Fanfics Brasil - Capítulo 37 - Come here now Possessive (Adaptação) - DyC

Fanfic: Possessive (Adaptação) - DyC | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 37 - Come here now

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- Vim devolver suas roupas. Não era isso que você queria? - Ele disse e eu logo avistei
minha mala em cima de minha cama ao lado dele.


- Como você entrou com essa mala aqui? A sacada está fechada e eu tranquei a porta de
casa.


- Não trancou direito, nada que um grampo não resolvesse. - Ele deu um sorriso que
quase fez eu sair correndo e agarra-lo.


- Ok, muito obrigada. Você já pode ir. - Eu disse e ele levantou da cama vindo em minha
direção.


- Você acha que será simples assim? - Ele perguntou e riu.


- Não sei do que você está falando. - Me afastei de Christopher, logo pegando um hidratante
corporal e sentando em minha cama, o passando em minhas pernas. O olhar de Christopher se
perdeu.


- Não se faça, Dulce. Você sabe muito bem. - Ele disse pegando meu notebook que se
encontrava em cima de minha escrivaninha, logo veio com ele e sentou-se na cama também. -
Lembra disso? - Ele mostrou-me um mini disco, em seguida lembrei-me do que se tratava.


- Uckermann... - Tentei falar algo. Ele colocou o disco no notebook, logo em seguida eu via nós
dois transando naquela sala.


- Bela rapidinha, não? - Christopher disse com um sorriso malicioso.


- Tira isso. - Gritei, confesso que ao ver aquilo ainda mais com Christopher em minha frente, me
surgiu certos desejos. Até que eu realmente me dei conta de onde ele queria chegar. - Você
não...


- Você vai continuar pagando uma de espertinha... - Ele me interrompeu. - Ou eu vou ter
que mandar uma cópia disso para o seu pai? - Por/ra, merda, cara/lho, droga.


- Por que você está fazendo isso? Não pode apenas me deixar em paz? Você tem Jennifer
de quatro para você, vá atrás dela, me esqueça. - Falei, eu não aguentava mais tudo aquilo. - Eu
preciso resolver minha vida, Uckermann. Preciso voltar a ser a tão amada filha de meu pai, e deduzi
que só vou conseguir isso com você longe de mim, bem longe. Você é problema na certa. -
Falei.


- Eu não te perguntei nada, Dulce. Não quero saber de seus problemas. Eu não vou
deixar você ir tão fácil assim, você é minha.


- Você está me chantageando. Me deixe em paz, Christopher. Por favor, eu não sou nada para
você, lembra? - Tentei convence-lo.


- Como eu queria, Dulce... Como eu queria... - Christopher disse molhando involuntariamente
seus lábios como se fosse falar algo que o comprometesse.


- Queria o que? - Perguntei sem entender.


- Que... Que você não significasse nada para mim. - Ele disse por fim e eu não acreditava
no que acabara de ouvir, eu significava algo para ele, era isso mesmo?


- O que? - Perguntei sem entender.


- Isso mesmo que você ouviu, eu não vou repetir. - Ele disse voltando à ser um bad boy. E
eu idiota, não conseguia falar nada.


- Eu...


- Não sabe o que falar? - Ele riu debochado.


- Não.


- Então me beije. - Ele disse se aproximando de mim, logo beijando meu pescoço.


- S-sai. - Tentei resistir.


- Sai? Pensei que você ia se amolecer pelo menos um pouco depois de eu ter dito aquilo. -
Ele me olhou confuso.- Quer saber, Dulce?! Já dei o meu recado. Você que decide. - Ele disse retirando o
disco do notebook. - Eu sei que você irá fazer a escolha certa. Ou seja, irá voltar para mim. - Ele
disse e logo foi para a sacada desaparecendo. Toquei uma almofada em sua direção.


As coisas só pioravam, era impressionante isso, quando é que eu teria paz? Só queria ser
uma adolescente normal de dezessete anos e não ter um idiota querendo à todo o custo ter
posse sobre mim, eu estava cansada de ser uma marionete, mas imagina se Christopher entrega
uma cópia daquele disco à meu pai, ele me expulsaria de casa. Eu não queria mais brigas com
meu pai, agora que eu estava o conquistando novamente aos poucos, eu não queria mais lhe
causar sofrimentos, era um momento difícil para ele, pois ele gostava de Cindy e descobrira que
ela era uma vagabunda, todas as noites eu ouvia seu choro e isso me corroía por dentro, ouvia
ele chamar pelo nome e minha mãe e acabava ainda mais comigo e então, éramos nós dois
chorando.


