Fanfics Brasil - Capítulo 53 - Son of a bitch Possessive (Adaptação) - DyC

Fanfic: Possessive (Adaptação) - DyC | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 53 - Son of a bitch

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- SOCORRO. - Gritei ao acordar em um lugar totalmente escuro. - ME TIREM DAQUI,
SOCORRO. - Fiquei sentada no lugar macio em que antes eu estava deitada. - ME AJUDEM, EU
NÃO QUERO FICAR AQUI, SOCORRO.


- O que aconteceu, Dulce? - Vi alguém entrar pela porta e levei às mãos ao rosto por
causa da claridade que quase me cegou. - Calma, eu estou aqui. - Percebi que era Christopher e uma
sensação de alívio me percorreu, ele ligou a luz e pude perceber que eu estava em seu quarto.


- Por/ra, Uckermann. - Reclamei levando as mãos ao peito. - Por que você deixou tudo escuro?
- Christopher sentou-se ao meu lado e me envolveu.


- Só fui levar o médico até a porta. - Ele disse e eu estranhei.


- Médico?


- Sim, você ficou um bom tempo desmaiada, Any achou melhor chamar um médico. - Ele
me deu um selinho. - Por/ra, Dulce. Nunca mais faz isso comigo, nunca mais vou deixar você
sair de casa sozinha. - Até então, eu não lembrava direito o que havia acontecido, mas logo
minha memória começou à clarear e veio em minha cabeça a imagem de três homens atirados
no chão mortos, no caso, Jacob, Jefferson e Wilson. Eu ainda me sentia completamente
assustada. Me agarrei fortemente em Christopher e caí em lágrimas. - Cara/lho, Dulce. Não chora, eu
não sei lidar com essas coisas. - Ele disse de uma maneira grosseiramente fofa, fui obrigada á
dar um sorriso. - Mas seu sei o que fazer. - Christopher disse e grudou seus lábios nos meus, me
dando um leve beijo lento que teve o dom de me deixar melhor. Sequei as lágrimas e sorri para
ele.


- Você disse sobre Any... Ela... Ela está aí? - Perguntei.


- Infelizme...


- DUL? - Any entrou no quarto gritando. - AMIGA, VOCÊ ESTÁ BEM? AI MEU DEUS. - Ela
praticamente se atirou em cima de mim, vi Christopher fazer uma cara nada agradável. - Quando
Poncho me contou do sequestro eu não sabia o que fazer e aí... - Any caiu em um choro intenso.


- Calma, eu estou bem. - Lhe dei um abraço.


- É, eu salvei ela. - Christopher se pronunciou.


- Era o mínimo que você poderia ter feito, seu cabeça de gema. - Ela o xingou.


- Ah é? E se eu não fosse a salvar, você iria?


- Eu iria, porque ela é minha melhor amiga.


- Para início de conversa, você nem acharia o local onde ela estava, porque você é burra.


- Burra? Olha o respeito comigo. - Os dois entraram em uma discussão sem fim e eu fui
até o banheiro ver como estava meu estado, eu não estava com a roupa de antes, agora eu
vestia meu pijama favorito. E meu rosto tinha alguns curativos.


- Quem mudou minha roupa? - Saí do banheiro e perguntei, os dois pararam de discutir e
puseram sua atenção em mim.


- Eu. - Christopher disse. - Ou você acha que eu iria te deixar com a camiseta daquele mané? -
Christopher disse. - Alias, eu quero saber tudo o que aconteceu lá, Dulce. Você estava sem sutiã. -
Estremeci e logo aquelas cenas horríveis vieram em minha cabeça, comecei á passar mal, me
estômago embrulhou.


- Não quero falar sobre isso, Christopher. Não são boas memórias.


- Dulce, se eu pudesse, eu matava Jacob novamente, porque eu acho que ainda não foi
o suficiente para tudo o que ele te fez. - Ele chegou mais perto e começou a passar suavemente
seus dedos pelas marcas que tinham em meus braços, em seguida levou sua mão até meu
rosto e começou a acariciá-lo, tomei coragem e olhei nos olhos de Uckermann, eles estavam
marejados.


