Fanfics Brasil - Capítulo 40 - Drunk Possessive (Adaptação) - DyC

Fanfic: Possessive (Adaptação) - DyC | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 40 - Drunk

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Eu e meu pai atravessamos a rua conversando sobre coisas alheias, até a porta da casa
dos novos vizinhos.


- Seja educada. - Meu pai disse como se eu tivesse três anos de idade e deu três toques
na porta grande branca que logo se abriu, mostrando uma mulher linda, tinha os cabelos
escuros longos e um sorriso maravilhoso, vi meu pai ficar hipnotizado por alguns minutos.


- Oi. - Falei para a mulher, tirando meu pai do transe.


- Ah oi. - Meu pai sacudiu a cabeça se livrando de seus pensamentos. - Moramos aqui na
frente, descobrimos que teríamos vizinhos novos e viemos dar as boas vindas. - Meu pai disse
sorridente.


- Bom, no caso, vizinha, pois sou só eu. - A linda mulher disse e riu.


- Está certo, está certo. - Meu pai riu. - Essa é minha filha Dulce. - Dei meu melhor
sorriso.


- Nossa, que menina linda. - Ela disse sorridente. - Você deve ser um pai muito cuidadoso.


- Bom, eu tento. - Ele disse. - Quase que eu ia me esquecendo, sou Fernando Saviñon. - Ele
se apresentou e eu via a troca de olhares entre os dois, estava até sentindo-me avulsa ali.


- Fernando Saviñon das empresas Saviñon`s? - Ela perguntou.


- Sim. - Ele assentiu.


- Ouço muito falar. - Ela riu. - Sou Alexandra... Alexandra Uckermann. Querem entrar?


- Não queremos incomodar. - Meu pai foi educado.


- Sim, adoraríamos. - Falei pois senti o clima que havia fluído entre os dois.


Entramos e Alexandra pediu para que nos sentássemos em um dos únicos móveis que havia
naquela enorme sala, um sofá grande.


- Bom, como podem ver, eu ainda tenho que arrumar toda essa bagunça. - Ela riu sem
jeito e sentou-se em uma cadeira que havia por ali.


- E então, Alexandra... Você veio de onde? - Meu pai perguntou todo sorridente.


- Londres. - Ela respondeu e eu lembrei-me de Christopher.


- Ah, Londres? Legal... Eu estive lá há algum tempinho atrás à trabalho. - Meu pai
comentou. - E você mudou-se por quê? - Meu pai estava sendo curioso demais.


- Queria ficar perto do amor da minha vida. - Ela disse rindo e meu pai ficou com uma
expressão meio descontente.


- Você namora? - Ele perguntou indelicado.


- Não, não. - Alexandra deu uma gargalhada. - Estou falando de meu filho, quero fazer uma
surpresa para ele e então me mudei, ele mora aqui por perto.


- Ah, mãe solteira?


- Sim... E sua esposa?


- Ah, eu sou viúvo. - Meu pai disse. - Ela faleceu quando Dulce tinha apenas dez anos.


- Sinto muito.


- Não precisa sentir. - Meu pai deu um sorriso de leve.


- E você, Dulce... - Alexandra pôs sua atenção em mim. - É uma garota bonita... Tem
namorado? - Ela perguntou, mas meu pai se meteu quando eu fui responder.


- Por enquanto não, já disse que só quando ela se formar... - O olhei e fiz uma cara
esquisita.


- Você nunca falou isso. - Falei.


- Acabei de falar. - Ele deu de ombros. - Você já arruma muito problema, imagina se
começar a namorar...


- Pai, na frente da moça não, por favor. - O repreendi e dei um sorriso á ela que nos
olhava.


- Droga, não tenho nada para oferecer. - Alexandra disse. - Ah, espera... Acho que eu tenho
uma aguinha. - Eu ri. - Aceitam?


- Claro, adoro água. - Falei.


- Desde que pegar a água não canse sua beleza. - Meu pai disse e sem querer eu dei uma
gargalhada por causa daquela cantada horrível, ele me olhou sério e eu encerrei a risada.


