Fanfic: Possessive (Adaptação) - DyC | Tema: Vondy
- Entre, Dulce. Está parada na porta, por quê? - Meu pai falou me empurrando de leve.
- Oi, você chegaram? Eu estava no banho. - Alê nos cumprimentou e sorriu. - Fernando,
esse é Christopher, meu filho. - Logo Alê se ligou que não havia me apresentado à Uckermann, para não
levantar suspeitas, mas eu fiz um sinal dizendo que estava tudo bem.
- E aí. - Meu pai disse e os dois cumprimentaram-se com as mãos. - Você é o famoso
Uckermann. - Eu tinha todos os motivos do mundo para querer ir embora dali. - E essa deve ser a
pequena Angel. - Ele disse abaixando-se até ela e fazendo algumas brincadeiras. Já eu, fui até
Angel e a peguei no colo ligeiramente, eu senti saudades daquela pequena.
- Oi, linda. - Falei e ela começou a dizer umas coisas esquisitas. - Cara, eu babo em você.
- Falei e Alê riu, Christopher nem se movia, continuava naquele sofá sem expressão alguma, eu
podia ver alguns efeitos das drogas nele, sua pele estava mais branca que o normal e suas
olheiras eram profundas. Meu coração doeu.
Brinquei mais um pouco com Angel e a coloquei no chão, porém ela queria continuar em
meu colo, então a peguei novamente.
- Dulce, você pode vir aqui me ajudar rapidinho? Não sei que sapato colocar... - Alê
disse, mas vi que era um pretexto para ela falar comigo, a segui por aquele enorme corredor e
fomos parar em seu enorme quarto. - Espero que não tenha nenhum problema...
- Uckermann? Não claro que não, é passado. - Tentei dar meu melhor sorriso.
- Ah, que ótimo. - Ela sorriu. - Vou colocar esses chinelos mesmo, estou nem aí. - Ela
disse.
- Chinelos são maravilhosos. - Falei e nós rimos, logo voltando para a sala de jantar.
Sentei-me no outro sofá que havia ali, garanto que se eu sentasse ao lado de Uckermann ele
explodiria.
- Alê, eu tenho um presente para você... - Meu pai disse. - Pena que eu deixei dentro do
meu carro. Droga. Vou ter que ir lá pegar. Vamos juntos? - Meu pai sugeriu e Alê assentiu
meio tensa por ter que deixar eu ali com Uckermann, mas eu sorri a tranquilizando e logo os dois
saíram.
Christopher parecia estar em outro mundo ali sentado naquela sofá, ele não estava nem ligando
para a minha presença, ele não tinha expressão alguma e aquilo já estava me assustando. Angel
estava sentada no chão brincando com alguns brinquedinhos seus de borracha que faziam um
barulho estranho.
- Christopher... - Minha voz saiu quase um sopro, ele virou-se para mim lentamente, quase um
robô. - Por que você faz isso consigo mesmo? - Me referi as drogas. Ele não respondeu,
permaneceu quieto. Levantei-me. - Hein, Uckermann. Me diz. Por que você faz isso consigo mesmo?
- Dessa vez eu quase gritei. - Olha o seu estado, você acha que ninguém percebeu?
- Eu não estou afim de ouvir sermões. - Ele disse agressivamente. - Cala a por/ra da boca.
- Não, Christopher. Olha para você. - Falei me avançando em sua direção e o levantando
daquele sofá. - Você está horrível. - Horrível ele não estava, para mim continuava lindo. - Olha
essas olheiras, você está pálido...Magro. Que por/ra. - Falei quase chorando ao vê-lo nesse
estado. - Para com isso, por favor. Eu imploro.
- Não finja que você se importa. - Ele riu debochado.
- Eu não estou fingindo, você sabe muito bem disso. - Falei.
- Fo/da-se, Dulce. Eu não preciso de você tentando me ajudar.
- Mas eu quero ajudar você, seu filho da puta. - Falei. - Eu... Te amo. - O puxei para mim, o
abraçando fortemente, pensei que ele iria me empurrar, mas ele foi capaz de corresponder o
abraço, ele me apertava tão forte, fazendo eu me sentir não segura, lágrimas começaram a
escorrer, só não sabia se era de felicidade ou tristeza.
Em seguida comecei a sentir seu corpo ficar mole e ele ficar mais pesado, quase me
sufocando.