- Eu vou matar esse filho da pu/ta de novo, ele merece morrer mais umas mil vezes. - Ouvi
a voz de Any, ela estava furiosa.


- Poncho. - Uckermann gritou e logo aquele capeta apareceu.


- Fala, Ucker. - Ele disse simples.


- Sua namorada está precisando se acalmar. - Christopher piscou para ele.


- Não, eu vou ficar aqui com a minha melhor amiga. - Ela disse vindo em minha direção e
me abraçando.


- Se você não entendeu, Uckermann quer fo/der sua amiguinha, vamos. - Poncho disse e eu olhe
furiosa para Uckermann, ele deu de ombros.


- Não foi isso que eu quis dizer. - Christopher rebateu. - Só disse que essa barata esmagada
está precisando se acalmar.


- Barata o que? - Any se aproximou de Uckermann o encarando. - Você merece uns tapas
nessa sua cara ridícula.


- Dulce, se essa coisa encostar um dedo em mim, já vou avisando que você irá ficar
sem melhor amiga. - Christopher disse.


- Vamos, Any, quero terminar de ver o jogo, por/ra. - Poncho já estava perdendo a paciência.


- Ok, mas depois eu volto. - Ela disse logo sendo puxada por Poncho.


- Pra que fazer isso? - Olhei séria para Uckermann.


- Ela consegue ser até mais chata que você e eu achava que isso era impossível, pu/ta que
pa/riu. - Christopher reclamou. - Eu quero ficar sozinho com você, eu acho que você merece isso. - Ele
deu um sorriso e chegou mais perto me dando um beijo.


- Sei onde você quer chegar. - Falei me sentando na cama, Christopher travou o maxilar e
sentou-se ao meu lado.


- Você tem chupões no pescoço, que não foram de minha autoria, seu corpo tem marcas,
o canto de sua boca e seu supercílio estão machucados, tem algumas feridas em seu couro
cabeludo. Você acha que eu não percebi tudo isso? O que eles fizeram com você? Eu quero
que você me conte.


- Não precisa, você já os matou, não há mais nada que você possa fazer, Uckermann. Se eu te
der os detalhes, só vai alimentar sua raiva e minha tristeza, eu não quero isso. - Ele respirou
fundo.


- Eu... Eu só quer que você me conte para eu poder te ajudar à superar, você sabe... - ele
dizia tudo meio nervoso. - Nós estamos juntos agora e acho que essa é uma das minhas
tarefas. - ele passou a mão nervosamente por seus cabelos, em seguida, nós ficamos quietos
por alguns minutos.


- Vocês está se sentindo culpado. - Deduzi. - Não quero isso.


- E TEM COMO EU NÃO ME SENTIR ASSIM, POR/RA? - Christopher se alterou, levantando-se
da cama. - JACOB QUERIA ME ATINGIR E ENTÃO USOU VOCÊ, SÓ UM IDIOTA NÃO SE
SENTIRIA CULPADO. - Quase que eu falei `` mas você é um idiota`` porém preferi ficar quieta.


- Eu sei, Christopher, eu sei. - O nó em minha garganta voltou. - mas eu não quero que você se
sinta assim, sabe. A culpa não é sua, você não poderia adivinhar. - Olhei para Uckermann e ele
estava encostado na parede com as mãos nos rostos, levantei-me e fui até a ele, pegando suas
mãos e as tirando de sua face. Ele estava chorando.


Chorando.


Por/ra, ele estava chorando.


Chorando.


Meu coração se apertou totalmente e quando eu vi, nós dois derramávamos lágrimas e
lágrimas.


- Acho que algo caiu em meus olhos. - Ele tentou disfarçar enquanto passava as costas
de suas mãos no rosto.


- Eu te amo. - Foi o que eu consegui dizer. - E eu sugiro que a gente tente esquecer tudo
isso. Nós podemos apenas tentar sermos felizes... - Christopher me olhava.


- Eu não vou conseguir esquecer isso, vou sempre me sentir um filho da pu/ta, Dulce,
você não entende, eu nunca amo, mas quando eu amo... Eu não posso permitir que nada
aconteça com essa pessoa, mas eu falhei, eu permiti, olha o seu estado.