- Tá friozinho né pai? - Falei para tontear o assunto. - De tarde a temperatura estava
agradável, não acha?


- Não adianta tentar tontear o assunto, para que rir daquele jeito? - Ele me repreendeu.


- Desculpa, minha felicidade falou mais alto. - Logo Alexandra veio com dois copos d`água.


- Obrigada. - Falei pegando o copo que Alexandra me entregou e dando um gole. - Hmm...
Essa água tem um gosto diferente, né?! - Tentei ser agradável, mesmo água tem gosto de...
água.


- Você é tão linda... - Alexandra me elogiou novamente. - Pena que meu filho é tão
inconsequente, se não, eu te apresentaria ele. - Ela deu um sorriso.


- Não seria necessário. - Meu pai interferiu novamente.


- Pai... - O repreendi.


- Pais são sempre assim... A sorte de Christopher foi que ele nasceu homem. - Quando ouvi
aquele nome cuspi toda a água. - Está tudo bem? - Ela perguntou olhando para mim como se
houvesse algum problema.


- Sim... Acho que me afoguei... - Ri sem graça.


- Desculpa, eu não consegui fazer uma filha normal. - Meu pai disse e sorriu para Alexandra.


- Christopher? - Criei coragem para perguntar. - Christopher do que?


- Uckermann. - Ela sorriu e meu estômago se revirou. - O conhece?


- É... já devo ter ouvido falar...Não sei muito bem.


- Ah, deve ter ouvido o nome dele na boca de alguma amiga sua, ele sempre faz sucesso
com o sexo feminino. - Ela riu, Alexandra só esqueceu de dizer que ele é cafajeste. - Me mudei hoje
e amanhã vou até seu apartamento, o qual eu tenho o endereço... Quero fazer uma surpresa, ele
nem sonha que eu estou aqui. - Ela disse feliz, será que ela sabia que ele era um gangster?


- Ele vai adorar. - E você é uma avó muito linda.


- Na verdade, acho que não. Christopher é um pouco difícil. - Eu sei bem sobre isso.


- Difícil, por que? - Perguntei como se eu não soubesse de nada.


- Ah, meio rebelde, você sabe... Mas nada que uns gritos e uns puxões de orelha não
resolvam. - Alexandra riu e eu ri mais ainda ao imaginar o fo/dão Christopher Uckermann levando puxões de
orelha da mamãezinha.


- Vamos indo, Dulce? Acho que já incomodamos demais. - Ouvi a voz de meu pai.


- Nossa, claro que não. - Alexandra disse toda simpática, nem parecia que era mãe daquela
coisa. - Se eu soubesse cozinhar, juro que eu convidaria vocês para jantar. - Ela riu. - Mas vou
convidar assim que eu contratar uma empregada.


- É, pai, por que você não contrata uma empregada também? - Falei cruzando os braços.
- Ou eu cozinho ou temos que encomendar a refeição.


- Na verdade, filha. É só a última opção. - Ele disse e piscou. - Agora, vamos!


- Ok, ok... - Falei.


- Muito obrigada por nos receber, Alexandra. - Estávamos na frente da casa dela. - Quando
quiser algo, é só atravessar a rua. - Ele disse.


- Sim, ah e a água estava ótima. - Falei. - Tchauzinho. - Atravessei a rua correndo,
deixando os dois lá sozinho sentindo a química, entrei e casa e joguei-me no sofá rindo igual à
uma louca ao imaginar a cara de Uckermann recebendo a surpresa.


[...]


Me encontra na sala três no sexto andar. - Mandei uma mensagem para Christopher enquanto
eu subia correndo as escadarias daquela escola em direção à essa sala, eu precisava saber
como as coisas haviam ido com Angel, pensei até em contar para ele que eu havia conhecido
sua mãe, mas achei melhor não estragar a surpresa, alias, eu não sabia quem iria ficar mais
surpreso, Uckermann ao ver sua mãe ou sua mãe ao descobrir que tinha uma neta.


