Fanfics Brasil - Capítulo 41 - I love you, Uckermann. Possessive (Adaptação) - DyC

Fanfic: Possessive (Adaptação) - DyC | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 41 - I love you, Uckermann.

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Já era a décima vez que eu batia na porta e ninguém abria, com certeza os garotos
estavam dormindo, mas eu continuei batendo até acordá-los.


- Any liga para Poncho. - Falei, Any havia resolvido matar aula comigo, ela disse que
estávamos juntas nessa.


- Sim, senhora. - Ela disse pegando o celular e discando o número. - Poncho, levanta da
porra da cama e abre essa porta de uma vez que eu e Dulce estamos aqui. - Ela ordenou e
logo desligou e eu fiquei olhando para ela..


- Acho que as coisas estão ficando firmes mesmo. - Falei e ela riu. Em seguida ouvimos
barulho de chaves por dentro da casa e deduzimos que Poncho iria abrir.


- Se você não escovou os dentes ainda, nem fale algo. - Falei entrando no apartamento. -
Você não vai beijá-lo assim né, Any? - Perguntei e quando vi os dois já se agarravam
loucamente. Revirei os olhos.


- Eu escovei os dentes sim, se você quer saber, eu já estava acordado, porém a porta do
meu quarto estava fechado e eu não ouvi vocês batendo. - Poncho disse.


- Acho que tem alguma criança chorando. - Any disse e logo me veio na cabeça Angel.


- É Angel. - Falei indo em direção ao quarto e logo abrindo a porta, avistando Angel
chorando e Christopher acordando com cara de bunda por causa do choro.


- Esse choro só está piorando minha dor de cabeça. - Christopher disse com fechando os olhos
e fazendo uma cara de dor .

- Se você não tivesse bebido nada disso teria acontecido. - Falei pegando Angel e lhe
dando um beijinho nas bochechas rosadas, ela logo cessou o choro.

- Você não tem aula não? - Christopher perguntou com a voz cansada. - Alias, eu também tenho
que ir para aquela droga de escola, sempre esqueço de pedir demissão.

- Eu não fui, porque tem coisas que nós devemos colocar em ordem. - Falei para ele que
me olhou rapidamente. - Estou dizendo em relação à Angel. E você também ficará em casa.

- Dulce... Você está louca?

- Não, eu estou ótima, agora levanta e faz a sua higiene porque você tem que amamentar
sua filha.

- Fala ``dar mamadeira``, por favor, amamentar parece que eu vou ter que dar meus peitos
para ela. - Ele disse se levantando. - Ai que droga de cansaço. - Ele reclamou indo em direção
ao banheiro.


- Papai está sendo uma merdinha né... - Falei com Angel.

- Eu ouvi isso. - Christopher gritou do banheiro.


- Só falei a verdade.


- Fo/da-se eu não sirvo para isso mesmo.


- É, mas vai aprender a servir, porque na hora de fazer você não reclamou.


- Porque eu não imaginava que eu engravidaria Vivian.


- Então você era burro mesmo, porque até onde aquela carta diz, você não se preveniu é
lógico que ela ia dar barriga né.


- Eu estou cansado pra cara/lho, mas não me importaria de ir aí e calar a por/ra da sua
boca. - Ele foi rude.


- Tenho pena de você, pequena Angel. - Falei para ela que me olhava com aqueles dois
olhinhos castanhos de fazer qualquer um morrer com tanta fofura.


- Dadada. - Angel falou algo em sua língua.


- Viu, Christopher, até ela concorda que você é burro. - Disse para ele enquanto ele saía do
banheiro apenas com uma calça de moletom no corpo.


- Muito engraçado, Dulce. - Ele ironizou. - Agora vamos de uma vez. - Ele disse saindo
do quarto e eu o segui com Angel no colo, não faço ideia de quantas vezes aquele toquinho
puxou meus cabelos.


- Awww que linda!! Essa é a famosa Angel?! - Any veio até mim, logo brincando com
Angel.