- Christopher... - Coloquei seu rosto entre minhas mãos. - NÃO É CULPA SUA, CACETE. -
Gritei. - eu já disse, não tinha como você simplesmente adivinhar.


- Bem que eu percebi que aquele panaca estava muito quieto. - Ele disse fazendo um
gesto negativo com a cabeça.


- Para de falar nele, Uckermann. - O repreendi. - vamos focar na gente, esquece o que passou.
- eu estava praticamente suplicando, quando Christopher colocava algo na cabeça, era difícil de tirar.


- Eu não vou conseguir pensar em outra coisa enquanto tiver essas marcas em seu
corpo, eles te bateram é isso? Tentaram foder você? Me responde cara/lho.


- SIM. - Gritei já cansada daquilo. - mas eles não conseguiram, eu consegui ser esperta,
sou a garota do Uckermann, lembra? - Ele me olhou, seus olhos continuavam tristes.


- Eu preciso ficar sozinho. - ele disse e saiu do quarto, fui atrás dele pelo corredor e vi ele
passando pela sala onde estava todos sentados no sofá, pegando a chave de seu carro e em
seguida foi em direção à porta.


- Christopher, onde você vai? - fui atrás dele. - Fica comigo, por favor. - Pedi enquanto eu
entrava naquele elevador com ele, Christopher não tinha expressão nenhuma, continuava sério, como
se eu nem estivesse ali, era como se ele fosse um robô. - Você não vai á lugar nenhum. - O
puxei pelo braço quando o elevador abriu, alguns moradores do prédio e o porteiro olharam
assustados.


- Me larga, Dulce. - Ele tentou ficar paciente. - Eu só vou dar uma volta, preciso ficar
sozinho um pouco, daqui à pouco eu volto.


- Eu vou com você. - Falei.


- Pu/ta que pa/riu. - Ele xingou. - Qual a parte do `` preciso ficar sozinho`` você não
entendeu? - ele foi rude.


- Você não precisa se sentir assim. - Eu falava enquanto ia com ele até seu carro. - Deixa
pelo menos eu ir com você? - Ele me ignorou e entrou no carro, comecei a chorar, tentei abrir a
porta, mas Christopher havia travado, comecei a bater no vidro igual uma louca, mas em nenhum
momento ele olhou para mim, continuou olhando para frente e arrancou o carro.


Sentei-me no meio fio e comecei à chorar igual a uma louca, não era por mim, e sim por
Uckermann, por ter feito ele se sentir assim, talvez se eu tivesse pego meu carro eu não teria sido
sequestrada no dia anterior.


- Dulce? - Ouvi a voz de Any. - O que aconteceu? - ela me ajudou à levantar. - Vocês
brigaram de novo?


- Não, nem eu sei o que aconteceu, Any. - Eu dizia entre soluços. - Ele está se sentindo
culpado pelo sequestro, ele disse que queria ficar sozinho, eu não queria que ele saísse assim,
Uckermann é impulsivo, tenho medo que ele faça alguma merda, me ajuda, Any. - Eu realmente não
sabia o que fazer.


- Calma, Dul. - Ryan apareceu. - Christopher é assim mesmo, quando ele não sabe lidar com
certas coisas, ele simplesmente sai para esfriar a cabeça, ele ficará bem, o máximo que pode
acontecer é ele voltar bêbado e você ter que cuidar dele novamente. - Ryan deu um sorriso
tentando me tranquilizar, mas eu ainda não me contentava com aquilo, eu queria Christopher comigo,
eu acabara de passar por uma experiência terrível e ele não estava lá para me abraçar e me
fazer sentir segura. - Sendo que quem precisa de cuidados é você... Pois é, te apresento meu
amigo vacilão. - Ryan deu um sorriso sem graça.


- Eu vou atrás dele. - Decidi. - Que local ele costuma ir?


- Não, Dulce, nós vamos apenas entrar e esperar esse cu/zão voltar. - Any disse
seriamente.


- Sabe de algo que eu e Uckermann temos em comum? Talvez seja a única coisa igual entre a
gente...


- O que? - Any arqueou as sobrancelhas.


- Quando colocamos algo na cabeça, é difícil tirar. - Pisquei para ela. - Então, com que
carro eu vou?


