Fanfics Brasil - 57 Muito Quente para dormir(adaptada AyA)

Fanfic: Muito Quente para dormir(adaptada AyA) | Tema: ANAHI E ALFONSO/ AyA


Capítulo: 57

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CAPÍTULO XXIV


Alfonso parou à porta do hospital e esfregou os olhos congestionados. Não


dormira um minuto na noite anterior, preocupado com Anahi, remoendo a


tristeza e o remorso pelo que fizera.


Misturadas ao desespero havia, naturalmente, mais imagens positivas do


que negativas. Anahi no shopping center, corando ao encontrá-lo, carregada


de sacolas. Anahi tirando seu sangue, depois insistindo com ele para que


convencesse os rapazes da polícia à doação de sangue para uma boa causa. O


beijo dela no parque, um beijo delicioso como o ar fresco. Anahi correndo no


estacionamento da igreja, com aquele vestido azul, transparente. Depois


sentada no chão de seu apartamento, brincando com Crash. No arrebatamento


do amor no quartinho escuro. Enfim, na luz que ele enxergara naqueles olhos


azuis quando ela fora ao Departamento de Polícia na esperança de decifrar o


enigma do homem que recebera seus telefonemas, jamais imaginando ser ele


o culpado. Acreditara-o um super-herói.


Não conseguira dormir, apesar de o ar-condicionado estar funcionando


regularmente. Não podia, portanto, culpar a temperatura. Mas descobrira que


o fogo do remorso podia ser tão quente quanto o sol do meio-dia, no verão.


Alfonso respirou fundo para adquirir coragem. Tinha de vê-la de novo. E,


embora soubesse o endereço dela, não teve coragem de ir ao apartamento.


Anahi devia estar furiosa. E o fato de Manuel Velasco não ter entrado em


contato com ele por certo significava que Anahi não lhe contara a verdade, o


que o fazia sentir-se ainda pior.


As portas automáticas do hospital se abriram de par-a-par e ele entrou,


percorrendo a área com o olhar à procura de Anahi. Seu coração batia com


força desusada.


— Em que posso ajudá-lo, oficial? — uma recepcionista lhe perguntou.


— A enfermeira Anahi Portilla está trabalhando hoje?


A moça apontou uma pessoa bem atrás dele.


Alfonso virou-se e deparou com Anahi fitando-o, atônita. Ao vê-la com


expressão triste, ele quase partiu ao meio o boné que segurava nas mãos. Deu


um passo à frente e parou.


— Anahi…


— Por que está aqui?


— Vim para tirar minha pressão sangüínea. Conforme você me


recomendou.


— Qualquer enfermeira pode fazer isso.


— Por favor…


Anahi umedeceu os lábios e depois disse à recepcionista:


— Wendy, estarei na sala de exame número três.


Alfonso seguiu-a. E lembrou-se de uma vez quando ele e Klone entraram num


prédio de apartamentos onde um homem armado se escondera após o assalto


de um banco. Por que será que ele estava mais assustado agora do que


naquela ocasião? E por que a imagem do rosto de Anahi banhado em


lágrimas na janela do ônibus o ferira mais do que a bala que recebera no


ombro ao prender o ladrão?


— Sente-se — ela disse, apontando para uma cadeira esterilizada.


Alfonso reconheceu a sala, a mesma onde Crash fora atendido. Ele fechou a


porta e sentou-se.


— Anahi…


— Seu braço, por favor — ela disse, segurando na mão o medidor de


pressão.


Ele ergueu o braço para que a faixa flexível pudesse ser colocada. Mas


Anahi recusou encará-lo enquanto apertava o bulbo plástico que forçava o ar


para dentro da faixa. Quando a pressão começou a causar dor, ela soltou o ar,


observando a agulha.


— Está ainda um pouco alta, mas dentro da normalidade para um homem


de seu tamanho. — Ela retirou a faixa.


— Anahi. — Alfonso segurou-lhe o pulso com delicadeza. Ela fitou-o, os


olhos úmidos, depois puxou o braço.


— Vá embora — ordenou. Alfonso levantou-se devagar.


— Só queria lhe dizer que sinto muito o que houve.


— Já disse isso na mensagem do telefone.


— Mas queria dizer pessoalmente.


— Achei que a falta de resposta minha tornaria bem claro que eu não


queria lhe falar. Mas, talvez você seja de tipo de homem que precisa ser


atingido por uma tonelada de tijolos para receber qualquer mensagem.


