Fanfic: Possessive (Adaptação) - DyC | Tema: Vondy
Oiii Pessoas :)
Comentem Se Gosterem Do Cap 20 Coments , Posto o Proximo (Talvez Até Hoje ! Só Depende De Vocês )
Boa Leitura ... Bjs
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- Acho melhor a gente picar a mula. - Any disse para Christian ao perceber que quem
entrava era Christopher.
- Não, podem ficar. - Falei.
- É, podem ficar. - Christopher disse. - Só vim saber se Dulce está bem.
- Estou ótima. - Falei.
- E linda, alias, muito linda para você. - Any não podia deixar de implicar.
- Vai começar, barata esmagada? - Christopher retrucou.
- Eu já falei para você parar de me chamar assim, que cara/lho. - Ela disse brava. -
Dulce, faz alguma coisa, ou eu mesma faço. - Any cruzou os braços.
- Ah é? E o que você vai fazer? Ninguém pode com Christopher Uckermann.
- É, só os travecos. - Ela disse. Eu e Christian nos olhamos e seguramos a risada.
- Sério, parem. - Falei.
- Eu e Any já estamos de saída, afinal tem três pessoas aqui e isso não pode. - Christian
disse.
- Eu sei, o limite é duas, Christopher vaza e eu e você ficamos aqui. - Any sorriu.
- Vamos de uma vez, garota. - Christian disse a puxando pelo braço.
- Mas eu quero assinar a tala da... - Logo os dois já estavam fora da sala. Mas Christopher
estava ali, me olhando com aquele olhar intimidador.
- Esse... Esse curativo não está mal feito? - Ele disse tocando o curativo que tinha no
canto de minha boca, levemente.
- Não sei, eu não vi, ainda não tive coragem de me olhar no espelho. - Falei e Christopher
sentou-se na ponta da cama que eu estava.
- É horrível te ver assim.
- Relaxa, eu estou bem.
- Talvez eu não esteja falando sobre o acidente, eu estou vendo que você está
recuperada, mas eu quis ressaltar a questão da tristeza que está visível em seu rosto. - Ele
disse aquilo e me deu vontade de chorar.
- Bom, não tenho muito motivos para estar feliz, fui sequestrada, perdi meu namorado,
sofri um acidente, comi uma sopa horrível...
- A parte de ter perdido seu namorado foi culpa minha. - Ele disse olhando em meus
olhos.
- Culpa nossa. - Falei.
- O que você quis dizer com isso? - Ele arqueou as sobrancelhas.
- Sou a errada da história também, Uckermann... eu exagerei totalmente sobre o fato de
ontem, eu pensei apenas em mim, sendo que você estava se sentindo culpado por minha
causa, eu deveria ter te apoiado, mas eu apenas te julguei, eu não vi o interior dos fatos... eu
não procurei ver os motivos que te levaram à fazer tudo aquilo, eu sei que você está se
esforçando e tentando mudar e eu não estou cooperando nem um pouco com isso...
- Você deve ter batido a cabeça fortemente. - Ele disse e eu revirei os olhos. - Até
porque, você é tão orgulhosa quanto eu.
- Mas nós já pisamos em nosso orgulho uma pá de vezes, um pelo outro.
- Você tem razão. - Ele riu. - Alguma vez você já me imaginou dizendo que ama
alguém?
- Óbvio que não, principalmente à mim. - Falei. - Mas eu te entendo... é difícil resistir à
alguém como eu.
- Depois eu que sofro de síndrome do Ego Fortalecido. - Dei uma risada e Christopher ficou
paralisado me olhando. - Você é linda, realmente, muito linda. Mesmo que você pareça uma
hiena com dor de barriga, rindo.
- Christopher. - Tentei lhe dar um tapa, mas meus braços continuavam doloridos.
- Cara/lho, para de movimentar esses braços, Dulce. - Ele me xingou. - Vai machucar
mais ainda, que por/ra mesmo.
- Calma, respira. - Falei. - Vou ficar durinha.
- Tá aí uma coisa que eu sei fazer muito bem: ficar duro.
