Fanfic: Possessive (Adaptação) - DyC | Tema: Vondy

- O QUE? VOCÊS TRANSARAM? - Any praticamente berrou do outro lado da linha.

- Sim e eu me arrependo até o ultimo por isso. - Falei.

- Ah, Dul. Foi bom, assim você esquecia um pouco aquele trouxão do Uckermann.

- E se eu te disser que na hora da transa eu via Uckermann em Daniel, o que você me diria?

- Que você precisa de um médico urgente.

- Pois é, Any, mas é sério, foi muito estranho e embaraçoso.

- Cara/lho, você ama mesmo essa praga, né?! - Ela disse.

- Vou desligar e tentar dormir um pouco, já está tarde. - Falei com um tom de voz triste. -
Tchau.

- Tchau, amiga. Qualquer coisa, liga. - Ela disse. - Beijos.

- Beijos. - Desliguei.

[...]

- Posso saber por que está me evitando? - Daniel perguntou ao me prensar contra os
armários na hora do intervalo.

- Eu não estou te evitando. - Menti.

- Ah, não? Então por que quando eu te cumprimentei aquela hora e você não respondeu?

- Daniel... - Respirei fundo. - Aconteceu tudo muito rápido. - Falei.

- Então você se arrepende é isso?

- Muito. - Fui totalmente verdadeira, ele deu um suspiro triste.

- É dele que você gosta, não é?

- Dele quem?

- Ontem... Ontem você me chamou de Christopher. - Engoli em seco.

- Eu...

- Está tudo bem. - Seu tom de voz era descontente e logo ele virou as costas e saiu,
deixando-me sozinha naquele enorme corredor, por que eu fui inventar de ir em sua casa?

Por/ra.

Eu fiquei ali por um tempo pensando na idiota que eu havia sido, droga, se Christopher não
tivesse soqueado Daniel nada disso teria acontecido.

Respirei fundo e fui para o pátio da escola atrás de Any e Ben, logo avistei eles sentados
em um canto rindo e conversando.

- Voltei. - Falei tentando dar meu melhor sorriso.

- Ah que ótimo, eu e Ben estávamos falando do quanto Jennifer é vadia. - Any disse e eu ri.

- Eu odeio essa garota, principalmente por causa de tudo que ela fez pra você. - Ben disse
e eu dei um sorriso tímido.

- Você não precisa odiar ninguém por causa de mim, Ben. - Falei e dei um breve sorriso. -
E como vai você e Poncho? - Perguntei à Any.

- Nas nuvens. - Ela respondeu.

- Você sabe onde eu quero chegar, Any. - Falei e Ben arregalou os olhos, enquanto Any
dava uma gargalhada.

- Sim, Dul, nós... - Ela nem terminou de falar e eu comecei à gritar.

- Ai meu Deus, quando? Que droga, eu só te ligava pra falar dos meus problemas e nem
deixei você me contar isso, estou me sentindo uma péssima amiga, ai cara/lho.- Falei me
repreendendo.

- Calma, Dul. - Ela riu. -Foi ontem, ele foi lá em casa e você sabe... aconteceu.

- Então você tinha me ligado para falar isso? Merda, eu acabei falando do acontecimento
com Daniel. - Falei baixo.

- Mas agora, você já sabe, sua amiga linda, não é mais virgem. - Ela riu e quando olhamos
Ben estava com os fones no ouvido, ele odiava esse tipo de assunto, rimos.

- Você gostou?

- Caraca, foi ótimo, fui nas nuvens e voltei. - Ela riu.

- É, mas agora o único lugar para o qual você vai voltar é para a sala de aula, porque
bateu, droga. - Falei.

- Não aguento mais. - Any disse cutucando Ben. - Ei princesa, bateu, vamos. - Ela disse e
Ben mostrou a língua para ela.

- Vão indo porque eu tenho que pegar meu livro rapidinho. - Falei indo em direção ao meu
armário e eles assentiram.

