Fanfic: Possessive (Adaptação) - DyC | Tema: Vondy
Dulce`s P.O.V
Eu olhava aquela cena incrédula, não conseguia esboçar nenhuma reação, era como se
eu tivesse levado um tiro no peito e não pudesse fazer nada, apenas cair e apagar. Assim que
Christopher me viu, vi Amber parar quase perto de mim por causa do empurrão que ele lhe deu, eu
estava prestes á gritar e chamá-lo de tudo quanto é coisa, mas Angel estava ali e eu não
conseguia pensar em nada, só na parte que ele havia me dito que estava tentando mudar e pelo
visto, o esforço estava sendo mínimo.
Observei um sorriso de canto nos lábios de Amber enquanto ela vestia a blusa que havia
pegado do chão, eu tentei me avançar contra ela e arrancar seus cabelos sedosos fio por fio de
sua cabeça, mas parecia que eu estava impedida de me mexer, de repente tudo começou a
girar e eu comecei a me sentir mal, essa havia sido à pior dor ao ver Christopher com uma garota,
pois agora, ele era meu.
- Dulce... - Ouvi sua voz, mas parecia que estava distante, pois eu ainda estava longe. O
Olhei com desgosto.
- Sempre soube que eu não podia confiar em você. - Cuspi as palavras. - Você nunca vai
mudar, Uckermann. - Joguei em sua cara. - Você sempre vai ser o mesmo podre de sempre e por
mais que eu te ame com todas as minhas forças, eu não ficarei aqui para ver você me fazer
sofrer. - Falei saindo do quarto, mas logo senti uma mão puxar meu braço, era Christopher, óbvio. -
ME LARGA. - Gritei. - Não quero ver sua cara nunca mais, me esquece. - Chorei. - Eu sabia que
essa pu/ta não iria dar certo aqui. - Me referi à Amber.
- Olha como você fala. - Ela me repreendeu e eu meti minha mão na cara dela, fazendo
seu rosto virar com força. Ela veio para cima de mim e então eu me agarrei em seus cabelos e a
concedia socos e chutes. Christopher me segurou e em seguida Poncho e Any saíram do quarto
assustados e pararam no corredor junto com a gente, Ryan e Christian também apareceram, Christian
fez questão de segurar Amber que tentava vir com tudo para cima de mim.
- O que aconteceu? - Ryan perguntou assustado enquanto Any fechava a porta do quarto
de Christopher para que Angel não acordasse e abrisse o berreiro.
- O seu amiguinho estava quase comendo a babá. - Eu disse em um tom enojado e Christopher
abaixou a cabeça fitando o chão.
- Desculpa. - Ele soprou. - Eu... Eu juro que tentei sair das mãos dessa cobra, mas...
- MAS VOCÊ É IDIOTA E NÃO RESISTIU. - Gritei.
- OLHA O RESPEITO, POR/RA. - Ele logo gritou também. - VOCÊ NÃO TEM O DIREITO
DE ME OFENDER DESSE JEITO.
- TENHO SIM, VOCÊ ME TRAIU. - Limpei as lágrimas de meu rosto. - Vamos embora,
Any. - Olhei para ela que apenas assentiu.
- Dulce. - Christopher tentou recuperar o tom normal de sua voz. - Nós temos que conversar
com calma. - Ele disse se aproximando.
- TIRA ELE DE PERTO DE MIM, RYAN. - Gritei, eu estava completamente louca, não
acredito que depois de tudo que eu passei com ele, ele ainda iria me fazer sofrer, Uckermann não
serve para ser apenas de uma, o lugar dele é fodendo o mundo. Eu tinha que me contentar com
isso. Me apaixonei pela pessoa mais errada do mundo, acontece. - Vamos de uma vez, Any. -
Supliquei.
- Vamos, Dul. - Ela lançou um olhar furioso para Uckermann. - Uma vez vacilão, sempre
vacilão. - Ela disse para Uckermann.
- Não se meta, sua pu/tinha, vai dar para Poncho que você ganha mais. - Ele disse para Any e
eu parei de caminhar, virando-me e olhando firme para ele.
- Quem você acha que é para falar assim da minha amiga? Te liga, Uckermann. Você é um
merdão, não merece nada do que tem, você sempre estraga tudo, quero ver quando você ficar
mais velho, não vai ter família, não vai ter ninguém, suas pu/tas não estarão mais com você, pois
você perderá sua disposição por causa da idade, vai ser apenas você... e seu caixão. - Falei e
ele veio em minha direção agarrando meus braços com força, Any tentou soltá-lo de mim, mas
ele era mais forte. Depois foi a vez de Ryan tentar mas ele levou um soco na cara.
- Você não pode me deixar, Dulce, você me pertence, lembra? Você é minha, sempre
será minha. - Seu olhar tinha um tom escuro, apavorante. - Eu não quero essa pu/ta, foi só um
deslize, não acontecerá mais, mas é que, por/ra, eu sou homem. - Ele respirou por fim e minha
mão foi parar na cara dele, ele olhou-me para mim furioso. - NUNCA. MAIS. ENCOSTE. EM. MIM.
- Ele gritava pausadamente, sua face estava vermelha de ódio. - ENTENDEU, DULCE? AS
COISAS NÃO MUDARAM TOTALMENTE, SE EU TIVER QUE TE ESFOLAR TODINHA, EU TE
ESFOLO. - Ele disse cravando as unhas em meus braços, dei um grito fino de dor.
- Se você fizer isso, Ucker, esqueça que um dia eu fui seu melhor amigo. - Ryan disse
com uma mão em seu olho roxo por causa do soco que havia levado. - AGORA LARGA ELA,
POR/RA. - Ele disse puxando afastando Uckermann de mim, massageei meus braços doloridos com
as mãos.
- Você foi a pior coisa que aconteceu na vida da minha amiga. - Any falou para ele, Christopher
tinha a respiração ofegante. Lágrimas escorriam desesperadamente em meu rosto, eu só queria
ir embora dali.
- Você vacila demais, Ucker. - Christian disse descontente. - Dulce é boa demais para você.