Essas palavras atingiram Alfonso como se fossem a faca do homem que


perturbara o casamento de Maite. Anahi tinha razão. Ele não era nada


melhor do que o obcecado rapaz que recebera um “não” como resposta.


Alfonso parou, mais certo do que nunca de que amava Anahi.


— Não me faça chamar o segurança — ela sussurrou, apoiando-se na


mesa de exame. Uma lágrima solitária viajava por seu rosto.


Alfonso nunca se sentira tão impotente em toda sua vida. Sentia-se como o


maior idiota de toda Birmingham, talvez de todo o sudoeste dos Estados


Unidos. Uma mulher como Anahi Portilla aparece uma vez na existência de


qualquer homem. Que ironia ele ter passado quase toda sua vida adulta


tentando evitar um relacionamento fixo, e justo quando pensava na


possibilidade de talvez se unir a uma mulher, deixara-a escapar. Não, ele


empurrara-a para longe com seus jogos desonestos. Não a culpava por odiá-lo.


Saiu da sala o mais depressa que suas longas pernas permitiram. Quis


ficar longe de Anahi, para não lhe fazer mais nenhum mal. Uma coisa sabia


muito bem: ela fora a lição mais dura que já aprendera.


Alfonso colocou o boné na cabeça. Já estava perto da porta quando alguém o


chamou:


— Oficial Herrera!


Alfonso virou-se e deparou com uma expressão simpática.


— Alô, dr. Story. Prazer em vê-lo de novo.


— Eu apenas queria informá-lo de que, após nossa conversa de sábado


pela manhã, decidi cancelar a reprimenda da enfermeira Anahi Portilla.


— Obrigado — respondeu Alfonso, aliviado por essa fração de boa notícia.


— Depois de sua explicação, concluí que ela fizera o melhor para resolver


a situação.


Mas Alfonso reconhecia que, como sempre, forçara tudo sem se importar em


prejudicar o emprego de outra pessoa. Em que egoísta se transformara! Nunca


se abrindo para ninguém, nunca considerando como seus atos poderiam afetar


o próximo, nunca pondo as próprias emoções em segundo plano.


— Minha esposa é a responsável pelo banco de sangue — o dr. Story


continuou. — Soube que o senhor conseguiu que seus colegas aumentassem


nossas reservas. Nós lhe devemos isso, oficial Herrera. Se houver qualquer


coisa que eu possa lhe fazer, por favor, peça-me.


Alfonso lembrou-se de repente de Anahi. Sorrindo para o médico, ele disse:


— Na verdade, doutor, o que o senhor podia fazer por mim, já fez,


perdoando Anahi. A culpa do que aconteceu com o cachorro foi


exclusivamente minha.



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Autor(a): day

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Anahi debruçava-se na mesa de exame, tentando se recuperar. — Ei, você está bem? Ela levantou a cabeça e viu Dulce espiando na sala. — O que você está fazendo aqui? — Anahi perguntou. — Tenho um intervalo agora e achei que você poderia ter um também. — Ok. — E as duas amigas foram p ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 98



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  • daninha_ponny Postado em 11/08/2014 - 00:52:37

    menina eu amei essa web....amei cada pedacinho dela,sinceramente...bjs e espero suas webs novas,amo todas que vc posta beijos

  • camile_ponny Postado em 10/08/2014 - 08:48:36

    Aah eu Adorei! ❤️ e realmente a ultima fala foi épica haha amei a história amei tudo Los'A perfeitos com sempre Adooooro! Kkkk Eba mais fic's? Vou esperar em.. ✔️❤️

  • vanybelieve Postado em 07/08/2014 - 16:56:28

    JA ACABOU? aaaaaaaaaaaaaaah :( você poderia fazer uma segunda temporada... como eles casados *--------------* Adorei a fic (L)

  • franmarmentini Postado em 07/08/2014 - 12:38:55

    vou ficar ansiosa aguardando ;)

  • beca Postado em 07/08/2014 - 11:08:45

    Amei a fic foi perfeita

  • layaneponny Postado em 07/08/2014 - 06:55:48

    Essa fiic foooi pft*--* Amei dms Day*-*

  • franmarmentini Postado em 06/08/2014 - 20:45:54

    ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiii muito muito muito essa fic* vai dar saudades kkkkkkkkkkk

  • iza2500 Postado em 06/08/2014 - 20:11:15

    amei o final, postaaaaaaaaaaa mais!!!!!!!!

  • franmarmentini Postado em 06/08/2014 - 20:02:28

    ai meu deus ta acabando....

  • edlacamila Postado em 06/08/2014 - 19:46:32

    Aaaaaaawn foi pft *-*


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