Fanfic: Possessive (Adaptação) - DyC | Tema: Vondy

No dia seguinte, Uckermann não compareceu à escola. Imaginei o porquê, ele estava virado em
restos, sem ofensa. Ok, com ofensa. Depois da escola até dei uma espiada na rua 6 para ver se
ele estava ali e nada, só havia uns outros meninos lanhando umas gatinhas.

No outro dia, estávamos na hora do intervalo, eu Any, Tom, Ben e Tris. Estávamos em um
canto qualquer do pátio da escola colocando papo fora. Tom sempre fazia suas piadinhas,
enquanto Tris, sua irmã gêmea revirava os olhos com as babaquices do irmão, mas eu e Any
sempre caíamos na gargalhada, era impossível não rir.

Em seguida, senti alguém passar rápido por mim e deixar um perfume maravilhoso no ar,
eu conhecia aquele perfume, olhei a fim de encontrar a tal pessoa e quando me dei conta, Christopher
já estava distante.

- Você viu aquilo? - Tom perguntou incrédulo.

- Aquilo o que? - Perguntei e ficamos esperando a resposta.

- Uckermann, aquele cara novo que trabalha aqui na escola, estava com um olho roxo e um
machucado no supercílio, acho que alguém andou apanhando. - Me fiz de surpresa.

- Sério, nem percebi. E você, Any? - Perguntei.

- Eu também não. E você, Tris? - Any perguntou.

- Não vi nada. E você, Ben?

- COMIDA! - Ben gritou ao ver uma pessoa qualquer passar com um pastel do nosso lado,
e claro, ele foi atrás. Rimos. Ben era aquele típico gordinho que só tinha uma prioridade: comer.
Ah e os estudos também, porque ele era uma nerdzão.

Enquanto eles conversavam, eu viajei em minha mente, eu precisava fazer algo, algo
perigoso. Ir atrás de Christopher e perguntar se ele estava bem. Não que eu me preocupasse e tal...

- Gente, já volto. É rapidão. - Falei me afastando do grupo.

- Onde você vai? - Any perguntou, mas eu já estava distante.

Saí do pátio da escola e quando me deu conta já estava nos corredores da mesma. O
procurando, merda. Eu não deveria, ele não era importante para mim. Parei e dei meia volta. Mas
já era tarde demais.

- Dulce? - Ouvi aquela voz rouca me chamar, virei-me novamente. - Me procurando? -
Ucker sorriu de canto, um sorriso malicioso e debochado.

- Claro que não. - Menti. - Por que eu te procuraria?

- Por prazer... - Ele disse e piscou.

- Não sonha, Uckermann. Eu só estava indo ao banheiro. - Menti novamente.

- Engraçado, porque o banheiro fica para lá. - Ele disse apontando. - E você estava na
direção contrária. - Ele disse chegando mais perto e semicerrando os olhos.

- Sério? - Me fiz de boba. - Mas agora eu vou para a direção certa, se você não tivesse me
avisado, eu faria xixi nas calças. Muito obrigada. - Falei enquanto virava para ir em direção ao
banheiro, mas então, senti um puxão super forte em meu braço e quando percebi eu estava cara
a cara com Ucker.

- Ah, Dulce... - Ele sussurrou passando os lábios na parte lateral de meu pescoço, me
arrepiando e fazendo minha parte íntima dar sinal de vida. - Você estuda nesta escola desde que
se conhece por gente, óbvio que sabe onde fica o banheiro. Você mente super mal. - Ele riu pelo
nariz. - Sem contar que essa direção que você estava indo é da sala onde eu estava. - Eu não
sabia onde ele estava, isso era verdade.

- Hm, acontece né?! - Falei indiferente, olhando em volta disfarçando, só havia nós dois
naquele corredor. Ninguém podia nos ver.

- Ok, diga o que você quer. - Ele disse mandão, se afastando de mim e cruzando os
braços, ele era muito gostoso, puta que pariu.

- Não quero nada e você? - Disse simples.

- Bom... Já que você perguntou... Eu quero. - Ele disse se aproveitando da situação e me
puxando para muito mais perto, logo senti seu hálito quente tocando minha pele facial e me
surgiu um certo desejo. Puxei Uckermann mais ainda e então, ali estávamos nós novamente,
sentindo um ao outro. Christopher segurava minha cintura como se eu fosse fugir, mas eu nem estava
pensando nisso, eu queria mais, muito mais. Eu não estava me reconhecendo. Passava minhas
mãos descontroladamente pelas costas de Uckermann e também puxava os cabelos de sua nuca
um pouco brutalmente. Christopher apertou minha bunda fazendo eu dar um leve gemido, pude sentir
um sorriso se formar em seus lábios.