- Você não vai, Dulce. Você sabe a onda de Uckermann, ele é podre, vai saber que lugares ele
frequenta...


- Só para lembrar que você também namora um gangster.


- Pois é, mas meu namorado gangster está em casa agora. - Any disse como se quisesse
jogar na cara, eu já estava ficando brava.


- É? Que legal, manda os parabéns para ele. - Fui meio rude com ela, em seguida pus
minha atenção em Ryan. - Vai me emprestar um carro ou não?


- Dulce...


- Por favor, Ryan... - Any virou as costas e entrou no prédio.


- Tudo bem, mas eu vou com você. - Ele disse e eu achei melhor do que nada. - Me
espere aqui que eu já venho com o carro. - Assenti e ele saiu caminhando a passos largos.


Christopher Uckermann`s P.O.V


Eu estava com um sentimento de culpa que eu nunca havia tido antes, era como se
Dulce realmente soubesse foder com tudo, por mais que não fosse culpa dela. Minha garota
tentou me acalmar de todos os modos, mas isso foi inútil, porque eu só me senti mais culpado
ainda, se não fosse por minha causa, se eu não tivesse a envolvido nessas porras, ela não iria
passar por aquilo. Aqueles filhos da pu/ta a deixaram toda ferrada e ainda tentaram fo/der com ela,
isso me deixou pu/to da vida, eu senti algo nunca sentido antes, algo a ver com odiar ver a
pessoa que você ama sofrendo. Por/ra, eu me odiava. Fui mais fraco ainda, pois não sei lidar
com essas por/ras e deixei ela lá, sozinha, ainda mais depois de ela ter sido sequestrada e
recém acordado de um desmaio, eu não merecia o amor dela, nem fo/dendo.


Eu dirigia meu carro com os olhos embaçados por causa das lágrimas que se formavam,
isso mesmo, lágrimas, quem diria, Christopher Uckermann chorando, eu sei, isso é quase inédito. Dirigi até
a frente do local que eu costumo ir quando estou na merda, então, pode ter certeza, faz um
tempão que eu não colava nessa quebrada. Entrei e os babacas já ficaram tudo alerta, afinal eu
era Christopher Uckermann.


- Uckermann... - Ouvi a voz de um homem velho. - Fazia tempo que você não visitava meu
humilde boteco.


- Com certeza isso deve ter te perturbado, porque praticamente quem ajudou você a
manter essa joça fui eu. - Disse entrando e deixando o homem para trás, passei por uns
homens que jogavam sinuca, por outros que tentavam a sorte naqueles caça niqueis e o mais
importante era que todos paravam para me observar, se uns não tivessem com umas putas em
volta, eu até juraria que era um bando de gays.


Sentei-me em uma mesma qualquer e logo um panacão veio me atender todo nervoso.


- Uck-Uckermann. - O cagão gaguejou e eu ri pelo nariz. - O senhor quer algo?


- Sim, se não eu não estaria aqui. - Lhe dei um corte. - Me traz quatro tipos de bebidas
extremamente alcoólicas, por favor, ou melhor, dizendo, pra já. - Falei, lembro daquele mané, ele
se cagava de medo de mim, uma vez ficou tão nervoso que deixou cair um copo de shop em
mim, juro que me deu uma vontade tremenda de acabar com a raça dele, mas seria fácil
demais, ele só trabalhava ali naquele bar cheio de homens da pesada porque o velho que
encheu meu saco quando eu cheguei, era pai dele.


Me mantive sentado ali naquela mesa sozinho, a única maneira de afastar esse
sentimento ruim de culpa era bebendo, enchendo a cara, ficando duro na canha. Então, ali
estava eu. Logo pressenti três pu/tas vindo em direção à minha mesa, elas tinham um belo
corpo, se eu fosse solteiro, fo/deria as três de uma vez só, mas também não achei aquelas pu/tas
tão de qualidade assim, até porque, vadia de boteco não tinha elite nenhuma, vamos combinar.


- Sozinho? - Uma disse com a voz extremamente sensual e meio grossa, nem fiz questão
de olhá-las.


- Tentando. - Fui rude e em seguida olhei para a mina que fez a pergunta, com uma cara
de c/u, ela começou a enrolar seus cabelos longos e loiros com o indicador, eu ri, pois aquilo se
tornara patético para mim.