- Mas olha quem está aqui, a segunda pessoa mais chata que eu conheço. - Christopher se
referiu a Any.


- Ah é? - Ela cruzou os braços. - E quem é a primeira?


- Dulce, claro. - Ele deu de ombros.


- Aos olhos de Deus somos todos iguais, então você é chato também. - Falei.


- E então você também é burra.


- Não, nesse quesito, Ele olhou só para você, sinta-se abençoado. - Falei. - Agora vamos
fazer a mamadeira da sua filha por favor, a criança está com fome. - Fui até a cozinha e Christopher
me seguiu.


- Quer que eu segure ela para você fazer a mamadeira? - Christopher perguntou e eu ri.


- Quem vai fazer a mamadeira é você. - Falei apontando o dedo para ele e ele arqueou as
sobrancelhas.


- Eu não sei fazer essa por/ra, quem se encarrega disso é Ryan.


- É, mas você vai aprender. - Falei. - Pegue o leite. - Ordenei e assim ele fez.


- É só colocar na mamadeira agora?


- Você vai dar leite gelado pra sua filha? Esquenta essa por/ra. - Falei e ele travou o
maxilar, fazendo eu ficar com vontade de rir, já estava difícil me fazer de séria.


- Geralmente que manda sou eu, então não vai se acostumando. - Ele disse esquentando
o leite.


- Vou ali deixar Angel com Any, é perigoso ela aqui na cozinha. - Falei deixando ele lá e
indo até a sala. - Anahi, segura Angel enquanto a mamadeira dela não fica pronta?


- Claro. Vem cá, bebê. - Any fez uma voz de mangolona. - Ryan e Christian ainda estão
dormindo? - Perguntei à Poncho.


- Está vendo eles aqui?


- Não precisa ser rude desse jeito, idiota. - Falei voltando para a cozinha.


- Ai, cara/lho. Isso ta quente pra por/ra. - Christopher disse ao se queimar e eu não pude deixar de
rir.


- Você deixou esquentar demais, Uckermann. - Falei.


- Ah, Dulce. Não reclama.


- Ok, desculpa. - Falei fazendo um gesto de rendimento. - Coloca esse leite na
mamadeira. - Assim ele fez.


- Ta, e o que mais? Agora é só dar para ela? Fácil demais. - Uckermann disse.


- Claro que não, onde está o achocolatado em pó? - Perguntei.


- Ali. - Ele apontou para um armário qualquer e eu fui até lá o pegando.


- Toma isso e coloque apenas uma colher de sopa. - Falei lhe entregado o achocolatado.


- Colher de sopa? Aquelas grandes de madeira? Eu não tenho isso aqui. - Ele disse
simples e eu dei uma gargalhada por impulso.


- Desculpa. - Falei. - É essa colher aqui. - Falei pegando. - Encha-a com achocolatado e
coloque na mamadeira. - Ele fazia tudo com cuidado, como se realmente se importasse em se
sair bem, e o pior, é que meus sentimento por ele só aumentavam.


- Pronto? - Ele sorriu.


- Não...


- Droga, isso não acaba nunca?


- Christopher, você tem que fazer o achocolatado se misturar com o leite...


- Ah isso é verdade... - Ele disse.


- Feche a mamadeira e a sacuda, porque a colher não cabe aí dentro. - Falei e ele sacudiu
com força que fez o leite respingar pelo bico da mamadeira, vale ressaltar que respingou na
minha cara. - Devagar por favor. - Falei passando a mão no rosto.


- Bem feito. - Ele riu.


- Idiota. - Eu ri junto.


- Agora deu né? Já posso dar para Angel? - Ele perguntou sugestivo.


- Não.


- Pu/ta que pa/riu, Dulce. O que mais tem que fazer? Depois reclama que a criança está
com fome. - Ele disse bravo.


- Calma, é o último passo, pingue um pouco nas costas da sua mão para ver se não está
muito quente. - Falei. - Sempre tem que fazer esse teste antes.


