Fanfics Brasil - Capitulo 57 - Chris Possessive (Adaptação) - DyC

Fanfic: Possessive (Adaptação) - DyC | Tema: Vondy


Capítulo: Capitulo 57 - Chris

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Três dias depois.

 

- Nunca pensei que um dia você e aquele

idiota teriam paz. Sério. Já estava na hora de

vocês serem felizes um pouco. – Any disse e eu

ri. - Não estão mais brigando?

- Batemos o nosso recorde. - Falei. - E

você e Poncho?

- Estamos bem, voltamos. Mas eu ainda

estou meio magoada com o que ele fez.

- Vão ficar de conversinha ou vão fazer as

atividades? - A professora chamou a atenção.

- Essas garotas não calam a boca. -

Jennifer reclamou. - Eu quero me concentrar, que

saco.

- Garota, você está mexendo em seu

celular. - Revirei os olhos.

 

Christopher Uckermann’s  P.O.V

 

- Uckermann? Aqui é o professor de Angel. -

Aquele boiola me ligou.

- Qualé que deu, boi... hã... qual seu nome

mesmo? - Perguntei.

- Brandon. - O cara disse simples. - Eu

liguei para lhe dizer que sua filha está passando

mal, ela vomitou duas vezes, eu aconselho você a

pegá-la e leva-la em um médico, percebi que é

uma pequena virose, mas mesmo assim a leve,

para não se tornar algo grande. - Desliguei o

celular na cara dele e saí correndo para pedir

permissão para poder sair dessa porra, eu corria

por aqueles corredores em direção da sala da

diretoria, até que trombei em alguém.

- Puta que pariu. Não olha por onde...

Dulce? - Ela estava parada em minha frente.

- Preciso ir ao banheiro. - Ela disse. -

Qual o motivo da sua pressa?

- Angel... Brandon ligou e disse que ela

vomitou, eu tenho que ir para lá o mais rápido

possível.

- Nós temos. - Ela me corrigiu e eu ergui

uma sobrancelha.

- Ah é? E como você vai sair?

- Peça sua permissão e me espere lá fora,

eu farei tudo o mais rápido possível. - Ela disse

segura e eu entrei como um furacão na sala

daquela diretora.

- Senhor, Uckermann - Ela ajeitou a gola da

camisa. - Precisa de algo?

- Sim, preciso sair, minha... minha filha

está doente e eu tenho que pega-la na creche.

- Você tem uma filha? - Ela estranhou o

fato. - Tão novo...

- É, acontece. - Tentei ser o mais educado

possível. - Posso sair?

- Sim, claro. Melhoras para a sua filha.

Deve ser tão linda quanto o pai. - Ela tentou fazer

uma voz sensual, mas estava velha demais para

isso, então a única coisa que aconteceu foi meu

estômago ter embrulhado.

- Obrigado. - Saí rapidamente da sala e

corri para o estacionamento onde estava meu

carro, Dulce estava com a perna quebrada,

então deduzi que ela não iria fazer nada rápido,

mas mesmo assim, esperei, ela era única que

saberia o que fazer perante á essa situação.

 

Dulce`s P.O.V

 

- Ai. - Falei meio alto para chamar a

atenção assim que eu entrei na sala. - Não estou

me sentindo bem. - A professora olhou-me

rapidamente achando que fosse algum efeito do

acidente.

- Tudo bem, Dulce? - Ela perguntou.

- O que aconteceu, Dul? - Any perguntou

inocentemente.

- Aquelas dores de novo. - Falei.

- Você não quer ir até a enfermaria? - O

professor perguntou.

- Any, vamos comigo? - Ela assentiu

rapidamente e nós saímos.

- O que aconteceu? - Ela perguntou

enquanto esperávamos o elevador. - Você está

bem? - Sorri e contei que era fingimento, eu

apenas precisava sair, contei o fato de Angel.

- Ah, sim. Vou te ajudar. - Entramos no

elevador e em seguida estávamos no andar da

diretoria, ignoramos totalmente a enfermaria.

