Fanfic: Possessive (Adaptação) - DyC | Tema: Vondy

- Pra que, Uckermann? - Perguntei, mas ele me deixou sem resposta, apenas virou as costas e
saiu. Filho da mãe. O que esse idiota queria comigo?

Logo lembre-me de Any e de Jake e saí correndo, a fim de chegar na casa de Any o mais
rápido possível para ver se Jake estava bem.

- ANY, ONDE ESTÁ JAKE? ELE ESTÁ BEM? - Entrei em sua casa gritando, a porta
estava aberta e mesmo assim era uma tremenda falta de educação, sorte que seus pais não
estavam em casa.

- Calma, Dul. Nossa... - Ela disse assustada. - Ele está lá em cima, está bem e tal, quero
dizer, não está morto.- Fui correndo para o quarto, cheguei a tropeçar nas escadas, vi Any
reprimir um riso, mas nem liguei. Jake estava deitado na cama, com os olhos fixos no teto. Seu
olhar era estranho, continha ódio.

- Jake, você esta bem? - Fiz essa pergunta idiota sentando ao seu lado. - Nossa, eu fiquei
super preocupada.

- Você não deveria ter se metido. - Ele disse com certa dificuldade, sendo grosso. - Eu ia
matar ele.

- Mas Jake... Sem querer dizer nada, mas... Você estava apanhando como aqueles
bonecos de boxe. - Falei com cuidado, pois não queria pisar nos sentimentos dele.

- Você que viu mal, eu ia acabar com ele. - Realmente, Christopher tinha batido muito em Jake. -
E você pisou no meu orgulho, isso vai pegar mal pra mim.

- Você está sendo infantil, cara. - Falei.

- E injusto também. - Any disse enquanto observava tudo incrédula.

- Não interessa, só fiquem fora disso. - Ele disse friamente, os olhos cheios de ódio e
alguns curativos que Any havia feito, ou tentado fazer. - Eu vou embora. - Ele disse tentando se
levantar com certa dificuldade. - Onde está Jefferson? - Jake, estava sendo totalmente injusto
com a gente, nós ajudamos ele, se na cabeça dele ele pensa que ia acabar com o Christopher,
desculpe, mas ele esta vendo gnomos em marte, pois Uckermann soqueava ele loucamente, se eu
não tivesse interrompido, Jake já era. Eu estava com raiva por ele ter sido tão babaca, minha
vontade era de ir até Uckermann e dizer `` Oi, seu idiota, resolvi deixar meu amigo morrer. Tenha um
bom trabalho. Tchau. `` Mas eu ainda era idiota, e tinha esperanças de que Jake voltasse a ser o
que era antes, eu me preocupava com ele, uma amizade não acaba assim, por mais que ele
estivesse sendo um merdão eu não queria que nada de mal o acontecesse, desde que Jake
criou essa gangue para afrontar The Canadians, meu sonho era levar ele à igreja mais próxima e
o entregar à Deus, pois ele tinha mudado muito e isso doía demais, por mais que eu escondesse
essa dor.

Jeff logo veio e ajudou Jake a descer as escadas, o levando embora.

- Você sabe onde está o velho Jake? - Any perguntou pasma.
- Se soubesse, já tinha trazido de volta há muito tempo. - Falei com um tom de voz triste. -
Mas mudando de assunto. - Disse respirando fundo tentando me recompor. - O que você tinha
de tão surpreendente para me falar em, dona Anahi? - Pergunte, curiosa.

- Então, conheci um garoto super lindo, simpático, tudo... - Ela suspirou.

- Ah claro, você me chamou para dizer que desencalhou e eu não? É isso? - rimos.

- Para, Dul Você está encalhada porque quer, tem vários gatinhos que te dão mole e você
se faz de cu doce. - Rimos novamente. - E você tem 17 anos, muito tempo para tudo.

- Você falou igual minha vó agora. - Any riu.

- Mas então, agora que eu me dei por conta, Dul... - Any disse, a olhei. - Por que você não
veio com Jake e Jeff? Veio só depois... Jeferson me contou que você estava lá na hora da briga e
tal, só não entendi porque você não veio junto... - Endureci. Droga.

- Bem... - Merda. E agora? - Eu... é... eu estava falando com o Christopher - Por fim, falei.

- O QUE? - Anahi deu um berro, levantando-se rapidamente da cama.- Você falou com
aquele gostoso? E você está viva... ai meu Deus, Dul, me abraça. - Exagerada até não poder
mais.

- Affs, Anahi...

- Não me chama assim. É Any - Ela me repreendeu.

- Ok, Ana... - Ela me olhou com cara feia. - Any.. - Ela sorriu. - Como você poder venerar
aquele garoto? Ele quase acabou com o nosso amigo.

- Na real, Jake mereceu, olha o jeito que ele nos tratou, como duas estranhas e isso é o
que nós menos somos para ele. Se bobiar, falo pra aquela gangue ridícula dele, The Kings né?

- The Killers... - ri e corrigi.

- Foda-se... Um monte de podres dele.

- Que menina rebelde. - Falei.

- Mas enfim... O que você falou com o Christopher? - Ela voltou ao assunto, eu achei que tinha
me livrado, mas me enganei.

- Nada... Nada de mais... Só disse pra ele ficar longe de Jake. - Falei simples.

- Você é louca ? Onde está?

- Está o que ?

- O tiro que você levou por dizer à Christopher Uckermann o que ele tem que fazer.

- HA-HA-HA idiota.

- Me ama demais. Mas e aí... O que ele disse?