- Você não tem jeito, não é?
- Não, me ajuda a ter? - Ele disse chegando mais perto e eu desviei o rosto. - O que
aconteceu, Dulce?
- Nós estamos separados. - Falei e fiz cara de indiferente.
Christopher Uckermann`s P.O.V
Já vi que seria difícil trazer Dulce novamente para mim, ela iria começar com os seus
joguinhos chatos e eu iria ter que fazer tudo para vencê-los, mas eu estava disposto, até
achava divertido e sexy, pelo menos ela não estavam tão mais brava comigo.
Quando ligaram para minha mãe dizendo que ela havia sofrido um acidente, juro que
senti como se eu tivesse sido atingido por uns dez tiros, eu ficava mais preocupado do que o
normal quando acontecia algo com ela, minha mãe ainda queria trocar de roupas, mas eu não
deixei, ou ela saia daquele jeito mesmo ou eu iria sozinho. Haviam socado Dulce em um
hospital público horrível, ela estava desmaiada e a emergência não era nada boa, fui obrigado
à pedir transferência e arquei com todas as despesas, paguei até mais caro exigindo o melhor
atendimento para ela, sendo que os exames que fizeram, que geralmente sairiam no dia
seguinte, saíram no mesmo dia. Espero que ela não saiba de nada, se não surtaria.
- Por que arcou com todas as despesas? - Ela perguntou e eu estranhei, quem havia
contado isso à ela?
- O que? Como...
- Obriguei sua mãe à falar. - Ela disse. - Obrigada mesmo, Uckermann. Mas você sabe que
meu pai vai querer devolver o dinheiro, nada mais justo.
- Dulce, eu tô pouco me fodendo pro que eu gastei neste hospital, o importante é que
você está bem. Ok, eu sei, isso é gay, mas eu realmente me preocupo com você.
- Agora quem se sente culpada sou eu, vou ir para um bar, ficar bêbada e pegar
algumas mulheres que parecem perfeitamente homens.
- Vai começar? Esqueçam essa porra de história. Comparação desnecessária. - Falei
irritado, eu já estava cansado de ser zoado por causa dessa porra.
- Desculpa, nunca mais toco neste assunto. - Ela disse. - Mas aquela morena parecia
perfeitamente uma mulher, a loira já dava para ter uma desconfiança, mas a morena... Sem
comentários.
- Chega, Dulce. Que ca/cete isso. - Eu realmente estava ficando irritado, ela sabia me
irritar perfeitamente.
- Tá, desculpa. - Ela riu e confesso que até me deu uma vontade mínima de rir também,
apesar de eu ficar puto da vida quando tocavam naquela droga de assunto. - E Angel, onde
está? - Adorava o jeito que ela se importava com a minha pequena.
- Está aqui no hospital. - Sorri. - Dona Alexandra está com ela, quer vê-la?
- Lógico. - Ela deu um sorriso lindo.
- Já volto. - Falei beijando sua bochecha e em seguida saí para buscar Angel, desci até
a sala onde minha mãe estava.
- Christopher? Como está Dulce?
- Está linda como sempre. - Falei pegando Angel de seu colo, a pequena deu uma
gargalhada fazendo eu espremer suas bochechas com um beijo. - Quer ver Angel. - Falei
saindo e indo para o elevador, em seguida eu já estava entrando no quarto de Dulce
novamente.
- Nossa, você voou. - Ela disse, pois eu realmente havia sido rápido. - Angel. - Ela abriu
um largo sorriso ao ver a pequena que deu um grito feliz ao vê-la. - Awn meu amor, eu não
posso te pegar. - Dulce fez uma cara triste e eu inclinei Angel para frente para que Dulce
pudesse beijar suas bochechinhas. - Como está a creche? - Ela perguntou e Angel deu um
grito mais alto ainda.
- Diz pra Dulce que o papai jogou fora aquele DVD irritante com aquelas vaquinhas
ridículas e colocou um DVD só de clipes do Tupac para você ver. - Eu disse e Dulce me
olhou rapidamente.
- Você não está falando sério, né?
- Por que não estaria? Tupac também é educativo, olha as letras do cara.