- CALEM A BOCA, CARA/LHO. - Christopher tornou á gritar. - EU NÃO PRECISO OUVIR
VOCÊS, NÃO PRECISO DE POR/RA NENHUMA E NEM DESSA PU/TA QUE ENTROU NA
MINHA VIDA SÓ PARA FO/DER COM TUDO. - Pensei que ele estava falando de Amber, mas
não, ele estava se referindo à mim. - Você não vai se livrar de mim tão fácil, Dulce. - Isso soou
como uma ameaça. - Você verá isso a partir de amanhã, você me pertence, namorando comigo
ou não. - SAI DA FRENTE, SUA MÚMIA. - Ele gritou e empurrou Amber, logo entrando
novamente em seu quarto e batendo a porta com força, em seguida, ouviu-se o choro de Angel.
Ryan saiu correndo para tirá-la de perto de Uckermann.
- Vamos, Dul. - Any disse triste. Poncho observou toda a confusão numa normalidade sem
fim. - Você não pode mais ficar aqui. - Assenti desconsolada.
Cheguei em casa e atirei-me em minha cama afundando a cara no travesseiro e chorando
até não poder mais, quebrei uma boa parte de minhas coisas, minhas bonequinhas de porcelana
que enfeitavam minha escrivaninha estavam estilhaçadas no chão.
Meu coração doía, eu nunca havia sido traída de verdade, já pegara Uckermann com Jennifer,
mas era uma época onde ele não tinha compromisso comigo, e agora doía o dobro, pois ele
tinha aceitado ser meu também, ele tinha me entregado seu coração, eu achava que nós
daríamos certo. Mas todos sabem que eu e Uckermann somos completamente diferentes.
Corri para a sacada e a fechei o máximo possível, eu não queria que Uckermann aparecesse,
eu não queria vê-lo tão cedo, eu estava com ódio, toda hora a cena daquela pu/ta só de sutiã e
calça jeans agarrada nele lhe dando beijos no pescoço o fazendo ficar louco vinha em minha
cabeça e então era choro atrás de choro, Any me ligara umas dez vezes, de certo para ver
como eu estava, mas não atendi nenhuma.
Em seguida, recebi uma sms de meu pai dizendo que ele voltaria tarde e fiquei aliviada, eu
precisava ficar sozinha, precisava dar um jeito em minha vida, eu não iria tentar mais nada com
Uckermann. Eu queria acreditar que nós só estávamos no início de nossa relação e que então não iria
doer tanto assim, mas seria mentira, todos sabem que nossa relação já vem de muito tempo, só
não era algo concreto.
Eu estava decidida à me desfazer de Uckermann, eu não poderia investir nesse
relacionamento, era suicídio, Uckermann nunca largaria essa vida, ainda mais que ele tem sei lá
quantas boates por aí, ele é o rei da foda e pode ter certeza, ele não largaria esse cargo tão cedo
e muito menos por mim.
[...]
Eu mantinha minha cabeça jogada na classe, Any perguntara como eu estava umas
quinhentas vezes, mas não teve nenhuma resposta, pois eu não queria falar nada e seu falasse
começaria à chorar. As vezes Any tentava me consolar dizendo coisas do tipo `` você é linda,
Uckermann não te merece``, `` ele é um merdão, não fiquei assim por ele`` e eu apenas assentia a
cabeça para não deixá-la totalmente no vácuo, eu vi que ela estava se esforçando bastante, mas
eu só queria ficar quieta, sem contar que eu só havia ido para a escola porque eu não queria
perder matéria.
- Nossa, Dulce. - Ouvi a voz de Jennifer. - Você está mais horrível do que o normal. - Ela
fez uma cara de nojo.
- Vaza daqui, vadia. - Any a xingou e logo a mesma desapareceu.- Essa garota é irritante
pra cara/lho. - Ela reclamou. - Vamos, Dul. Diga algo, estou odiando te ver assim. - Any suplicou.
- Eu estou bem. - Falei com a voz fraca.
- Ah super bem. - Ela foi irônica e eu fiquei quieta.
- Bom dia, turma. - A voz da diretora ecoou pela sala e logo ela pôs sua atenção em mim. -
Está tudo bem, Dulce? - Ela arqueou as sobrancelhas e eu apenas assenti a olhando com
cara de taxo. - Bom. - Ela disse tirando seu olhar de mim e pondo sua atenção na turma inteira. -
Tenho uma novidade para vocês, uma agradável novidade. - Ela sorriu arrumando os óculos, ela
nunca sorria. - Todos se perguntam qual foi o paradeiro de Daniel, o cara que substituiu Uckermann,
bom, não fazemos a mínima ideia sobre isso e nem planejamos levar isso à fundo. - Ninguém
prestava atenção nela. - Turma, façam silêncio, por favor. - Ela pediu e poucos ficaram quietos,
mas ela continuou. - Vocês sabem, precisávamos de alguém que ocupasse o lugar de Daniel,
para pôr um pouco mais de ordem nessa escola, então vim informar que, Uckermann... - Meu
coração disparou ao ouvir aquele nome, Any me olhou rapidamente. - veio nos procurar,
perguntando se poderíamos renovar seu contrato e como ele sempre foi bastante prestativo,
dissemos que sim. - Ela sorriu e agora, a turma inteira olhava para ela, um sorriso largo se
formou em Jennifer e em várias outras garotas.
- Essa foi a melhor notícia que eu recebi até agora. - Ouvi uma garota falar.
- Quando ele volta? - Essa era a voz de Jennifer.
- Bom, ele virá hoje na escola resolver as papeladas, dependendo de tudo, ele poderá
voltar amanhã. - Pronto, não podia piorar, agora sim eu estava na merda.
`` Você não vai se livrar de mim tão fácil, Dulce.`` Aquela frase de Uckermann ecoou em minha
cabeça, me fazendo ficar um pouco tonta. `` Você verá isso a partir de amanhã, você me
pertence, namorando comigo ou não.``
- Então, já estou saindo, era para eu ter avisado somente amanhã, mas Uckermann pediu para
que avisasse isso hoje. - A diretora disse e em seguida saiu. Apertei meu estojo com força,
tentando conter a raiva, Any me olhava sem saber o que fazer.