- Senhora, Abigail. - Any entrou e eu

estava abraçada nela, como se precisasse de

algum apoio, mesmo estando com as muletas ali.

- O que aconteceu? - Ela olhou

rapidamente.

- Dulce não está passando muito bem. -

Fiz cara de dor.

- Preciso ir para a casa e descansar meu

corpo, está doendo. - Tentei ser o mais realista

possível.

- Vou ligar para o seu pai, só um

minutinho. - Ela disse pegando o telefone.

- NÃO. - Eu e Any gritamos em uníssono,

a diretora nos olhou assustada.

- É que... ele está trabalhando, você sabe

e não é nada grave, só que o médico disse que se

eu sentisse alguma dor, era para eu descansar. -

Menti.

- Tudo bem, você está liberada. - Ela me

entregou um papel que eu tinha que mostrar na

saída. Foi mais fácil do que eu pensava, porém eu

precisava ser rápida.

- Vou te levar até a saída, hoje á noite

levo seu material para você. - Ela era a melhor

amiga do mundo.

- Uckermann? - Chamei sua atenção, ele estava

encostado no carro, impaciente.

- Porra, Dulce que demora. - Ele meio

que me xingou. - Entra de uma vez. - Ele disse

rude pegando minhas muletas e colocando no

banco de trás, em seguida me ajudou à entrar,

tomou seu lugar e nós saímos, antes eu chequei

para ver se ninguém estava olhando.

- Desculpa, não precisa ser grosso. - Ele

não disse nada, continuou com os olhos na

direção, vi preocupação em Christopher e preferi nem

discutir, afinal eu também estava preocupada

com Angel.

 

[...]

- Onde está minha filha? - Christopher entrou

meio alterado na creche, até esqueceu que minha

perna estava quebrada e eu não conseguia

acompanhá-lo.

- Calma, Uckermann. Ela está bem. - Senhora

Mary tentou acalmá-lo. - Está dormindo, vou

pegá-la, espere. - Ela disse e saiu rapidamente,

em seguida, voltou com Angel adormecida em

seus braços e a entregou para Uckermann que pegou a

pequena com carinho. Me aproximei deles e

acariciei os cabelos de Angel, ela era tão perfeita.

- Nós vamos levar ela em um médico

próximo. - Falei. - Obrigada, por cuidarem dela.

- É o nosso trabalho. - Brandon disse

sorridente.

- Vamos, Dulce. - Christopher disse, olhando

feio para Brandon, ele havia pegado uma

implicância muito grande com o cara. - Saímos e

fomos para o carro, Christopher disse que a levaria em

um médico amigo seu que havia uma pequena

clínica por perto, apenas assenti. - Chegamos. -

Ele disse descendo do carro, Uckermann estava tão

estranho, tão grosso, tão seco, eu já estava

começando à estranhar.

Desci também com uma pequena

dificuldade, enquanto Christopher pegava Angel no

banco de trás, ela acordou e olhou em volta

tentando reconhecer o lugar que estava.

- awn princesa, acordou. - Beijei suas

bochechinhas, ela estava com uma carinha de

sono tão fofa. Coloquei minha mão em sua testa

e Angel estava quente, deduzi que era febre. - Ela

está com febre, Uckermann. - Falei meio assustada. -

Vamos logo.

- Droga. - Ele disse assustado. - Será que

foi o DVD do Tupac? - Revirei os olhos e fiquei

quieta.

 

[...]

- Então, o que essa princesinha tem? - O

médico perguntou, Christopher estava meio nervoso,

então eu que tive que falar.

- Ligaram da creche dizendo que ela

vomitou duas vezes e antes de nós entrarmos

coloquei a mão na testinha dela e vi que ela

estava meio quente. - Disse. - Febre.

- Sim. Coloque ela aqui. - Ele disse para

Christopher se referindo á pequena maca que havia ali.