- Nossa, a noite foi realmente ótima. - Jennifer apareceu do quinto dos infernos.

- Eu não lembro de ter perguntando algo à você. - Falei após pegar meu livro e fechar meu
armário com tremenda força.

- É, mas pelo visto te atingiu, pois você quase emperrou a porta do seu armário. - Ela
piscou e deu as costas, mas eu fiz questão de puxar ela pelos cabelos e a fazer dar de costas
na parede.

- Me larga, Dulce. Eu vou gritar. - Ela disse.

- Grita, vadia, grita. - Falei. - Eu só quero te dar um recadinho, já quebrei seu braço e
posso muito bem quebrar o resto do seu corpo, eu mudei, Jennifer, não estou mais aceitando
desaforos, se você deu para o Christopher, fo/da-se, você é só mais uma vadia que ele come.

- E você é o que, Dulce? - Ela perguntou e eu ri.

- Muito mais do que isso, pode ter certeza, pois enquanto você achava que eu não tinha
nada com Uckermann, ele estava correndo atrás de mim implorando que eu fosse dele. - Claro que
eu não contei todos os detalhes, se não, não iria ter graça.

- Isso é mentira.

- Garanto que na hora que ele estava te fo/dendo, ele pensou em mim. - Chutei, mesmo
sabendo que isso não tinha acontecido, porém vi Jennifer ficar pensativa.

- Eu realmente não sei o que ele viu em você. - Ela disse. - Agora me largue, tenho que
voltar para a aula. - Não era só ela, eu também tinha, a larguei e passei na frente dela indo em
direção à sala, entrei com um ódio profundo, todo mundo me olhou.

- Perderam algo? - Perguntei e os olhos da turma se arregalaram, a professora também
me olhou estranho.

- Está tudo bem, Dulce? - Ela perguntou e eu a ignorei sentando em meu lugar e
deitando a cabeça na classe, logo pude sentir lágrimas escorrendo por meu rosto.

- Dul... - Ouvi a voz de Any, mas não respondi, ela logo se calou entendendo que eu queria
ficar quieta.

[...]

- Dulce, eu preciso falar com você, por isso te segui. - Daniel dizia enquanto estávamos
parados na frente do portão de minha casa.

- Daniel, eu não mereço que você goste de mim, ok? Você merece algo melhor. - Falei já
irritada com aquilo, ele estava se tornando um grude.

- Mas eu quero gostar de você. Me dê uma chance por favor. - Daniel se aproximou e
segurou meus braços me puxando para ele.

- Daniel, para. - Quase gritei, pois ele estava segurando com força.

- Não, até você dizer que vai me dar uma chance. - Ele tentou me beijar, mas eu virei o
rosto.

- Você está me machucando. - Falei.

- Me dê uma chance de mostrar que eu sou melhor que aquele Uckermann, por favor. - Ele
continuava insistindo e eu continuava tentando empurrá-lo. Aquilo já estava me dando medo.

- É sério, Daniel. Me largue. - Disse firme o empurrando com toda a minha força, dessa
vez eu consegui.

- Você merece alguém de verdade, Dul. E eu sou esse alguém. - Ele continuava
implorando.

- Eu não vou ficar com você, Daniel. Desista. - Fui rude. - O que aconteceu entre a gente
foi um erro.

- Você vai vir comigo, nós temos que conversar. - Ele praticamente ordenou.

- Não, eu vou ir para casa. - Falei tentando abrir o portão.

- Não, Dulce, você virá comigo. - Por/ra, eu estava na merda, era um obsessivo e outro
possessivo.

- Tchau, Daniel. - Abir o portão, mas antes que eu pudesse entrar ele puxou minha mão
com força me arrastando para eu carro.

- ME LARGA. - Comecei à gritar. - PARA, DANIEL.