- Acho que ele veio aqui quando vocês começaram a namorar. - Ela começou à dizer. -
Poncho disse que ele voltaria porque queria ficar perto de você.
- E por que você não me contou nada?
- Desculpa. - Any disse. - Eu só não achei necessário, vocês estavam namorando de boa,
pensei que uma surpresa seria melhor. - Revirei os olhos e respirei fundo, eu não podia me
rebaixar à esse ponto.
[...]
- Vocês vão ir para o intervalo ou vão continuar sentadas aí como duas múmias? - Ben
perguntou depois de surgir do nada, eu e Any estávamos sentadas em nossas classes sem
vontade nenhuma de sair da sala.
- Não estou afim de sair. - Disse simples, mas meu medo era encontrar Uckermann pelos
corredores, pois segundo a diretora ele viria na escola hoje resolver as papeladas.
- E eu vou fazer companhia para Dul. - Any disse.
- Ah vamos, hoje a escola está oferecendo frango empanado no refeitório, eu não posso
deixar de ir, vocês sabem. - Ele disse passando a mão em sua barriga e eu ri, foi meu primeiro
sorriso do dia.
- Tudo bem, vamos. - Falei e Any me olhou surpresa com minha reação.
- Tem algo que eu não saiba? - Ben arqueou as sobrancelhas e eu fiz sinal para que Any
contasse tudo para ele. - Qualquer coisa eu encho a cara dele de socos, vamos. - Ben disse e
eu ri novamente, ele passava uma energia tão boa.
Chegamos no refeitório e Ben saiu correndo para pegar sua bandeja e em seguida a
refeição, eu e Any rimos do comportamento dele perante a comida.
Sentamos em uma mesa qualquer onde tinha mais uns quatro alunos, eles deram um
sorriso para gente o qual contribuímos, eu e Any não havíamos pegado nada, estávamos só
fazendo companhia para Ben.
- Onde está Sophie? - Ouvi um garoto do pequeno grupo de quatro pessoas perguntar.
- Adivinha... - Uma garota disse. - Foi ver se encontra Uckermann.
- Eu não sei o que essas garotas veem nele. - Um garoto disse e revirou os olhos, quase
que eu me meti e disse `` eu também não, ele é lindo, gostoso, tem um perfume perfeito, mas
não é tudo isso.`` Mas preferi não me intrometer no assunto dos outros, porém Any, bom, ela se
meteu.
- Eu também não, ele é super sem sal. - Ela disse e o garoto abriu um sorriso largo.
- Até que em fim uma garota sábia. - Ele disse todo alegre.
- Bom, eu acho ele um gato. - Uma garota disse e eu queria matar Any por prolongar o
assunto sobre Christopher, eu não queria mais ouvir o nome dele. - Minha amiga ama ela e vocês do
terceiro ano sempre tem sorte, ele sempre ficava na sala de vocês, espero que agora quando
ele voltar, ele fique um pouco mais na nossa.
- É que o Sr. Thompson é meio problemático. - Any sussurrou. - Então sempre tinha um
problema ou outro, ele odeia nossa turma, sempre fazia algo para sair da sala, então chamava
Uckermann para ficar de olho na gente. - Any disse simples. - Mas eu odeio aquele garoto, ele
magoou minha...
- Any. - Chamei sua atenção antes que ela falasse demais, pois já estava se empolgando.
- Desculpa. - Ela sorriu para mim sem graça.
- E você deve ser Dulce, não é? - Olhei para a pessoa que disse isso e um garoto lindo
sorria para mim.
- Sim. - Fiz pouco caso, olhei para Ben que já não estava mais na mesa, foi pedir
repetição.
- Ouço falar bastante de você. - O garoto tornou à falar.
- Tipo o que? - Arqueei as sobrancelhas, Any estava em uma discussão com a garota que
eu descobrira que o nome era Sarah, e o garoto que disse que não sabia o que as garotas viam
em Uckermann, seu nome era Erick se eu não me engano, vi Any difamar Uckermann até não poder mais,
o chamando de todos os nomes.
- Principalmente o quanto os garotos do segundo ano te acham bonita. - O garoto disse e
riu, tinha uma garota com ele, que lia um livro sem prestar atenção em nada, ela e Ben se
dariam bem.
- Você é do segundo ano? - Perguntei, pois o garoto parecia um pouco mais velho.
- Sim, mas era para eu estar no terceiro, se eu não fosse burro eu poderia ter sido colega
de uma gata como você. - Me senti meio desconfortável.
- Tem mais três turmas de terceiro ano nessa escola e se você não caísse na minha? -
Joguei.
- Eu trocaria. - Ele deu de ombros. - Venho observando você já faz um bom tempo. -
Aquilo tinha me pegado de surpresa, pois juro por tudo e por todos que eu nunca tinha visto
aquele garoto na escola.
- Hm. - Sacudi a cabeça fazendo pouco caso, eu queria que aquele assunto encerrasse.
- Desculpa, fui um pouco direto, mas não é sempre que se tem Dulce Saviñon sentada na
mesma mesa do refeitório que você. - Ele disse aquilo como se eu fosse alguma celebridade.
- Cara, eu não sou nenhuma popstar. - Falei meio impaciente. - A única popularzinha
dessa escola é Jennifer e não, eu não quero ser igual á ela, muito obrigada. - Acho que acabei
sendo meio rude.
- Ok, desculpa, eu não queria te ofender. - Ele disse assustado.
- Eu que te peço desculpas. - Falei. - Então, eu ainda não sei seu nome. - Falei apenas
para aliviar as coisas, eu acabara de ser uma ogra.
- Pode me chamar de Leo. - Ele deu um sorriso, que só para constatar, era lindo. - Quer
dar uma volta por esses corredores empolgantes enquanto faltam trinta minutos para bater? -
Any olhou para mim e depois para ele após ele fazer o tal convite.
- Pode ir, Dul. Eu fico aqui com os meus novos amigos. - Ela sorriu, mas eu não queria ir,
Uckermann era louco, se ele estivesse na escola e me visse com outro garoto ele poderia matá-lo.
