Fanfic: Uma Noiva de Sorte | Tema: Vondy

Capitulo 8 - segunda parte 

E não foi necessário. Um instante depois, talvez devido à força de seu olhar, Christopher disse seu nome e beijou-a.

Ela já havia sido beijada antes, mas não daquele modo. Christopher abraçou-a e a trouxe para junto de seu peito ao mesmo tempo que sugava seus lábios e explorava o interior de sua boca como se nunca mais fossem se separar.

Dulce se entregou à magia daquele beijo. Sabia que seria assim desde o instante que Christopher entrara em sua loja. Não poderia ter sido uma coincidência. Tinha a ver com destino.

Christopher deitou-a e cobriu-a com seu corpo, sem parar de bei­já-la. Estava arfante, quente e faminto. Ela sentiu a rigidez contra suas pernas. Christopher a desejava. E ela também o queria. Abraçou-o com as pernas e arqueou as costas para moldar-se a ele. Christopher afastou-se para fitá-la. Em seguida, tornou a se apossar de seus lábios, impedindo-a de falar, fazendo-a emitir sons de que não sabia ser capaz.

Deslizou as mãos pelas costas de Christopher. Os músculos estavam contraídos na tensão da volúpia. E ele continuava beijando-a nos lábios, no pescoço, nos ombros.

Não estava preparada para as sensações que se avolumavam em seu peito. Seria possível alguém se apaixonar tão depressa?

Ele rolou para o lado e a levou consigo. Fez com que deitasse a cabeça em seu peito e ficou lhe acariciando os cabelos enquanto aguardava que sua respiração voltasse ao normal. Havia tanta ternura naquele gesto que ela sentiu os olhos arderem.

— Nunca pensei que um beijo pudesse ser tão maravilhoso — Dulce disse inesperadamente.

— E eu não imaginei que você fosse uma caixinha de surpresas — Christopher confessou. Se não tomasse um banho frio com urgência, não conseguiria levar adiante seu plano. Dulce, a doce Dulce, tinha fogo nas veias. — Terei de ir para o escritório amanhã. Se não se importar em acordar cedo, poderá ir comigo. Assim que eu cuidar dos assuntos mais importantes, proponho examinarmos alguns locais para a festa de aniversário de casamento.

Dulce afastou-se e virou-se para o outro lado.

— Como pode ser assim?

Christopher percebeu o tom de acusação. Dulce estava enganada se o julgara frio. Ele a queria. Estava sendo difícil manter o controle. Mas jamais seria capaz de lhe fazer amor na casa de seus pais.

Levantou-se, mais uma vez arrependido por não tê-la levado para seu hotel. Ao mesmo tempo, sentia-se aliviado por sua decisão. Afinal, conhecera Dulce havia apenas cinco dias.

Antes de passar para o outro quarto, Christopher deteve-se.

— Quer que eu deixe a porta aberta?

— Não tenho medo de escuro — Dulce respondeu, zangada. — E não costumo ter pesadelos. Não precisa se preocupar em vir até aqui no meio da noite para me confortar.

— Está bem. Deixarei a porta fechada.

— Não é justo — Dulce murmurou.

— O quê?

— Você entra aqui, excita-me e vai embora sem mais nem menos!

— Fiquei tão excitado quanto você — Christopher explicou —, mas parar era a única atitude lógica.

— Acho que sim. Boa noite.