Mandar mensagem subindo escadas nunca era uma boa ideia, pois cheguei no andar com
meus joelhos doendo de tanto que eu tropecei, droga.


Entrei na sala e sentei em uma classe vazia que havia ali, na verdade, todas estavam
vazias, mas aquela chamou-me mais atenção. Esperei cerca de seis minutos e logo pude ouvir
passos, deduzindo que era Uckermann. Ele entrou na sala e possuía algumas olheiras, pelo visto,
alguém não dormiu.


- Merda, ela chorou a noite inteira. - Christopher estava de mau humor (como sempre) - Você
não pode leva-la para a sua casa? - Ele disse sentando-se em cima da mesa, enquanto eu
estava na cadeira.


- Ah claro, meu pai vai amar o fato de eu chegar com uma criança desconhecida lá em
casa. - Falei revirando os olhos. - Com quem você a deixou?


- Com Ryan , Poncho e Christian foram resolver umas coisas para mim. - Ele disse simples.


- Ryan parece ter jeito com a coisa. - Falei levantando-me. - Então tá, era só isso que eu
queria saber. - Falei, pois eu estava tentando evitar Uckermann um pouco, ele realmente havia me
machucado para caramba, mas antes que eu pudesse chegar até a porta, ele me puxou,
deixando-me entre suas pernas.


- Nossa, Dulce... Faz um tempinho que nós não nos beijamos ou transamos. - Ele disse.


- Pois é, acontece. - Tentei sair do seu envolvimento, mas ele não deixou.


- Um beijo você vai ter que me dar, se não, não sai. - Ele disse com um sorriso malicioso.


- Me solta, a última coisa que eu quero de você é um beijo ou sexo. - Falei meio grossa e
ele arqueou as sobrancelhas.


- Ui, posso saber o motivo da revolta? - Ele debochou.


- Por que? Você nunca leva nada à sério, só usa os outros para se divertir, tanto que até
uma filha apareceu na sua porta. - Falei e sua expressão mudou de suave para tensa.


- Eu vou ter que te colocar no teu lugar novamente ou você vai continuar falando comigo
como se tivesse alguma autoridade? - Ele voltou a ser o verdadeiro Christopher.


- Você não aceita a verdade, essa é a real. - O enfrentei.


- Cala a boca, não fala merda, vai começar com as suas ladainhas? - Ele riu sarcástico. -
Esqueceu daquele disco? Eu exijo respeito. - Ele sorriu.


- Coisa que você não merece. Pra te ver até que ponto você é babaca, me chantageia, me
humilha, diz que concordou com Jennifer em algumas coisas que ela disse e depois vem querer
beijo.


- É que ao contrário de você, eu sei separar as coisas- Ele disse rude.


- É? Que legal, pena que eu não. Vai lá pedir beijo para Jennifer.


- Eu não quero um beijo dela. - Ele disse me puxando para mais perto, fazendo eu sentir
seu hálito quente. - Eu quero um beijo seu. - Ele disse e partiu para meus lábios, a fim de
devorá-los, mas eu não deixei. O mordi com força.- Sua filha da pu/ta. Você me paga. - Ele gritou.
- Sai daqui, Dulce. Sai daqui antes que eu perca a cabeça e te esfole todinha. - Ele disse super
bravo e eu ri, correndo em direção à porta.


Desci as escadas correndo e falei um ``au`` quando meu corpo se chocou contra alguém
assim que eu cheguei no corredor, olhei a fim de ver quem era a criatura e era Any.


- Idiota. Não olha para onde anda, não? - Ela fingiu me xingar.


- Não, por que? Vai me bater? - A gente começou a simular uma briga.


- Vou... Só um minutinho, Ben, segura meu brinco. - Ela disse e fingiu que ia vir pra cima
de mim, eu me afastei correndo.


- Só não te bato porque tô muito cansada por causa das escadas, se não tu já ia ver uma
coisa. - Eu disse e nós caímos na gargalhada.