- Vem comigo. - Ele disse me puxando.

- Onde? - Perguntei olhando no relógio e vendo que faltava 20 minutos para acabar o
intervalo.

- Apenas me obedeça. - Christopher disse superior. Ele me levou para o último andar da escola,
onde havia salas que estavam praticamente vazias e inutilizadas. Estranhei. Entramos em uma.
- Deita. - Ele disse apontando para a mesa do professor que era bem grande.

- Eu não vou transar com você. - Tentei resistir. - Eu não quero, não aqui.

- Sim, você quer. E sim, vai ser aqui. Deita, por/ra. - Ele disse perdendo a paciência. - Ou
você acha que vai ir pra sua aulinha e me deixar duro desse jeito?!

- Use suas mãos. - Falei.

- Não, eu quero usar você. - Ele chegou mais perto e me empurrou em cima da mesa de
verniz vazia, e logo ele subiu em cima de mim, começando a sugar meus lábios e dando uma
forte mordida fazendo sangrar, geralmente aquilo doeria, mas não, foi enlouquecedor. Aliás, está
aí uma coisa que Ucker sabia fazer muito bem, me enlouquecer. Seja no bom ou não mau
sentido. Não resisti, eu nunca resisto, sou uma fraca. Nos beijávamos loucamente em cima
daquela mesa, até que começamos a nos pelar, pois tínhamos que ser rápidos. Christopher tirou sua
roupa e também fez o trabalho de tirar a minha, pegou uma camisinha de sua carteira pedindo
para eu colocar nele, e assim eu fiz, me atrapalhei um pouco (bastante), mas consegui colocar
em seu órgão que estava totalmente petrificado.

- Hoje eu vou deixar você ir no comando. - Ele disse e eu não entendi.

- Como assim? - Eu ainda não era nenhuma experiente em sexo. Ele revirou os olhos.

- Eu por baixo e você por cima. - Ele disse sério. E eu fiz o que ele mandou. Montei em
Uckermann e fui sentando lentamente, até ser penetrada, dei um leve gemido ao ser invadida de
prazer e comecei a rebolar em seu pênis, conforme ele mandou. Ver Christopher se contorcer de
prazer por minha causa me deixava mais louca ainda. Enquanto rebolava lentamente soltando
baixos gemidos, Christopher apertava meus seios e eu me abaixei um pouco mais levando eles até
sua boca. Ele chupava meus seios e eu ia à loucura, transar com aquele homem era tudo.
Uckermann segurou minha cintura me estimulando a dar movimentos mais rápidos e assim eu
fiz, aumentei a velocidade.

- Isso. - Ele disse com sua voz rouca falhada, enfiando um dedo em minha vagina.
Trombei minha cabeça para trás.

- Assim, Ucker? - Falei enquanto rebolava, minha voz saiu quase um gemido.

- Isso, Dul. - Pra te ver o que o sexo fazia com as pessoas, Christopher nunca me chamava de
Dul. - Goza para mim, Dul, goza. - Aquela sua voz falhada e rouca estava me deixando fora de
mim, aumentei meus movimento e não pude reprimir outro gemido alto. E algo aconteceu,
chegamos ao ápice juntos.

Eu me vestia rapidamente, enquanto Christopher se virava com a camisinha. Faltavam 10
minutos para bater. Coloquei minha blusa, a ultima peça que faltava e ajeitei meus cabelos,
Christopher fazia o mesmo. Até que sem querer olhei para cima e notei algo que me fez gritar: -
POR/RA.

- Foi o que você fez sair de dentro de mim agora pouco. - Uckermann falou.

- Não Ucker, olha. - Falei apontando para cima. - Estamos muito ferrados.

- Câmera... A escola tem câmera. - Christopher disse ao olhar para cima. - Por/ra, nós
estrelamos um filme pornô. Ah papai, assim que eu gosto... E o certo é: Você está ferrada.

- Christopher , para de brincadeira, é sério. - Falei apavorada. - A gente tem que ir até aquela
sala, enquanto o monitor não está lá por causa do intervalo e pegar o vídeo, sei lá, mas aquilo
não pode parar nas mãos de ninguém.