- Ui, alguém está amargurado. - Uma segunda mulher falou, assim que aquele babaca
trouxe as bebidas e colocou em minha mesa.


- Por que vocês não vazam? São pagadas demais. - Falei ao encher um copo de whiskey,
em seguida virando tudo de uma vez só, aquilo desceu queimando, mas eu já estava
acostumado.


- Você vai acabar ficando bêbado e vai acabar com acordando com uma de nós em uma
cama. - A loira disse.


- Ou até com as três. - A terceira mulher se pronunciou.


- Eu estou bem satisfeito com a minha mina. - Falei, eu já estava no terceiro copo, dessa
vez era tequila, a vodka estava só esperando sua vez.


- Mais é melhor do que menos.


- O que você quis dizer com isso? - Perguntei para a ruiva.


- Somo três, sua mina é só uma. - A loira deu uma gargalhada, elas estavam mesmo
implorando para que eu as comesse.


- Vão tomar no c/u. - Falei, já era meu quinto copo e algumas coisas já estavam
começando a girar.


- Acho que esse cara não é Christopher Uckermann porra nenhuma. - Uma das minas falou.


- Também acho, me disseram que o tal de Christopher Uckermann tinha fama de fo/dedor. - A outra
disse e eu ri fazendo um movimento negativo com a cabeça.


- Um brinde ao amor. - Ironizei levantando a bebida que estava naquele copo para cima. As
pu/tas estranharam meu ato.


- Fo/da-se, você continua gato. - A ruiva disse passando a mão por meu corpo. - Quer que
você me fo/da. - Tombei a cabeça para trás, eu já estava ficando tonto pra cacete.


- Larga... - Minha língua já estava se enrolando. - Larga daqui, vadia. - Falei tentando ficar
sã, eu não queria fazer mais nenhuma merda. Elas não saíram, muito pelo ao contrário,
pioraram a situação sentando-se na mesa junto à mim. Revirei os olhos e levantei dali indo para
outra mesa. Elas levantaram e vieram atrás rindo, como se elas tivesse se divertindo, minha
cabeça girava e a risada daquelas vadias me deixavam mais zonzo ainda. - Pu/ta que pa/riu, você
não entenderam que eu não quero comer vocês, porra? - Falei com o pouco de sanidade que
me restava, eu estava prestes à ficar completamente bêbado. Mas eu precisava de mais. - Ô
babaca, me traz mais uma garrafa. - Pedi e em seguida a garrafa veio, aquelas pu/tas estavam
em minha mesa colocando pilha pra cara/lho.


Servi o copo de tequila até a boca, aquilo era maravilhoso, quase não sentia mais aquele
sentimento horrível de culpa, só faltou um cigarrinho de leve.


- Então, garotas. Vocês vem sempre aqui? - Perguntei, eu já estava completamente
bêbado.


- Não sempre, mas se você quiser, nós podemos vir. - A loira disse com um sorriso de
puta na cara.


- Você é gostosa. - Falei rindo, eu não sabia o que estava fazendo. - Deve fo/der bem pra
cara/lho.


- Eu também fo/do bem. - A ruiva se pronunciou com inveja da amiga.


- É, não basta ser bem, tem que ser bem pra cara/lho. - Falei e elas deram uma
gargalhada.


- Tenho certeza que a melhor sou eu, quer experimentar? - A morena parecia com a
pocahontas chegou mais perto fazendo seu hálito quente se chocar contra meu rosto.


- Tô muito afim de fo/der vocês. - Falei. - As três...


- Os bêbados são os melhores. - A loira deu uma gargalhada, por um minuto eu vi duas
delas.


- Tá quente aqui. - Falei, pois realmente estava. Tirei a camiseta.


- Ui, você é realmente muito gostoso. Por que não nos deixa ver o resto? - A ruiva sugeriu
e eu gargalhei, eu estava bêbado pra cara/lho, não controlava mais meus atos, mal sabia quem
eu era.


- É, conhecemo um motel ótimo por aqui? - A Pocahontas disse.


- E aí, topa? - Foi a vez da ruiva tentar me convencer.


