Fanfics Brasil - Capítulo 42 - Well, i told it. Possessive (Adaptação) - DyC

Fanfic: Possessive (Adaptação) - DyC | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 42 - Well, i told it.

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Eu dirigia aquele carro em prantos, quase sofri um grave acidente pelo fato de minha visão
ter embaçado por causa da merda do choro. Por que eu estava assim? Finalmente ele havia
deixado eu ir, não era isso que eu queria? Não era? Não, não era. Eu havia aprendido à ser de
Uckermann, eu havia aprendido à pertencer à ele, agora ele era tudo o que eu mais queria, tudo o que
eu mais ansiava, eu o amava, mas sabia que o destino não estava à nosso favor, ou melhor, à
meu favor, pois eu era sozinha nessa história, ele não me amava, simplesmente não me amava.


Estacionei o carro e entrei em casa quase arrombando a porta, eu estava triste,
angustiada e com raiva, raiva por ter que ser assim, raiva por não conseguir fazer ele sentir o
mesmo. Uckermann não havia nascido para amar ninguém além dele.


Bati a porta com força a trancando e logo apoiando minhas costas nela, aos poucos fui
deslizando e quando me dei conta eu estava no chão encolhida e chorando novamente, lembreime
de tudo o que havia passado minutos atrás naquela rua. O jeito que ele falou comigo, como
se tivesse se arrependido de algo.


- Chorando, pequena Dulce? Hm... Acho que não aconteceu algo bom. - Pu/ta que pa/riu,
eu conhecia aquela voz, olhei em direção ao sofá e meu coração quase saiu pela boca ao ver a
tal pessoa, levantei-me rapidamente e fui em sua direção.


- Jake? - Quase gritei. - Você... Você está...


- Vivo? - Ele deu uma risada debochada, enquanto se mantinha sentado em meu sofá, ele
tinha uma perna toda enfaixada e várias cicatrizes no rosto, não pude deixa de ficar olhando. - Se
decepcionou, Dulce? Achou que havia se livrado de mim?


- Vá embora, Jacob. - Gritei. - Não quero você aqui, já me causou muitos problemas.


- Não. - Ele disse firme. - Eu quero minha vingança e vou começar por você. - Ele disse e
eu ri.


- Garanto que você mal consegue levantar-se desse sofá, olha o seu estado. Uckermann
acabou mesmo com você.


- Você está bem afiadinha, não? Será que seria uma boa eu abrir minha boca para seu
pai? Ele me conhece desde pequeno, confia em mim.


- Nossa, que novidade, eu sendo chantageada mais uma vez. - Ironizei. - Mas pode deixar
que Cindy já entregou todo o jogo para ele, eu e meu pai já estamos conversados. Agora vá
embora. - Disse firme.


- Você pode até se livrar, pequena Dulce. - Ele disse levantando-se com dificuldade e
pegando suas muletas. - Mas Uckermann, ah, ele vai sofrer as consequências. - Confesso que Jake
me deu medo.


- Depois que sua perna melhorar. - Impliquei.


- Vai brincando, Dulce. Mas se alguma merda acontecer, não reclame. - Ele disse indo
até a porta.


Confesso que minha intuição já sabia que Jacob não havia morrido e não sei porque, mas
até senti-me aliviada por isso, porém ele havia se tornando um vagabundo sem jeito, e aquilo me
preocupava, pois eu vi que ele realmente estava decidido em vingar-se de Christopher.
Confesso que o aparecimento de Jacob não tinha nem feito cócegas em mim, pois o que
mais me incomodava era Uckermann e esse meu sentimento filho da pu/ta por ele. Subi até meu
quarto, logo jogando-me em minha maravilhosa cama, peguei meu celular e liguei para Any, ela
era a única que me entenderia neste exato momento.


- Deixou você ir? Simples assim? Esse garoto está doente? - Ela perguntava incrédula.


- Não sei, Any. Não sei de mais nada, minha cabeça está confusa e esse amor por Christopher
está quase explodindo dentro de mim. - Desabafei e as lágrimas vieram na sequência.