- Não grite, Dul. Por favor. - Ele tentava manter a calma, mas eu pude ver que Daniel era
outra pessoa. Eu tentava me soltar dele o máximo, eu estava com medo e se ele me levasse
para a sua casa e tentasse algo? Por/ra, eu estava fo/dida.

- Eu não vou entrar no carro. - Onde estava meus vizinhos em uma hora dessas, olhei
para a casa de Alexandra e estava tudo aceso, talvez ela pudesse me ajudar.

- Alexandra. - Gritei, mas Daniel colocou sua mão e minha boca me impedindo de falar, logo
ele me colocou com força dentro de seu carro. Tentei sair, mas olhei e vi outros dois caras que
me impediram. - Que por/ra é essa? Quem são esses caras? O que você vai fazer comigo? -
Perguntei enquanto Daniel arrancava o carro.

- Nada demais, só vou ter você novamente. - Ele sorriu.

- Eu não sabia que você era assim.

- Você não sabe nada sobre mim.

- Tira a mão daí. - Falei enquanto um daqueles homens passou as mãos em minhas
coxas. - Quem é você? - Perguntei à Daniel.

- Sou Daniel, você sabe. - Ele deu de ombros.

- Não, você não é. - Falei desconfiada.

- Já que você faz tanta questão de saber isso, gata. Eu sou Patrick, um Killer.

- O QUE? - Eu gritei. - ISSO É COISA DE JACOB, NÃO É?

- Sim, nossa vingança está prestes à começar e agora não vai ter Christopher que te defenda. -
Daniel ou Patrick disse, eu estava muito fo/dida. - Você vai se arrepender de ter ficado do lado de
Uckermann.

- Eu gosto de ficar ao lado dos melhores. - Falei.

- Bem que o chefe disse que você é afiadinha. - Daniel riu. - Acho que ele até ficou meio
bravo porque eu consegui te comer e ele não.

- Eu vou me odiar eternamente por isso. - Droga, eu fui muito burra. - Eu não imaginava
que você... Droga, aquela escola tem que começar a ver melhor que ela coloca para trabalhar lá.

- Falei irritada.

- Foi difícil convencer você à sair comigo. - Ele disse. - Quase que você fo/deu com os
meus planos.

- Então isso é um plano? Você conquista minha confiança e depois me atrai para a morte?

- Exatamente, não era para eu ter trazido você à força, era para ter sido na amizade, mas
você começou á dar chilique.

- E eu achava mesmo que você era legal.

- Eu sou, gata. Se você sobreviver, eu faço questão de te comer de novo, você é uma
delicia e tem um gosto maravilhoso. - Cara/lho, aquilo me deu vontade de vomitar, eu não
acredito que ele conseguiu fazer eu transar com ele.

- Que nojo. - Falei e logo caí totalmente em cima do colo de um dos homens após o carro
dar uma derrapada.

- Alguém atirou em um dos pneus. - Patrick disse assustado e logo a porta ao seu lado foi
aberta.

- Para onde vocês acham que vão levá-la? - Ouvi aquela voz rouca e não pude deixar de
sorrir. Christopher tirou Patrick do carro pela gola da camisa e começou a bater nele loucamente, os
homens que estavam ao meu lado logo pegaram suas armas, mas antes que eles pudessem
fazer algo as portas de trás do carro foram abertas uma de cada lado. Em um lado apareceu
Ryan e puxou um dos homens pela gola, em seguida estourando seus miolos, do outro lado,
Christian fez o mesmo com o outro Killer.

- Vem, Dulce. - Christopher apareceu estendendo sua mão para que eu pudesse sair do carro,
eu não conseguia acreditar que ele estava lá, comecei á chorar loucamente enquanto eu o
abraçava. Vi Daniel e os outros homens atirados no chão. - Você só se mete em merda. - Ouvi
Christopher dizer. - Vamos de uma vez. - Eu me soltei dele e ele segurou minha mão guiando-me até
seu carro, Christian e Ryan me abraçaram.