Meu pai merecia uma mulher que lhe entendesse e lhe valorizasse, sem se importar
apenas com o seu dinheiro, sem apenas querer usufruir dele, ele merecia casar com uma
rainha.


Mas voltando à mim, ao meu caso, eu estava sem saída, eu teria que pisar no meu
orgulho e voltar a ser uma marionete, voltar à ser apenas usada, mas pelo menos ele disse que
eu significava algo, eu não sabia quanto era esse algo, talvez fosse pouca coisa, mas confesso
que aquilo me abriu um pingo de esperanças.


Eu voltaria para ele, mas não de boa vontade e também, eu não iria ser nem um pouco
boba.


E aquele disco seria destruído.


E então eu estaria livre. Livre para seguir minha vida.


Tirei aquele roupão e coloquei um pijama qualquer, desci para a sala e sentei-me no sofá
com esperanças que meu pai chegasse cedo.


Ouvi o barulho da porta.


Ele chegou.


- Oi, pai. - Sorri e ele veio até mim, beijando minha testa.


- Tudo bem, minha filha? - Ele perguntou me devolvendo o sorriso.


- Melhor agora. - Falei.


- Você viu que vai se mudar gente nova para a casa da frente? - Ele perguntou.


- Vi uma movimentação hoje de manhã. Já sabe quem é? - Perguntei fazendo pouco caso.


- Não, mas assim que o proprietário se mudar concretamente, nós faremos algo que sua
mãe nos ensinou. - Ele disse. - Sempre receber bem os novos vizinhos. - Nós dois dissemos
em uníssono e caímos na risada.


- Pai, quando você vai devolver meu celular? É torturante ficar sem ele. Como eu vou
colocar o papo em dia com Any? - Fiz beicinho.


- Na escola. - Ele disse simples.


- Ah, pai. Eu não posso falar sobre gatinhos na escola.


- Gatinhos? Espero que você esteja falando de animais. - Ele disse sério e eu ri.


- Ah, paizinho... - Fiz uma voz de bebê.


- Vou pensar no seu caso... - Ele disse. - Agora vou tomar um banho, porque seu pai lindo
está precisando.


- Ui, pai lindo. - Falei e ele riu subindo as escadas. Eu amava fazê-lo rir.


Fui até o jardim de minha casa, logo observando a nova casa que seria ocupada, estava
tudo escuro. Voltei para dentro.


Subi para o meu quarto e fechei a porta, confesso que os meus momentos mais incríveis
era quando eu estava sozinha nele.


Avistei minha mala de roupas em cima de minha cama e deduzi que eu tinha que desfazêla,
porém a preguiça me dominava.


Vamos lá, Dulce. Você consegue.


Fui até a mala e a abri, comecei a tirar as roupas e colocar em cima da cama, até que
percebi que tinha algo errado.


Muito errado.


Por/ra do cara/lho.


O filha da pu/ta de Uckermann havia rasgado todas as minhas roupas.


Por que ele fez isso? Por que? Esse idiota era um inconsequente, minha raiva aumentou
mais ainda, eu acho que no passado eu joguei algum tipo de pedra na cruz, ou melhor, um tijolo,
pois as merdas que aconteciam comigo eram grandes.


Comecei a chorar descontroladamente, me jogando na cama em cima das roupas, minha
sorte era que eu ainda havia roupas de sobra em meu guarda roupa, mas mesmo assim era
deplorável ver o que Uckermann havia feito, ele não precisava disso, esse garoto caia no meu
conceito a cada dia mais.


Liguei para ele.


- Pensou no que eu disse? - Ele atendou com um sarcasmo na voz.


- Não. - Falei com a voz embargada, pois estava quase chorando novamente.


- Chorando, Dulce? Por que? Rasguei alguma blusa preferida sua? - Ele deu uma
gargalhada.


- Eu te odeio, Uckermann. Você não precisava fazer isso comigo, não precisava.


- Não precisava? Claro que precisava! Você gosta muito de bancar a sabidinha, e eu odeio
isso, Dulce. Principalmente comigo, mulher pra mim, tem que obedecer minhas ordens e ficar
com o rabinho entre as pernas quando eu falo, não tem nada que rebater ou algo do tipo, e você
é assim. Rasgar suas roupas foi pouco, muito pouco.