- Ele não pode ser tão frio assim à ponto de não sentir nada por você durante todo esse
tempo, Dul... - Any dizia com a voz mansa. - Eu não acredito nisso, eu sei que ele gosta de você.


- Anahi, eu sei que essa é a função das amigas, mas não me ilude, por favor. - Falei. -
Uckermann é assim, é da natureza dela, ele só ama à si próprio. Acontece.


- Eu não acredito nisso, já falei, Dulce. Não acredito. - Ela dizia brava. - Eu via
perfeitamente o jeito que ele te olhava, mesmo tentando disfarçar, você significa algo para aquele
idiota sim, mesmo que ele esconda isso. - Ela parou para respirar. - Sabe de uma coisa? Não
vou aconselhar você à lutar pela por/ra desse amor, você já sofreu demais e é uma garota linda,
merece alguém muito melhor, que dê seu devido valor. Pronto, falei, tô leve. - Any ficava
engraçada quando estava irritada. - Nunca gostei daquele panaca mesmo. Quero dizer, ele
é gostoso e tal, mas é um pu/to arrogante.


- Ok, Any, eu entendi, muito obrigada me ajudou muito. - Falei. - Por mais que você tenha
falado rápido demais e eu não tenha conseguido entender algumas coisas. - Dei um riso meio
sem vida. Minha vontade era deitar naquela cama e chorar a noite toda. - Vou desligar, até
amanhã na escola.


- Amiga... - Ela disse com uma voz triste.


- Beijos, te amo. - Desliguei, e fiz minha vontade, deitei e chorei, chorei tanto que eu nem
sabia como ainda haviam lágrimas.


No dia seguinte, eu cheguei na escola com uma cara nada boa, eu poderia ser a Miss
Cara de C/u sem problema algum. Olhei no relógio e eu estava atrasada, á essa hora todos já
deveriam estar na sala de aula, mas quem disse que mesmo assim eu me apressei? Eu andava
por aqueles corredores quase sem vida, minha aparência com certeza não estava das
melhores.


- Com licença, professor. Posso entrar? - Pedi permissão e o velho só assentiu. Entrei e
era horrível quando se chegava atrasada, a tenção da turma inteira caía em você. Jennifer me
olhou e fez uma cara de nojo, nem dei bola, Any logo fez sinal para que eu sentasse ao lado
dela.


- Você está bem? - Ela cochichou.


- Melhor impossível. - Ironizei.


- Toma. - Ela disse. - Copia essas questões, se quiser pode copiar as respostas também.


- Você nunca faz isso. - Falei.


- Mas hoje é exceção, pois sei que sua mente está voando longe, então nunca que você
conseguira responder essas vinte questões neste estado.


- Você é quase a melhor amiga do mundo. - Falei e ela riu.


- E você está péssima... Não passou nem um mísero lápis de olho.


- Cala a boca. - Falei. - Deixa eu copiar essas drogas.


- Oi, pessoal. - A porta se abriu e ouviu-se a voz da diretora. - Uckermann tem um comunicado
á dar. - Levantei minha cabeça rapidamente parando minha atenção nele, que me olhou por um
tempo e logo desviou o olhar.


- Então, eu vou ser bem breve, não quero tomar o tempo do velh... Professor. - Ele molhou
os lábios. - Bom, hoje é meu último dia nessa escola e é isso aí. - Olhei para baixo, tentando
tontear as lágrimas.


- Ultimo dia? - Jennifer se pronunciou. - Mas seu contrato é de seis meses.


- Não faz diferença, eu só estou saindo um pouco antes, pois estou aqui há cinco meses e
meio. - Ele disse simples.


- Ah, Uckermann. Nós adoramos você, fique por favor. - Ela suplicava com aquela sua cara de
pu/ta. - Agora você não se pronuncia né, Dulce. - Ela não pôde deixar de me achar. Apenas
fiquei quieta, se eu falasse algo, choraria.


Christopher Uckermann`s P.O.V


Aquela pu/tinha de Jennifer suplicava para eu ficar, juro que eu preferia ouvir aquilo de
Dulce, mas ela se mantinha quieta e estranha, sua expressão era cansada como se não
tivesse dormido à noite toda, toda vez que nossos olhares se encontravam, eu desviava. Aquela
garota já havia me perturbado demais, meus sentimentos e pensamentos estavam mais
bagunçados do que nunca.


