Fanfics Brasil - Capítulo 21 - I really hate my life Possessive (Adaptação) - DyC

Fanfic: Possessive (Adaptação) - DyC | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 21 - I really hate my life

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- Pai? - Me assustei ao vê-lo.


- Onde você estava? - Ele disse com a voz calma, mas mesmo assim dava para ver que
ele estava pu/to da vida, em nenhum momento ele tirou o jornal de seu rosto.


- E-eu... - Droga, não conseguia dizer nada.


- Fala, Dulce. - Ele gritou, atirando o jornal longe e vindo em minha direção. Cindy riu. -
Você não vai me dizer onde você estava? - Ele perguntava me olhando com certa fúria, chegava
a ser doloroso.


- Eu estava.... - Pensei. - Na casa de Any. - Menti legal, ou será que eu deveria dizer que
eu estava me envolvendo com um gangster inconsequente e eu estava na casa dele? Não,
esquece.


- Ah, na casa de Any? - Ele disse ainda desconfiado.


- Óbvio que ela está mentindo, amor. - Cindy se pronunciou.


- Cala a boca, vadia. Volta para a sua esquina. - Gritei.


- Olha o respeito, Dulce. - Meu pai me repreendeu. - As vezes eu acho que eu fiz algo
errado em relação à sua criação. - Ele disse respirando fundo e aquilo me doeu. - Mas enfim,
ligue para Any, quero ver se é verdade. - Droga, fo/deu a por/ra toda. Any não estava falando
comigo, não sei se ela iria me acobertar, não sei nem se ela iria me atender.


Peguei meu celular com as mãos super trêmulas, eu estava mais do que fo/dida, Christopher
nem precisaria se dar o trabalho de me matar, meu pai já faria isso. Ele não tirava os olhos de
mim em nenhum momento, apenas esperando eu fazer a tal ligação. Liguei, chamou. Mas só
chamava mesmo, ela não me atendia.


- Atendeu? - Ele perguntou.


- Você ouviu algum `` alô`` ? - O cortei.


Liguei novamente, e ela não atendia, liguei mais uma vez e nada. Amém, Senhor.


- Pai, ela deve estar dormindo. Dê um tempo, por favor. - Senti um alívio me percorrer.


- Ligue de novo. - Cindy disse, incrível como ela só queria ferrar com a minha vida.~


- Não se meta, mas que droga mesmo. - Disse irritada com tudo.


- Ok, Dulce... - Meu pai falou. - Eu vou dormir, estou super cansado, mas amanhã é outro
dia. - Aquilo soou como uma ameaça.


Deitei em minha cama perdida em pensamentos bons e ruins, eu estava exausta, então
adormeci.


Mais um dia que eu não estava nem um pouco a fim de enfrentar. Levantei-me quase
caindo de tanto sono, e o pior era que aquela escola era turno integral, eu não merecia tudo isso.
Fiz minha higiene, vesti-me, peguei minhas coisas as quais eu lembrei que eu havia deixado em
algum lugar da sala no terrível dia anterior. Peguei uma maçã de leve na cozinha, pois eu não
havia tempo e nem pique para um café da manhã reforçado. Logo lembre-me que meu carro não
estava na garagem, estava com Christopher. Merda, será que meu pai havia visto? Claro que havia,
até porque ele sempre saía antes de mim, seria mais outra coisa da qual ele me cobraria à noite.
Eu desejava não voltar.


Mas agora a questão era: como eu iria para a porcaria da escola? Eu só me fo/do nessa
vida, era impressionante isso, eu poderia ser uma adolescente normal, mas não, parecia que
isso não era possível. Depois que eu conheci Christopher tudo virou do avesso, tudo mesmo.


A escola era longe, realmente longe, só de carro dava uns 30 minutos, imagina se eu
pegasse um ônibus, chegaria lá em minha formatura. Comecei a caminhar pela rua, pensando
numa possibilidade de ir para aquela joça, óbvio que eu ia ter que ir até o apartamento de Christopher e
talvez pegar uma carona com ele, era o jeito.


Ouvi o barulho de uma buzina e quase não acreditei quando vi o humilde carro de Christopher.


- Você não acha que vai chegar naquela escola indo a pé, né? - Ele disse sarcástico,
como sempre.