- E então? - Leo me tirou de meus pensamento.
- Leo, eu...
- Não aceito não como resposta. Vamos. - Ele disse levantando e me puxando pelas
mãos, eu dei um riso tímido e o segui até a saída do refeitório. - Você já tinha me visto pela
escola antes? - Ele perguntou enquanto caminhávamos.
- Não. - Falei sem graça. - Desculpa.
- Tudo bem, sei que não sou interessante. - Ele brincou.
- Não é isso, eu que não presto atenção nas coisas mesmo.
- Então quer dizer que você me acha interessante? - Ele me olhou e logo coçou o queixo e
eu vi que as coisas já estavam indo para outro lado.
- Você faz parte do time? - Mudei de assunto.
- Sim. - Ele deu de ombros e bem na hora o capitão do time de futebol americano passou
o cumprimentando.
- Que sorte hein, Leo. - O cara falou e olhou para mim, em seguida desapareceu pelos
corredores.
- Eu sei. - Leo disse baixinho e eu fingi que não ouvi. - Seu olhar... - Leo disse e eu não
entendi.
- Meu olhar o que? - Perguntei.
- Transmite certa tristeza. - Por/ra, estava tão na cara assim? - Tem algo errado? - Como
eu poderia dizer para ele que vi o garoto que eu amo com outra ontem?
- Não, só estou cansada e com sono. Está cedo e ainda tem os horários da tarde. -
Reclamei e em seguida sorri para aliviar as coisas.
- Essa vida de estudante não é fácil. - Ele riu também.
- Concordo.
- Então Sr. Uckermann, amanhã você já pode estar aqui... - Eu e Leo demos de cara com a
diretora e Christopher ao virar o corredor. Christopher parou de prestar atenção na mulher e pôs seus olhos
em mim, ele tinha uma aparência de quem não havia dormido a noite inteira. - Sr. Uckermann, tudo
bem? - A diretora chamou sua atenção. Vi os olhos de Uckermann passar por Leo e o olhar com uma
fúria implícita.
- Vamos, Leo. - O puxei.
- Desculpa aí, diretora. Amo a senhora. - Leo disse em tom de brincadeira e logo nós
saímos do caminho deles, meu coração estava quase saindo pela boca e o pouco que eu tinha
de bom humor havia se ido. - Está tudo bem, gata? Você está quase pálida. Ah já sei, você é
mais uma dessas garotas que babam por Uckermann. - Ele cruzou os braços revirando os olhos.
- Não fala merda. - Fui rude novamente.
- Por/ra, você é bipolar ou algo do tipo?
- Te interessa? Vou voltar para a sala, tchau. - Falei deixando Leo ali sem entender nada,
droga, eu fui muito grossa e tudo isso por ter visto Christopher, aquele garoto era capaz de acabar
com todo o meu humor. Me encostei em um armário e respirei fundo, procurando forças para
seguir até a sala, meu coração começou a se apertar novamente e a cena de Uckermann e Amber
veio em minha cabeça. Fui para o ginásio que por minha sorte estava aberto e não tinha
ninguém, sentei-me em algum lugar da arquibancada e fiquei ali, decidida à entrar somente nos
períodos da tarde, mandei uma mensagem para Any avisando que a encontraria depois, ela
perguntou se eu não queria que ela matasse esse período comigo, mas eu disse que não, eu
queria ficar sozinha.
Eu já estava ali sozinha fazia uns vinte minutos, me vi chorando por promessas não
compridas, Uckermann era um merdão, como que eu fui aceitar ter algo sério com ele? Ele nunca
valorizou ninguém antes, por que valorizaria logo à mim? Eu era muito burra.
- Já está tentando me esquecer, Dulce? - Ouvi aquela rouquidão reconhecível. - Tão
cedo assim? - Seu tom era de deboche. Christopher havia entrado no ginásio e vinha em direção à
arquibancada que eu estava sentada, fixei meu olhar no chão para não encará-lo. Eu já podia
sentir meu maravilhoso perfume e no momento seguinte, ele já estava sentado ao meu lado.
- Sai daqui. - Foi o que eu consegui falar.
- Falei que você não se livraria de mim tão fácil. - Ele sussurrou em meu ouvido me
deixando arrepiada. - Eu voltei.
- É, eu sei. A sorte não é algo que anda ao meu lado.
- Ah que droga, pois ela está sempre do meu. - Ele disse e deu uma risada extremamente
sexy.
- Então, acho que matar esse período não foi uma boa ideia. - Falei levantando-me afim de
ir para um lugar onde Uckermann não estivesse, mas ele me puxou fazendo eu sentar novamente.
- Sabe que eu posso entregar você a diretora, né? - Ele me ameaçou.
- Pensei que você só começasse à trabalhar amanhã. - Disse simples.
- Isso não quer dizer que eu só vou ter boca amanhã.- Revirei os olhos. - Você tem que
parar com esse tique.
- Que tique, garoto?
- De ficar revirando a por/ra dos olhos.
- Os olhos são de quem?
- Seus.
- Exatamente. - Ele se ligou do corte.
- Sabe, Dulce... - Ele começou à dizer. - Eu voltei para essa por/ra apenas por você.
- Eu sei, mas isso não é nenhuma prova de amor, pois o motivo maior é sua possessão
sobre mim, você quer me ter de baixo dos seus olhos.
- Também. - Ele disse pegando um cigarro do bolso e o acendendo.
- Você não vai fumar essa por/ra aqui, odeio essa fumaça. - O xinguei.
- E desde quando você manda? - Ele perguntou com as sobrancelhas arqueadas antes de
colocar aquela merda entre os lábios.
- Eu não sei o que eu vi em você, Uckermann. Não sei mesmo. - Um nó surgiu em minha
garganta.
- Também não sei o que eu vi em você. - Ele piscou para mim. - Só veio para fo/der com a
minha vida.
- Se você não tivesse vindo com essa droga de `` você é minha`` e o cara/lho á quatro, nós
dois estaríamos super felizes em nossas vidas.