Eu pedi demissão, pois estava decidido á voltar para a minha antiga vida, queria me focar
mais nos negócios da gangue, queria continuar frequentando minhas boates e comendo minhas
vadias, eu precisava voltar à ser o Christopher de sempre, queria mostrar à mim mesmo que Dulce
não significava tudo isso e que eu estava apenas louco quando quis que ela fosse minha.
Por/ra, a quem eu queria enganar? Era só um pu/to de pretexto para esquece-la, aquela
garota estava acabando comigo, eu me sentia a amando. Porém, eu não queria isso, eu não
aceitava isso, eu queria voltar à ser o que eu era antes, por mais que Dulce tivesse tirando
minha atração por essas vadias. Eu contrataria uma empregada bem gostosinha para Angel, e
pronto, minhas noites voltariam a ser as mesmas.


- Então era só isso mesmo. - Falei. - Foi bom estar com vocês. - Mentira, foi um porre.
Saí dala sala junto com aquela diretora que estava sempre me dando mole, será que ela
não se ligava que tinha quase cem anos no couro?


Assinei umas papeladas e o cara/lho à quatro e logo me avisaram que eu estava liberado,
isso demorou uns trinta minutos desde que eu saí daquela sala.


Fui em direção ao meu carro, louco para largar daquele lugar e ver minha vida voltando ao
normal novamente, precisava focar mais nos Canadians. Peguei as chaves e estava prestes a
abrir o carro quando alguém chamou-me.


- Christopher. - Olhei e vi Dulce.


- Fala. - Tentei não demonstrar nenhum sentimento.


- Não se preocupe, não vim falar sobre nós.


- Isso nunca existiu. - Quando eu queria ser frio eu conseguia.


- Ah... - Ela mordeu os lábios, talvez reprimindo a vontade de chorar, confesso que fiquei
meio angustiado com a decepção em sua voz.


- O que você quer? - Perguntei, pois eu precisava sair dali, já estava com uma vontade
louca de agarra-la.


- Jake apareceu lá em casa ontem. - Então o merdinha está vivo?


- Ele não machucou você né? - Não consegui conter minha preocupação.


- Não. - Ela respondeu e eu me vi quase babando nela, pu/ta que pa/riu, ela era perfeita. -
Ele só disse que pretende se vingar de você. - Fui obrigado à dar uma gargalhada.


- Então não tenho o que me preocupar. - Disse simples. - Só isso?


- Hã... Vou sentir sua falta. - Ela disse aproximando-se.


- Eu sei. - Me fiz de indiferente e fingi que o que ela dissera não havia me afetado. Dulce
deu meia volta e voltou para dentro da escola e por um segundo eu não saí correndo atrás dela e
lhe dei um beijo.


Dulce`s P.O.V


Christopher demonstrou mais uma vez que nunca sentiu e nunca vai sentir algo por mim, eu
voltei para dentro da escola com uma vontade enorme de chorar, porém parecia que eu não
havia mais lágrimas. Christopher estava mesmo disposto à deixar de ter posse sobre mim, eu podia
ver isso, principalmente depois de ser tratada com indiferença por ele.


E desde ontem eu estava sendo a pessoa mais dramática do mundo.


Eu odiava drama.


Mas todos também sabem que Uckermann já me fez muito mal, talvez seria uma boa ideia ele
ter deixado eu ir, por mais que eu tivesse aprendido à gostar de seu jeito. Ele era arrogante, frio,
rude, grosso, tudo que uma garota nunca iria querer em um garoto, porém eu me acostumei
com esse jeito dele, eu aprendi à gostar, assim como eu também aprendi à lidar com todos os
seus pu/tos defeitos.


Eu não iria ficar chorando pelos cantos, eu sentiria falta dele, claro, mas talvez isso fosse
ajudar-me a colocar minha vida nos eixos novamente, pois desde que conheci Uckermann, tornei-me
a filha mais mentirosa do universo, eu odiava isso.


- Falou com ele sobre Jake? - Any perguntou ao me encontrar no corredor.