- Por/ra, mas eu já não respinguei o suficiente na sua cara? Acho que você pode me dizer
se está muito quente ou não. - Ele debochou, mas fez o que eu pedi. - Por/ra, isso aqui ta
pelando.


- Viu, você deixou esquentar demais, agora vamos ter que esperar esfriar um pouco...
Espero que sua filha não morra de fome.


- Ah, Dulce. Dá um desconto.


[...]


- Ah deixa eu dar a mamadeira para ela, por favor? - Any quase suplicava.


- Óbvio que não, quem vai fazer isso é Christopher. - Olhei para ele que revirou os olhos quando
lhe dei um sorriso.


- Qual a diferença, Dulce? - Ele perguntou.


- A diferença é que você é o pai. - Falei o puxando para sentar no sofá. Logo peguei Angel
do colo de Any e pus no colo de Christopher. - Pegue. - Me referi à mamadeira. - Bom trabalho. - Ele
me fuzilou com os olhos, mas logo começou a dar mamadeira para Angel com o maior cuidado
do mundo e eu me via com o olhar perdido nos dois, apenas admirando.


- Daqui à pouco ela engole a mamadeira. - Christopher disse.


- Como você é idiota, ela só esta com fome. - Any disse.


- Te perguntei alguma coisa?


- Não, mas resposta pra burro eu dou de graça.


- Parem os dois, parecem duas crianças. - Os repreendi.


- Any, o que você acha da gente dar uma volta? - Poncho disse.


- Agora? - Ouvi Any perguntar.


- Sim, aí nós podemos almoçar fora. - Poncho sugeriu, eu nunca havia visto um ``Poncho legal``
Any merecia os parabéns.


- Tem problema se eu sair com Poncho, Dul? - Any perguntou.


- Claro que tem, esse garoto é estranho. - Disse simples e Christopher riu pelo nariz.


- Ok, vamos Poncho. - Any disse levantando-se do sofá e logo saindo porta a fora com ele.


- Christopher? - Falei enquanto eu estava sentado ao seu lado, ele tirou os olhos de Angel e pôs
sua atenção em mim, ele estava tão sereno que fez eu me arrepiar. - O que... - Eu falava com
cuidado. - O que você acha da gente sair para comprar algumas coisas? - Sugeri.


- Que coisas? - Ele perguntou.


- Ah sei lá, mas você sabe, Vivian mandou muita pouca coisa para Angel, ela precisa de
uns brinquedinhos novos, roupinhas...


- Tanto faz, Dulce...


- Ah vamos, por favor. - Implorei e lhe dei um beijo na bochecha.


- Ta bom... - Eu meio que pude ver um sorriso em seu rosto.


- É, só que nós não temos uma cadeirinha para levar Angel no carro... Já vamos comprar
isso também.


- Sério que essa cadeirinha é necessária?


- Óbvio né, Uckermann. Ainda mais quando se tem um pai que dirige como você. - Falei. -
Aquela tal senhora Clark que tem uma filhinha pequena não tem?


- Deve ter. - Ele disse indiferente.


[...]


- Olha, Uckermann, que blusinha bonitinha. - Comentei enquanto nós estávamos em uma
enorme loja infantil, Christopher segurava Angel, enquanto eu via loucamente várias roupas e
acessórios infantis.


- Eu sou líder de uma gangue, olha pra mim e vê se eu tenho cara de quem acha
blusinhas infantis bonitinhas. - Ele disse e eu o mostrei a língua.


- Que mostra a língua pede beijo. - Ele disse chegando mais perto e eu me afastei.


- Ultimamente você não está sendo do tipo que merece um beijo meu. - Dei de ombros. -
O que você acha dessa blusinha, Angel? - Ela fez um barulho desconhecido. - Sabia que você
iria gostar, vamos levar. - Era a décima peça de roupa que eu pegava para a pequena, Christopher só
vinha atrás de mim com sua típica cara de bunda, enquanto Angel já havia lhe dado vários tapas
na cara, eu amava aquela criança.