- E por que não? - Disse rindo, levantei-me para pagar o babaca e quase caí, mas as três
garotas me seguraram.


- Você está realmente duro no álcool. - A ruiva que segurava meu braço disse. - Vamos
logo, se não nós não vamos conseguir aproveitar nada. - Ela deu uma gargalhada. Eu tropeçava
a cada passo que eu dava.


- Vocês não tem pênis, né? Não quero traveco. - Falei e vi que elas ficaram quietas por um
minuto, mas logo riram.


- Bêbados costumam ser engraçados. - A loira disse. - Não temos pênis, mas você tem e
deve ser dos grandes.


- Óbvsu. - Me enrolei todo na palavra. - que é.


Eu ia em direção a saída com aquelas três garotas, praticamente sem ter noção do que eu
estava fazendo, minha mente girava e eu estava rindo de tudo, um cara que estava jogando
sinuca parou para observar a situação, parei também e fiquei o encarando. Em seguida disse: -
Muito fera seu bigode. - O cara me olhou com uma cara estranha e eu gargalhei. - Vocês não
gostaram do bigode dele? - Perguntei para as garotas. - Quero um igual. - Falei e caí na
gargalhada novamente.


- Tchau, Uckermann. Não desapareça novamente. - Um velho falou.


- Não, amor. Eu não irei. - Amor? O que?


Saímos por aquela porta de vidro, a qual eu fiz questão de dar de cara: - Cara/lho, quem
colocou essa por/ra aqui? Porta má, porta muito má. - Gritei dando socos nela. - As garotas me
coordenaram e logo nós estávamos fora.


- Qual seu carro? - Uma perguntou.


- Aquele. - Apontei para um caminhão que estava estacionado ali naquela mesma rua.


- Um caminhão? - A loira fez uma cara estranha. - Pu/ta que pa/riu, você está muito bêbado.
É algum desses aqui? - Ela apontou para vários, até chegar em minha Ferrari.


- É esse. - Lembrei.


- Onde está a chave? - A Pocahontas perguntou.


- Que chave? A do meu coração? - Dei uma gargalhada da minha piada sem graça e as
garotas foram no embalo.


- A do seu carro, bobinho. - A ruiva disse e eu coloquei as mãos em meu bolso as
procurando, em seguida ouvi a freada de um carro, não dei bola e continuei procurando as
chaves, as quais eu não achava.


- Ucker? - Ouvi meu nome do meio e demorei muito para me ligar que estavam me
chamando. - Ucker? - A voz masculina falou de novo e eu olhei, vi alguém conhecido, ah, era
Ryan. - Estávamos atrás de você, seu zé ruela. - Olhei e logo uma garota desceu do carro.
Dulce, cara/lho, Dulce. Onde eu estava com a cabeça?


- Quem são essas garotas? - Vi irritabilidade na voz dela, em seguida ela chegou perto
das três garotas e ficou as encarando. Apenas me virei para o lado e vomitei. Dulce me olhou,
mas nem deu bola. - Quem são vocês?


- A companhia dele. - Elas apontaram para mim. - De hoje.


- Dul... - Tentei me explicar, mas eu estava bêbado. - Não é o que...


- Cala a boca. - Ela gritou.


- Por que essa visolência? - Falei a palavra errada.


- Ele iria nos fo/der todinha. - A loira disse e riu. Ryan olhou para mim com uma cara muito
feia, mais feia do que o normal.


- O QUE? - Dulce gritou, ela já estava totalmente brava, porra, eu só fazia merda.


- Isso que você ouviu. - A ruiva disse. - Acho que você não dá conta.


- Óbvio que não, é praticamente uma pirralha. - A Pocahontas disse e deu uma gargalhada
junto com suas amigas. Dulce tinha os olhos lacrimejados, tanto de raiva como de decepção,
ela me olhou um olhar que fez eu voltar a realidade e quando vi, ela avançou contra as três
pu/tas, Ryan saiu correndo para ajudar.