- Sim. - Disse simples.


- E ele?


- Fez pouco caso, ele não teme Jacob. - Dei de ombros.


- Ele não demonstrou nenhum sentimento? - Óbvio que ela não deixaria de perguntar isso.


- O Uckermann de ontem foi algo passageiro. - Falei ao me lembrar de nós dois naquele chão
frio em uma rua qualquer. - Alias, ele disse que nunca existiu um ``nós``. - Sorri sem vida,
tentando disfarçar a por/ra da dor.


- O que? - Any deu um berro e eu tapei sua boca.


- Não grita, vadia. - Fui obrigada a rir.


- Não quero saber, Dulce. Hoje vou lá na casa daquele idiota e falar umas verdades para
ele. - Ela dizia brava. - Quem ele acha que é? Te usa e depois simplesmente joga fora? Não, não
é bem assim.


- Calma, Respira... - Tentei acalma-la. - Não precisa fazer isso, ok? Eu estou bem.


- Bem? - Ela riu ironicamente. - A tristeza em seu olhar está bem nítida.


- Any, chega de drama e vamos para a sala que já bateu. - Falei a puxando pelos
corredores enquanto ela murmurava algumas coisas feias sobre Uckermann.


Cheguei em casa e senti uma enorme vazio dentro de mim, algo que eu tentei não dar
bola, subi para meu quarto, joguei minhas coisas na cama e desci novamente para comer algo,
logo ouvi barulho de carro e deduzi que era meu pai e tive certeza assim que ouvi o barulho das
chaves, fui para a cozinha, peguei algo para beber e assim que voltei ele estava entrando em
casa.


- Oi, pai. - Falei jogando-me no sofá.


- Oi. - Ele deu um sorriso e tive a certeza que algo bom havia acontecido.


- Posso saber o motivo dessa felicidade toda?


- Não é nada demais. - Ele disse. - Mas me diz, que camisa você acha que eu devo usar,
aquela minha listrada ou aquela branca lisa?


- A branca lisa. Sem duvida. - Falei.


- Ok, vou lá separar a listrada. - Ele disse subindo as escadas.


- Espera aí. - Gritei levantando-me do sofá e saindo correndo atrás dele que começou a
subir as escadas mais rápido ainda, porém o alcancei.


- Onde o ``Senhor Pai``, vai? Posso saber?


- Vou sair. - Ele disse indiferente entrando em seu quarto, entrei junto.


- Posso saber onde?


- É... não sei se seria uma boa ideia.


- Fale logo.


- O pai aqui sou eu.


- Ah paizinho, fala. - Amaciei a voz.


- Vou jantar.


- Jantar de negócios? Ah, imaginava.


- Não.


- Não? - Arquei as sobrancelhas. - AI MEU DEUS. - Dei um berro.


- O que, Dulce? - Ele disse ao se assustar.


- Você tem um encontro.


- Bom, não é bem um enco...


- É sim. - Subi em cima da cama dele e comecei a pular. - Você tem um encontro, você
tem um encontro, você tem um encontro...


- Ok, Dulce Saviñon. - Ele disse me pegando no colo e tirando-me de cima da cama. -
Chega.


- Quem é a felizarda? - Exigi que ele me dissesse.


- É...


- Fala logo, pai. - Primeiramente ele disse algo baixo para que eu não entendesse. -
Quem? - Depois ele falou umas palavras desconhecidas. - Quem?


- Alexandra. - Ele disse com firmeza na voz.


- O que? Alexandra? Eu sabia desde o inicio.


- Sabia nada, agora sai que eu tenho que me arrumar. - Ele disse me empurrando para
fora do quarto enquanto eu ria igual uma hiena, foi bom para eu esquecer um pouco Uckermann.
Voltei para o meu quarto e logo meu celular começou a tocar, aquela musica já havia
ficado irritante, eu tinha que mudar meu toque o mais rápido possível. Peguei meu celular e o
nome de Ryan piscava na tela.


- Alô, Dulce?


- Não, o Batman. - Ironizei. - Fala, panacão.


- Por um momento quase pensei que fosse o Batman mesmo. - Ele disse e riu.