- Se você não fosse uma criancinha indefesa, eu juro que me vingaria por todos esses
tapas que eu levei. - Ouvi Uckermann falar para Angel e eu revirei os olhos, já Angel deu uma
gargalhada gostosa fazendo Christopher rir também.


- Aww olha que fofo esse bichinho. - Falei. - Olha Angel, ele canta. - Apertei e ele começou
a cantar uma música super irritante. - Pensando bem, vamos ver outro brinquedinho.


- Você é pior que criança em uma loja dessas. - Christopher disse e eu ri.


Christopher Uckermann`s P.O.V


Enquanto Dulce estava mais entretida do que uma criança em um parque de diversões
naquela loja, eu resolvi parar para esperar em um canto qualquer, nem fo/dendo que eu iria ficar
escolhendo roupinhas, sapatinhos, brinquedinhos junto com Dulce, isso era muito gay. Então
apenas parei em um canto e fiquei ali com Angel, cujo meus sentimentos sobre ser pai dela já
estavam mais calmos, eu estava até gostando da ideia, ela era uma criança super fofa, não era
igual aquelas crianças chatas que só choram e da vontade de trancá-las para sempre em um
quarto, Angel era diferente, talvez eu achasse isso porque ela era minha filha e mesmo se eu
quisesse eu não iria ser pau no cu o suficiente para dá-la para a adoção ou coisa do tipo.


Dulce matou a aula apenas para me ajudar com a pequena e até hoje, eu não sei porque
ela faz todas essas por/ras por um filho da pu/ta igual eu. Ela estava totalmente feliz andando por
aquela loja e eu gostava de observar isso, alias, eu gostava de observá-la, talvez ela nunca
tivesse percebido, mas tinha vezes que eu via meu olhar perdido em cada gesto dela,
principalmente no jeito que ela sorri e logo muda de humor por minha causa, ou então quando
ela se importa comigo, mas finge ao contrário, a porra era que eu estava aprendendo a ser
detalhista em relação à Dulce, eu vinha observando tudo nela, tudo mesmo, e isso já era de
um tempo, foi aí que eu descobri que ela realmente gosta de mim, mesmo não confessando
isso. Eu gosto quando ela me xinga ou me repreende por algo errado que eu fiz, pois
ultimamente todas as pessoas tinham medo de mim e então, eu podia fazer a merda que eu
pudesse sem que ninguém interferisse, mas com Dulce era diferente, até porque, quem só
fazia merda era ela, em qualquer lugar que ela estivesse junto era problema na certa, como
quando eu levei ela á boate e ela simplesmente conseguiu ser sequestrada, ou então quando ela
brigou com seu pai e veio parar aqui em casa, sem contar a briga com a puta da Jennifer, a qual
eu falei que eu poderia torná-la minha, eu menti, ninguém pode substituir Dulce para mim, eu
aprendi a ter algum sentimento por ela, talvez eu gostasse dela, talvez eu fosse apaixonado por
ela, talvez... eu a amasse. E a merda era que eu estava sendo obrigado a deixar de esconder
isso de mim mesmo.


Eu também havia notado que ela estava estranha, estava afastada de mim, por mais que
ela tivesse concordado em voltar à ser minha por causa da minha chantagem, ela já não me
beijava mais e fazia uma bom tempo em que eu não ouvia sua voz sussurrando coisas em meu
ouvido de tanto prazer.


Eu já estava um bom tempo sem sexo, e não por falta de mina, pois todos sabem minha
fama de pegador e sim, porque eu só tinha vontade de fazer isso com Dulce, que por/ra
mesmo.


Eu estava ali parado em um canto enquanto fazia algumas brincadeirinhas tolas com
Angel, que dava altas gargalhadas fazendo todas as pessoas que passavam por aí a olhar tipo ``
aww ela é tão fofa`` sem contar que tinha umas mães gostosonas que olhavam mais para mim
do que realmente para a criança, mas bom, eu já estava acostumado á chamar a atenção. Eu já
até havia perdido Dulce de vista, olhei em meu relógio e já era 2:00 pm e eu estava com fome,
então resolvi ir atrás de Dulce e puxá-la pelos cabelos até eu sair daquela loja chata.