Christopher colocou Angel ali com cuidado e

sentadinha, ela estava tão muxinha e desanimada

que meu coração se apertou

Fui para perto dela e comecei à acariciar

seus cabelos lisos, ela levantou os braços

pedindo para que eu a pegasse no colo e

começou a chorar, mas tentei a tranquilizar

pedindo para ela ficar sentadinha ali, enquanto o

médico a examinava, arranquei um riso dela, o

que me deixou muito feliz. - Bom, pelo visto é

uma virose.

- É, o professor dela disse isso. – Christopher

falou simples.

- O que o senhor recomenda? - Perguntei.

- Vou fazer a receita de um remedinho

para vocês darem à ela, é líquido, então será mais

fácil. - Ele disse fazendo à tal receita. - Deem

para ela de doze em doze horas durante cinco

dias. - Ele disse. - Se não melhorar, tragam-na

aqui novamente. - Você tem belos pais,

princesinha. - Ele brincou com Angel e a deu

aqueles palitinhos doces, Christopher me olhou

rapidamente e eu estava sem reação.

Christopher a pegou e nós nos despedimos do

médico.

- Desculpe. - Christopher disse. - Estão sempre

achando que você é a mãe e talvez você não

queira isso. - Ele deu de ombros.

- Não tenho problema em relação à isso. -

Falei. - Mas tem algo me intrigando... - Resolvi

abri o jogo.

- O que? - Ele perguntou enquanto

saíamos do local indo em direção ao carro.

- Seu humor. - Fui franca. - Aconteceu

algo? Você está encuzado.

- Não aconteceu nada. - Havia mentira em

sua voz. Ele pôs Angel na cadeirinha. - Vou

passar na farmácia para comprar o remédio.

- Então vamos. - Falei tomando meu lugar

no carro. - O que aconteceu, Uckermann? - Acariciei

sua nuca, ele olhou-me.

- Não aconteceu nada, porra. Sempre fui

assim, fechadão, grosso. Que caralho.

- Desculpa, pensei que você havia mudado

comigo.

- É, mas eu não mudei. - Ele disse firme e

eu fiquei quieta, não queria discutir na frente de

Angel, ela estava enjoada, não merecia isso.

Uckermann pediu para que eu esperasse no

carro e saiu rapidamente para pegar o remédio,

saí do banco do carona e fui para trás com Angel,

não queria suportar o mau humor de Ucker. Levei

minha mão novamente ao seu rostinho e a febre

já havia passado.

- Será que a pequena Angel está bem? -

Sorri para ela, ela disse uma coisa estranha a

qual eu não entendi e eu ri. - Você é muito linda.

- Beijei sua pequena mãozinha.

Christopher voltou e entrou no carro ignorando

tudo e todos, a única coisa que ele disse foi: -

Você vai lá pra casa? - Eu apenas assenti, tinha

algo errado, algo muito errado.

Fomos para o elevador e Christopher estava

quieto demais, fui obrigada a perguntar

novamente o que havia acontecido, ele

simplesmente mandou eu calar boca, disse que eu

era chata demais e que eu já ia descobrir o que

aconteceu, confesso que tivemos uma pequena

discussão.

Uckermann abriu a porta do apartamento e a

primeira coisa que observei foi Ryan e Poncho

sentados no sofá com cara de cu, bom, o fato de

Poncho estar com cara de cu, eu ignorei, pois era o

normal dele, mas agora, Ryan... Bom, foi

estranho. O clima estava bem tenso e percebi que

Chris não estava.

- Oi? - Disse meio receosa, Ryan me olhou

por um tempo e murmurou um oi. - Aconteceu

algo? - Ninguém disse nada. - Vou dar o remédio

para Angel. - Falei pegando o mesmo, antes

provei uma gotinha e vi que era doce, então não

seria difícil que Angel aceitasse e foi o que ela

fez. Chamei Christopher no quarto, o clima estava

muito pesado.

- Christopher... Tem algo errado, e você vai me

contar o que é. - Exigi.

- Chris - Ele disse trocando de roupa,

sua voz emitia tristeza.