- Ch-Christopher. - Eu tentava me soltar, assim que consegui, vi Uckermann cair com tudo no chão,
ele estava desmaiado. Dei um grito de pavor e me abaixei até ele o sacudindo. - Uckermann, acorda,
por favor, Uckermann. - Comecei a chorar desesperadamente, olhei para Angel que continuava
sentada apenas olhando, sem entender nada.
Peguei meu celular e disquei o número da emergência o mais rapidamente, um cara
atendeu e eu pedi uma ambulância o mais rápido possível, deu o endereço e desliguei. Uckermann
ainda respirava, mas tudo me preocupava.
- O que aconteceu aqui? - Alê gritou ao ver Uckermann atirado no chão. - Ai meu Deus. - Meu
pai olhava com cara de apavorado.
- Ele desmaiou, Alê. - Eu chorava, fazendo meu pai não entender. - Eu já liguei para a
emergência. - Falei e ela se ajoelhou até Uckermann.
- Pegue água, por favor. - Ela pediu para meu pai que saiu correndo.
- Alê. - Eu soluçava e ela começara a chorar também. - Eu nunca me perdoaria se
acontecesse algo com ele. - Falei. - Nunca.
- Você não tem culpa de nada. - Ela tentou me acalmar, mas estava chorando tanto
quanto eu. - Seu pai vai estranhar o motivo de você estar chorando tanto. - Ela disse.
- Eu sei. - Passei as costas das mãos no rosto. Logo meu pai veio com a água e mais
dois homens que traziam uma maca, em seguida eles colocaram Uckermann ali e eu disse que iria
junto.
- Betina, fique com Angel. - Ela ordenou para a empregada e logo nós saímos, Alê foi na
ambulância com Uckermann e eu e meu pai fomos atrás de carro.
- Não entendi por que você está chorando tanto por causa do desmaio daquele garoto. -
Ele dizia desconfiado. - Vocês já se conhecem? - Ele perguntou e eu apenas assenti. - Da onde?
- Sem perguntas agora, por favor. - Minha voz estava embargada por causa do choro.
- Sim, mas depois nós vamos conversar.
[...]
- Como ele está? O que aconteceu com ele? - Perguntei ao avistar o médico enquanto
esperávamos naquele corredor.
- É, como está meu filho? - Alê foi no embalo.
- Ele está sobre a base de soros, ele - O médico hesitou um pouco. - quase teve uma
overdose.
- Uma overdose? - Alê levou as mãos à boca e minha reação não foi muito diferente.
- Sim, a sorte é que foi quase, se por exemplo, ele se drogasse mais um dia, aí sim, nós
chegaríamos à uma overdose completa podendo até o levar a morte.
- Meu Deus. - Me senti tonta. - Mas não vai acontecer nada com ele, né? - Perguntei.
- Desde que ele fique em observação, nós podemos garantir que não acontecerá nada. -
O médico deu um sorriso.
- Não sabia que seu filho tinha esse tipo de vida. - Meu pai murmurou para Alê que o
olhou triste, ele tinha perdido uma bela oportunidade de ficar quieto.
- Posso vê-lo? Ele já acordou? Será que ele está bem? - Eu perguntava tudo sem parar
para respirar.
- Calma, mocinha. - O médico riu. - Você é a namorada?
- Não. - Meu pai respondeu por mim.
- É, não... Sou só... - Tentei procurar algo para dizer. - Amiga... É isso, amiga. - Falei meio
sem jeito.
- Ah, ok. - O médico disse. - Você pode entrar sim, ele já acordou.
- Tem problema se eu ir primeiro, Alê? - Confesso que eu fui meio egoísta, mas eu
precisava vê-lo.
- Não, querida, vá. - Ela deu um sorriso triste.
- Isso está suspeito. - Meu pai disse baixo e eu ignorei, acompanhando o médico que me
levava até o quarto onde Uckermann estava. Entrei sem fazer barulho e logo o avistei deitado naquela
cama tão frágil, senti uma dor horrível no coração, cheguei mais perto e ele estava com os olhos
aberto fitando o teto.
- Uckermann... - Passei minha mão direita levemente em seu rosto. - Nunca mais faça isso. -
Ele me olhou. - Nunca mais me assuste desse jeito, nunca mais use esse excesso horrível de
drogas, por favor. - Senti minhas lágrimas escorrendo. - Por favor. - Supliquei mais uma vez.
