Fanfic: Uma Noiva de Sorte | Tema: Vondy

Capitulo 13 - terceira parte

Sua vingança não seria completa, mas ele estava disposto a se dar por satisfeito com a posse apenas da Knight Star Systems. A família de Martin não seria afetada como acontecera com ele e com sua mãe. Não seria olho por olho, mas apenas um golpe no ego de Martin Reverte.

Estava disposto a desistir da guerra e se contentar com a vitória de uma batalha. Por Dulce.

— Não posso lhe contar. Estragaria a surpresa — disse Dulce.

— Dulce, são nove horas da noite de uma terça-feira, e você quer dar um passeio pelo campo? — Christopher perguntou, atônito.

— Sim.

Christopher não tivera nenhum minuto de paz desde que seu pedido de demissão fora divulgado pela imprensa. Ela estava decidida a ajudá-lo a relaxar a qualquer preço.

Jantaram em seu apartamento. Depois Dulce aplicou-lhe uma massagem. Mais tarde, quando entraram no carro para irem para o hotel, ela pediu que ele seguisse em direção à estrada.

— Você sabe que não gosto de surpresas, Dulce.

— Precisamos mudar isso.

Christopher suspirou, mas não de aborrecimento. Sem que ele res­pondesse, Dulce adivinhou que havia conseguido convencê-lo.

Sorriu de felicidade.

Percorreram alguns quilômetros até que ela pedisse para pararem.

— Vamos ficar aqui, entre essas árvores, de frente para o lago.

Christopher negou com um movimento de cabeça.

— Oh, não. Desista. Temos um quarto e uma cama confor­tável. Já passei da idade de deitar com uma garota no banco traseiro de um carro.

— Está tão velho assim? — Dulce provocou-o. E antes que Christopher pudesse detê-la, tirou a chave da ignição e colocou-a no decote do vestido.

Christopher apoiou ambas as mãos no volante. Dulce tinha certeza de que ele estava rindo. Alguns segundos depois, ele estendeu uma das mãos, sem olhar para ela.

— Devolva-me a chave, Dulce. Sou um cidadão conhecido e respeitado. E nós somos casados! Seria um absurdo se fôs­semos surpreendidos.

— Você precisa riscar essa pendência de sua lista! Onde será? No banco da frente ou de trás?

— Dulce! Devolva-me a chave!

— Pegue-a você mesmo.

Ele aceitou o desafio. Abraçaria Dulce e a beijaria. Ela sem­pre perdia a noção do mundo quando se beijavam. Mas quando tentou recuperar a chave, teve outra surpresa.

— Você não está usando sutiã!

— Não.

— Então a chave...?

— Está em outro lugar.

Christopher tateou outras partes do corpo de Dulce.

— Você não está jogando limpo — Christopher acusou-a e beijou-a no pescoço. — Devolva-me a chave, Dulce.

— Eu lhe disse para pegá-la você mesmo.

— Dulce, você está nua sob o vestido?

— Terá de descobrir por si mesmo também.

Ele beijou-lhe a boca e acariciou as coxas sob o vestido.

Estava alcançando o centro de sua feminilidade quando seus dedos tocaram em algo metálico.

— Dulce, você é terrível! — sussurrou, sem conseguir se afastar. — Quando tirou a calcinha e o sutiã?

— Antes de sairmos do apartamento.

— Oh, não posso acreditar que estou fazendo isto! — Christopher falou quase que consigo mesmo. Por mais que a razão lhe ordenasse para irem embora, não conseguia parar de acariciar Dulce.