- O que tem ele? Está no casarão

resolvendo algo, não?

- Não. - Christopher deu de ombros, ele estava

sendo curto demais e isso estava me irritando.

- O que aconteceu, Uckermann? - Firmei minha

voz, enquanto Angel estava em meu colo

brincando (mais obviamente puxando) com os

meus cabelos.

- Chris é gay. - Ele cuspiu as palavras.

- O que? - Perguntei incrédula, mas ao

mesmo tempo um sorriso estava quase surgindo

em meu rosto. - Como assim?

- Ele nos contou isso ontem. Não quero

um veado de merda na minha gangue.

- Christopher... Ser gay não é nenhuma doença,

e não tem nada a ver, Chris sempre foi um

gangster igual à vocês todos, sempre teve pose

de homem perante esses bagulhos de gangue,

deixa o cara.

- Vai defender ele agora, Dulce?

- Sim, vou defender, porque o errado não é

ele, é você. O cara é seu amigo há quinhentos

anos e vocês tá emputecido porque ele é gay,

isso é coisa de gente ignorante.

- Cala a boca, Dulce, me dá Angel aqui e

vaza. - Sim, ele me expulsou do quarto. Saí e

bati a porta do quarto com força, devo ter

assustado Angel, mas nem pensei em nada na

hora, eu caminhava por aquele enorme corredor

mancando, até chegar na sala.

- Não acredito que vocês estão cagando

no Chris porque ele resolveu assumir que é gay.

- Gritei para Ryan e Poncho. - Onde ele está? Vou

atrás dele.

- Christopher mandou ele embora. - Ryan disse.

- Encheu ele de porrada ontem.

- O que? - Minha garganta ficou seca. -

Não acredito nisso. Vocês também estão do lado

do Uckermann?

- Você já viu um gangster gay? - Poncho se

pronunciou. - É vergonha para os Canadians.

- Não é vergonha porra nenhuma, ele não

é nenhuma bicha espalhafatosa que vai atirar

glitter na hora de alguma treta, ele só tem uma

opção sexual diferente, ele é neutro em relação à

isso. Tanto que eu nunca percebi, fiquei sabendo

disso agora. Vocês estão sendo umas merdas. -

Joguei algo sólido que estava em cima da

pequena mesa no chão.

- Calma, Dulce. Eu não me importo

tanto com isso. - Ryan disse. - Porque como

você disse, ele nunca demonstrou nada, quando

ele ia para as boates ele pegava várias minas.

Talvez...

- Ele seja bi, bissexual. - Falei. - E daí?

Ele é gente igual.

- Pô, mas vai queimar nosso filme. -Poncho

disse.

- Vocês vão jogar uma amizade de anos

fora por causa disso? Legal, querem um balão?

- É estranho, mas Christopher exagerou, ficou

emputecido, fez um escândalo. - Ryan disse.

- Quer saber? A bicha é ele. - Falei.

- Você não cansa de falar merda não? -

Christopher apareceu na sala bravo. - Não quero mais

Christian nessa gangue, não quero mais ele aqui,

isso é desonra. - Fui até Christopher e lhe dei um tapa

na cara. - Mas o que é isso? Ficou louca?

- Não, isso é o que você merece,Uckermann.

Você bateu em Chris também, fiz isso por ele, ele

não merece ser tratado como animal pelos

melhores amigo, e se vocês vão dar as costas

para ele, só lamento, mas eu não vou. - Eu esta

com muita raiva e ódio da atitude de Uckermann e dos

garotos. - Qual o numero dele? - Ninguém disse

nada. - Qual o numero dele, porra? - Ryan ditou.

Salvei em meus contatos. - Vou embora.

- Quer que eu te leve? - Christopher perguntou,

ele só havia perguntado por causa da minha

perna.

- Não, quero que você fique longe de mim

por enquanto. - Falei indo em direção à porta.

- Garota idiota, sua perna...