- Bela desculpa. - Ben disse e riu. Logo ele ficou no meio meu e de Any e colocou seus
braços em nossa volta e então caminhávamos pelo corredor, aproveitando os poucos minutos
de intervalo que ainda restava numa serenidade sem fim.


- Falou com Uckermann? - Any perguntou.


- Falei, ele deixou Angel com Ryan. - Disse simples.


- Esse Uckermann nunca me desceu, sempre desconfiei que ele não era o que aparenta ser. -
Ben disse, pois já estava a par de tudo.


- Ele é um idiota. - Falei me lembrando de certos fatos.


- Ainda magoada com ele? - Any questionou.


- Óbvio, e o pior é que ele não liga, leva tudo no deboche. - Falei meio triste. - Isso já está
acabando comigo. Eu estou cansada, sabe. - Desabafei.


- Fala com ele. - Ben sugeriu.


- Christopher não ouve ninguém. - Falei. - Se eu for muito sensível com ele, pode ter certeza que
ele irá rir de minha cara.


- Ai não sei. Só sei que Poncho é tão perfeito. - Any suspirou e eu dei uma gargalhada
sarcástica.


- Poncho perfeito? Aquele ali é tão fruta podre quanto Christopher. Já disse, os únicos melhores ali
são Christian e Ryan.


- Pego todos. - Ela jogou o cabelo se exibindo e eu ri.


- Com licença. - Ben coçou a garganta. - Não sou do tipo que gosta de falar de homens. -
Ben disse e eu e Any rimos.


- Desculpa, Ben... Mas conta pra gente, tá a fim de alguma garota?


- Lógico?


- Quem? - Eu e Any perguntamos em uníssonos curiosas.


- Rachel... - Ele deu de ombros.


- É daqui da escola? Me mostra quem é que eu já resolvo tudo. - Falei.


- Não, não. - Ele respondeu.


- É da onde então? - Any perguntou.


- É uma personagem do meu livro de aventura. - Eu e Any nos olhamos e rapidamente
lançamos um tapa em Ben.


- Au.


- Volta para a realidade. - Falei estalando os dedos e ele riu.


[...]


Eu estava deitada em minha cama exausta, após ter estudado pra caramba para uma
matéria qualquer, até que me bateu a curiosidade de saber qual havia sido a reação de Uckermann ao
ver sua mãe e qual teria sido a dela ao descobrir que era avó, e também queria saber mais
outras coisas. Como eu estava puta da vida com Christopher, lembrei-me que eu havia o numero de
Ryan e resolvi ligar.


- Alô, Ryan. - Falei quando ele atendeu. - É a Dulce, se Christopher estiver por perto se afaste.


- Ah, claro, Rose... Espera um pouco. - Ele disfarço e eu pude sentir ele trocando de
ambiente. - Me ligando? Que novidade é essa? - Ele riu.


- Só queria saber como estão as coisas por aí... E você sabe, não quero assunto com o
seu amigo.


- Vocês dois são loucos. - Ele disse. - Mas enfim, aqui está tudo bem, Angel está mais
calma... E adivinha...


- A mãe de Christopher se mudou para perto?


- Como você sabe?


- Ela está morando na frente de minha casa, aí ontem meu pai resolveu ir lá dar as boas
vindas e ela acabou falando de Christopher, o que fez eu cuspir a água toda. - Falei e Ryan riu. - Mas o
que ela fez ao saber que Angel era sua neta?


- Ela não descobriu. - Ryan disse depois de respirar fundo.


- Como assim? - Perguntei sem entender.


- É, Christopher inventou uma desculpa, dizendo que a criança era uma prima de Poncho.


- O que? Como ele pôde fazer isso? Por que ele mentiu?


- Porque ele quer pagar uma de bom samaritano para a mãe dele, não quer que ela
descubra que ele simplesmente engravidou uma pobre coitada no passado e só foi descobrir
agora, lógico que a dona Alexandra iria dar sermão e eles acabariam discutindo novamente.


