Fanfic: Possessive (Adaptação) - DyC | Tema: Vondy
Bati a porta do banheiro com toda a força do mundo e a tranquei, me apoiei na pia e fechei
os olhos com força, eu estava morrendo de raiva, abri meus olhos me deparando com a minha
imagem no espelho que ali havia, eles estavam vermelhos, sinal de lágrimas de pura raiva vindo.
E então, desabei, comecei a chorar baixinho. Não queria que o causador de tudo isso ouvisse.
Meu subconsciente sussurrava-me que eu não deveria chorar por Christopher, ele era um idiota,
eu já deveria estar acostumada a ser tratada assim, por ele, como um nada. Nenhuma garota
gosta de se sentir apenas mais uma, nenhuma garota gosta de se sentir uma vadia. Com
exceção de Jennifer, claro.
Enxuguei minhas lágrimas com força, machucando um pouco meu rosto, eu estava com
muita raiva, eu poderia matar Christopher com sua própria arma, eu odiava o que aquele babaca fazia
comigo, simplesmente odiava. E ele ainda deixava bem claro que eu era somente dele, mas não
como alguém que ele goste e sim, como uma marionete, com a qual ele podia fazer tudo o que
quisesse, uma marionete idiota. E o pior... Sabe o pior? Eu era totalmente apaixonada por ele, eu
não entendia o porquê. Como eu podia me apaixonar logo por ele? A verdade era, que eu podia
ver algo a mais em Christopher, algo a mais em seus olhos, podia sentir que ele era mais do que isso,
mais do que esse idiota que ele aparenta ser. Ou eu apenas estivesse errada, e pelo visto, eu
estava.
Eu caí na dele, eu deixei me envolver por ele, eu deixei ele me seduzir, ele não era o total
culpado, ou era, por não deixar eu me afastar dele, por não deixar eu tomar meu rumo, por
simplesmente querer que eu fosse sua. Ok, eu também me culpo, pois apesar de tudo, ele
nunca escondeu esse jeito ordinário dele, e mesmo assim, eu deixei me levar. Eu me apaixonei.
Já estava naquele banheiro tentando conter minha raiva havia mais ou menos trinta
minutos, estava sentada no chão, envolvendo meus braços em meu joelho e com a cabeça
baixa, até que ouvi fortes batidas na porta.
- Abre essa por/ra, Dulce. - Ucker ordenava tentando manter a calma.
- Isso não é uma por/ra, é uma porta, você é uma por/ra. - Gritei.
- Sem gracinhas e abre isto de uma vez, garota. - Ele dizia autoritário do lado de fora.
- Por que?
- Porque eu quero.
- Querer não é poder, me deixe. - Falei.
- Eu vou arrom/bar essa porta, igualzinho eu fiz com você. - Ele era ridículo.
- Olha o respeito, seu idiota. E faz o que quiser, a casa é sua, o prejuízo também.
- Abre, Dulce. Eu quero falar com você. - Ele estava quase derrotado.
- Que droga, Uckermann. Me deixa, vai lá fo/der suas vadias. Me larga de mão, poxa. Depois
ainda vem dizer que eu fico no seu pé. - Eu gritava dentro daquele banheiro. - E aliás, me
esquece, eu não sou sua. Não quero essa vidinha, minha vida já está ruim o suficiente.
Obrigada.- Falei e logo as batidas na porta cessaram, o silêncio pairou, respirei fundo a fim de
afastar as lágrimas, mas elas vieram mais uma vez e dessa vez, o motivo era minha droga de
vida.
Eu já estava há uma hora e meia dentro daquele banheiro, até que eu cansei, já estava um
pouco mais aliviada, mas ainda bem magoada em relação à Ucker, porém eu não podia me
afastar, evitá-lo ou algo do tipo, eu estava em seu território por completo agora.
Destranquei a porta do banheiro com cuidado, respirei fundo mais uma vez, olhei-me
rapidamente no espelho para ver meu estado e abri.