- Eu acho lindo quando os pais vem na loja com suas filhas. - Uma loira gostosona me
parou, estava com o uniforme da loja, deduzi que era alguma atendente.


- É, a gente tenta. - Paguei uma de bom pai, olhando a loira de cima a baixo e logo
mordendo o lábio inferior.


- Aww ela é tão fofa. - Ela se referiu à Angel. - Oi, bebê. - Ela disse e Angel riu. - Muito linda
sua filha, é pai solteiro? - Ela disse e eu vi a maldade em seu olhar.


- Não, ele não é. - Ouvi a voz de Dulce, que havia acabado de surgir atrás de mim, porra,
ela sempre estraga tudo. A loira olhou para ela com uma cara estranha.


- Você não é muito nova para ser mãe dessa criança? - A loira gostosona a desafiou.


- Eu falei que eu era mãe dela? - Dulce disse com aquele seu jeito autoritário que me
deixava louco. - Eu só neguei o fato de ele ser pai solteiro, até porque ele é pai, mas não é
solteiro. Acho que você não iria entender...


- Você quis se referir ao fato de eu ser loira? - A gostosona perguntou.


- Você que está dizendo essa merda, conheço um monte de loiras super inteligentes, mas
já que você perguntou, você não é uma delas... - Dulce disse e deu um sorriso falso para ela,
essa garota não tinha jeito.


- Essa sua namorada é louca e arrogante, se eu não estivesse no meu horário de trabalho
eu... - A gostosona disse e era estranho quando diziam que Dulce era minha namorada.


- Jogaria água oxigenada em minha cara? - Dulce debochou e riu. - Onde está o
gerente? Quero falar com ele algo sobre seus atendentes darem em cima do namorado dos
outros e também serem mal educados. - Ok, Dulce já estava exagerando.


- Chega, Dulce. Vamos. - Tentei parar ela. - Não precisa de tudo isso. - Falei em seu
ouvido. - Ela não deu em cima de mim.


- Você que é burro e não percebeu os olhares maliciosos dela. - Dulce disse e eu já
estava me irritando. A puxei pelo braço nos afastando da loira gostosona.


- Desde quando eu sou seu, Dulce? Hein? Que por/ra. - Fui obrigado a explodir.


- Se eu sou sua você é meu também. - Ela disse cruzando os braços, enquanto Angel
estava quase dormindo em meu colo.


- Você sabe muito bem que não é bem assim, Dulcezinha. - Falei com um sorriso no canto
da boca.


- É assim, sim. - Ela disse confiante. - Eu não vou ficar sendo sua marionetezinha, já
disse. - Ela ficava tão sexy brava, mas era tão irritante.


- Ok, Dulce. Chega de show, vamos pagar essas por/ras de uma vez, antes que dê
merda aqui dentro dessa loja mesmo. - Ela ficou quieta e eu saí na frente indo em direção ao
caixa. Pagamos e logo me vi livre daquela loja.


[...]


Chegamos no apartamento e eu logo fui para a cozinha, Ryan e Christian provavelmente
estavam no nosso casarão, resolvendo algumas coisas da gangue, fazia um tempo que eu não
dava um pé lá, ouvi dizer que estava todo mundo encuzado comigo, mas isso era o de menos.
Ataquei qualquer coisa comestível que eu vi em minha frente, eu estava morrendo de
fome, lembrei-me que eu tinha que fazer uma ligação.


- E aí, Robert. Conseguiu o carregamento? Tudo certo?


- Tudo certo como sempre, chefia. Sem nenhum deslize. - Aquele mané disse e riu.


- Ah assim é que eu gosto, quantos quilos?


- 180 quilos de cocaína, chefia. Vai dar grana pra cara/lho.


- É disso que eu gosto. - Falei rindo. - De coisas bem feitas, é para isso que os Canadians
servem.


- Pode crer, chefia. Tamo junto. Só isso?