- Sério? Então ela não sabe que o filho dela é estilo adrenalina?


- Sabe...


- Não estou entendo por/ra nenhuma, Ryan.


- Bom, ela sabe que Christopher é uma pessoa difícil, sabe que ele sempre gostou das ruas e
da curtição, também sabe que ele chefia uma gangue, mas não pode fazer nada a respeito com
medo de perdê-lo.


- Ok, mas ele deixa Alexandra saber tudo isso, mas não deixa que ela saiba que ele tem uma
filha? É isso? Por favor, Ryan. Tire a maconha desse pobre menino.


- Eu não o entendo, Dulce. Sem contar que ele anda estranho, se tranca no quarto por
horas e deixa a menina por minha conta e dos garotos, sai de lá mau humorado e com os olhos
quase pegando fogo de tão vermelhos, sim, nós sempre soubemos que ele se droga, mas agora
está indo além da conta, nem ele consegue controlar-se mais. - Quando Ryan falou aquilo, senti
uma fincada no peito. - Não sei o que está acontecendo, ele deixa tudo para nós resolvermos em
relação aos Canadians, eu e os caras tentamos falar com ele, mas ele não dá chance. Eu
desconfio que essa criança esteja perturbando ele, ele precisa de ajuda para lidar com isso, e
você sabe muito bem quem é a melhor pessoa para ajudá-lo.


- Poncho. - Chutei.


- Não, Dul. Você. - Ryan disse. - Em relação às drogas, cara, fumar é maravilhoso eu me
amarro pra cara/lho, mas sei os limites e Christopher está passando dele.


- Não sei porque eu me preocupo tanto, Ryan. Esse garoto está sempre me colocando no
c/u da capeta, e lá vou eu, ajudá-lo.


- Você fará isso pelo meu amigo, Dul?


- Dul? É a Dulce? - Ouvi a voz de Christopher.


- Ryan, onde você está? - Perguntei estranhando a intromissão de Uckermann.


- No quarto, mas esqueci de fechar a porta e esse otário entrou. Larga daqui, Ucker, deixa
eu falar com ela. - Ryan o xingou.


- Óbvio que não, cu/zão. Me da o telefone aqui. - Christopher disse. - Oi, Dulce... Só para dizer
que você é uma pu/ta. - Christopher disse com a voz meio alterada, ele estava chapado.


- Christopher, você tem uma criança para cuidar seu imbecil.- Ignorei o fato de ser chamada de
pu/ta. - Como você tem coragem de se chapar assim? - Perguntei incrédula.


- EU NÃO SIRVO PARA SER PAI, POR/RA. - Uckermann gritou do outro lado da linha, fazendo
eu afastar o celular do ouvido. - MAS QUE CARA/LHO, EU NÃO SEI FAZER ISSO.


- Calma, Ucker. Vai acordar a menina. - Ouvi Ryan tentar o acalmar e eu tinha que ir lá e
fazer algo, porém daqui a pouco meu pai chegaria, e se ele não me visse em casa... Eu estaria
fodida, ainda não havia saído completamente do castigo. Droga, o que eu faria?


- EU VOU DAR ELA, DULCE. VOU DAR ELA PARA ALGUM TIPO DE ADOÇÃO. - Ele
continuava gritando sobre o efeito das drogas, e cada vez eu sentia mais que tinha que fazer
algo. Ela não podia fazer Angel passar de mão em mão assim, ela não tinha culpa de nada e eu
o entendia por ele estar perdido por ter que cuidar de uma criança sozinho, me senti na
obrigação de ajudar. Ajudar Angel, não ele. Desliguei o celular rapidamente e levei as mãos à
cabeça pensando no que fazer, até que meu celular tocou novamente, atendi.


- Dulce. - Meu pai disse do outro lado da linha. - Não vou conseguir chegar hoje, não me
espere. Tive que vir para outra cidade resolver uns negócios da empresa.


