce assentiu – você é mulher do dindo?

- ela é sim.

Christopher respondeu antes que ela pudesse abrir a boca, fazendo-a sorri e seus amigos olharem para ele sem entender direito.

- então posso chamar você de dinda?

Todos acabaram rindo com a pergunta do menino. Enquanto os adultos tinham perguntas mais seria, Bernardo apenas queria saber como poderia chama-la de agora em diante.

- Bê, eu acho que você já tem uma dinda e...

- tenho, mais ela mora longe e nunca vem me ver – o menino a interrompeu dando de ombros.

- mais já tem uma dinda. – sorriu para o menino – mas pode me chamar de tia se quiser.

Falou sentindo-se estranha. Depois de tanto tempo sozinha, ter sua filha e seu marido de volta e ainda ganhar um sobrinho emprestado.

- porque não decidimos isso depois? – Maite se pronunciou – acho que vocês tem que conversar agora

Ela olhou para Dulce, Christopher e a pequena Blanca, que não desgrudava da mãe.

- acho que a Mai esta certa. – abraçou a mulher pela cintura – porque não vão conversar e nos encontramos a noite para comemorar a vitória do meu campeão? – sorriu orgulho.

- você esta certo Christie. – Christopher sorriu. – vamos? – olhou para as duas que assentiram.

Antes de sair, Dulce se aproximou de Fernando e lhe deu um abraço demorado lhe sussurrando ao ouvido

- eu sei que lhe devo uma explicação e lhe darei quando estiver pronta tudo bem?

- tudo bem querida. – sorriu gentil vendo-a se afastar.

***

scarlettdl: gracias nena, que bom que gostou 

Nath: obrigado pelo carinho Nath