- Dulce... - Ele dizia com certa fraqueza na voz. - Eu... Eu sou um merdão, não sou? -
Sim, ele era.
- Mais ou menos. - Falei e ri, vi que ele tentou um riso também. - Mas eu já me acostumei
com isso.
- Por que você me ama? - Ele perguntou e eu me vi sem resposta. - Eu só te trato mal.
- Nem eu sei... - Falei. - Eu juro que não sei.
- Então você não me ama de verdade.
- Como eu queria que isso fosse realidade. - Falei. - Pelo menos assim eu sofreria menos
em saber que você come a babá de Angel. - Droga, eu tinha que me controlar.
- Tenho que suprir minhas necessidades.
- Bom, já posso ir, pelo visto você está bem, alias, ótimo. - Falei indo em direção à porta.
Christopher Uckermann`s P.O.V
Eu estava deitando naquela maca com sensações horríveis no corpo, prometi à mim
mesmo que eu nunca mais iria me drogar e beber deste de jeito, quase tive uma overdose
segundo aquele médico.
- Dulce. Volte, por favor. - Falei antes que ela saísse por aquela porta, ela meio que
estranhou meu pedido, mas eu estava cansado de sempre estragar a porra toda.
- Foi isso mesmo que eu ouvi? - Ela perguntou.
- Venha aqui logo, por/ra. - Odiava essas ladainhas, ela aproximou-se de mim, parou e
ficou me olhando, parecia que estava tomando coragem para falar algo.
- Uckermann... Você sentiu minha falta? - Vi ela ficar meio nervosa depois da tal pergunta, ela
tinha medo da minha resposta.
- Óbvio que não. - Falei e seu olhar ficou triste, droga.
- Eu não sei porque eu insisto... - Ela disse como se estivesse cansada de algo, eu não
merecia o amor dela. - Por que você é tão frio? Nós ``ficamos`` por um tempo e é sério que você
nunca sentiu nada por mim? Sinceramente, eu acho isso impossível, porque se não você não
iria fazer questão de me ter tanto assim. - Eu apenas a olhava. - Você não gosta de mim nem
um pouco?
- Quem dera que fosse só um pouco. - Comecei a entregar o jogo. - Você tornou minha
vida um inferno, Dulce. Eu me arrependo por querer ter tido posse sobre você, se isso não
tivesse acontecido, garanto que eu seria o Uckermann de antes, o Uckermann que não se apaixona. -
Respirei fundo após falar aquilo, eu havia pisado no meu orgulho, porém eu estava mais leve, ela
me olhava sem reação alguma.
- Acabou seu tempo, mocinha. - O médico apareceu. - Agora a mãe dele vai entrar um
pouco e depois ele terá que descansar.
- Ok. - Dulce disse ainda meio perdida com o que eu havia dito e logo saiu seguida do
médico, eu não aguentava mais ficar ali.
Dulce`s P.O.V
Cara/lho, eu saí daquela sala totalmente perdida e sem reação alguma, eu ainda não
acreditava no que Uckermann acabara de falar, será que eu havia entendido certo? Ele era
apaixonado por mim? Não, acho que não, eu nunca fui a melhor em quesito de interpretação. Eu
estava totalmente perdida em meus pensamentos, eu não conseguia compreender aquilo, com
certeza eu havia entendido errado, ou estava sonhando, qualquer coisa, menos Uckermann ser
apaixonado por mim, isso estava fora de cogitação.
- Dulce, acorda. Terra chamando. - Ryan me tirou do transe.
- Ah, oi. Vocês vieram? - Falei ainda meio conturbada ao ver os garotos naquela corredor.
- Bom, acho que sim. - Christian riu. - Como está Ucker? Nós viemos assim que Alê nos
falou.
- Ela está bem... Quero dizer, não sei se está tão bem, ele acabou falando umas coisas
fora da realidade.
- Que coisas? - Poncho perguntou?
- Prefiro não comentar. - Falei, droga, aquilo não saía da minha cabeça, eu iria morrer
pensando nisso. Logo me dei conta que meu pai não estava ali.- Vocês não viram um cara que
estava aqui?
- Alto, fortão? - Christian perguntou.
- Esse mesmo. Meu pai, no caso.