- Só isso. Falou. - Desliguei o telefone e fui ver onde Dulce foi se meter com Angel. Em
meu quarto, lógico. Entrei e Dulce dobrava as roupinhas de Angel com uma cara nada boa,
enquanto a pequena dormia igual ao seu nome (n/a: Angel/ anjo). - Tá encu/zada? - Perguntei só
para implicar, ela me olhou e não disse nada, voltou sua atenção para as coisas que tinha
comprado para Angel. - Quando eu perguntar alguma coisa, faz o favor de responder. - Fui rude.


- Você não merece nenhuma palavra minha. - Ela disse.


- É, mas você já me deu seis. - Me referi ao número de palavras que ela acabara de falar.


- Acho que eu já te ajudei bastante com Angel, qualquer coisa, você pede ajuda para a sua
mãe. - Ela disse com amargura na voz, mas espera aí, como ela sabe da minha mãe?


- Como você sabe da Alê? - Perguntei.


- Ela mudou-se para a frente de minha casa. - Ela deu de ombros. - Eu e meu pai fomos
dar as boas vindas para a vizinha nova e ela acabou dizendo que era sua mãe, acredite, foi difícil
de acreditar que uma mulher tão doce fosse mãe de um idiota. - Eu odiava quando ela vinha com
essas porras de ofensas para cima de mim, quando me dei conta eu apertava seu braço com
força.


- Quem é idiota aqui? - Perguntei com um tom ameaçador na voz, a olhando firme.


- Você. - Ela não hesitou antes de responder, me deixando mais puto da vida ainda. - Me
solta, eu quero ir embora. - Ela pediu com calma como se já estivesse acostumada com isso.
Respirei fundo e a soltei.


- Não diga para minha mãe que ela é minha filha. - Foi a única coisa que eu consegui dizer
perante minha raiva. - Para ela, Angel é uma priminha de Poncho.


- Como você pode chegar á esse ponto? - Ela começou a dizer. - O que custa dizer que
ela é sua filha? Não vai dar em nada.


- Eu não, aquela véia vai encher o saco, e você já enche meu saco o suficiente.


- Eu gosto de ver o quanto você é mal agradecido. Você só trata mal as pessoas que te
ajudam e que te querem bem, garanto que as suas vadias você trata como ouro. - Eu podia ver a
raiva nos olhos dela e também algumas lágrimas se acumulando, tenho certeza que ela não
estava chorando pelos acontecidos de hoje e sim, porque tinha algo a mais. - Eu vou embora. -
Ela disse indo até Angel e a beijando, logo saiu pela porta e por um impulso, eu fui atrás dela,
geralmente eu apenas deixaria ela ir.


Puxei-a pelo braço a parando enquanto estávamos naquele enorme corredor, eu não sabia
o que falar, apenas a parei e nós ficamos nos olhando, ela arqueou as sobrancelhas sem
entender o motivo do meu silêncio.


- As coisas não precisam ser assim, Dulce. - Foi o que eu consegui dizer, nem eu
entendi o contexto disso.


- Assim como? - Ela perguntou e droga, o que eu iria responder?


- Eu quero dizer que... - Molhei os lábios involuntariamente. - Você não precisa ir embora.


- Você está pedindo para eu ficar?


- Não, claro que não. - Sim eu estava, mas o meu orgulho falava mais alto.


- Então apenas solte meu braço e me deixe ir. - Ela falava com suavidade na voz, como se
não quisesse se estressar com um babaca que nem eu.


- Não.


- Eu não estou te entendendo, Uckermann. - Ela disse com decepção na voz. - Eu tenho que ir,
já fiz tudo o que eu tinha que fazer aqui. - Eu não sabia mais o que fazer, então simplesmente
soltei seu braço e fiquei ali parado a observando ir até a sala, ela deu meia volta e olhou para
mim. - Eu tenho uma pergunta, algo que me incomoda desde de o início de nosso envolvimento.
- Ela disse.

- Faça. - Eu disse simples, enquanto ela caminhava em minha direção novamente logo
parando em minha frente.