A casa estava silenciosa, como se não houvesse ninguém e acho que realmente não
tinha. Talvez eles tivessem havido outro imprevisto ou coisa para resolver, o que me deixou mais
aliviada .
- Já acabou o show? - Ouvi aquela rouquidão atrás de mim. Virei-me. Ele estava lá. O
ignorei e abri a porta do quarto de hóspedes, quando fui fechar a porta, senti sua força contra a
minha. - Você acha que é quem garota? Me ignora e ainda quer fechar a porta na minha cara.
Até parece que tem alguma moral. - Eu não aguentava mais ouvir os xingamentos cruéis de
Christopher
- Para, Christopher. - Estourei. - Chega, para de me tratar como uma merda porque eu sei muito
bem que eu não sou, eu só quero um pouco mais de respeito da sua parte, não sou nenhuma
das suas vadias, por mais que eu me entregue a você como uma, quero que você saiba que
isso é só idiotice da minha parte, porque se eu soubesse as consequências desse envolvimento
eu nunca mais tinha olhado em sua cara. E eu também não deveria ter feito por/ra nenhuma por
Jake, deveria ter deixado ele apanhar isso sim, você e ele são dois idiotas, dois podres, não sei
porque vocês são inimigos, deveriam ser amigos, irmãos, isso sim. - Ele segurou meu braço
com extrema firmeza e eu o olhei com tamanha raiva. - Me solta. - Gritei.
- Quem é que manda? - Ele dizia friamente. - Hein, Dulce? Quem é que realmente
manda aqui? Eu ou você? Quem pode matar quem? Eu ou você? Quem realmente possui
poder? Eu ou você? - Continuei o olhando, enquanto ele dizia aquilo com ódio no olhar, mas
pode ter certeza, ele não estava com mais ódio do que eu. - Isso mesmo Dulce. Resposta
mais do que certa. Eu. - Ele disse e deu um sorriso torto. - A única pessoa que realmente
merece respeito aqui, sou eu. - Ele disse e eu dei um sorriso irônico. Logo Ucker me soltou e eu
acariciei meu braço onde ele havia deixado dolorido.
Sentei-me na cama sem dizer nada, percebi que o que mais incomodava Christopher era o meu
silêncio, ele ficou parado olhando-me, pensei até em ter visto certo arrependimento em seus
olhos.
Christopher sentou-se em uma poltrona que havia em uma certa distância da cama, apoiou os
cotovelos em seu joelho escondendo sua cabeça entre as mãos. Eu apenas o olhava, com um
olhar frio e vazio, eu sentia muita raiva, muita raiva mesmo.
Olhei para o lado e avistei algo tentador na cabeceira da cama, olhei para frente e Ucker
ainda estava sentado lá, com a cabeça entre as mãos sem ver nada.
Eu estava fora do normal, eu nunca faria aquilo em sã consciência, pois eu sabia que se
eu matasse Ucker, seria cem loucos contra mim depois. Peguei o revólver que havia na
cabeceira, era pesada par alguém como eu, alguém que nunca havia tocado em um antes, eu
não sabia o que fazer, até que vagas memórias de Ucker usando um revólver vieram em minha
cabeça, apontei a arma para Ucker que ainda continuava com a cabeça entre as mãos sem se
ligar no que eu estava fazendo, pus meu indicador no gatilho.
Christopher logo levantou a cabeça, como se houvesse sentido algo diferente e ao fazer isso me
olhou sem entender ao ver uma arma apontada para ele, com certa distância, pois eu continuava
sentada na cama. Ele não demonstrou nenhum medo, me olhava seriamente, desafiador. Na
cabeça dele, eu falharia, e talvez ele estivesse certo. Mas por enquanto, eu me mantinha firme,
os olhos transbordando raiva. Ele naquela poltrona, há uns 8 metros de distância e eu sentada
naquela cama.