- Pode ter certeza, que o único que está

tendo atitudes idiotas aqui é você, alias, vocês. -

Falei. - Vou pegar um táxi. - Disse indo para o

elevador, Christopher veio atrás.

- Dulce, não precisa de tudo isso.

- Isso é pouco comparado ao que você

fez, julgou o garoto, bateu nele e ainda o

expulsou, sendo que vocês eram a única família

que ele tinha aqui nos Estados Unidos, agora me

diz, onde ele está? Com quem? E se ele estiver

por aí como um cachorro?

- Não, ele não está, Dulce. Ele tem uma

boa quantia de dinheiro.

- Não interessa. - Gritei. - Agora sai,

quero embora, você está me fazendo pegar nojo.

- Dul... - Ele amaciou a voz e pegou meu

braço. - Não vou deixar você sair com a sua

perna assim.

- Me larga, Uckermann. Vai ser bem melhor. -

Ameacei. - Não piore as coisas, porque se o nojo

que eu estou sentindo realmente se estabelecer,

diga adeus Dulce e olá novamente para as

suas vadias.

- Isso quer dizer que você vai acabar? Por

causa do Christian? Não precisa desse exagero.

- Eu amo o Christian, eu criei uma amizade

maravilhosa com ele, assim como também criei

com Ryan e não quero nenhum filho da puta

humilhando ele por suas escolhas e o que me dói

mais, é saber que vocês eram melhores amigos,

se você fosse verdadeiro não o humilhava desse

jeito. Tanto você quanto Ryan e Poncho. - Cuspi as

palavras. - Agora sai. - Para a minha sorte o

elevador abriu e eu entrei, Christopher não fez nada

para impedir, apenas ficou lá com uma cara triste

que se eu não estivesse tão puta da vida, até

teria dó. Mas meu querido namorado, havia sido

um filho da puta e eu não iria ficar de jeito

nenhum com alguém que fosse preconceituoso,

eles deveria apoiar Chris, aceitar suas escolhas,

garanto que ele nunca iria fazer merda nenhuma

para eles passarem vergonha.

Peguei meu celular e disquei o numero de

Chris, liguei cinco vezes e só chamava, mas não

desisti, continuei ligando, ligando, na décima vez,

ele atendeu, eu estava na frente do prédio de

Uckermann.

- Alô. Ele disse com uma voz triste.

- Chris? É a Mel. - Falei.

- Vai me julgar também? Igual a porra do

seu namorado fez? - Ele disse com ódio na voz. -

Você já sabe de tudo não é?

- Quase ex namorado, porque nós

brigamos. - Falei. - Alias, eu briguei com ele, o

que ele fez foi um absurdo. - Falei. - Eu estou do

seu lado, Chris. Você não está sozinho. Saiba

disso.

- Dul... - Senti que Chris ficou sem

palavras. - Nem sei o que dizer, só sei que foi um

inferno, resolvi contar achando que meus amigos

iriam me apoiar, mas...

- Eles são uns idiotas, Chris. Eu fiquei tão

triste quanto você, eu joguei tudo na cara deles,

principalmente na do Christopher. Pode parecer

exagero, mas eu não admito essa atitude

ignorante de Uckermann. - Parei para respirar, pois

falei tudo de uma vez.

- Obrigada, Dul. Mas não tem jeito, fiz eles

me odiarem.

- Me diz onde você está, por favor. Quero

te encontrar, falar com você. - Supliquei.

- Acho melhor não. Estou indo para bem

longe.

- Chris, onde você está?

- No aeroporto, voltando para o Canadá. -

Meu coração disparou e a vontade de chorar se

estabeleceu.

- Chris, não por favor, não vai. Deixa eu

falar com você. - Eu suplicava. - Eu vou matar

aqueles idiotas. - Quase gritei, as pessoas que

passavam me olhavam. - Que horas é seu voo?

- Daqui à cinquenta minutos, tchau, Dul.