- Você nunca sentiu algo por mim? - E essa foi a pergunta mais embaraçosa que já me
fizeram, eu não podia simplesmente admitir que sim, eu sentia.


- É... - Passei as mãos pelos meus cabelos. - Não. - Falei rude. - Por que eu sentiria? - Vi
seus olhos marejarem novamente.


- Tudo bem. - Ela disse coma voz fraca, pude ver que ela segurava o choro e comecei a
me sentir um idiota, ela começou a caminhar até a sala novamente e logo ouvi o barulho da porta
se fechando, ela havia ido embora e de novo me veio aquela necessidade de ir atrás dela. Por/ra,
Uckermann, não vai. Deixa essa insuportável com as paranoias dela. Eu não estava me
reconhecendo mais, eu precisava ir atrás de Dulce mais não podia deixar Angel sozinha.


- E aí, Ucker. - Ryan entrou junto com Christian. - Acabei de encontrar, Dulce. Por que ela
estava chorando? Pode me dizer, vacilão?


- Cuide de Angel. - Foi a única coisa que eu disse antes de sair correndo, a por/ra do
elevador demorou mais do que o normal, então resolvi ir pelas escadas mesmo, o que iria
demorar um pouco, pois eu morava no décimo andar, mesmo assim eu corria igual à um louco,
cheguei na portaria e perguntei para o porteiro se ele havia a visto.


- Ela acabou de sair. - Ele respondeu enquanto devorava uma rosquinha. Saí correndo
para fora do prédio e observei que o carro dela ainda continuava ali, porém não tinha ninguém,
olhei para todos os lados e não a avistei em nenhum lugar, caminhei um pouco até que comecei
a ouvir algo.


- Dulce? - A avistei sentada em um canto qualquer encolhida e chorando pra caralho,
confesso que aquilo me atingiu em cheio. - O que...


- Me deixa, Uckermann. - Ela dizia entre soluços. - Você não precisa ver eu me humilhando em
um canto qualquer da rua. - Como lidar com uma situação dessas? Por/ra, eu não sabia.


- Dulce... Você não está chorando por minha causa, né?


- Não, claro que não. - Ela negou, mas assim como eu, ela também era dona de um
orgulho tremendo.


- Por que você está chorando? - Perguntei.


- Porque do nada me deu uma vontade louca de sentar em um canto e começar a chorar
até os olhos secarem. - Senti ironia em sua voz. Sentei-me ao seu lado naquela chão frio.
- Vá embora, por favor. - Ela pediu, seus lindos olhos trasbordavam lágrimas. - Eu não
quero que você me veja assim. - Ela chorou mais ainda e aquilo estava me doendo.


- Desculpa... - Foi o que eu consegui dizer.


- Por que você faz isso comigo? - Ela soluçava. - Eu não mereço isso, Uckermann, não
mereço.


- Eu concordo com você. - Respirei fundo, enquanto fitava o asfalto. - Você não merece. -
Ela me olhou sem entender e fui obrigado a passar minhas mãos pelo seu rosto limpando suas
lágrimas. - E é por isso, que eu vou deixar você ir. - Falei, por mais que dependesse dela, eu
tinha fortes sentimentos por ela, porém eu só a fazia sofrer.


- Eu te amo, Uckermann. - Era a primeira vez que ela me dizia aquilo, meu estômago se revirou
e uma vontade imensa de dizer `` eu amo você também`` surgiu, mas eu não conseguia falar
nada, apenas fiquei a olhando. - Eu lutei poucas vezes para deixar de ser posse sua, porque eu
estava apaixonada por você. - Era como se ela estivesse confessando algo. - Eu pensei que
você poderia se tornar meu com o tempo, mas eu estava enganada, somos de mundos bem
diferentes, eu te amo, você não me ama e nunca vai me amar e eu tenho que aprender a
conviver com isso. - Ela tentou controlar um pouco o choro e quando eu vi, quem estava quase
chorando era eu. Por/ra, Uckermann, chorar não. Por favor.