- Como você é dramática. Vamos. - Christopher disse indo na frente. E eu o segui incrédula. Se
pegassem aquele vídeo eu estava fodi/da, iam contar para o meu pai e ele tiraria minha vida. Sem
contar que logo se espalharia pela a escola, mesmo se mantivessem em segredo. E a nova pu/ta
da escola seria eu, que só transei com um menino na vida, e não mais Jennifer que dava até pro
mendigo da esquina.

- Você sabe onde fica essa sala? - Perguntei.

- Quando se é um gangster, temos que saber cada parte dos lugares que frequentamos. -
Ele disse sério.

- 6 minutos, Ucker, 6 minutos. - Falei apavorada.

- Para de colocar pressão, cara/lho. - Ele gritou, e então entramos em uma sala, onde
havia telas que mostravam o que estava acontecendo na escola ao vivo.

- Como você vai saber onde está a gravação, por/ra? - Falei.

- Sai, Dulce. Antes que eu não pegue mais por/ra nenhuma, espera lá fora e cuida pra ver
se não vem ninguém. - Fiz o que ele ordenou, saí da sala e fiquei na porta roendo todas as
minhas unhas, eu estava ralada e eu não confiava em Christopher, não confiava mesmo. Comecei a
ouvir passos, alguém subindo as escadas, era ele, o monitor de segurança. Por/ra, Christopher,
aparece logo. O cara estava quase chegando, eu podia sentir pelos seus passos se
aproximando. Droga, ele chegou. Eu tinha que o distrair.

- Oi. - Pulei em sua frente, quase fazendo ele deixar cair a xícara de café que havia em
sua mão.

- Oi. - Ele disse seco e começou a ir em direção a sala.

- Então... Eu estou perdida. - Falei com um sorriso falso.

- Você não é Dulce Maria ? - Ele perguntou.

- Sim. - Ouvi o barulho da porta se abrindo e virei o homem para mim. - Hãã... Gosta de
garotas mais novas, gato? - O cara devia ter uns 40 anos, mas era o jeito. Christopher saiu lá de
dentro bem devagar e bem na hora o monitor ia virar, porém o puxei de novo para mim. Uckermann
riu e mostrou um tipo de um mini disco que ele tinha nas mão, só faltava ele ter pego o errado.
Eu não confio nele, fiquei aliviada, mas ao mesmo tempo não. Christopher foi de fininho até as
escadas e então desceu. - Esquece minha pergunta. - Falei e sorri. O gordinho achou que ia se
dar bem. - Tchau. - Falei indo em direção as escadas e encontrando Uckermann no final dos
degraus.

- É o disco certo? - Perguntei, enquanto meu coração parecia que iria saltar pela boca.

- Gata, eu sou profissional, não faço nada de errado.

- Você já é errado, Christopher. - Ele me fuzilou com os olhos.

- Ah é? Vai ser interessante guardar esse disco. - Ele disse e eu estremeci.

- Você não seria capaz...

- De expor para todo mundo caso você queira dar uma de espertinha comigo? Sim, eu
seria. - Ele disse guardando o disco no bolso de sua calça. Droga.

- Eu te odeio, Christopher.

- No vídeo não parece isso. - Ele disse e logo piscou. O ignorei e desci correndo, pois
havia que ir para a aula, na qual cheguei com 5 minutos de atraso.

Cheguei na sala e logo avistei Any sentada com Tris, achei estranho porque ela sempre
sentava comigo. Olhei para ela fazendo sinal para ela sentar do meu lado, mas fui ignorada.
Aquilo me doeu mais do que ser filmada fazendo sexo com Christopher. Eu sempre fazia tudo errado,
sempre.

Os últimos períodos passaram e na hora da saída fui falar com Any: - Por que você me
ignorou?
- Porque eu estou cansada de você escondendo coisas de mim.

- Como assim, Anahi ?

- Você anda estranha, sumiu do nada e nem me contou onde você foi. Eu pensei que nós
éramos amigas, melhores amigas. Eu pensei que você confiava em mim, mas pelo visto eu
estava errada, muito errada. - Ela disse com lágrimas em seus olhos.

- Any, não é bem assim... - Tentei argumentar, mas eu não tinha argumentos.

- Então é como, Dulce? Me conta. Você sempre confiou em mim. - Ela disse e eu
respirei fundo.

- Não posso. - Falei com os olhos embaçados.

- Ok, então tchau. - Any virou as costas e se foi. Comecei a chorar...
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Me Descupem Se Tiver Algum Erro Ortografico *-*

Oiii , meninas voltei , espero que não tenham se esquecido da fic 

Sejam Bem - Vindas leitoras novas  

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