Dulce`s P.O.V


Essa por/ra de Christopher Uckermann era um pa/u no c/u mesmo, ele nasceu torto e pra sempre vai
ser, ele não sabia ser fiel, ele era um merdão, depois do que aquelas pu/tas falaram, me coração
apertou, meu sangue subiu e quando eu vi, lá estava eu, avançando contra elas. Ryan tentou me
afastar, mas quando vi acertei um chute no meio de duas pernas o fazendo cair no chão, Christopher
estava tão bêbado que nem conseguia sair do lugar sem dar com a cara no chão ou vomitar,
aquilo estava sendo quase tão pior quanto ser sequestrada.


Agarrei aquela morena pelos cabelos enquanto suas amigas tentava me atingir, e sim,
elas estavam conseguindo, eram três contra uma.


- Dulce, para. - Ryan dizia com uma voz de dor enquanto estava no chão. Consegui
enfiar meu dedo dentro do olho daquela loira que se afastou gritando, aquelas garotas tinham
algo errado, algo diferente.


Tirei minha atenção da morena que agora estava com a mão no rosto por causa do tapa
que levara e fui para cima da ruiva a empurrando com tudo a fazendo cair no chão, fazendo sua
saia levantar e mostrar sua calcinha. Levei as mãos á boca quando eu vi aquilo.


- Que por/ra de volume é esse? - Falei ao ver o pequeno volume que se destacava por
baixo da sua calcinha, a ruiva abaixou a saia rapidamente.


- Que volume? - Vi Christopher ficar alerta do nada, se eu não tivesse tão puta da vida, juro que
eu teria rido.


- Vocês... Vocês... Vocês são travestis? - Perguntei incrédula. Christopher vomitou mais ainda.
Ryan deu uma gargalhada, mas assim que eu fuzilei ele parou.


- Travestis não. - A loira se pronunciou. - Transexuais, praticamente mulheres, Virginia foi
a única que não fez a mudança de sexo, por isso ainda tem aquilo, se é que você me entende. -
A loira disse e pelo que eu vi, Virginia era a ruiva, elas não deixavam nenhum rastro que haviam
sido homens um dia, eram perfeitas, tirando Virginia que ainda tinha o monumento aquele, olhei
para Christopher que vomitava sem parar, era muita coisa para eu processar. Dei uma gargalhada
debochada da cara de Uckermann que em seguida caiu desmaiado no chão, ele ia amar acordar e
lembrar que quase transou com ex-homens. E se ele não lembrasse, eu iria fazer questão de
lembrá-lo, afinal, eu também tinha que lhe dizer sobre o término do nosso namoro.


- Seu namorado é um gato. - A loira disse.


- Ex- namorado. - Pisquei para ela. - Querem levar? Daqui à pouco ele acorda.


- Dulce... O que você... - Ryan tentou dizer algo.


- Christopher é bem grandinho, sabe se cuidar... Vocês sabem dirigir? - Perguntei as garotas.


- Sim, claro. - A morena disse.


- Ryan, achei a chave da Ferrari de Uckermann, coloque ele no banco de trás e dê a chave para
elas. - Eu estava sendo cruel, mas eu estava triste, irritada, angustiada, era uma mistura de
sentimentos ruins, Christopher não sabia me valorizar e eu estava cansada disso, simplesmente
cansada.


- Você não quer que eu deixe meu amigo ser estuprado por três trave... garotas, não é? Eu
sei que ele é filho da pu/ta e tal, mas...


- Sim, eu quero. - Falei rígida. - Quero que ele se fo/da também. - Eu disse chorando. - Eu
odeio esse garoto, odeio. - Eu não conseguia mais me controlar.


- Calma, querida. Você é linda. - A morena me abraçou. - Mas se você quiser que a gente
leve, não tem problema. - Ela se aproveitou da situação.


- Não, tudo bem. - Falei já mudando de ideia. - Vamos, Ryan.


- Sim, você vai com o meu carro e eu levo o carro de Uckermann. - Ryan disse colocando ele
no banco de trás do carro que eu dirigiria.


- Não. - Falei. - Não quero esse cu/zão perto de mim nem desmaiado. - Ryan tirou Uckermann e
foi para a Ferrari com ele.


[...]


- Vamos embora, Any. - Entrei naquele apartamento gritando, enquanto Ryan entrava
segurando Christopher que ainda estava desacordado, Poncho e Christian levantaram correndo do sofá
para ajudar.