- Seu pai? Pu/ta que pa/riu. - Ryan falou. - Se eu não fosse um Canadian, juro que me
cagaria de medo dele. - Nós rimos. - Mas enfim, eu vi ele dizendo para Alê que iria pegar algo
para comer.
- Ah daqui à pouco ele volta. - Disse simples. - Droga, será que foi isso mesmo que eu
entendi? - Era para ter ficado apenas em meu pensamento, mas eu acabei falando alto.
- Isso o que? - Christian arqueou as sobrancelhas.
- Desculpa, pensei alto demais. - Ri sem graça. - Any não veio com você? - Perguntei à
Poncho.
- Você e suas perguntas idiotas, está vendo ela aqui? - Ok, ele tinha razão, porém não
precisava ser tão grosso.
- Pô, cara. Manera nas grosserias. - Ryan o repreendeu.
- Deixa, Ryan. Já estou acostumada. - Falei.
- Claro, você pegava o Uckermann. - Christian deu de ombros. - Mas sabe... Agora que você não é
mais propriedade dele... Sabe né... O Christian Delicia está aqui. - Ele disse e arrumou as
sobrancelhas, eu e os garotos ficamos o olhando com a cara mais estranha do mundo.
- E aí tu acordou né. - Ryan disse. - Até porquê, todos sabem que a Dulce... Quer eu. -
Pu/ta que pa/riu, eu mereço.
- Na verdade, eu quero comer. - E saber se o que Christopher havia dito era verdade. - Estou
morrendo de fome. Vou ver se encontro meu pai. Tchauzinho. - Falei fugindo.
- Pai, você está aí. - Falei ao avistar ele sentando em uma mesa qualquer comendo algo.-
Me dá um pedaço, pelo o amor de Deus. - Falei abocanhando seu hambúrguer.
- Você não pode ver comida né... - Ele murmurou.
- Estou com fome. - Dei de ombros.
- O que você quer comer? - Ele perguntou.
- Qualquer coisa, você que vai pagar. - Sorri para ele e pedi algo bem calórico.
- Eu estava aqui pensando. - Ele começou à dizer. - Desde que eu vi esse Christopher hoje, eu
tenho o pressentimento que já vi ele algum lugar. - Engoli em seco.
- Ah é? Deve ser coisa da sua cabe... - Ele não deixou eu terminar de falar.
- Ahh, sabia. Aquela vez que você brigou na escola e a diretora me chamou, eu vi ele lá. -
Ele parou e pensou. - Mas espera aí, o que ele estava fazendo lá? - Algo me dizia que meu pai
queria chegar logo no `` Por que você estava chorando tanto por aquele garoto``. Eu poderia
apenas dizer que eu era uma pessoa muito sensível e não podia ver as pessoas desmaiando.
Não, não ia colar.
- Ele estava trabalhando lá. - Falei.
- Trabalhando?
- É, trabalhando, sabe? Aquilo que você deixa de ir em casa para fazer. - Disse simples.
- E então vocês já se conheciam?
- Sim.
- Já se falavam?
- Sim?
- Eram grandes amigos?
- Sim. - Menti.
- Namoravam?
- NÃO. - Quase gritei.
- Se pegavam?
- Olha, meu lanche chegou. - Falei. - Obrigada. - Agradeci o garçom.
- Não mude de assunto e me fale a verdade, Dulce Maria Saviñon.
- Odeio quando você fala todo meu nome, parece que a porra está séria.
- Olha os palavrões, menina. - Ele me repreendeu. - E sim, a por/ra está séria.
- Nós só éramos amigos, apenas isso.
- Por isso que você chorou tanto? - Ele perguntava desconfiado.
- Sim, é normal ficar preocupado com os amigos.
- Não quero você com esse tipo de amizade. - O olhei.
- O que?
- O garoto quase teve uma overdose, isso significa que ele é um drogado. - Ele disse. -
Alê já havia me contado os problemas de seu filho, o fato de ele ser um tanto difícil.
- Ele não é nenhum doente. - Não sei porque eu estava defendendo Uckermann. - Ele só
passou dos limites.
- É, Alê disse que não é a primeira vez.
- Agora vai ser. - Eu disse determinada.
- Por que você tem tanta certeza disso? - Ele perguntou ainda desconfiado.
- Eu não tenho. - Tentei disfarçar.