- Olha, Uckermann... Eu até posso voltar para você, mas pode ter certeza, que as coisas não
serão como antes, eu não vou ser mais tão bobinha e logo cair de quatro em sua cama, só
estou fazendo isso porque não quero quebrar a confiança de meu pai novamente com aquela
merda de disco.


- Não tem isso de as coisas não serem como antes, Dulce. Eu estou pouco me lixando
para o que você pensa ou quer, só quero poder te fo/der loucamente.


- Você é ridículo. - Falei quase sem palavras para o que ele acabara de dizer.


- Já sabe, se você tentar dar uma de espertinha... Eu não me responsabilizo pelos meus
atos... Tenho três cópias do nosso pequeno filme, e não me importaria de vê-lo nas mãos de seu
papai. - Ele disse e eu fiz questão de desligar em sua cara, esse garoto não deveria existir,
merda, eu tinha que dar um jeito de acabar com essas cópias, eu tinha.


Coloquei as roupas dentro da mala novamente e joguei-a em um canto. Logo deitei em
minha cama caindo em prantos, eu não merecia isso, só podia ser castigo.
E o odiava.


[...]


- O QUE? VOCÊ E PONCHO FICARAM? - Gritei enquanto eu e Any conversávamos em seu
quarto. Por incrível que pareça meu pai havia deixado eu ir para a casa dela depois da escola.
Ah, e também devolveu meu celular, acordei de manhã com ele ao meu lado. Pensem em
alguém que ficou tão feliz que acabou batendo o dedinho do pé em uma quina.


- Sim, Dul... Ele é tão delicioso, mais delicioso que Christopher. - Ela disse.


- Nem me fala dessa praga. - Falei com uma voz triste ao ouvir esse nome.


- Mas e aí, você e Christopher acabaram tudo mesmo? Ele ter largou de mão? Deixou você ir,
assim, numa boa? - Ele perguntou e eu ri.


- Óbvio que não. - E então eu lembrei-me do que tinha acontecido antes de a gente brigar.


- Tenho certeza que esse garoto te ama, Dul. Só não assume para si mesmo ué. - Ela
tentou me convencer.


- Pois eu não. Ele apareceu lá em casa ontem. - Falei. - Me chantageou para eu volta à ``
ser dele`` - Fiz aspas com os dedos.


- Te chantageou de que maneira?


- Então... - Falei receosa.


- Desembucha, Dulce Maria Saviñon, agora. - Ela exigiu.


- Lembra o dia que a gente se desentendeu?


- Como esquecer? - Ela disse.


- Sim, um dos motivos de nossa briga foi porque eu não falei à você onde eu fui...


- Sim... Prossiga...


- Então, eu fui atrás de Christopher. Me esqueci de te contar isso quando você apareceu lá na
casa dele, então não brigue comigo...


- Apenas continue, vadia. - Ela disse curiosa.


- Tá, eu encontrei ele e pa pum, ele me beijou e me obrigou à ir para uma sala vazia e...


- Vocês transaram?


- Sim...


- Deve ser ótimo transar com ele, não?


- Anahi, para com isso. - Falei meio brava. - Você acabou de dizer que Poncho é mais
delicioso que Christopher. - Falei cruzando os braços.


- Tanto faz, faço uma suruba com os dois sem problema. - Ela disse e eu ri.


- Você se molha toda para Christopher aqui, mas chega na frente dele e quase mata ele de tanta
patada. - Falei.


- O fato de ele ser chato, grosso e ignorante, não tem nada a ver com o fato de ele ser
gostoso, um pedaço de mal caminho.


- Ok, para, porque você fica falando essas coisas e eu começo à lembrar dele...


- E o calor sobe. - Ela disse.


- Exatamente. - Falei e nós rimos. Lembrei-me que Christopher não havia comparecido à escola
hoje, achei estranho e maravilhoso, pois quanto menos eu visse ele, melhor.


- Continue, por favor... - Any pediu.


- A sala tinha câmera. - Falei.


- Câmera? - Ela riu. - Pu/ta que pa/riu, vocês conseguiram a gravação?


- Sim, Christopher pegou e guardou...


- Então essa foi a chantagem? - Ela deduziu.