- Não para uma criança de um ano, Uckermann. - Ela me repreendeu.
- Tupac é melhor do que vaquinhas cantando o alfabeto inteiro três vezes consecutivas.
- Pisquei para ela. - Sem contar que Angel já está bem ligada no rap. Não é, pequena? Diz
para ela que I get around é sua musica preferida. - Comecei á cantar um trecho daquele rap e
fiz um movimento com as mãos como se estivesse dançando, Angel começou à se balançar
em meu colo e tentou fazer o mesmo movimento com sua pequena mãozinha, Dulce não
pôde deixar de rir.
- Então quer dizer que Angel é dos manos? - Ela brincou e eu percebi mais ainda que
era com ela que eu precisava ficar.
- Minha filha. - A porta se abriu e o pai de Dulce entrou todo preocupado, afastei-me
rapidamente com Angel da ponta daquela cama para que o cara não evidenciasse nada.
Sempre senti que ele não ia com a minha cara, a ultima coisa que ele queria era que eu me
envolvesse com sua única filha.
- Pai? - Ela disse meio surpresa com o fato de ele estar ali. - Não precisava ter vindo, eu
estou bem, não foi nada grave, graças à Deus.
- Eu viria mesmo se você tivesse apenas feito um pequeno corte no dedo. - Ele sorriu e
a abraçou com cuidado, fez mais uma serie de perguntas sobre o acidente, falou que ela teria
que ter mais cuidado, deu um discurso chato pra porra, falou que já ia providenciar a tal
pomada para as feridas, aquele caralho todo de pai, em seguida, sua atenção voltou para
mim.
- E você, rapaz. Está fazendo o que aqui? - Ele perguntou firme, milhares de
desconfianças passaram por sua mente, mas eu mantive naturalidade, não me assustava
fácil.
- Bom, somos praticamente uma família agora. - Sorri para ele, por mais debochado que
meu sorriso fosse, eu tinha que respeitá-lo, ele era o pai da garota que eu amava. - Você e
minha mãe estão em um belo relacionamento, isso faz de Dulce e eu, meio-irmãos, não
acha? - Senti que o cara queria me matar e pelo visto, Dulce também sentiu isso.
- Christopher trouxe Angel, eu queria vê-la e Alexandra estava cansada. - Ela tentou aliviar os
fatos, mas o Sr. Saviñon continuava desconfiado.
- Dulce, nós já conversamos sobre isso. - Ele disse e eu me liguei onde ele quis
chegar, com certeza era algo sobre ela manter distância de mim.
- Pai, o que você está vendo demais aqui? - Ela perguntou, vi que ela estava tão irritada
quanto eu. - Nós não estávamos fazendo nada, apenas conversando, nós não temos nenhum
tipo de relação igual à sua e de Alexandra se é isso que você acha. - Ela mentiu.
- Exatamente. - Concordei, o cara respirou fundo e ficou quieto, tentou focar em sua
filha que estava em cima da cama de um hospital, mas eu sabia que ele estava a par de muita
coisa.
- Senhores. - Uma enfermeira boazuda entrou no quarto. - Acabou o horário de visita, já
está tarde e a paciente precisa descansar. - Realmente, já passava das dez horas da noite. -
O senhor é pai dela? - Ele se referiu à Fernando Saviñon.
- Sim, sou eu.
- Não será preciso que você fique com ela, o senhor pode ir para a casa e voltar
amanhã de manhã, pois a paciente está ótima, ela só não teve alta porque queremos que ela
fique em observação para ver se não vai surgir nada nela. - A mulher sorriu. - Mas amanhã
ela já pode ir, já arrumamos as muletas para ela poder andar com facilidade.
Ele foi até Dulce e lhe deu um beijo, eu queria fazer o mesmo, mas eu não podia
foder com tudo, então apenas lhe dei um tchau de longe e larguei daquela sala meio bravo,
Fernando Saviñon vinha logo atrás de mim, conversando com a enfermeira.
- Esse é um hospital privado, não? - Ouvi ele perguntar.