- Não disse nada, apenas riu da minha cara e foi embora. - Menti, eu odiava mentir para
Any, me sentia totalmente suja, mas eu não queria contar nada agora, talvez amanhã, ou depois
de amanhã, ou semana que vem, ou mês que vem, ou daqui há 10 anos, ou no próximo século.
Gostei, no próximo século.

- Sua sorte foi que ele riu ao invés de te dar um tiro. - Any disse.

- Pois é. - Queria que o assunto acabasse.

Eu e Any ficamos mais um tempo falando de coisas alheias, até que eu tive que ir embora,
meu único pensamente era. `` Evite a rua 6`` e foi o que eu fiz, aquela rua estava me causando
muitos problemas ultimamente. Cheguei em casa um pouco mais tarde, pois tive que pegar um
caminho mais longo, sorte que meu pai não estava em casa, pois eu estava de castigo e
mesmo assim havia saído.

Eram 7:35 p.m, quando lembrei do que me aterrorizava: `` Você, lá em casa, hoje à noite.``
meu coração disparou, e agora, eu ia ou não ia? Eu não gostava de estar no mesmo local que
Christopher, ele me aterrorizava e me atraía de um jeito estranho, eu não precisava disso. Mas a única
coisa que eu conseguia pensar era: `` O que ele quer comigo?`` E se ele quisesse me matar?
Droga. O que eu faço? Pensei o motivo desse ``sacrifício``. Jake. Será que ele realmente
merecia? Será que eu estava sendo uma idiota por me preocupar tanto com Jake? A resposta
para a segunda pergunta é: Sim, claro e com certeza.

Vou ou não vou? Vou ou não vou? Vou ou não vou? Vou ou não vou? Vou ou não vou? Vou
ou não vou? VOU.

Enrolei um pouco em meu quarto, e quando eram 8:30 p.m comecei a me arrumar. Tomei
um banho e coloquei um moletom, uma calça jeans e um tênis qualquer. Não me arrumei muito,
queria que Christopher me olhasse e não visse nada de mais, não queria que ele tentasse nada.

Pensei em levar uma faca, um estilete ou um pedaço do bolo que Cindy havia feito, servia
como uma perfeita pedra, de tão duro. Ia ser golpe de mestre na cabeça de Christopher. Mas no fim,
resolvi ir sem nada, só eu e minha coragem que ultimamente não estava me abandonando.

Eram 8:15 p.m e me senti um pouco atrasada por mais que não tivesse horário, pulei a
janela, até porque tinha que sair escondida. Se Christopher me queria tanto em seu apartamento, bem
que ele poderia ser cavaleiro uma vez na vida e vir me buscar com sua humilde ferrari, mas não,
eu teria que passar pela rua 6, pois ele morava num condomínio luxuoso que ficava na rua ao
lado, mas dessa vez não tinha problema porque eu só não gostava daquela rua porque Christopher
vivia ali com alguns membros dos The Canadians, porém dessa vez, eu estava indo ao seu
próprio encontro. Mesmo assim fui correndo, porque era perigoso. Caras estranhos e tudo mais.

Assim que cheguei na portaria, hesitei um pouco em apertar o interfone, o que não foi
necessário o porteiro logo veio e abriu. Obrigada, amigo, você não ajudou.
Entrei no elevador, décimo andar, se por acaso alguma força sobrenatural surgisse em
mim eu poderia atirar Christopher e os garotos de lá. Fácil, eu estava com muita vantagem. Cheguei
no andar e logo bati na porta, queria acabar logo com isso. Ela se abriu.

- Mas olha quem está aqui... - Chris disse. - Entre... hã... nós ainda não sabemos seu
nome, mas não importa.

- Vamos direto ao assunto, o que vocês querem comigo? - Perguntei com as mãos na
cintura.

- Nós nada, mas creio que Christopher quer muita coisa. - Ryan apareceu falando. - Nós
estamos de saída, vamos logo Poncho, seu bunda mole, está sempre dando uma de tartaruga
aleijada. - Ryan xingava Poncho.

- Não, caras... Fiquem, por favor. - O que eu menos queria era ficar sozinha com Christopher. -
Me ensinem nomes de armas, como fazer carreirinhas, como descobrir a senha de um cofre, ou
então vamos jogar um videogame, tomar um chá, jogar ping pong, assistir um jogo de hóquei,
basquete, o caralho a quarto, MAS NÃO ME DEIXEM SOZINHA COM O CHRISTOPHER. - Falei
apavorada.

- Tchau. - Poncho piscou para mim e os três saíram fechando a porta e me deixando
naquele apartamento... sozinha, porque até agora não havia visto Christopher

- Ah. - Chris semi abriu a porta e colocou a cabeça para dentro. - Christopher está no banheiro,
espere ele no sofá. - Afs, eu odiava aquele sofá também.

- E não quebre mais nada. - Ouvi a voz de Ryan gritar, e os três se foram. Me vi sozinha

de novo, sentei no sofá, eu estava soando frio, esperei por cerca de dez minutos e então Christopher
apareceu só de calção e cabelos molhados, droga, esse idiota é gostoso pra caralho. Confesso.
Logo ele me notou, e deu um sorriso de lado. Pura sedução. Aquele seu jeito bad boy me
causava sensações estranhas.

- Você... - Ele disse passando as mãos no cabelo encharcado. - Pensei que não viria...

- Eu não queria, mas né... Trato é trato. Já posso ir embora?

- Quer beber alguma coisa? Água? Vodka? Veneno? ...

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Me Descupem Se Tiver Algum Erro Ortografico *-*

Obrigada Pelos Comentarios , Meninas ! 

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Proximo Capitulo   :

Sera Que Vai Rolar Alguma Coisa  (Se é Que Me Entendem !)