- Não quero ouvir sermão por/ra, só quero que você me deixe explicar o que aconteceu
ontem. - Ele disse rude, jogando o cigarro já fumado no chão.
- Você está sujando a escola. - O repreendi.
- Fo/da-se. Tem faxineiras pra que? - Sua falta de humildade me enojava. Ele era tudo de
ruim, por que eu gostava dele mesmo? - Você ainda me ama? - Essa pergunta me pegou de
surpresa, apenas fiquei o olhando. - Hein, por/ra. Você ainda me ama? - Ele exigiu uma resposta
e pela primeira vez desde o momento em que ele entrou naquela ginásio, eu vi tristeza em seus
olhos. - Você vai me trocar por aquele merdinha que estava com você aquela hora? Você sabe
que eu posso matá-lo. - Ele dizia tudo de um jeito perturbado.
- Não acredito que você fez essa por/ra de novo. - Eu quase gritei.
- Que por/ra, Dulce?
- Drogas, Uckermann, drogas... Você passou a noite fumando. Dá para ver o vestígio do efeito
delas. - Bati com força em seu braços e ele gritou um ``au``
- Não começa, Dulce. - Ele afastou seus olhos dos meus. - Eu não sei lidar com essas
por/ras de sentimento, você acabou comigo ontem.
- Ah então eu sou a culpada, é isso?
- Sim. - Ele disse aquilo numa serenidade absurda. Agarrei seu queixo o fazendo olhar
para a mim.
- Quem foi traída, fui eu, por/ra. - Falei com raiva e ele segurou minha mão com força a
tirando de seu queixo.
- Você precisa de uma surra bem dada, para aprender quem realmente manda.
- Você não manda em por/ra nenhuma. - Falei grosseira.
- Não? - Ele fez um gesto e no momento seguinte eu estava sentada em seu colo, uma
perna de cada lado de sua cintura. - Não mesmo? - Ele chupou meu pescoço, tentei sair, mas
Christopher não deixou, ele era mais forte do que eu.
- Não quero que você encoste em mim. - Soqueei seu peitoral e vi ele ficar bravo.
- Você disse que a sorte não anda do seu lado, tem noção do quanto isso é mentira? Pois
você já bateu em mim umas quinhentas vezes e continua viva. - Ele disse em tom ameaçador. -
Vai chegar um momento, que as coisas vão mudar.
- Eu só quero que você me deixe, por/ra.
- Não. - Ele disse firme. - Eu não vou te deixar, você é minha, eu quero você, eu preciso de
você. - Ele quase gritava. - Eu amo você, cacete. - Nessa parte ele realmente gritou. - Eu estou
tentando, mas você tem que entender que não é fácil, eu não posso mudar de uma hora pra
outra, a vida de cara compromissado é muito diferente da vida que eu levava antes. - Ele tinha
irritabilidade em sua voz.
- Mas você prometeu... - Minha voz saiu fraca.
Christopher Uckermann`s P.O.V
- Mas é difícil, cara/lho. - Eu já estava impaciente com aquilo tudo, Dulce tinha que me
entender, eu vacilei pra cara/lho ontem, mas não foi porque eu quis.
- Eu sei que é difícil, Uckermann, principalmente para você, mas eu não posso ficar sendo
traída até você se acostumar com a ideia de que agora tem um compromisso sério comigo. -
Ela só tinha falado a verdade.- Você estava só de cueca, pelo visto eu perdi muita coisa. - Os
olhos dela lacrimejaram, eu odiava a ver triste.
- Você entendeu errado, muito errado. - Eu tinha que fazê-la voltar para mim. - Me deixe
explicar, cacete. Você não pode simplesmente tirar suas merdas de conclusões erradas.
- Ok, Uckermann, então explique. - Ela disse brava saindo de meu colo e sentando-se ao meu
lado.
- Eu... Eu estava deitado com Angel. - Eu falava tudo olhando nos lindos olhos dela, eu
estava virando um pu/tão mesmo, que cara/lho. Molhei meus lábios involuntariamente, nunca tive
que explicar nada para uma garota porque eu simplesmente queria que ela me perdoasse e
voltasse para mim, eu poderia muito bem deixar Dulce sem por/ra de explicação nenhuma,
mas eu necessitava dela para mim, e eu estava desposto à ser seu também. - E então resolvi
tomar um banho, eu estava feliz porque você estava lá e pela primeira vez eu não estava pu/to da
vida pelo fato de você ter se irritado e me deixado naquele quarto. - Eu dei um riso nervoso e ela
ouvia tudo atentamente. - Tirei minha camiseta e minha calça e então a porta se abriu, Amber
entrou e começou à dizer um monte de merda, eu juro, Dulce, usei todas as minhas armas
para afastá-la, eu disse que não queria porque eu tinha namorada, algo que eu nunca diria para
uma garota gostosa que me desse mole, mas ela não parou e quando dei-me conta ela tirou sua
blusa, minha mente dizia não, mas meu corpo já estava dando sinais, homem é burro mesmo. -
Falei. - Mas por/ra, pelo menos eu tentei afastá-la, eu até a demiti, mas ela disse que antes de ela
ir embora, ela me queria e quando eu vi, estávamos na cena que você presenciou. - Respirei
depois de falar.
- Poderia ter evitado. - Ela disse e por/ra, Dulce era dura na queda.
- Por/ra, Dulce, eu tentei evitar a garota, coisa que geralmente eu não faria. Então você
não pode dizer que eu não estou tentando. - Eu disse impaciente.
- Tudo bem, eu acredito em você. - Ela disse com a voz cansada.
- Hoje eu vou falar com a minha mãe, vou ver se ela pode procurar uma creche boa para
Angel. - Falei simples.
- Por que nós mesmos não fazemos isso? - Dulce deu a ideia e eu sorri, eu estava
quase a conseguindo de volta. - Depois da escola, nós podemos visitar algumas. - Ela sugeriu e
eu assenti, eu estava louco por seus lábios.
- Está tudo bem entre a gente? - Perguntei.