Amei te conhecer, você é uma melhor amiga e

tanto. - Pude senti que ele estava dando um

sorriso forçado. - Te amo, não esqueça de mim. -

A linha ficou muda e eu comecei a chorar,

precisava de um táxi.

- Peça um táxi para mim imediatamente,

por favor. - Implorei ao porteiro. Ele fez o que eu

disse nervoso, quase derrubou o telefone.

- Você ainda está aqui? - Christopher surgiu

com um cigarro na boca, Poncho e Ryan estavam

juntos.

- Vocês não podem deixar Angel

sozinha. E se ela se sentir mal novamente? -

Falei e ainda tinha vestígios de lágrimas em meu

rosto.

- Ela está com a vizinha. - Justin disse. -

Temos que ir no casarão.

- Exatamente, enquanto o amigo de vocês

está quase voltando para o Canadá. - Vi que eles

se assustaram.

- O que? - Ryan disse e o táxi chegou.

- Vocês são uns vacilões, se Chris ir, eu

juro que eu nunca mais olho na cara de nenhum

de vocês.

- Você estará me fazendo um favor. -

Poncho disse e eu entrei no carro.

- Dulce, caralho. Onde tu vai, porra? -

Christopher se alterou, mas eu o ignorei.

- Para o aeroporto. - Falei para o taxista.

- O mais rápido que você puder. - Coloquei

pressão. - Se você conseguir fazer isso em três

minutos, eu te agradeço.

- Eu não faço milagres. Desculpa.

- Pois então, faça. - Fui grossa, e até que

consegui meter um psicológico no cara, pois ele

dirigia rapidamente, até chegarmos na avenida

principal e termos que enfrentar um

engarrafamento do caralho, comecei a ficar super

nervosa, minhas mãos suavam e as lágrimas

caiam sem eu perceber, nem eu havia me dado

conta do quanto Chris significava para mim, eu

adorava seu jeito, ele era engraçado, divertido e

quando eu precisei ficar na casa de Uckermann ele foi

ao primeiro ao concordar com a minha estadia.

Eu pensava em tudo isso e ficava mais triste

ainda, não me contentava com a ideia de Chris

voltar para o Canadá porque seus amigos eram

uns filhos da puta e eu nunca mais vê-lo. Merda,

droga, porra, caralho.

Quinze minutos se passara, e sim, aquilo

era muito para mim.

Quinze minutos.

Quinze.

Finalmente o carro andou e o cara

aumentou a velocidade novamente, ele pegou um

atalho onde as ruas eram mais calmas e não

tinha tando movimento, porém ele me disse que

era um caminho mais longo, quase o matei,

parecia até que ele não tinha noção do problema.

Ah, claro que ele não tinha.

Vinte e cinco minutos se passaram.

Vinte e cinco.

Vinte.

E eu tinha que chegar á tempo de impedir

Chris.

- Cara, falta muito?

- Tá apressada, pega um avião. - O cara

tentou me dar um corte.

- Não sei se você percebeu, mas se eu

tivesse que pegar um avião, eu teria que ir para o

local ONDE VOCÊ TEM QUE CHEGAR RÁPIDO. -

Gritei e o cara me olhou com cara de assustado.

- A culpa não é minha, é do trânsito.

Desconta nele. - Ele disse e eu percebi que

estávamos parados novamente.

- Boa ideia. - Desci do carro no meio do

engarrafamento e comecei à gritar igual à uma

louca. - CARROS SÃO FEITOS PARA ANDAR,

ENTÃO MOVAM ESSAS MERDAS DE UMA VEZ,

PORRA. - Voltei para o táxi.

- Você é louca ou?

- Puta que pariu, trinta minutos, moço. -

Falei mostrando o relógio para ele. - Trinta

minutos. - O carro resolveu andar.

Trinta e cinco minutos se passaram.

Trinta e cinco.

Trinta.

Eu só tinha mais quinze minutos, eu já

estava quase perdendo as esperanças, eu não

queria perder meu amigo, não porra.

- Tá muito longe? - Perguntei.

- Não, só mais uns doze minutinhos.