- Se uma bi/cha raivosa não tivesse arranhado meu carro, talvez eu não estivesse nessa
situação. - Disse brava.


- Sabe, Dulcezinha... - Odiava quando ele me chamava assim. - Se você tivesse me
respeitado, eu até te dava uma carona. Mas... - Ele disse coçando o queixo. - Por que você não
pede para Fred? - Ele riu. - Ah não, esse já está morto. - Gelei.


- O que? - Gritei apavorada.- Como assim, Ucker? Qual o seu problema? - Christopher deu
uma risada para trás, rindo do meu pavor, colocou os óculos escuros e disse: - Minha, Dulce...
Somente minha. - Ele realmente levava aquilo muito à sério, Christopher arrancou o carro e me deixou
ali sem reação alguma, sem acreditar no que eu estava vivendo, ele havia matado Fred, ele não
brincava em serviço, ele era um filho da pu/ta. Joguei uma pedra em direção de onde onde Christopher
havia acabado de arrancar com o carro.


Sentei no meio fio da calçada e comecei a chorar desesperada, eu não acreditava que
aquilo estava acontecendo, não acreditava.


- Ele tirou o arranhão de seu carro. - Ouvi uma voz nada estranha, olhei e vi Chris com o
meu carro. Ele logo saiu e entregou-me as chaves, levantei-me com certa dificuldade, os olhos
ainda ardendo em lágrimas, o coração apertado, a falta de querer enfrentar as coisas. Dei um
sorriso super falso para Chris e tentei entrar em meu carro, mas ele me impediu.
- Olha, eu mesmo vou pedir desculpas por Christopher, por ele ser tão assim... Impulsivo,
controlador, sabe, por querer que as coisas sempre sejam do jeito dele, mas talvez ele tenha
seus motivos.


- Ou só tenha nascido errado mesmo. - Falei com a voz chorosa e Chris deu um sorriso. -
Acontece, Chris. - Respirei fundo, limpando as lágrimas. - Que eu não sou qualquer uma, eu não
mereço isso e ele não deveria ter matado Fred. - Falei ainda incrédula.


- Fred já estava na nossa mira há muito tempo, ele não é tão limpo quanto você pensava,
o roubo não foi a única merda que ele nos fez, ele não fazia parte de nenhuma gangue, apenas
trabalhava para elas ou algo do tipo, mas ele apenas trabalhava para gangues que queriam
atingir a gente, um dia ele armou uma tão fo/da, que os tiras quase descobriram quem eram The
Canadians, quase nos fodemos, Dulce. E o fato de você ter ficado com ele, foi um empurrão
bem grande para completar a vingança de Christopher, isso deixou ele mais irritado do que qualquer
merda que Fred já tenha feito.


- Mas, Chris... - Tentei procurar algum argumento.


- Não fique assim tão traumatizada. - Chris disse. - Ele era sujo também, tão sujo quanto
Christopher. - Chris riu. - Ah só mais uma coisa. - Olhei. - Acho que Christopher é apaixonado por você,
meus pêsames.


Cheguei super atrasada e ainda tive que esperar o segundo período, que era educação
física, que envolvia Christopher. Estava tudo conspirando contra mim, só podia.


Estávamos todos na quadra nos matando de tanto correr, eu já não aguentava mais, já
havia dado umas vinte voltas em volta daquela quadra, sem exagero, e aquilo era muito para
mim. Os esportistas daquela turma corriam vinte voltas rindo, enquanto eu estava quase
enfiando uma faca em meu peito. Logo fomos surpreendido pela visita da equipe diretiva da
escola, o que eu achei totalmente estranho, todos pararam de correr e ficamos um ao lado dos
outros.


- Bom, estamos aqui. - A diretora dizia séria. - Para pedir um minuto de silêncio para o
nosso aluno Fred, que foi encontrado morto com cinco tiros na madrugada de hoje. - Olhei
rapidamente para Christopher e ele me olhou de volta, sempre se mantendo sério. Sensações
horríveis passaram por mim, eu sabia de tudo e não podia mencionar a polícia, fazer alguma
justiça, mas o mesmo tempo lembrei-me que Fred não era dos mais barra limpa. Os alunos
cochichavam uns com os outros apavorados. - Pelo o que ficamos sabendo. - A diretora fez
sinal para que todos ficassem quietos. - Fred não era um jovem normal, ele era envolvido com
algumas coisas sujas, o que nós nunca imaginamos. Mas a vida nos surpreende. A polícia não
desconfia do autor do crime, foi alguém totalmente profissional, mas continua a procurar. Bom,
era só isso, voltem as aulas se vocês conseguirem. - Eu poderia ajudar a polícia, sei tudo sobre
quem matou, até dormi com ele.