- Acho que sim. - Ela sorriu e eu a beijei com toda a vontade do mundo, seu beijo tinha o
melhor gosto do mundo e eu queria fode-la ali mesmo.
- Você sabia que esse ginásio está vazio? - Falei com segundas intenções.
- Você sabia que esse ginásio tem câmeras? - Ela disse.
- Então vamos gravar outro vídeo erótico, o que você acha? - Falei e senti um tapa em
meu braço, aquela garota amava me agredir, impressionante. - Seja selvagem assim gemendo
meu nome, por favor. - Falei mordendo os lábios e logo avistei um canto perfeito e um sorriso
malicioso se abriu em meus lábios.
- Eu não vou transar com você naquela canto. - Ela logo percebeu.
- Ah, vai sim. - Falei levantando e a puxando.
- Não, Uckermann, aqui não. - Ela dizia entre risos, me deixando mais excitado ainda.
- Verdade, aqui não. - Parei. - Ali é melhor. - Apontei para os banheiros do ginásio. - E aí,
feminino ou masculino? - Dulce me olhou assustada.
- Deixa isso para mais tarde, por favor. - Ela suplicou e eu fiz um gesto negativo com a
cabeça. A puxei para o banheiro masculino, em seguida tranquei a porta por dentro, a coloquei
em cima da pia e comecei devorá-la, cara/lho, ela era muito gostosa, eu queria a fo/der por horas,
mas tínhamos tempo apenas para uma rapidinha simples. Eu tirava minhas roupas enquanto ela
tirava as suas ficando apenas de calcinha, pois eu disse que gostava de ter o trabalho de tirar
sua ultima peça.
Ela enroscou suas pernas em volta de mim e logo nós estávamos em um beijo veloz
seguido de gemidos, eu brincava com sua língua a fazendo dar vários sorriso entre o beijo,
minha língua e a sua era a combinação perfeita, a coloquei sentada novamente na pia, ela ainda
tinha suas pernas em volta de mim e eu tinha minha boca em seu seio esquerdo enquanto seu
seio direito estava sendo vítima de minha mão que o apertava sem piedade. Eu mordiscava,
chu/pava, lambia seus mamilos com vontade e ela tentava reprimir os ge/midos para não chamar
atenção.
Tirei sua calcinha tendo sua intimidade nua só para mim, me abaixei um pouco e lambi
aquela sua parte que me levava à loucura e dessa vez, seu ge/mido foi um pouco alto. Subi até
sua boca e lhe lasquei um beijo violento para que ela ficasse quieta. Fui para seu pescoço e dei
várias mordias leves, a deixando completamente louca, ela tentou levar suas mãos até meu pa/u
que estava petrificado de baixo da cueca e em seguida o apertou, fazendo eu sentir uma pitada
de prazer.
- Tira isso, me penetra logo. - Ela suplicava em relação à cueca, eu fiz o que ela pediu e
em seguida, ela estava em meu colo com as pernas em volta de mim e eu dava leves
bombadas a fazendo delirar, ela afundou sua cabeça em meu pescoço para que os ge/midos
saíssem abafado, pois estava sendo difícil contê-los. Ela agarrava minhas costas com força e
em seguida seus lábios procuraram os meus, tentávamos nos beijar mais faltava ar pra cacete,
aumentei as bombadas, enquanto eu dava gemidos roucos, o prazer que essa garota me dava
era inacreditável.
- Amo sua rouquidão. - Ele sussurrou em meu ouvido e eu dei uma mordida em seu
ombro nu.
- E eu amo você.
Go/zamos.
- Foi uma boa não ter deixado isso para depois. - Ela disse sorrindo enquanto catava suas
roupas.
- Você tem que me ouvir mais. - Falei. - E isso não quer dizer que depois nós não
possamos continuar.
- Você só pode estar querendo acabar comigo. - Ela disse ofegante e vestindo suas
roupas, parei para observar cada parte de seu corpo, ela era gostosa pra cara/lho.
- Não vai se vestir? - Ela perguntou enquanto eu a observava.
- Desculpa, acho que eu me perdi um pouco. - Falei pondo minhas roupas.
- Tem alguém aí? - Bateram na porta do banheiro e Dulce me olhou assustada, eu tive
uma vontade enorme de rir.
- Sim, cara. Deixa eu mijar em paz, cara/lho. - Gritei. Dulce tinha uma expressão de
pânico o que me dava mais vontade rir ainda.
- É o Sr. Uckermann? - Uma voz masculina perguntou do lado de fora.
- Sim, por que? - Abri a torneira para que o barulho da água saindo fingisse que eu estava
urinando.
- Ah desculpa, vou no banheiro do corredor. - O garoto disse e vi passos se afastando da
porta.
- Espera. - Gritei e Dulce me olhou sem entender. - Tem mais alguém aí?
- Não, não. - Ele disse.
- Ok, boa mijada. - Falei e assim que ouvi seus passos se afastarem rapidamente abri a
porta e me deparei com o ginásio vazio. Dulce caiu na gargalhada.
- Cara/lho, Uckermann, quase fomos pegos. - Ela ria e eu resolvi rir junto.
- Você ia estar fo/dida. - Falei.
- E você não? - Ela arqueou as sobrancelhas com um sorriso na face.
- Eu não, eu só sirvo pra fo/der, não pra ser fo/dido. - Falei a puxando para mim e lhe dando
um selinho longo.
- Amei sua filosofia, vou escrever em uma folha e colar em minha parede. - Ela riu e me
deu um beijo, aquela garota era demais. - Mas enfim. - Ela disse olhando em seu relógio. - Tenho
que ir. - Ela sorriu.
- Nos veremos mais tarde? - Perguntei.
- Sim, nós temos que ver a creche de Angel. - Ela disse. - Vou ligar para sua mãe e pedir
para ela falar com meu pai, assim eu posso sair livremente.
- Seu pai é durão demais, acho que ele deveria relaxar. - Falei e Dul deu um sorriso.
- Eu não acho que ele deva relaxar, olha quem a filha dele namora. - Fui obrigado á rir.
- O cara mais bonito do mundo?
- Não vou nem te responder, não quero pisar em seus sentimentos. - Fingi que havia
ficado irritado.