- Sem problemas, pai. - Falei como se aquilo fosse uma luz.


- Mesmo?


- Sim, eu entendo. Te amo.


- Ok, também te amo, filha. Beijos. - Ele desligou e eu saí correndo igual uma louca,
pegando um casaco e as chaves do carro.


Cheguei na rua de Uckermann e estacionei na frente de seus prédios, esperei o porteiro abri e
fui voando em direção ao elevador, parecia que não chegava nunca no décimo andar, quando
cheguei respirei fundo e bati na porta. Christian atendeu.


- Ah, Dulce. Graças à Deus. Só você para dar um jeito nesse filho da pu/ta. - Christian disse
meio irado. Entrei rapidamente e avistei Christopher sentado no sofá com um cigarro em uma mão e
uma garrafa de vodka na outra.


- Isso, seu otário. Te mata. - Falei tirando a garrafa de suas mãos, ele logo levantou
violentamente em minha direção, como se fosse me bater. Larguei a garrafa em um lugar
qualquer. - Você está louco, Uckermann? Quer morrer? - Lhei dei um tapa na cara e o mesmo estava
meio viajando, tendo reação minutos depois.


- Você me bateu, Dulce? É sério? Que feio. - Ele dizia meio sem se ligar no que estava
falando.


- Olha para você, Uckermann. Bêbado e chapado. Tudo isso porque agora tem uma
responsabilidade.


- Responsbilda... - Ele tentou pronunciar a palavra, mas não conseguia pois estava em
estado deplorável. - Que? - Olhei para os garotos que observavam tudo achando aquilo divertido.


- RES-PON-SA-BI-LI-DA-DE. - Falei em sílabas.


- Dulce, esqueça essa palavra... - Ele dizia com a voz enrolada - Eu tenho uma coisa
muito importante para te falar. - Christopher começou a dizer, mas eu vi que sairia bobagem.


- O que, Uckermann? - Cruzei os braços.


- Eu fui lá no cara... - Ele começou a dizer de um modo bem chapado.


- Que cara, Christopher? Você está viajando.


- O cara aquele que me conseguiu esse cigarro... - Arqueei as sobrancelhas.


- Ah, claro. E desde quando eu sei quem te consegue essa por/ra de nicotina?


- Shiu, Dulce, shiu... - Ele levou seu indicador à minha boca para que eu me calasse. -
Aí, eu pedi um cigarro bonito pra eu tragar de leve e ele veio com esse aqui, Dulce, vê se pode
isso, ele é feio. - Pu/ta merda, olhei para os garotos e eles riam.


- Larga isso. - Arranquei aquela coisa das mãos de Christopher e joguei em um cinzeiro
qualquer. - Olha o que você está fazendo consigo mesmo. - Falei o olhando incrédulo - Você não
consegue nem pronunciar responsabilidade.


- Consigo sim, Dulcicici - Sim ele falou meu nome errado. - É... Resbolissida... Não, espera
aí... Reponbilissida... Ai, cara/lho. - Christopher estava chapado e bêbado, tinha coisa pior?


- Vem. - Falei rígida o puxando pela camisa e levando à um banheiro. - Senta aí. -
Coloquei-o sentando na privada, enquanto eu enchia a banheira com água fria. - Tira a roupa,
Uckermann.


- Que? - Pelo visto eu teria que fazer isso, pois Christopher estava vendo gnomos em marte. O
coloquei de pé, sentindo seu corpo totalmente mole e pesado.


- Dulce, Dulce... - Ele começou a me chamar, enquanto eu tirava sua camiseta branca.


- Fala, Christopher. - Revirei os olhos.


- Quero cantar para você... - Ai meu Deus, onde eu fui me meter?


- Não precisa, Uckermann. Pode continuar de boca fechada. - Falei abrindo seu cinto.


- Por que está tirando meu cinto? Vai me estuprar? Ui, gostosa vem cá. - Ele me puxou
para perto, apertando minha bun/da, e eu senti aquele cheiro horrível de álcool. Christopher era muito
mais chato bêbado.