- E aquele tal gangster que você andava de vinte e um anos? Até onde eu sei, essa é a
idade de Uckermann. - Droga, eu estava fo/dida, isso poderia acabar até com o envolvimento de meu
pai e Alê.
- É... Caio. Ele se mudou, faz um tempinho.
- Mentira. - Ele me olhou firme. - É ele, se não fosse, seria muita coincidência. - Ele estava
ficando bravo. - Eu estou gostando de Alê e não quero me afastar dela, assim como eu
também não quero brigar com você, então se afaste deste garoto... Ou se não, você já sabe.
- Texas. Uhul. - Fui irônica. - Porém, é tarde demais para você me falar isso, eu não falava
com ele fazia um bom tempo.
- Que continue assim. - Ele disse.
- Mas e quando ele estiver na casa de Alê, não vou poder falar com ele também? - Meu
pai ter me proibido de falar com Christopher não me afetou nem um pouco. Eu sabia me virar.
- Só o básico.
- Tipo?
- Oi e tchau. - Ele sorriu. - Conheço esse tipo de menino, Dulce... Na idade dele eu era
bem assim. - Meu pai começou a dizer. - Eu também já tive crises em relação à drogas,
também já tive um grupo de garotos inconsequentes com os quais eu formei uma pequena
gangue, eu já fui um jovem rebelde, acredite. - Quando meu pai terminou de falar, minha boca já
estava quase lá no chão.
- O que? - Perguntei incrédula. - Você?
- Sim, já arranjei muitos problemas para a minha mãe, assim como já parti vários
corações, porém não quero um garoto assim para você.
- Nem eu. - Falei.
- Então estamos de acordo? - Ele perguntou e eu murmurei um sim qualquer.
- Oi, vocês estão aí. - Logo Alê surgiu.
- Sim, como está seu filho? - Meu pai perguntou sorridente.
- Bem, acabaram de mandar ele para o quarto. Agora pode entrar mais de um lá, os
amigos dele vieram vê-lo. - Ela sorria. - Ainda bem que meu bebê está bem.
- E quando ele vai embora? - Perguntei, mas saiu sem querer.
- Amanhã... Amanhã cedo eu acho, vai depender.
- Ahh. - Fingi pouco caso. - Então eu vou indo, vou deixar vocês um pouco à sós. - Sorri
levantando-me.
- E aonde você vai? - Meu pai perguntou.
- Vou lá com... os...garotos. - Falei com cuidado.
- Os amigos de Uckermann?
- É...
- Eles são confiáveis, Alê? - Meu pai perguntou à ela.
- Sim, são uns amores.
- Menos Poncho. - Murmurei. - Posso ir?
- Vá... Ele disse e eu saí, meu pai sabia que não iria conseguir me segurar muito em
relação à Christopher, ele sabia que se eu tivesse que falar com ele, eu falaria, nem que isso me
proporcionasse o Texas, meu pai sabia meu jeito difícil. Porém ele achava que eu era só mais
uma garotinha idiota que caíra na lábia do gangster, talvez fosse, talvez não fosse.
- Moça, Uckermann foi transferido para que quarto? - Perguntei na recepção.
- Deixa eu ver... Uckermann... Hm... Christopher Uckermann?
- Esse mesmo. - Confirmei.
- Quarto 407, quarto andar. - Ela disse. - Pegue esse crachá com um número, é
necessário para a segurança do hospital.
- Ah, ok, obrigada... Eu acho. - Falei indo em direção ao elevador.
Cheguei no andar, logo procurando uma porta que tivesse um ``407`` na frente, mas nem
precisei procurar muito, pois comecei a me guiar pelas vozes altas dos garotos, essas pestes
não tinham jeito.
- Dá para falar mais baixo suas gazelas? Isso aqui é um hospital. - Falei entrando na sala.
Uckermann estava na cama com uma aparência bem melhor e um sorriso no rosto por causa da
zoeira que os garotos estavam fazendo em volta dele, assim que me viu, seu sorriso cessou,
bom saber que eu era muito bem vinda.
- Dale, Dulcezinha. - Christian disse. - Tamo aqui falando pro Christopher da lição que nós demos
nuns caras antes de virmos para cá. - Christian riu. - Somos fo/das.
- Ah tá... Que legal... - Não era legal. - Você está melhor, Uckermann? - Perguntei.
- Sim. - Ele disse simples.