- Sim, senhor. - A enfermeira confirmou. - Estamos dando o melhor atendimento para
ela como o senhor sugeriu.
- Eu sugeri? - O cara tinha falta de compreensão na voz e eu ri de canto.
- Sim, não é o senhor que está pagando?
- Obrigada. - Ele disse terminando o assunto. - Christopher... - Ele me chamou e eu vire-me
lentamente para trás.
- Sim? - Sentia que aquele cara iria me encher de ladainha, coisas do tipo ``fique longe
da minha filha.``
- Você e Dulce se conhecem há muito tempo? - Ele perguntou enquanto Angel
babava minhas bochechas.
- Talvez... - Dei de ombros.
- Você e ela já... Você sabe.
- Não, senhor. Nunca encostei em sua filha.
- Mentira. - O cara firmou a voz. - Eu sei que vocês já se envolveram no passado, eu
descobri que você é um gangster, Uckermann. E você sabe, eu quero o melhor para a minha filha.
- Você quer que eu fique longe dela, é isso? - Dei uma risada leve. - Tudo bem, eu não
me importo. - Menti, apenas disse aquilo para ele achar que eu havia me rendido e saísse de
meu pé, eu e Dulce sempre nos envolvemos às escondidas, nada iria mudar. - Mas você
sabe, vai ser difícil, porque agora você lanha minha mãe.
- Olha o respeito, garoto. Não acredito que uma pessoa maravilhosa como Alexandra fez um
garoto tão sujo quanto você. - Eu tinha que saber me controlar perante à esse cara, se eu
resolvesse falar umas merdas bem faladas para ele, Dulce nunca me perdoaria, porque
apesar de tudo, ele era seu pai.
- Não posso fazer nada se o senhor acha isso. - Cara/lho, eu precisava do meu cigarro,
eu estava à ponto de explodir, eu nunca precisei fingir que estava calmo para ninguém, mas
eu só conseguia pensar em Dulce, eu não podia pisar na bola de novo.
- Pode sim e você sabe o que... Fique longe da minha filha.
- Então eu posso pedir para que o senhor fique longe da minha mãe também?
- Você sabe que os casos são bem diferentes, eu nunca faria mal à sua mãe... Já você,
você poderia acabar com a vida da minha filha, eu não responderia pelos meus atos se isso
acontecesse. - Juro que passou pela minha mente várias maneiras de matar esse cara, mas
ele ainda era o pai de Dulce.
- Quer saber, Fernando Saviñon? - Larguei de chamar ele de Senhor. - Eu realmente amo
sua filha e a última coisa que eu a faria, é algum tipo de mal. - O cara ficou me olhando por
um tempo analisando a situação, em seguida, ele riu.
- Você é mais um playboyzinho ridículo, daqueles que não amam ninguém, acredite,
Uckermann, eu já tive sua idade, já parei na delegacia dezenas de vezes por vandalismo, eu era
um jovem inconsequente igual à você, mas então, resolvi crescer e ser alguém na vida.
- Nunca fui preso, sou esperto o suficiente. - Falei. - Talvez eu nunca tivesse amado
ninguém antes, mas sua filha soube mudar isso. - Fui franco.
- Esqueça isso, Uckermann. Esqueça minha filha, apenas volte à pegar suas garotas e a
deixe para alguém que realmente seja capaz de valorizá-la... Esse alguém não é você. Você
teve uma quase overdose, lembra? Eu não quero um drogado para a minha menina.
- Você não quer alguém que seja igual à você quando era jovem. - Chutei e dei uma
risada.
- Talvez, mas ouça, eu faria de tudo para afastar Dulce de você... - Ele disse aquilo e
minha raiva já estava no topo, eu queria estourar, mas eu não podia, eu daria toda a razão
para aquele cara, apenas para ele largar de ser pé no saco.
- Tudo bem. - Fingi rendimento. - Ficarei longe de Dulce, mas não esqueça, você
namora minha mãe, você mesmo a trará para perto de mim. - Virei as costas e deixei aquele
idiota e saí andando, passei por minha mãe e ela disse que iria embora com ele, em seguida
chamei os garotos e nós vazamos daquele lugar, eu estava puto da vida, no dia seguinte nem
no hospital eu poderia ir para vê-la.