- Idiota. - Eu ri de leve. - Aconteceu algo?


- Sim. Angel não para de chorar, estou começando à achar que ela está com algum tipo
de dor.


- Deve ser na barriga, Ryan. Coloque ela de bruços. - Falei.


- CHRISTIAN, COLOQUE ELA DE BRUÇOS. - Ryan gritou do outro lado da linha.


- Agora embale ela um pouquinho, com certeza é uma pequena cólica.


- Não estou mais ouvindo o choro... ELA PAROU CHRISTIAN? - Ele gritou novamente. - Sim,
ela parou. - Ele disse para mim.


- Ah bom, qualquer coisa me ligue de novo... Mas me diz uma coisa...


- Onde está Christopher? - Ryan chutou.


- Exatamente.


- Trancado na porcaria daquele quarto novamente.


- Ele não está cuidando de Angel? - Perguntei e Ryan ficou quieto. - Bom saber... Tchau.


Desliguei o telefone e eu já estava decidida no que eu faria.


- PAI? - Gritei enquanto eu saía de meu quarto.


- O que, Dulce? - Sua voz saiu abafada, pois ele estava trancado no quarto.


- Vou ali na frente rapidinho. - Falei enquanto descia as escadas, indo para a sala e logo
saindo por aquela enorme porta, caminhei rápido pelo jardim, até chegar o portão, saí, atravessei
a rua e quando dei-me conta, estava na frente da casa da Alexandra. Apertei a campainha, ela
demorou um pouco, mas logo abriu.


- Você está linda. - Falei.


- Dulce? - Ela sorriu. - Eu estava me arrumando para...


- Sair com o meu pai? Eu sei.


- Espero que não tenha nenhum problema.


- Não, claro que não. - Dei meu melhor sorriso.


- Então, o que traz você aqui? Entre. - Ela disse. - Só falta o sapato. - Alê falou ao ver
que eu olhava seus pés descalços, eu dei um breve sorriso.


- Então... Eu preciso falar com você algo muito serio... - Falei depois de respirar fundo.


- É sobre seu pai?


- Não, não tem nada a ver com ele...


- Então é o que? - Ela arqueou as sobrancelhas.


- Seu... É... Seu filho. - Por fim falei.


- Christopher? Você o conhece? Sente-se. - Sentei-me e ela sentou-se também.


- Sim, eu conheço.


- Da onde? Ele te fez algum mal? - Ela perguntou preocupada, pois já sabia o jeito de seu
filho.


- Na verdade... - Contei toda minha história e de Christopher para ela, menos a parte em que ele
queria ter posse sobre mim, resolvi apenas dizer que a gente ``ficava.`` Na verdade, era
praticamente isso, já que nós não tínhamos algo serio.


- Então... Você e Uckermann...


- Sim, Alexandra. Meu pai não pode nem sonhar com isso.


- Não, tudo bem... Eu entendo, será nosso segredo. - Ela disse. - Então você sabe que ele
é fruta podre, não é?


- Muito bem. - Falei.


- Não é culpa minha e sim do pai dele, Victor que sempre influênciou o filho a fazer esses
tipos de coisa, eu sou totalmente contra isso, mas Christopher não me ouve mais. - Ela dizia
desconsolada.


- Ele é um garoto bem difícil, mas ele sabe se virar. - Tentei a tranquilizar.


- Espero... Você merecia alguém melhor.


- Nem se preocupe, não estamos mais juntos. - Falei e meu olhar fitou o limpo chão claro.


- Você gosta dele? - Ela perguntou.


- É... Alexandra, na verdade, eu tenho que te contar outra coisa. - Falei tentando mudar de
assunto. - Pretendo ser breve, daqui á pouco você e meu pai vão ter que sair.


- Ok, fale. - Ela disse apreensiva.


- Tem uma criança lá no apartamento, você sabe disso, não é?


- Sim, coisa mais fofa, quando fui lá brinquei um monte com ela.... Angel não é? Uma
priminha de Poncho.