- DOZE MINUTINHOS? - Gritei. - Você fala

como se fosse pouco.

- Para mim é. - Ele disse.

- Claro, não é o seu amigo que vai voltar

para o Canadá.

- Na verdade, tenho um amigo, ele vai

para o Canadá amanhã. - Ele começou à dizer. -

Adoro aquele cara, com certeza ele vai pedir para

que eu o traga no aeroporto.

- Não deixe ele cometer esse erro, me dê o

numero dele agora que eu vou recomendar um

jabuti maravilhoso para levá-lo, pois é mais

rápido. - Tudo bem, eu sei que eu estava

culpando o cara, sendo que a culpa era do

maldito trânsito.

Olhei as horas novamente porra, quarenta

minutos.

Quarenta minutos.

Quarenta.

- Quer saber, garota? - O taxista se

irritou. - Cansei. Larga do meu táxi. Não gosto

de trabalhar sobre pressão.

- Não, mas...

- Desce, você é chata demais, fica

tagarelando, falando de um tal amigo que vai pro

Canadá, contando quantos minutos faltam....

Vaza daqui, aproveita que o aeroporto só está à

três quadras.

- Minha perna está quebrada, eu não vou

chegar á tempo, a menos que eu corra, mas não

posso fazer isso. - Falei.

- Foda-se. - Ele disse. - Quero meu

dinheiro.

- Não, não vou pagar porra nenhum, vocês

só ficou parado nesse trânsito e porra, dez

minutos - Desci do táxi e saí mancando pelo

meio dos carros, eu nunca havia andado tão

rápido com a perna quebrada como eu andei. Eu

tinha que chegar em dez minutos, mesmo

sabendo que era quase impossível, ainda mais

com a perna desse jeito. Atropelei algumas

poucas (várias) pessoas que impossibilitavam

minha passagem, bati em algumas com a muleta,

mas isso não vem ao caso.

Eu não sabia se eu mancava, ou se eu me

apoiava nas muletas, não interessa, os dois

estavam sendo experiências horríveis, tanto que

eu comecei à chorar, pois senti uma certa dor em

minha perna.

Eu já estava ficando com falta de ar, mas

eu continuava, porém a coisa foi apertando, logo

eu não conseguia respirar direito e minhas

energias estavam acabando, andar rapidamente

com a perna quebrada não eram coisas

compatíveis então fui consumida pelo fracasso e

fui obrigada à parar. Apoiei as mãos em meu

joelho tentando tomar ar, pois eu estava

precisando, até que percebi que estava na frente

do aeroporto...
  Gatinhas do meu core mi desculpas por não ter postado antes...Estou com provas e provas me perseguindo...Comentem bastanteeeee e posto rapidinho para vocês...Besitos da Aninha e las amo...

 

A minha diva Keeh permitiu que minhas fics fossem divulgada aqui amorinhas...Espero que gostem.

 

 

Sinopse - Querida princesa

 

Arundel, 1637 

Dulce Maria Saviñón, uma simples camponesa, jamais imaginou que sofreria humilhação maior do que ser oferecida como pagamento de uma aposta perdida e feita por seu próprio pai. Christopher Uckermann Norfolk, o charmoso príncipe e futuro rei do reino de Arundel, não esperava encantar-se por uma suja camponesa que havia sido uma recompensa por uma aposta vencida. O destino os uniu, mais eles não podiam ficar juntos. Christopher temia o amor. Dulce temia a Christopher.Seu duro coração não permita-se ama-la. 
Haviam segredos, muitos segredos, que rondavam ao castelo, todos tinham algo a esconder. O destino pode mudar, fazendo o amor ou até mesmo a morte falar mais alto. Dulce já tinha sua escolha. E Christopher a sua. Agora era com o destino. 