- Acho que alguém não está no melhor senso de humor. - Ryan jogou indireta. -
Brigaram de novo, Ucker?
- Não, não se envolva. - O cortei.
- Por/ra, o que aconteceu, irmão? - Foi a vez de Poncho falar. - Aquela pu/ta não te deu
moral de novo? Larga ela, ela não te merece.
- Cala a boca, Poncho. Eu e Dulce estamos nos entendendo, na media do possível, mas
estamos. O problema é o pai dela, ele não me quer de jeito nenhum perto da sua filhinha. -
Cuspi as palavras, mas nunca que eu me afastaria dela.
- E o que você vai fazer? - Christian perguntou.
- Qualquer coisa, menos me afastar, eu não suporto ficar longe dela.
- A garota conseguiu deixar você bem afeminado mesmo, hein?! - Ryan debochou. -
Tão afeminado que quase dormiu com mulheres com pênis. - Aqueles trouxões caíram na
risada, me deixando mais nervoso ainda.
- Calem a por/ra da boca, seus veados. - Gritei. - Vocês não estão ajudando e eu não
me importaria de atirar bem no meio do cu de vocês.
- Relaxa, Ucker. É zoação. - Poncho disse.
- Eu sempre sou zoado e nem por isso quero matar meus amigos. - Christian disse.
- Ah, mas tá praticamente escrito na tua testa: `` zoa-me.`` - Falei com um senso de
humor puxado lá do fundo.
- É, Christian. Tu pede pra ser zoado, cara. - Ryan disse.
- Christian, tem certeza que tu não é gay? - Poncho perguntou e eu fui obrigado á dar uma
risada, aqueles caras eram um bando de retardados.
- E se eu for, o que vocês vão fazer?
- Isso é uma confissão? - Perguntei.
- Não, claro que não. - Ele disse. - Mas e aí, o que você vai fazer em relação à essa
situação? - Vi Christian se esforçar para mudar de assunto.
- Não preciso fazer nada, eu sempre fui da rebeldia, um simples pai me afastando de
sua filha não me afeta em nada.
- É, mas você tem que pensar nela também, nas consequências que ela sofrerá. - Ryan
disse e aquele maluco estava completamente certo, eu tinha que pensar nela, e agora? Pela
primeira vez me vi sem saber o que fazer. Eu precisava ter um conversa em relação à isso
com Dulce.
- E aí, Poncho. Any já voltou à falar com você? - Christian perguntou à Poncho.
- Como assim? Você a barata esmagada brigaram? - Perguntei.
- Sim. - Ele disse triste. - E é Any.
- Por que?
- Por motivos irrelevantes. - Ele disse e os garotos se entreolharam, sabia que estavam
escodendo algo.
Dulce`s P.O.V
Eu já estava me sentindo sufocada, meu pai não saía da minha volta desde a hora que
eu voltei para a casa, ele já havia perguntando se eu queria comer algo umas vinte vezes em
menos de trinta minutos, eu tentei o convencer que eu estava bem, que não precisava de tudo
isso, mas ele não ligava.
Meu corpo não doía tanto, os únicos probleminhas eram minha perna quebrada e
alguns ferimentos nada graves por algumas partes de meu corpo, coisa que a pomada já
estava sarando, ah e vale ressaltar que era horrível andar de muletas. Subir escada era uma
droga, demorava quase séculos.
- Não quer uma aguinha? Nada mesmo? - Meu pai disse colocando a cabeça no espaço
semi aberto da porta, revirei os olhos.
- Não, pai. Obrigada mesmo, eu estou bem. Por que você não vai lá ver como Alexandra
está?
- Não posso deixar minha filha linda sozinha. - Ele entrou e beijou minha testa.
- Sua filha linda está ótima, sério. - Tentei o convencer da verdade. - Você não precisa
me sufocar desse jeito.
- Eu só estava tentando ser um bom pai.