- E Poncho? - Perguntei.

- Onde você acha que ele está? - Ryan disse. Ah claro, ele estava com Any.

- Obrigada,eu nem imaginava que vocês iriam aparecer. - Falei e Christopher nem me olhou, apenas arrancou o
carro.

- Para o carro, cara. - Ryan disse. - Deixa que eu dirijo, senta aqui atrás com ela. - Ele
disse para Christopher.

- Não precisa dessa frescura toda. - Christopher resmungou.

- Não precisa, Ryan. Fique aqui, eu gosto de você. - Falei e dei um sorriso fraco. Christian
estava sentado no banco do carona.

- Se envolveu com aquele mané e se deu mal. - Christopher disse e riu, como se estivesse
debochando de mim.

- Eu não sabia que ele era um Killer. - Falei.

- O que? Um Killer? - Christopher mudou sua expressão. - Ryan, troque de lugar comigo. -
Christopher disse, parando o carro, logo Ryan foi para a direção e Christopher sentou atrás comigo,
confesso que fiquei meio nervosa. - Me explique está história direito. - Ele disse.

- Simples, Daniel, quero dizer, Patrick entrou na escola apenas para me atrair e conquistar
minha confiança a então ele me levaria até Jake, e então...

- Ele colocou você dentro daquele carro á força.

- Como você sabe? - Perguntei.

- Eu estava vendo tudo... - Ele riu. - Eu estava na casa de minha mãe, Angel está lá desde
do dia que eu fui para o hospital, Betina estava cuidando dela, então eu simplesmente fui buscála,
mas ouvi seu grito e saí para ver o que estava acontecendo e cheguei na metade da cena.

- E por que você deixou eu entrar no carro? - Perguntei.

- Porque eu queria ver até onde ele iria, se duvidasse eu só iria te salvar quando ele
chegasse ao destino dele, mas imaginei que você estivesse com medo. - Ele disse meio
receoso.

- Como se você se importasse... - Bufei.

- Por incrível que pareça... Eu me importo. - Ele disse olhando para a janela. - E eu vou
matar Jacob.

- Vocês foram junto com Christopher buscar Angel? Que lindo. - Falei com Ryan e Christian.

- Sim, eu estava com saudades da pequena. - Ryan disse.

- Eu também. - Christian sorriu. - Mas não, eu não pretendo ter filhos, quero só vadear. - Eu ri.

- E você, Ryan. Já pensou em casar e ter filhos? - Perguntei.

- Quem sabe um dia... - Ryan disse.

- Posso ser sua mulher, por favor? - Eu ri e Christopher tirou os olhos da janela rapidamente
pondo sua atenção em mim.

- E você reclamava que eu te tratava como vadia. - Christopher falou e eu o olhei rapidamente.

- Pra que falar isso? Eu só brinquei com Ryan. - Me defendi. - Ele se tornou um dos meus
melhores amigos, porque enquanto você me tratava como uma qualquer ele soube pelo menos
ver um pouco do meu valor.

- Eu também. - Christian se meteu.

- É, Christian também. - Falei para Christopher e me fechei totalmente, nós nunca iríamos nos dar
bem, Ryan estacionou na frente de minha casa. - Ryan, eu vou entrar e tomar um banho rápido,
será que depois você poderia trazer Angel aqui? Eu quero vê-la. - Pedi e dei um sorriso.

- E posso saber por que você não pede para mim que sou pai dela? - Christopher se meteu.

- Você sabe muito bem que ultimamente eu e você no mesmo lugar não está dando certo.

- Falei e olhei para Ryan novamente. - Pode? - Ryan apenas assentiu, virei as costas para entrar
em casa e vi Ryan dirigir o carro até o outro lado da rua, havia até esquecido de perguntar se
Alexandra estava em casa.