Todo mundo se retirou e a turma ficou inquieta, cochichos para lá e para cá, o professor
Robson não conseguia controlar.


Sentei-me nas arquibancadas do ginásio e fiquei lá pensativa, ignorava Christopher á todo o
custo. Eu ainda estava me sentido péssima.


Na hora do almoço Ben tentava me consolar de todas as maneiras, porém ele não sabia o
motivo de eu estar daquele jeito, mas mesmo assim ele conseguiu me arrancar algumas
risadas.


A tarde passou lentamente, acho que dormi em algumas aulas extras que tinham. Estava
sentindo muita falta de Any e doía intensamente ver ela com Tris. Enfim, bateu o sinal e acho que
fui a primeira a sair da sala, já não estava aguentando mais.


Passei por Christopher no corredor como se nem o conhecesse, fui para o meu carro tentando
entender mais uma vez minha relação com Christopher, ele me causava sensações maravilhosas,
mas ao mesmo tempo ele era tão... ele! Porém, eu via algo a mais nele, eu sentia que ele não
era só o que ele mostrava ser, isso insistia dentro de mim.


Ele era o garoto mais ``tudo de ruim`` que eu havia conhecida, mas também era o mais ``
tudo de bom`` e isso era o que me complicava, o que fazia ele ser complexo, ele podia ser uma
coisa e também o oposto dela. Quando eu estava em suas mãos, ele sabia me manusear
direitinho, por mais que ele demonstrasse que eu era apenas mais uma, em nossos momentos
de intimidade eu podia sentir que não, eu podia. Eu estava me tornando dependente dele, e isso
era a pior coisa que poderia acontecer.


Cheguei no portão de casa e logo percebi o carro de meu pai estacionando, sabia que lá
viria bomba. Abir o portão lentamente, o mais lento possível, passei pelo jardim e então cheguei a
porta de casa, a qual eu abri sem exitar, vamos acabar logo com isso.


Cindy e meu pai estavam sentados no sofá da sala, me esperando claro.


- Chegou cedo, papai. - Ironizei.


- É, nós temos algumas coisas para resolver? Ou acha que eu iria esquecer. - Ele disse
sério. Larguei minha mochila e peguei uma cadeira, a colocando na frente de ambos. Sentei.


- Engraçado né, pai. - Falei, cruzando as pernas. - Você só vem para a casa quando tem
algo para resolver, ou seja, quando eu falho. - Ri irônica. - Eu não iria querer pai melhor. - Ironizei
novamente.


- Não mude de rumo, Dulce. - Ele disse rude.


- Não estou mudando. - Falei simples.


- Onde você estava ontem?


- Já disse, na casa de Any.


- Ah, sério? Porque eu liguei para a mãe de Anahi e faz um bom tempo que você não vai
lá. - Pronto, morri. - Então, eu vou perguntar só mais uma vez: onde você estava?


- Garanto que tem garoto na jogada. - Cindy chutou, ela era boa em me ferrar.


- Ok, quer saber onde eu estava ``papai``? - Fiz aspas com as mãos.


- Sim. Sem mentiras.


- Eu estava com alguns amigos. - Sem mentiras. Com mentiras. - Você nunca está em
casa mesmo, está sempre trabalhando.


- Amigos, Dulce? Que tipos de amigos? - Ele perguntou. - Eu não fico em casa, mas
Cindy fica. - Fui obrigada a rir alto.


- O que? - Gargalhei. - Eu não vejo nem sombra dessa mulher, pai.. Para você ver até que
ponto um corno chega, né? - Ri mais uma vez.


- Você esta merecendo umas boas surras, Dulce. - Ele disse autoritário.


