Fanfic: Muito Quente para dormir(adaptada AyA) | Tema: ANAHI E ALFONSO/ AyA

A risada discreta de Anahi foi a brisa pela qual Alfonso esperara tanto. Ele

fechou os olhos. Manuel Velasco não a merecia.

— Ousada? De forma alguma. Você foi maravilhosa.

— Eu gostaria que você estivesse se sentindo melhor hoje.

— Sinto-me bastante… bem. — Alfonso sentou-se na cama.

— Bastante bem? — Ela riu e Alfonso se excitou. — Bastante bem para um

bis?

— Sem dúvida! — Um protesto de consciência gritou do fundo de sua

mente, mas o desejo o calou. Desejo por Anahi Portilla. Embora a noite da

véspera houvesse sido maravilhosa, agora que ele a conhecia, as perspectivas

do prazer eram muito maiores. — O que você está usando?

— Nada — Anahi sussurrou. — Está quente demais.

Ele gemeu, imaginando-a deitada na cama, os braços acima da cabeça, as

costas arqueadas.

— Anahi, por Deus, você é tão linda! Venha para junto de mim.

— Estou aqui — ela disse. — Beije-me… Toque-me…

— Minhas mãos estão em seus ombros… braços… ventre…

— Humm… mais abaixo, Manuel… mais abaixo…

— Oh, você me mata, Anahi.

— Aí… aí mesmo!

Quando Alfonso não pôde agüentar mais, ele disse:

— Envolva as pernas em volta de minha cintura.

— Humm… Faça amor comigo… agora!

O apelo de Anahi quase o fez satisfazê-la de imediato, mas Alfonso quis

prolongar o encontro. Visualizava os cabelos dela esparramados na cama,

longos e escuros, entre os lençóis amarrotados. Os seios protuberantes, as

coxas, eram… convidativos.

— Oh! Deus, ajude-me! — ele gemeu, penetrando no estreito canal.

— Mais profundamente — ela insistia. — Mais profundamente. E mais

depressa!

Alfonso esforçava-se, rangia os dentes para manter o ritmo sem perder o

total controle da situação.

— Anahi, não posso esperar muito mais. Você me deixa louco!

— Oh, estou quase chegando lá… sim… quase…

Ela ficou arquejante, gritou, um grito desesperado e divino ao mesmo

tempo, que drenou toda sua energia. Alfonso acompanhou a mesma intensidade e

os gemidos de ambos se misturaram numa única canção. Depois os músculos

afrouxaram e diminuíram-se os espasmos.

Um silêncio confortável se estendeu entre os dois enquanto se

recuperavam. Os olhos de Alfonso se fecharam vagarosamente, e os suspiros de

Anahi curaram sua insônia de vez.

— Está dormindo? — ela lhe perguntou.

— Não. Bem, quase. Isso tudo foi… incrível.

Ela sorriu, um sorriso musical, como sininhos sacudidos pelo vento.

— Quer almoçar comigo amanhã? — ele convidou-a. Mas logo caiu na

realidade, lembrando-se de que Anahi acreditava ter tido essa incrível

experiência com o namorado. A risada de som musical fora para Manuel, portanto.

Por isso Alfonso voltou atrás com o convite: — Ummm, deixe-me pensar,acho

melhor eu ficar em casa e tentar me curar do resfriado.