- Você merece alguém melhor. - Comecei à dizer. - E não um gangster drogado que trata
você como um pedaço de bosta. - Falei odiando à mim mesmo por nunca dar o devido valor á
ela. - Agora eu sinto que eu simplesmente tenho que deixar você ir, deixar você ser feliz. - Eu
não conhecia esse meu lado sentimental. - Por/ra, eu só faço merda. - Levei minhas mãos a
cabeça, escondendo meu rosto. - Vou me demitir daquela escola, eu só estava lá até agora por
sua causa, para manter meus olhos sobre você, desculpa esse meu jeito possessivo. - E disse
e quando dei-me conta, Dulce partiu para os meus lábios pedindo passagem para a sua língua
ir de encontro com a minha e eu logo dei, por mais que a única coisa que eu merecesse fosse
um tapa na cara e não um beijo. Eu amava seus lábios. - Dulce... - Falei enquanto parávamos
o beijo. - Você é perfeita, mas eu, eu sou fruta podre e não tenho concerto. Você não é mais
minha, está livre agora. Eu vou deixar você ter sua vida norma novamente.


- Minha vida nunca mais vai ser normal, Uckermann. - Ela disse e senti que nossa conversa
havia acabado ali, quando ela levantou-se e foi para o seu carro. Eu continuei ali apenas
observando tudo com ódio pelo merdão que eu havia sido.


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Desculpem Qualquer Erro Ortografico *-*


Comentem *-*



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Autor(a): keehlcvondy

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Eu dirigia aquele carro em prantos, quase sofri um grave acidente pelo fato de minha visãoter embaçado por causa da merda do choro. Por que eu estava assim? Finalmente ele haviadeixado eu ir, não era isso que eu queria? Não era? Não, não era. Eu havia aprendido à ser deUckermann, eu havia aprendido à pertencer à ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 682



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  • safira_ Postado em 28/06/2016 - 16:01:38

    Volta logo,eu amo os extras dessa fic!

  • Micheli Silval Postado em 06/03/2016 - 23:36:23

    eiii cada vc gata volta nao me deixa nesse curiosidade de saber o fonal da fanfic, espero que esteja tudo bem com vc bjs

  • luh_vondy Postado em 23/01/2016 - 02:14:16

    Porra vc voltou. Continua. Quando vi os cap extras surtei.

  • adrieli Postado em 10/01/2016 - 14:09:32

    Olá, adorei sua fanfic,queria permissão para postal a no meu instagram,espero resposta! ❤

  • Luna✌ Postado em 09/01/2016 - 14:28:31

    +++____________POSTA+++P ______POSTA+++POSTA+_____ __POSTA+++POSTA+++ ____POSTA+++POSTA+++POS__ _POSTA+++POSTA+++POS ___POSTA+++POSTA+++POSTA+ ++POSTA+++_______POST __POSTA+++POSTA+++POSTA++ +POSTA+++_________POST _POSTA+++POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POST_______POST _POSTA+++POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POSTA+++______P POSTA+++POSTA+++POSTA+++P OSTA+++POSTA+++POST__POS POSTA+++POSTA+++POSTA+++P OSTA+++POSTA+++POSTA++_P POSTA+++POSTA+++POSTA+++P OSTA+++POSTA+++POSTA+++P _POSTA+++POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POSTA+++POSTA++ __POSTA+++POSTA+++POSTA++ +POSTA+++POSTA+++POSTA ____POSTA+++POSTA+++POSTA +++POSTA+++POSTA+++PO ______POSTA+++POSTA+++POS TA+++POSTA+++POSTA _________POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POSTA++ ____________POSTA+++POSTA +++POSTA+++P ______________POSTA+++POS TA+++POST _________________POSTA+++ POSTA ___________________POSTA+ ++P _____________________POST A+ ______________________POS T _______________________PO

  • SempreTu❤ Postado em 27/12/2015 - 20:25:33

    Continuaaa

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:48

    O

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:38

    G

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:29

    O

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:17

    L


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


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