- Você sempre é um bom pai, você sabe disse. - Sorri. - Mas agora vou dormir um
pouco, pode ir lá fazer companhia para a sua namorada. Senti falta dessa cama. - O
tranquilizei e me ajeitei em minha cama na maneira em que eu conseguia, minha perna
estava pesado por causa da tala, aquilo era realmente desconfortável.
Acordei e já estava completamente noite, desci as escadas com o maior esforço
possível, gritei o nome de meu pai, mas pelo visto ele não estava, meu celular tocava
descontroladamente em cima do sofá, tentei terminar de descer o mais rápido para atender,
mas então, ele parou assim que eu consegui terminar o ato.
Sentei-me no sofá e peguei meu celular achando que era Any que havia me ligado, mas
não, o número não estava nos meus contatos, mas mesmo assim, eu sabia à quem pertencia.
Retornei a ligação.
- Uckermann? - Falei assim que aquela voz maravilhosa atendeu.
- Tudo bem? Não pude nem ir buscar você. - Ele reclamou.
- Pois é, meu pai realmente te quer longe. - Minha voz saiu triste. - Droga...
- Se eu pudesse, eu virava um mauricinho de merda pra poder ficar com você
livremente, mas nem assim seu pai me aceitaria. - Christopher riu.
- Não quero que você mude. - Falei. - Mauricinhos não me atraem nem um pouco. -
Christopher riu. - Como conseguiu meu numero novo?
- Tive que pegar o numero da barata esmagada no celular de Poncho, depois ligar para
ela e implorar para que ela me desse, tive que prometer que nunca mais a chamaria de barata
esmagada.
- Você cruzou os dedos ao fazer essa promessa, não é?
- Lógico. - Ele disse e eu dei uma risada leve.
- Nós temos que conversar, você não acha?
- Não, eu tenho certeza. - Falei. - Mas você sabe, eu tenho medo que pai faça algo
como restringir minha saída da escola, tenho medo que ele seja muito severo quanto à minha
liberdade...
- Por/ra. - Christopher resmungou. - Não quero colocar você em risco, Dul. - Eu quase tinha
um orgasmo quando Uckermann me chamava de Dul.
- Mas eu mesma posso me colocar. - Falei.
- Eu te amo.
- Tô ligada. - Fingi indiferença e Christopher riu.
- Com quem você está falando? - Vi meu pai descendo as escadas, porra, ele estava
em casa?
- Hmm... Com Any... - Menti. - Tchau, amiga. Amanhã a gente se fala. - Ouvi Christopher dar
uma risada gostosa e então eu desliguei. - Você sabe, ela queria saber se eu estava bem. -
Menti. - E você onde estava?
- Estava dormindo um pouco. - Ele sorriu. - Eu estava muito cansado.
...................................................................
Desculpem Qualquer Erro *-*
Continua....
Autor(a): keehlcvondy
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Continuei sentada no sofá e percebi que meu pai foi até a cozinha me olhando estranhamente, como se desconfiasse de algo. - Tudo bem? - Perguntei. - Tudo ótimo. - Ele disse e eu fui até a cozinha novamente. - Tirando o fato de que você estava falando com ele. - Meu pai me olhou friamente e eu estremeci. - Ele quem? - Tentei me fazer de boba. ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 682
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safira_ Postado em 28/06/2016 - 16:01:38
Volta logo,eu amo os extras dessa fic!
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Micheli Silval Postado em 06/03/2016 - 23:36:23
eiii cada vc gata volta nao me deixa nesse curiosidade de saber o fonal da fanfic, espero que esteja tudo bem com vc bjs
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luh_vondy Postado em 23/01/2016 - 02:14:16
Porra vc voltou. Continua. Quando vi os cap extras surtei.
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adrieli Postado em 10/01/2016 - 14:09:32
Olá, adorei sua fanfic,queria permissão para postal a no meu instagram,espero resposta! ❤
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Luna✌ Postado em 09/01/2016 - 14:28:31
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SempreTu❤ Postado em 27/12/2015 - 20:25:33
Continuaaa
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luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:48
O
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luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:38
G
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luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:29
O
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luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:17
L