- É mentira dela, meu amor. Eu sempre estou aqui, compro coisas para a casa, a
alimento, a cuido como se fosse sua mãe, mas ela me odeia, meu xuxu. - Aquilo estava ficando
nojento e hipócrita.


- Você não vai acreditar nessa ridícula, né pai? Essa mulher esta nos desunindo e isto não
é de agora. - Falei segurando as lágrimas.


- Eu já estou decidido, Dulce. - Ele disse soberbo.


- O que você vai largá-la? - Perguntei esperançosa.


- Não. - Ele fez uma pausa e passou as mãos pelo rosto como se aquilo doesse, Cindy
me olhou e deu um sorrisinho. - Você vai morar com sua tia no Texas. - Dei um pulo da cadeira.


- O QUE? - Gritei.


- Eu conversei com Cindy, e você sabe, você esta na adolescência e precisa de alguém
que mantenha os olhos em você, eu estou sempre trabalhando... E eu não posso simplesmente
colocar toda a responsabilidade em Cindy. Então ela sugeriu isso, ela te entende, e sabe que
você se sente sozinha. - Meu sangue esquentou.


- Claro. - Ela disse e sorriu, eu estava com raiva, muita raiva.


- Sua vadia. - Gritei e me avancei contra ela que estava sentada no sofá, comecei a puxar
seus cabelos e a lhe dar tapas e chutes. - Eu te odeio, Cindy. Você estragou minha vida. Eu
gritava descontrolada. - Eu também te odeio, pai. - Falei enquanto meu pai me puxava para longe
de Cindy, que continuava sentada no sofá toda escabelada. - Você não vê as coisas ao seu
redor, eu sempre tento abrir seus olhos, mas eu espero que não seja tarde demais quando você
se arrepender e vê que em sua cabeça há quinhentos pares de chifres. - Senti suas mãos em
meu rosto, que agora ardia, assim que eu acabei de falar.


- Isso é para você aprender a me respeitar e também por Cindy. - Ele gritou bravamente.


- Quer saber pai? - Falei com as mãos sobre o lugar atingido e com os olhos cheios de
lágrimas. - Eu estava sim com um garoto, porque sim, eu posso fazer o que eu quiser, eu não
tenho pai. - Disse com raiva. - E espero, que o você esteja bem ciente da merda que está
fazendo, porque uma namoradinha pu/ta, se encontra em qualquer esquina, mas agora, uma
filha... no nosso caso, ex filha, não é bem assim... - Falei indo para as escadas. - Ah, e eu não
vou pra por/ra nenhuma de tia no Texas. - Disse decidida e subi as escadas, entrando em meu
quarto e quebrando tudo, tudo mesmo.


Eu já havia tomado minha decisão: Naquela casa, eu não ficaria mais.


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Desculpem Se Tiver Algum Erro Ortografico *-*


Comentem *-* 


Se Forem Legais Comigo Eu Posto Mais 1 Cap Hoje *-*


Meus Sentimentos Fred *-*


#BrasilHumilhado



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Autor(a): keehlcvondy

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Peguei uma mala, porque dessa vez a coisa era séria, coloquei o máximo de coisaspossíveis, roupas, sapatos, acessórios, alguns dinheiros guardados de minha mesada, tudo oque eu consegui eu enfiei naquela mala, fazendo-a ficar um pouco pesada, deixei naquele quartosó o que era menos importante, na verdade, tudo ali era importante para mim. A ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 682



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  • safira_ Postado em 28/06/2016 - 16:01:38

    Volta logo,eu amo os extras dessa fic!

  • Micheli Silval Postado em 06/03/2016 - 23:36:23

    eiii cada vc gata volta nao me deixa nesse curiosidade de saber o fonal da fanfic, espero que esteja tudo bem com vc bjs

  • luh_vondy Postado em 23/01/2016 - 02:14:16

    Porra vc voltou. Continua. Quando vi os cap extras surtei.

  • adrieli Postado em 10/01/2016 - 14:09:32

    Olá, adorei sua fanfic,queria permissão para postal a no meu instagram,espero resposta! ❤

  • Luna✌ Postado em 09/01/2016 - 14:28:31

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  • SempreTu❤ Postado em 27/12/2015 - 20:25:33

    Continuaaa

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:48

    O

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:38

    G

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:29

    O

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:17

    L


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