- Sim, ameaçou mandar o disco para meu pai. - Falei.


- Que cachorro. - Ela gritou. - Ah não, esse garoto vai se ver comigo.


- Você não vai fazer nada, não quero perder minha melhor amiga... - Falei.


- Ele merece uma lição bem dada. - Ela disse séria. - Esquece a suruba que eu queria
fazer com ele. - Ela disse séria mas eu fui obrigada a rir.


- Você é louca. - Dei um sorriso e logo minha expressão ficou triste novamente.


- Dulce... - Any chamou minha atenção.


- Oi? - A olhei.


- Droga. - Ela disse. - Você gosta dele, não é?


- É pior...


- O que?


- Eu o amo... - Ela engoliu em seco. - E eu não entendo porque, ele é a pessoa mais rude
que eu já conheci, Any. A pessoa mais grossa, tudo de ruim nesse mundo, tudo o que eu não
queria em um garoto ele tem. Só que parece que nele, a essência fica diferente, aquele garoto
tem um pu/to de um poder sobre mim, que merda.


- Você está fo/dida.


- Eu sei. Só que ele acha que só porque ele me chantageou eu vou voltar para ele dando
sorrisinhos, só quero que ele saiba que não é bem assim, ele vai ter que ralar para poder ter um
beijo meu novamente.


- Vamos mudar de assunto, por favor. Você está quase chorando. - Any pediu.


- Sim, vamos. - Falei.


- E Jake, alguma novidade? - Ela perguntou.


- Eu estava pensando nele ontem, o garoto nunca mais apareceu. Não sei se está morto
ou vivo. - Falei.


- Seja onde ele estiver... É tudo consequência de seus atos. - Any disse e eu apenas
assenti.


- Any, vou indo... Não chore, ta?


- Chorar? Depois que você cruzar essa porta eu irei fazer uma festa. - Ela disse e eu dei
um tapa nela.


- Não minta. - Falei e ela riu.


Eu estava saindo da casa de Any, quando meu celular começou a tocar, meu pai, deduzi.
Mas vi que não que não era, assim que vi o nome de Uckermann na tela. Eu estava com raiva dele, eu
não queria nem mais olhá-lo, então ignorei a chamada.


Ele me mandou uma mensagem.


Atende, por/ra. É urgente.


Então ele ligou novamente e eu preferi atender.


- Dulce, ca/cete. - Ele disse do outro lado da linha.


- Seja breve. - Falei seca.


- Vem pra cá agora, eu não sei o que fazer. - Ele gritou no telefone, eu podia sentir todo o
seu nervosismo, a coisa deveria ser muito séria para Christopher não saber o que fazer. Confesso
que eu me assustei.


- O que aconteceu? Eu não vou aí. Deve ser mais uma de suas brincadeirinhas para me
atrair. - Desliguei em sua cara.


Ele mandou-me outra mensagem.


Tem uma criança em minha casa, cara/lho.


Uma criança? O que?
.......................................................................................................................
Desculpem Qualquer Erro Ortografico *-*


Comentem *-*



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Autor(a): keehlcvondy

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Entrei em meu carro ligeiramente e arranquei, eu nem poderia ir para outro lugar, porcausa de meu castigo, porém Christopher me deixou intrigada, espero que não seja mais uma desuas brincadeirinhas. Eu dirigia tão rápido quanto Christopher em uma fuga, essa convivência com ele não prestou emnada, assim que dobrei a avenida quase ba ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 682



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  • safira_ Postado em 28/06/2016 - 16:01:38

    Volta logo,eu amo os extras dessa fic!

  • Micheli Silval Postado em 06/03/2016 - 23:36:23

    eiii cada vc gata volta nao me deixa nesse curiosidade de saber o fonal da fanfic, espero que esteja tudo bem com vc bjs

  • luh_vondy Postado em 23/01/2016 - 02:14:16

    Porra vc voltou. Continua. Quando vi os cap extras surtei.

  • adrieli Postado em 10/01/2016 - 14:09:32

    Olá, adorei sua fanfic,queria permissão para postal a no meu instagram,espero resposta! ❤

  • Luna✌ Postado em 09/01/2016 - 14:28:31

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  • SempreTu❤ Postado em 27/12/2015 - 20:25:33

    Continuaaa

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:48

    O

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:38

    G

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:29

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  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:17

    L


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