- É isso que eu quero te falar... Ela não é nenhuma priminha de Poncho. - Eu tinha que abrir o
jogo, Alexandra era a única pessoa que poderia ajudar, ela já tinha uma certa experiência e deixar
Angel nas mãos de Christopher não daria certo, por mais que Ryan e Christian ajudassem a filha não era
deles e sim de Christopher, ele que tinha que tomar as rédeas.


- Não? Como assim? De onde é aquela criança? - Ela perguntou e eu fiquei quieta, não
sabia se eu iria fazer a coisa certa, Christopher me mataria se descobrisse. - Ai meu Deus. - Ela
levantou-se rapidamente como se já tivesse deduzido algo. - Priminha... Bem que eu pensei que
essa história era estranha. - Ela disse caminhando para lá e para cá. - Ela é... filha... FILHA DE
Poncho. - Revirei os olhos e joguei-me para trás nos sofá.


- Não... - Falei e ela me olhou.


- Christian? Ryan?


- Não... Christopher. - Por fim falei.


- De Christopher? Como assim? - Ela perguntou meio conturbada. - Eu sou avó daquela
doçura? - Ela começou a melhorar o humor. - Ai meu Deus, sempre quis uma netinha. - Contei
para ela da história de Vivian e que Christopher não estava conseguindo lidar com a criança, também
ressaltei que eu não poderia o ajudar tanto porque nós estávamos tentando nos afastar um do
outro, era incrível como ela compreendia tudo, aquela mulher era perfeita, eu olhava para ela e
sentia uma tremenda falta de minha mãe.


A campainha tocou. Meu pai.


- Eu vou lá amanhã, vou falar com ele. - Ela dizia colocando os sapatos e não se
preocupe, não falarei seu nome. - Mesmo que ela não falasse ele descobriria que fui eu quem
contei. - Ela respirou. - Bom, como estou? - Fui responder, mas ela não deixou. - Ai meu Deus,
eu sou avó. Ai calma, Alê, respira. - Ela era meio fora da casinha e super divertida, a mulher
ideal para meu pai.


- Vou indo, Alê. - Lhe dei um beijo na bochecha. - Obrigada e boa sorte com o seu filho.
- Fui até a porta e a abri, encontrando meu pai ali parado.


- Dulce? - Ele estranhou, enquanto segurava um buquê com lindas rosas.


- Só vim dizer para ela o quando você é um bom pai. - Falei dando três tapinhas em seu
peitoral. - Tchauzinho, bom jantar. - Falei atravessando a rua, mas logo voltei. - Ah pai, vou
encomendar uma pizza... Dinheiro, por favor? - Falei fazendo um gesto com a mão querendo
que ele me desse dinheiro, ele apenas bateu nela e não me deu um tustão.


- Sei que você não gastou toda a sua mesada. - Ele riu e piscou. - Agora vá.


- Sem graça... - Falei voltando para a casa.


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Desculpem Qualquer Erro Ortografico *-*


Comentem *-*



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Autor(a): keehlcvondy

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Christopher Uckermann`s P.O.V Falei para Ryan cuidar de Angel até que a nova babá que contratei chegasse, entrevisteiela no dia anterior e ela era uma delicia, quem sabe ela não serviria apenas para cuidar dapequena. Eu estava prestes à sair de casa, peguei minha jaqueta de couro e em seguida as chaves,assim que abri a porta do apartamento dei ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 682



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  • safira_ Postado em 28/06/2016 - 16:01:38

    Volta logo,eu amo os extras dessa fic!

  • Micheli Silval Postado em 06/03/2016 - 23:36:23

    eiii cada vc gata volta nao me deixa nesse curiosidade de saber o fonal da fanfic, espero que esteja tudo bem com vc bjs

  • luh_vondy Postado em 23/01/2016 - 02:14:16

    Porra vc voltou. Continua. Quando vi os cap extras surtei.

  • adrieli Postado em 10/01/2016 - 14:09:32

    Olá, adorei sua fanfic,queria permissão para postal a no meu instagram,espero resposta! ❤

  • Luna✌ Postado em 09/01/2016 - 14:28:31

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  • SempreTu❤ Postado em 27/12/2015 - 20:25:33

    Continuaaa

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:48

    O

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:38

    G

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:29

    O

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:17

    L


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