Entrei e subir rapidamente louca para tomar um banho, fiquei assustada após saber que
Jacob estava pensando em vingança, nunca que eu iria imaginar que Daniel ou Patrick era um
Killer, ele parecia ser tão legal e o pior de tudo: eu transei com ele.

Ele estava morto.

Meu pai ligou e avisou que chegaria bem mais tarde, apenas disse um ``ok``, desliguei,
revirei os olhos e joguei o celular na cama, aquilo não era novidade.

Christopher apareceu até quando eu nem imaginava que ele estava por perto, ele ainda mexia
fortemente comigo, por mais que eu estivesse tentando abafar esse sentimento intenso que eu
sentia por ele, foi estranho o jeito que eu me senti nervosa quando ele sentou ao meu lado no
carro, droga, por que ele fazia eu me sentir assim?

Tentei tomar um banho bem rápido, pois eu ainda estava afim de comer algo, aquele
quase sequestro me deixou faminta, saí do banho e vesti uma roupa super simples, logo desci e
fui direto para a cozinha, fazendo algo bem caprichado para que eu pudesse comer, minha fome
estava enorme, em seguida, tocaram na campainha e eu deduzi que era Ryan com Angel. Abri
um sorriso enorme, pois eu adorava aquela pequena, fui até a porta e meu sorriso cessou assim
que eu vi Christopher com Angel no colo.

- Uckermann?- Arqueei as sobrancelhas.

- Trouxe Angel. - Ele disse entrando. - Você não queria vê-la?

- Mas eu preferia que Ryan a trouxesse. - Falei enquanto eu pegava a pequena do colo de
Uckermann, ela deu um sorrisinho e eu lhe dei um beijo em sua bochecha rosada, ela era muito fofa.

- Você só quer saber de Ryan ultimamente, isso é algum tipo de paixão? - Ele perguntou
enquanto se atirava no sofá.

- E se for? - O olhei. - Eu sou livre e desimpedida, Ryan também. - Falei. - Né, Angel? -
Falei enquanto eu fazia cócegas nela de leve, a fazendo dar altas gargalhadas fofas. - Coisa
mais linda. - Me referi à ela.

- Você nunca ficaria com Ryan. - Christopher disse, atirado em meu sofá.

- Ah não? E por que? - Larguei Angel no tapete e ela ficou ali mordendo um brinquedinho
todo babado que ela havia trazido junto. Olhei para Christopher afim de ouvir a resposta.

- Por que? - Ele riu. - É simples. - Ele mordeu os lábios. - Você ama à mim.

- Isso está mudando. - Menti. - Me dá um tempo e eu prometo que não vou nem mais
lembrar seu nome. - Falei e ele levantou-se vindo em minha direção.

- Isso é impossível, Dulce. - Ele deu uma risada que quase acabou com as minhas
estruturas. - Você não esquecerá a pessoa que te levou ao mar dos prazeres, tão rápido. - Ele
disse e eu engoli em seco.

- Isso não é verdade. - Tentei omitir.

- É verdade sim. - Ele disse puxando-me pela cintura e fazendo-nos ficar cara a cara.

- Para. - Falei. - Para de ser assim, mas que droga, para de achar que é só você assoviar
que eu estarei à sua disposição. - Eu praticamente gritei ao me afastar dele, porém tentei me
acalmar ao ver Angel, eu não queria que ela presenciasse uma briga minha de Uckermann por mais
que ela não entendesse nada.

- Sabe, Dulce. - Uckermann começou a falar e eu apenas fiquei parada o olhando, ele já
estava tirando todo o meu humor. - Você é a garoto mais idiota que eu conheço. - Ele disse e eu
aquilo não me ofendeu.

- Óbvio que eu sou idiota, aceitei ser posse sua sem menos lutar para que isso acabasse.

- Porque você simplesmente se apaixonou. - Ele disse sereno. - Eu lembro que você disse
isso.

- Christopher, vá embora, por favor. - Falei, porém eu queria ficar mais um pouco com Angel,
mas seria muito melhor se Christopher saísse de minha casa.