 


 

Sinopse - Love Paranoid

 

Dul sempre odiou o lugar onde mora. New York nunca foi um lugar perfeito como todos imaginam. Seu grande sonho é conhecer a tão perfeita cidade luz, Paris. Ah... Paris... A cidade do amor! A cidade perfeita! 
Mas, não é bem assim. Costumamos ver Paris somente por cima... Ninguém conhece os subúrbios de Paris, somente os que nele vivem. Torre Eiffel? Museu do Louvre? Isso é besteira. Christopher sabe o quão complicado é aturar aquele lugar. Ser o líder de uma das gangues mais perigosas de toda Paris nunca foi uma tarefa fácil. Viver para a adrenalina sem pensar em nada. Aquele papo de ouvir o coração que se dane, a coisa nunca foi e nunca será como sonhamos. 
A única coisa boa que aconteceu em sua vida foi conhecer uma ruivinha ousada e atrevida. Ele não acredita em amor. E nunca irá acreditar em algo tão sonhador. Sua realidade não pode ser igual ao dos outros, afinal, ele é somente um vagabundo sem futuro.

 


 

Sinopse - Sovereign of love 

 

Há muito tempo atrás... 

Entre a névoa sombria dos vastos oceanos,um veleiro pirata despertava pavor e desespero por onde passava.Seu capitão,um jovem belo e charmoso,era conhecido por sua tamanha crueldade e por aterrorizar até ao ser mais corajoso. 

O motivo de sua crueldade era até então desconhecido. 

Seria o amor capaz de amolecer seu duro coração? 

 


 

 Espero que gostem... 

Besos da AninhaVondyRBD

 

 


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Autor(a): keehlcvondy

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Tomei posição imediatamente e entrei naquela droga, eu andava no meio daquelas pessoas cheias de malas e o caralho à quatro, perguntei para um segurança onde ficava o local de espera dos voos, segundo andar. O elevador iria demorar e eu não havia tempo, então tentei ir pela a escada mesmo, juro que foi uma péssima ideia. - Voc ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 682



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  • safira_ Postado em 28/06/2016 - 16:01:38

    Volta logo,eu amo os extras dessa fic!

  • Micheli Silval Postado em 06/03/2016 - 23:36:23

    eiii cada vc gata volta nao me deixa nesse curiosidade de saber o fonal da fanfic, espero que esteja tudo bem com vc bjs

  • luh_vondy Postado em 23/01/2016 - 02:14:16

    Porra vc voltou. Continua. Quando vi os cap extras surtei.

  • adrieli Postado em 10/01/2016 - 14:09:32

    Olá, adorei sua fanfic,queria permissão para postal a no meu instagram,espero resposta! ❤

  • Luna✌ Postado em 09/01/2016 - 14:28:31

    +++____________POSTA+++P ______POSTA+++POSTA+_____ __POSTA+++POSTA+++ ____POSTA+++POSTA+++POS__ _POSTA+++POSTA+++POS ___POSTA+++POSTA+++POSTA+ ++POSTA+++_______POST __POSTA+++POSTA+++POSTA++ +POSTA+++_________POST _POSTA+++POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POST_______POST _POSTA+++POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POSTA+++______P POSTA+++POSTA+++POSTA+++P OSTA+++POSTA+++POST__POS POSTA+++POSTA+++POSTA+++P OSTA+++POSTA+++POSTA++_P POSTA+++POSTA+++POSTA+++P OSTA+++POSTA+++POSTA+++P _POSTA+++POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POSTA+++POSTA++ __POSTA+++POSTA+++POSTA++ +POSTA+++POSTA+++POSTA ____POSTA+++POSTA+++POSTA +++POSTA+++POSTA+++PO ______POSTA+++POSTA+++POS TA+++POSTA+++POSTA _________POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POSTA++ ____________POSTA+++POSTA +++POSTA+++P ______________POSTA+++POS TA+++POST _________________POSTA+++ POSTA ___________________POSTA+ ++P _____________________POST A+ ______________________POS T _______________________PO

  • SempreTu❤ Postado em 27/12/2015 - 20:25:33

    Continuaaa

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:48

    O

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:38

    G

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:29

    O

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:17

    L


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


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