- Atira, Dulce. Vamos ver do que você é capaz. - Quanto mais ele duvidava, com mais
raiva eu ficava. - Vamos, Dulce. - Ele disse levantando-se e vindo me minha direção, levanteime
também.
Nós caminhávamos um em direção ao outro, como se ele fosse me pegar para dançar
tango, a única diferença era que eu estava mirando uma arma para ele, mas tirando esse
pequeno detalhe...
Pela primeira vez, eu me sentia forte e confiante perante à Ucker, o que nunca havia
acontecido, pois eu era sempre a fraca.
Paramos de andar, a única distância entre nós, era a da arma apontada em seu peito.
Ucker me olhava profundamente, sem nenhuma expressão.
- Atira. - Ele disse com a voz suavemente rouca, e então, eu resolvi fazer o que ele
mandou, quando fui apertar o gatilho, Christopher viu que eu não estava brincando e puxou meu braço
para cima, fazendo eu dar um tiro no teto. Em um movimento rápido, ele tirou a arma de minha
mãe e atirou para um canto qualquer daquele quarto.
Pensei que ele pegaria a porra daquele revólver e atiraria em mim, mas não, a única coisa
que ele fez foi... me puxar para perto me lascando um beijo, fazendo-me flutuar. Não resisti, eu
precisava daquilo. O puxei mais ainda, enquanto ele me dava um beijo lento, segurando minha
cintura com extrema força. Puxei os cabelos de sua nuca fortemente e senti Christopher dar um
sorriso entre nosso beijo. Enquanto ele sorria, as lágrimas caiam de meu rosto. O apertei mais
ainda, o máximo que eu conseguia, pois aqueles momentos de concordância entre eu e Christopher
eram raros e únicos. Parei de beijá-lo e o abracei com toda a força, enterrando meu rosto em
seu pescoço, sentindo seu maravilhoso perfume. Por incrível que pareça, ele correspondeu ao
meu abraço, me apertando fortemente e dando beijos carinhosos em meu pescoço.
- Não me trata mais como um lixo, por favor. - Pedi chorando. - Isso acaba comigo. -
Disse desfazendo o abraço e pondo minhas mãos em seus ombros, o olhando profundamente.
Seus olhos voltaram a ter aquele castanho suave.
- Dulce... - Ele começou a falar. - Você sabe... Esse é meu jeito, infelizmente, mas é. Eu
sou impulsivo, e se eu falo algo, não quer dizer que eu realmente pense ou seja aquilo...
- Mas dói... Dói muito. - Desabei novamente.
- Desculpa. - Congelei ao ouvir aquela palavra vindo de Ucker. Ele me deu um selinho
longo. - Mas você continua sendo chata.
Me aproveitei da situação.
- Posso ir com você agora? - Ele me olhou, travando o maxilar e em seguida revirando os
olhos. Aquilo foi sexy. - É que eu não quero ficar sozinha com esses pensamentos ruins. - Fiz
um drama.
- Então pensa em mim. - Ele disse e piscou. Mas ele fazia parte dos meus pensamentos
ruins.
- Mas Ucker... - Ele bufou.
- Como você é irritante, p/uta que pa/riu. E ainda por cima me deixa louco quando me
chama de Ucker. - Eu mordi o lábio inferior. - Mas lá é perigoso para você... - Ele respirou fundo.
- Por isso não quero que você vá. - Por fim ele disse.
- Você tem medo de me perder? - Perguntei o olhando.
- Vou pegar algo para beber. - Ele mudou totalmente de assunto, saindo do quarto. Fui
atrás, porém fiquei pela sala e ele foi para a cozinha. Sentei-me naquele sofá e logo peguei meu
celular que estava lá atirado. Setenta ligações perdidas de meu pai.
- Cara/lho, setenta ligações perdidas do velho. - Comentei alto para que Ucker pudesse
me ouvir da cozinha, em seguida ele veio com um copo contendo algum tipo de bebida alcoólica
nas mãos e sentou-se ao meu lado, em uma curta distância, cheguei mais perto ainda o
mostrando as chamadas.