- Bom, se você não acha, tem um monte de delicias que acham. - Pisquei para ela.
- É só questão de má visão. - Ela disse e eu ri.
- Sou um gostosão e você tem que aceitar isso. - Falei e ela riu.
- Ok, ok. - Ela riu. - Mas agora é sério, tenho que ir. - Ela me beijou.
- Eu te amo, Dul. - Falei. - Muito. - Sorri, eu adorava o brilho de seus olhos transmitiam
toda vez que eu dizia que a amava.
- Eu sei... - Ela disse rindo e saiu correndo para a saída. - Eu também te amo, muito. - Ela
gritou antes de sair, eu me sentia feliz, feliz de um jeito que eu nunca havia sentido.
Dulce`s P.O.V
Eu precisava encontrar Any, minha felicidade havia voltado, eu queria contar tudo à ela, por
mais que ela fosse me chamar de idiota por ter voltado com Uckermann.
- Any. - A chamei ofegando ao encontrá-la saindo da sala, ela me olhou com uma cara
estranha.
- Você estava triste antes... e agora tá sorrindo igual à Jennifer quando vê o pênis de algum
garoto do time de futebol. - Eu ri de sua comparação.
- É que... Bom...
- Não precisa nem dizer. Eu já sei. Você e Uckermann se acertaram. - Fiz que sim com a
cabeça e ela riu. - Vocês se amam, pode ter certeza disso, mas você é idiota, deveria ter
deixado ele correr atrás mais um pouco.
- Isso é impossível quando se namora Christopher Uckermann. - Sussurrei. - O garoto é gostoso pra
cara/lho, é difícil resistir. - Falei e Any riu.
- Prefiro Poncho, Uckermann é um pé no saco.
- E Poncho não é?
- Ok, vamos parar antes que a gente se embole aqui. - Eu ri, ela me abraçou e nós fomos
caminhando pelos corredores.
[...]
- Aquela creche ali deve ser boa. - Apontei para uma creche que avistei ao lado de um
supermercado, Uckermann estacionou o carro, nós descemos e ele pegou Angel no banco de trás.
- Vamos ver se é boa mesmo, não quero em minha filha em qualquer lugar. - Ele disse e
eu ri, ele pegou minha mão e nós paramos na frente do grande casarão de cor azul que tinha
uma pracinha lotada de crianças na frente e desenhos de bichinhos na parede, Uckermann apertou a
campainha e uma mulher que aparentava ter uns trinta e poucos anos veio nos atender.
- Bom a tarde, o que procuram? - Ela foi simpática.
- Nós estamos procurando uma creche confiável para Angel ficar, será que nós
poderíamos conhecer o local? - Perguntei.
- Angel deve ser essa coisa fofa, não? - Ela sorriu para a pequena que se escondeu entre
a curva do pescoço de Uckermann louca de vergonha, eu ri. - Pelo visto ela é meio tímida. - A mulher
riu. - Podem entrar. - Nós entramos, eu sorri para algumas crianças que corriam adoidadas pelo
pático e vi Christopher ficar meio assustado.
- Elas não param, não? - Ele cochichou em meu ouvido e eu ri.
- São crianças, Uckermann, apenas criança. Igual sua filha. - Falei e ele deu um sorriso.
Entramos no grande casarão que era lotado de coisas infantis, seguimos por um grande
corredor onde a mulher nos mostrava tudo.
- Aqui é o berçário, onde fica os bebês a baixo de um ano. - Fiz uma cara boba ao ver
aquelas coisinhas tão pequenas, eles eram muito fofos, até a parte que um bebê resolveu abrir a
goela, a garota que cuidava do berçário saiu correndo para pegar a criança, mas antes deu uma
grande examinada em Uckermann que tinha Angel em seus braços, lancei um olhar furioso para ela.
- Eu vi isso hein. - Christopher disse e riu.
- Aqui é o refeitório, onde eles fazem o lanchinho. - A mulher nos mostrou um lugar
cercado de mesinhas infantis, algumas crianças estavam lá comendo frutinhas.
- Senhorita Mary, o pai de alguma das crianças quer falar com você. - Uma baixinha com
curtos cabelos e óculos apareceu.
- Ah sim, chame Brandon para continuar mostrando a creche à esses pais. - Ela disse.
- Vocês parecem ser bem novos para serem pais. - A baxinha comentou, olhando para
Christopher sem graça, como se ele a intimidasse.
- Acontece. - Christopher deu de ombros.
- Você tem quantos anos? - A baixinha foi curiosa.
- Ah desculpe, mas eu nã...
- Ela tem dezessete. - Christopher não deixou eu falar. - Teve Angel ano passado, quando tinha
apenas dezesseis. - Olhei rapidamente para ele, Uckermann era louco, eu não parecia nem um
pouco mãe de Angel.
- Ela puxou bastante você. - A baixinha disse para Uckermann e sorriu e logo o tal de Brandon
apareceu, era bonito, muito bonito.
- Então onde a senhorita Mary parou? - Ele perguntou sorridente. - Sou Brandon. - Ele
esticou a mão para Christopher que o cumprimentou sem vontade e logo esticou a mão para mim.
Brandon me olhou dos pés a cabeça e me lançou um olhar sedutor.
- Acho que eu não estou gostando muito dessa creche. - Christopher disse do nada.
- Por que? Aqui é ótimo, temos tudo que esses pequenos precisam. - Ele deu uma
apertada nas bochechas de Angel.
- Você faz exatamente o que aqui? - Christopher perguntou, ele estava estudando o cara, tudo
porque ele olhou para mim.
- Sou responsável pelo aprendizado deles, sou formado em pedagogia. - Brandon disse
todo simpático.
- Você não acha meio gay trabalhar com criancinhas? - Ok, Uckermann já estava extrapolando.
- Ele é brincalhão assim mesmo. - Tentei aliviar as coisas. - Então aqui é a sala onde eles
assistem desenhos? - Tentei adivinhar pela enorme TV que havia.