- Me larga, Uckermann. Que por/ra. - Gritei.


- Ai, que menina brava. - Ele disse e riu. - Mas eu ainda quero cantar...


- Pu/ta que pa/riu. - Reclamei enquanto tirava sua calça.


- Lá lá lá em uma noite linda... - Ele começou a cantarolar e eu o enfiei dentro da banheira.
- Você apareceeeeeeeeu... - Ele gritou na ultima palavra, pois foi de encontro com a água
totalmente fria. - Ai que cara/lho, isso aqui ta gelado pra por/ra. - Ele reclamou, enquanto ele
estava deitado na banheira vegetando, abri o chuveiro e deixei mais água gelada cair em seu
rosto para ver se ele saía da noia. - Por/ra, Dulce. Pra que fazer isso? Bêbado também sente.


- Ah, então você tem consciência de que está bêbado. - Falei. - Pelo menos isso. -
Ficamos em silêncio por um tempo, até Uckermann quebrar isso.


- Dulce... Me ajuda. - Ele disse com a voz meio bêbada ainda. - Eu não consigo cuidar
dessa criança sozinho...


- Eu disse que ia te ajudar, mas você não pode simplesmente se trancar em um quarto e
se chapar, não quero mais que isso aconteça, entendeu? - Aproveitei que Uckermann estava bêbado
e decidi ordenar algumas coisas.


- É o único jeito de sair da merda. - Ele disse e riu.


- Não, é o jeito de ir para a merda. - Rebati.


- Odeio isso em você. - Ele disse.


- Isso o que?


- Você é sempre a senhora sabe tudo, as vezes até me arrependo de obrigar você à ser
minha. - Ele começou a dizer. - Mas eu não consigo abrir mão de você, você me deixa louco,
Dulce. Louco. - Ele dizia quase fechando os olhos.


- Vamos sair. Vem. - O ajudei a levantar, lhe entregando um roupão qualquer e saindo
daquele banheiro com ele logo atrás, abri a porta de seu quarto e avistei Angel dormindo na
cama de Uckermann. - Deita aí, do lado dela, sem fazer barulho. - Falei e ele deitou. - Christopher... Eu sei
que é difícil. - Eu tentava falar o mais baixo possível. - Esse lance de ser pai, você não estava
preparado e tal, mas é só questão de tempo. - Falei. - Eu vou te ajudar. - Quando terminei de
falar, Christopher já estava ferrado no sono e Angel ao seu lado. - Dei um beijo na bochecha de Angel
e a tapei direitinho, dei um selinho em Christopher e também o tapei. Acho que eu já havia feito o que
eu tinha que fazer ali.


- Garotos, eu estou indo para a casa, qualquer coisa me liguem. - Falei enquanto passava
pela sala em direção à porta.


- Como você aguenta, Dulce? - Ryan se referiu à Christopher. - Você merece coisa muito
melhor, pode ter certeza. - Ele disse e eu ri pelo nariz.


- É, eu sei disso, sei muuuuuito bem. - Falei abrindo a porta. - Se ele acordar e começar a
ratear de novo, façam o favor de dar com o cano do revólver na cabeça dele, obrigada.


- Com o maior prazer. - Christian disse. - O cara já é chato em estado normal, bêbado e
chapado ele é pior, muito pior.


- Pior foi a parte que ele começou a cantar no banheiro. - Falei batendo com uma mão em
minha testa. - Pu/ta que pa/riu. - Os garotos riram. - Mas enfim, amanhã eu vou tentar dar uma
fugida para vir aqui ajudar Uckermann com Angel, ele precisa aprender algumas coisas e se adaptar à
algumas mudanças. - Falei e os garotos assentiram.


- Faça isso e eu te amarei pelo resto da vida. - Ryan disse.


- Você me amaria pelo resto da vida eu fazendo isso ou não. - Falei e dei um sorrisinho
sarcástico para ele.


- Você é iludida demais.