- Cara, eu estou cansado disso, sério mesmo. - Ryan começou à dizer. - Por que você
não diz que a ama de uma vez seu panaca? - Tudo o que eu queria era fugir dali, de tanta
vergonha. Christopher não disse nada, continuou quieto.
- Eu concordo com Ryan. - Christian disse.
- Eu estou pouco me fo/dendo. - Poncho também se pronunciou.
- Gente, é sério, parem... - Pedi. - Christopher só ama o cabelo dele.
- E meus carros. - Ele disse.
- E a Dulce. - Ryan implicou. - Vamos deixar vocês sozinhos, até vocês se acertarem. -
Ryan disse saindo do quarto com os garotos. - E ah, Dulce, nem tente fugir. - Ele disse me
mostrando a chave. - Você estará trancada, voltamos quando o horário de visita acabar. Tchau. -
Ele riu e eu tentei correr até ele o impedindo de trancar a porta, mas eram três garotos contra
mim.
- Droga, por que eles fazem isso? - Falei enquanto estava escorada na porta.
- Fo/da-se. - Uckermann disse. - Tenho que ir ao banheiro.
- Você consegue fazer isso sozinho? - Perguntei preocupada ao correr até ele.
- Eu não fiquei aleijado. - Ele disse rudemente. - Foi só um desmaio, sem exagero.
- Para você foi só um desmaio, para mim não, eu fiquei com a por/ra do coração na mão
porque o querido resolve encher o cu de drogas e depois dá esse susto, tanto em mim, quanto
em sua mãe. Isso vai parar á partir de hoje. - Eu disse no mesmo tom que ele.
- Ah é, Dulce? E me diz que moral você tem para falar isso. - Ele disse parando em
minha frente com os braços cruzados.
- Toda a moral do mundo. - Falei. - Eu não quero mais você consumindo esse tipo de
coisa.
- Você não manda em mim, é mais fácil eu mandar em você.
- Não mente, Uckermann. Você sabe que sempre foi difícil me controlar, por isso que você se
irritava tão fácil.
- Sai da frente, por/ra. Eu quero mijar. Que droga. - Eu dei passagem para ele passar e ele
foi até o banheiro. - Ô Dulce. - Ele gritou e eu entrei no banheiro apavorada achando que tinha
acontecido alguma coisa.
- Ai meu Deus, está tudo bem? - Perguntei apavorada.
- É só que... Eu estou me sentindo um pouco cansado. - Ele fez cara de doente. - E não
consigo carregar peso. Será que você poderia segurar meu pênis para mim? - Mas que por/ra
mesmo, ele continuava o mesmo, sempre com essas piadinhas bagaceiras.
- Uckermann... - Tentei ser paciente. - Mija de uma vez e vai deitar na por/ra da cama, porque
você não está bem o suficiente. - Falei fechando a porta do banheiro.
..................................................................................
Desculpem Qualuquer Erro Ortografico *-*
Comentem *-*
Deixe o Numero Ai Em Baixo Se Quiserem Entrar Pro Grupo Do Whats *-*
Proximo Cap. Vai Bombar *-*
Autor(a): keehlcvondy
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
- Você está bem mesmo? - Perguntei assim que Christopher saiu do banheiro e deitou na camanovamente. - Não está sentindo mais nada? - Eu tô bem, já disse. - Desculpa se eu me preocupo com você. - Tá, eu te perdoo. - Aqueles garotos trancaram vocês aqui? Eles são loucos. - Uma enfermeira entrou noquarto d ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 682
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safira_ Postado em 28/06/2016 - 16:01:38
Volta logo,eu amo os extras dessa fic!
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Micheli Silval Postado em 06/03/2016 - 23:36:23
eiii cada vc gata volta nao me deixa nesse curiosidade de saber o fonal da fanfic, espero que esteja tudo bem com vc bjs
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luh_vondy Postado em 23/01/2016 - 02:14:16
Porra vc voltou. Continua. Quando vi os cap extras surtei.
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adrieli Postado em 10/01/2016 - 14:09:32
Olá, adorei sua fanfic,queria permissão para postal a no meu instagram,espero resposta! ❤
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Luna✌ Postado em 09/01/2016 - 14:28:31
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SempreTu❤ Postado em 27/12/2015 - 20:25:33
Continuaaa
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luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:48
O
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luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:38
G
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luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:29
O
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luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:17
L