- Sim, desenhos educativos, que estimulam a educação da crianças, aqui nós
preparamos eles desde pequeninhos, sem nenhuma pressão, usamos a diversão para isso. Não
é o tipo de creche que só existe para quebrar o galho dos pais que não podem cuidar dos filhos.
As crianças não ficam apenas soltas por aí.
- Não foi o que eu vi naquele pátio. - Por/ra, Uckermann já estava demais.
- Elas estão em seu horário livre, é um horário onde os pequenos podem aproveitar
brincando na pracinha, deixamos um tutor com eles os cuidando. Depois eles voltam para a
salinha e fazem desenhos, jogam, estimulam sua criatividade. - Brandon tinha uma paciência
adorável. - Ela já caminha? - Brandon se referiu à Angel.
- Sim, mas uma vez ou outra vai parar no chão. - Christopher disse.
- Que tal vocês soltarem ela um pouco na pracinha para ver como vai ser seu
desenvolvimento aqui? - Brandon sugeriu.
- Eu acho uma boa. - Falei. - E você, amor? - Me referi à Uckermann.
- Depois de você ter me chamado de amor, eu topo tudo. - Christopher disse e eu ri.
- Você é um cara de sorte, sua garota é muito bonita. - Brandon disse para Christopher.
- Exatamente, não é qualquer mané que consegue uma boa dessas. - Christopher foi meio rude,
Brandon resolveu ficar quieto até chegarmos ao pátio.
- Pronto, chegamos. - Brandon disse quando colocamos os pés naquele local barulhento.
- Solta ela, Uckermann. - Falei para Christopher que ficou meio receoso, mas logo a soltou. Angel não
era acostumada com muitas crianças da sua idade, vivia dentro daquele apartamento ou então
com Alexandra, então ela demorou um pouco para se soltar, mas logo um outro toquinho de gente
veio até ela e lhe ofereceu um bonequinho, Angel pegou o brinquedinho e começou á rir, a
criancinha saiu correndo e Angel resolveu ir atrás, no momento seguinte, ela estava se
divertindo, quebrou uns três brinquedos que tinha na pequena casinha de crianças que havia ali,
mas nem Brandon e nem as três tutoras que haviam ali se importaram.
Eu senti algo incrível ao observar Angel brincando, ela caia alguns tombos, pois seus
passos ainda não eram firme, mas nada grave, logo ela levantava e continuava correndo com as
outras crianças, Christopher observava tudo com um sorriso, ele me envolveu de lado e me deu um
beijo na bochecha.
- Acho que ela vai se dar bem aqui. - Falei para Uckermann e Brandon olhou e sorriu.
- É, acho que sim. - Ele disse. - Onde a matriculamos? - Uckermann perguntou ao rapaz.
- Por aqui, por favor. - O seguimos e fazemos tudo o que tinha para fazer, segundo a
senhorita Mary, dona da creche, Angel já podia começar no dia seguinte, Uckermann assentiu e
sorriu.
- Espero que cuidem bem da minha filha. - Christopher disse.
- Vou cuidar muito bem dela. - Uma garota surgiu do nada, a mesma do berçário.
- Você não cuida do berçário? - Perguntei para ela.
- Sim, mas também fico com as crianças que vão de um à três anos. - Vi ela mexer em
seu cabelo com se quisesse que Uckermann prestasse atenção nela, mas tudo o que ele fez foi me
beijar.
- Eu ainda prefiro que você cuide dela, Brandon. - Falei e sorri.
- Farei isso também. - Ele disse sorrindo e Christopher revirou os olhos.
- Então, obrigada, tchau. - Me despedi e Brandon foi com a gente até a saída, foi difícil
convencer Angel à ir embora, ela entrou no carro chorando.
- Por/ra, amanhã você vai estar aqui. - Christopher disse irritado com o choro enquanto a
colocava na cadeirinha.
- Calma, bebê. - A beijei. - Amanhã você verá os amiguinhos novamente. - No momento
seguinte ela não estava mais chorando.
- Farei isso também. - Christopher disse e eu percebi que ele estava imitando Brandon. - Aquele
cara estava babando por você. - Ele disse arrancando o carro.
- Nada a ver, Uckermann, ele só estava sendo simpático.
- Eu também era super simpático quando queria lanhar a garota dos outros. - Ele disse
bravo e eu dei uma mordida fraca em seu lóbulo.
- Não gostei dele, muito bonzinho, prefiro os bad boys. - Falei sorrindo e Christopher me olhou
abrindo um sorriso também. - Mas não esqueci aquela garota do berçário, ela quase te devorou
também.
- Não gostei dela, muito legalzinha, eu prefiro as irritantes. - Ele disse e eu dei uma
gargalhada, Angel também riu, fazendo eu e Uckermann rir mais ainda. - Como se você tivesse
entendido algo, né. - Ele disse para Angel.
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Grupo Do Whats , Só Deixar O Número Ai Em Baixo *--*
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Autor(a): keehlcvondy
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Já havia se passado um mês que eu e Christopher estávamos juntos, e não, ele não parou defazer merda. As vezes ele pisava feio na bola, mas eu vi que ele estava tentando mudar e comas mudanças sempre vem os erros, então resolvi dar um desconto. - Acho que o Sr. Thompson não gosta muito de vocês. - Christopher di ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 682
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safira_ Postado em 28/06/2016 - 16:01:38
Volta logo,eu amo os extras dessa fic!
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Micheli Silval Postado em 06/03/2016 - 23:36:23
eiii cada vc gata volta nao me deixa nesse curiosidade de saber o fonal da fanfic, espero que esteja tudo bem com vc bjs
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luh_vondy Postado em 23/01/2016 - 02:14:16
Porra vc voltou. Continua. Quando vi os cap extras surtei.
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adrieli Postado em 10/01/2016 - 14:09:32
Olá, adorei sua fanfic,queria permissão para postal a no meu instagram,espero resposta! ❤
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Luna✌ Postado em 09/01/2016 - 14:28:31
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SempreTu❤ Postado em 27/12/2015 - 20:25:33
Continuaaa
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luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:48
O
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luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:38
G
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luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:29
O
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luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:17
L