- Eu ainda não acabei, ainda não cheguei ao ponto que eu quero. - Ele disse.

- Que ponto? - Perguntei. - Vai ficar me humilhando como você sempre faz? E o pior de
tudo, acontece uma coisa com você e a idiota sempre está disposta à se preocupar contigo e te
ajudar. - Vi Christopher ficar com uma expressão meio triste.

- Eu fiz mal para você, não fiz?

- Muito. - Respondi seca.

- Eu não quero mais fazer isso. - Ele disse e eu o olhei rapidamente. - Eu quero que você
me faça uma pergunta.

- Que pergunta?

- A mesma pergunta que você fez lá em casa aquela vez que você foi me ajudar com
Angel, lembra? Até que depois você simplesmente saiu e eu te encontrei novamente sentada na
rua em um canto chorando, foi aí que eu percebi o merdão que eu fui. - Christopher disse e eu forcei
minha mente tentando lembrar da tal pergunta, ele me olhava apreensivo. Droga, eu não
conseguia lembrar. - Eu tenho que levar Angel para a casa, pois está ficando frio, quando
lembrar a pergunta, me procure e a faça de novo. - Christopher disse após respirar fundo, pegou Angel
no colo e veio até mim para que eu pudesse me despedir dela, eu dei um beijo em suas
bochechinhas e fiz alguma brincadeirinha boba. - Tchau. - Christopher disse em sua maneira ``normal``
ou seja, ele parecia gente, não estava mais agressivo e nem grosso. Logo ele saiu com Angel,
atravessou a rua e chamou os garotos que estavam na casa de Alexandra, em seguida, os garotos
vieram e eles entraram no carro e se foram.

Joguei-me no sofá pensando em tudo que tinha acontecido aquela dia, vinha tudo em
minha cabeça, menos a tal pergunta, eu comecei até à chorar, pois foi um dia bem dolorido.
Fui para o meu quarto, deitei-me em minha cama e fiquei lá, tentando lembrar a por/ra da
pergunta, eu já estava ficando irritada, não vinha nada em minha cabeça.

Mandei uma mensagem para Christopher: Diga qual é a pergunta, por favor, isso está me
torturando.

Ele não respondeu. Pa/u no c/u.

Bom, só tinha uma pergunta que eu lembrar de ter feito antes de sair do apartamento, mas
eu a descartei, tinha certeza que não era essa pergunta que Christopher queria que eu fizesse para
ele, e eu não queria me machucar novamente com a resposta. Fiquei lá quebrando a cabeça até
adormecer.

- As coisas não precisam ser assim, Dulce. - Ouvi a voz de Uckermann em meu sonho.

[...]

- Eu quero dizer que... - Agora eu o via completamente, parado em minha frente, no
enorme corredor daquele apartamento. - Você não precisa ir embora.

[...]

- Eu não estou te entendendo, Uckermann. - Me vi falar para ele, eu tinha decepção na voz.

[...]

- Eu tenho uma pergunta, algo que me incomoda desde o início de nosso envolvimento. -
Falei em meu sonho, eu tinha um nó em minha garganta.

[...]

- Você nunca sentiu algo por mim?

Acordei-me assustada com esse sonho que foi mais um flashback ``Você nunca sentiu
algo por mim?`` Isso ecoava em minha cabeça, eu lembrava de quando eu perguntei isso, mas
não, essa não era a pergunta que Christopher queria que eu fizesse novamente, não poderia ser, por
que ele iria querer isso?

Levantei-me da cama e fui direto para o banheiro, lavei meu rosto para ver se eu ficava
mais calma, higienizei meus dentes e voltei

Eu ainda tinha aquela pergunta em minha mente, será que essa era a tal pergunta?

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Desculpem Qualquer Erro Ortografico *-*

Proximo Cap. Vai Bombar *-* Se Preparem *-*

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