- Ele está mesmo atrás de você. - Ele deu um gole na bebida. - Só não quero que sobre
para mim depois.
- Por que sobraria? - Perguntei.
- Ele pode simplesmente colocar a polícia atrás de você.
- Será? - Perguntei tensa, ele deu de ombros, peguei a bebida de suas mãos e dei um
gole, fazendo uma careta horrível, minha garganta queimava. Christopher riu. - O que é essa por/ra?
- Vodka pura, coisa boa. - Ele disse e deu outro gole terminando com a bebida.
- Que horror. - Falei ainda sentindo aquele gosto horrível.
Christopher pegou meu celular e começou a ver minhas fotos, deitei minha cabeça em seu
ombro e meus pensamentos foram longes.
- Essa é aquela sua amiga? Ana? Sei lá. - Ele perguntou mostrando uma foto onde eu e
Any fazíamos caretas.
- É Any. - Disse e dei uma risada de leve. - Ex amiga.
- Ainda não fizeram as pazes? - Ele perguntou. - Tudo por minha causa, assim é que eu
gosto.
- Não. - Respondi seca.
- Não vão fazer?
- Não sei.
- Por que?
- Por/ra. - Perdi a paciência, aquilo era um assunto delicado para mim.
- Viu como é bom. - Ucker disse rindo. - Perguntas demais irritam, e é isso que você faz.
- Mas eu posso. - Disse simples.
- E eu posso mais. - Ele disse se achando. - Enfim, por que não conta logo que nós
transamos? - Ele perguntou indiferente.
- Você não entende, não é bem assim...
- Ela é apaixonada por mim? Porque eu sei que ela se amarra no lindão aqui.
- Não, Christopher. Só não estou preparada para falar isso... Se bem, que ela meio que
descobriu sobre a gente.
- Descobriu?
- É, ela me viu entrando em seu apartamento. - Era a primeira conversa descente entre eu
e Ucker.
- De qualquer forma... Ela é gostosinha. Faz as pazes com ela e traz ela aqui para um
sexo à três, talvez...
- Que nojo. - Falei lhe dando um tapa. - Odeio quando você faz essas piadinhas.
- Não é piada. - Ele disse sério.
- Idiota.
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Desculpem Qualquer Erro Ortografico *-*
Comentem *-* Depois Da Novela Vou Postar Mais 1 Cap (Sim Me Amem S2) *-*
Esse Cap Foi Mais O Menos Fo/dinha
Quem Quiser Entrar Pro Grupo No Whats Deixe O Numero Nos Coments *-*
Autor(a): keehlcvondy
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Já era noite e eu apenas ficava observando os garotos para lá e para cá se arrumandopara ir a tal boate. Eu já estava ficando com raiva novamente porque Christopher me deixaria e maisraiva ainda porque ele transaria com outras. Fui até o se quarto batendo perna e abri a porta, Christopher estava apenas de cueca. - Eu quero ir. - Falei. - ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 682
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safira_ Postado em 28/06/2016 - 16:01:38
Volta logo,eu amo os extras dessa fic!
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Micheli Silval Postado em 06/03/2016 - 23:36:23
eiii cada vc gata volta nao me deixa nesse curiosidade de saber o fonal da fanfic, espero que esteja tudo bem com vc bjs
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luh_vondy Postado em 23/01/2016 - 02:14:16
Porra vc voltou. Continua. Quando vi os cap extras surtei.
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adrieli Postado em 10/01/2016 - 14:09:32
Olá, adorei sua fanfic,queria permissão para postal a no meu instagram,espero resposta! ❤
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Luna✌ Postado em 09/01/2016 - 14:28:31
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SempreTu❤ Postado em 27/12/2015 - 20:25:33
Continuaaa
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luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:48
O
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luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:38
G
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luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:29
O
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luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:17
L