- Embora? Por que? - Any perguntou assustada.


- Eu não quero ficar nem mais um segundo no mesmo ambiente que esse demônio. -
Falei chorando e Any não disse nada apenas pegou sua bolsa.


- Vamos, minha mãe acha que eu estou na sua casa mesmo. - Ela deu de ombros. - Só
acho que está muito tarde, são cinco e meia da madrugada, ela disse olhando em seu relógio.


- Eu não quero saber as horas, vamos embora. - Falei saindo porta à fora e em seguida,
eu e Any estávamos em seu carro.


- Ele pisou na bola de novo? - Ela perguntou receosa, enquanto minhas lágrimas caíam
desesperada.


- Como sempre. - Falei soluçando. - Eu vou largar desse garoto, agora é sério, cansei de
sofrer. - Eu estava decidida. - Droga, as chaves. - Falei ao chegarmos na frente do portão.


- Está comigo, estava no bolso de seu shorts. - Ela disse e eu dei um sorriso forçado para
ela, em seguida nós entramos, Any colocou o carro dela na garagem junto ao meu.


- Descanse. - Any recomendou. - Amanhã não tem aula, então nós conversaremos sobre
tudo. - Ela tentou me tranquilizar. - E pra sua felicidade, vou dormir com você. - Ela tentou me
alegrar, mas eu estava destruída, totalmente destruída.
................................................
Desculpem Qualquer Erro Ortografico *-*


Bom , Desulpem pela demora do cap , estava resolvendo umas coisas da escola ... Não me abandonem PF *-*


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Autor(a): keehlcvondy

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- JÁ VAI. - Gritei enquanto eu descia as escadas em direção a porta, a qual alguémbatia loucamente. Olhei no olho mágico e gelei ao ver Alexandra, ela não podia me ver assim. - JÁABRO, DEIXEI A CHAVE LÁ EM CIMA. - Menti e saí correndo, tropecei três vezes na escadaenquanto subia e dei de cara com Any. - Qu ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 682



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  • safira_ Postado em 28/06/2016 - 16:01:38

    Volta logo,eu amo os extras dessa fic!

  • Micheli Silval Postado em 06/03/2016 - 23:36:23

    eiii cada vc gata volta nao me deixa nesse curiosidade de saber o fonal da fanfic, espero que esteja tudo bem com vc bjs

  • luh_vondy Postado em 23/01/2016 - 02:14:16

    Porra vc voltou. Continua. Quando vi os cap extras surtei.

  • adrieli Postado em 10/01/2016 - 14:09:32

    Olá, adorei sua fanfic,queria permissão para postal a no meu instagram,espero resposta! ❤

  • Luna✌ Postado em 09/01/2016 - 14:28:31

    +++____________POSTA+++P ______POSTA+++POSTA+_____ __POSTA+++POSTA+++ ____POSTA+++POSTA+++POS__ _POSTA+++POSTA+++POS ___POSTA+++POSTA+++POSTA+ ++POSTA+++_______POST __POSTA+++POSTA+++POSTA++ +POSTA+++_________POST _POSTA+++POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POST_______POST _POSTA+++POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POSTA+++______P POSTA+++POSTA+++POSTA+++P OSTA+++POSTA+++POST__POS POSTA+++POSTA+++POSTA+++P OSTA+++POSTA+++POSTA++_P POSTA+++POSTA+++POSTA+++P OSTA+++POSTA+++POSTA+++P _POSTA+++POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POSTA+++POSTA++ __POSTA+++POSTA+++POSTA++ +POSTA+++POSTA+++POSTA ____POSTA+++POSTA+++POSTA +++POSTA+++POSTA+++PO ______POSTA+++POSTA+++POS TA+++POSTA+++POSTA _________POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POSTA++ ____________POSTA+++POSTA +++POSTA+++P ______________POSTA+++POS TA+++POST _________________POSTA+++ POSTA ___________________POSTA+ ++P _____________________POST A+ ______________________POS T _______________________PO

  • SempreTu❤ Postado em 27/12/2015 - 20:25:33

    Continuaaa

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:48

    O

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:38

    G

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:29

    O

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:17

    L


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