- Apenas realista. - Falei. - Ah e não deixem Christopher ir para aquela escola de jeito nenhum
amanhã, porque eu sei que ele vai estar com uma dor de cabeça e um mau humor do cão e vai
querer descontar em todo mundo. - Parei e pensei um pouco. - Bom... Acho que amanhã eu vou
dar uma matada na aula, aí eu venho pra cá.


- E essa rebeldia sem limites? - Christian disse e riu.


- É um por um motivo nobre, ok?


- Não acredito que você se presta à fazer isso por Uckermann. - Ryan me repreendeu
novamente e eu meio que fiquei sem graça.


- Na verdade, vai ser por Angel, porque ela não tem culpa de nada. - Falei. - Ah e Poncho. -
Chamei sua atenção. - Se você magoar minha amiga, eu juro que corto seu pênis.


- Que pênis? - Christian debochou.


- Maior que o seu. - Poncho disse.


- Mas você já viu para saber?


- Dois veados, pu/ta que pa/riu. - Ryan disse balançando a cabeça negativamente.


- Concordo, acho melhor eu falar para Any que o pretendente dela é um Bambi. - Disse.


- Dulce, você não ia ir embora? Tchau. - Poncho disse e eu ri.


- Eu vou embora, mas não porque você ficou encuzado e sim porque eu devo. - Falei
saindo do apartamento. - Tchauzinho.


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Desculpem Qualquer Erro Ortografico *-*


Comentem *-*



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Autor(a): keehlcvondy

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Já era a décima vez que eu batia na porta e ninguém abria, com certeza os garotosestavam dormindo, mas eu continuei batendo até acordá-los. - Any liga para Poncho. - Falei, Any havia resolvido matar aula comigo, ela disse queestávamos juntas nessa. - Sim, senhora. - Ela disse pegando o celular e discando o número. - Poncho ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 682



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  • safira_ Postado em 28/06/2016 - 16:01:38

    Volta logo,eu amo os extras dessa fic!

  • Micheli Silval Postado em 06/03/2016 - 23:36:23

    eiii cada vc gata volta nao me deixa nesse curiosidade de saber o fonal da fanfic, espero que esteja tudo bem com vc bjs

  • luh_vondy Postado em 23/01/2016 - 02:14:16

    Porra vc voltou. Continua. Quando vi os cap extras surtei.

  • adrieli Postado em 10/01/2016 - 14:09:32

    Olá, adorei sua fanfic,queria permissão para postal a no meu instagram,espero resposta! ❤

  • Luna✌ Postado em 09/01/2016 - 14:28:31

    +++____________POSTA+++P ______POSTA+++POSTA+_____ __POSTA+++POSTA+++ ____POSTA+++POSTA+++POS__ _POSTA+++POSTA+++POS ___POSTA+++POSTA+++POSTA+ ++POSTA+++_______POST __POSTA+++POSTA+++POSTA++ +POSTA+++_________POST _POSTA+++POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POST_______POST _POSTA+++POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POSTA+++______P POSTA+++POSTA+++POSTA+++P OSTA+++POSTA+++POST__POS POSTA+++POSTA+++POSTA+++P OSTA+++POSTA+++POSTA++_P POSTA+++POSTA+++POSTA+++P OSTA+++POSTA+++POSTA+++P _POSTA+++POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POSTA+++POSTA++ __POSTA+++POSTA+++POSTA++ +POSTA+++POSTA+++POSTA ____POSTA+++POSTA+++POSTA +++POSTA+++POSTA+++PO ______POSTA+++POSTA+++POS TA+++POSTA+++POSTA _________POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POSTA++ ____________POSTA+++POSTA +++POSTA+++P ______________POSTA+++POS TA+++POST _________________POSTA+++ POSTA ___________________POSTA+ ++P _____________________POST A+ ______________________POS T _______________________PO

  • SempreTu❤ Postado em 27/12/2015 - 20:25:33

    Continuaaa

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:48

    O

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:38

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  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:29

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  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:17

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ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


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