Fanfics Brasil - Capitulo 58 - Chris part 2 Possessive (Adaptação) - DyC

Fanfic: Possessive (Adaptação) - DyC | Tema: Vondy


Capítulo: Capitulo 58 - Chris part 2

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Tomei posição imediatamente e entrei
naquela droga, eu andava no meio daquelas
pessoas cheias de malas e o caralho à quatro,
perguntei para um segurança onde ficava o local
de espera dos voos, segundo andar.
O elevador iria demorar e eu não havia
tempo, então tentei ir pela a escada mesmo, juro
que foi uma péssima ideia.
- Você quer ajuda para subir? - Uma voz
grossa perguntou, olhei e tinha um cara todo
maromba. - Pelo visto está com dificuldade. -
Não vi nenhuma malícia em seus olhos, então
resolvi aceitar. Eu havia apenas, bom, três
minutos.
Exatamente.
Três minutos.
Três.
- Sim, eu quero. - Pensei que o cara iria
pedir para eu me apoiar no braço dele ou coisa e
tal, mas não, ele me pegou no colo e subiu
comigo até o final, foi estranho, mas eu cheguei.
Cheguei no andar e só via bancos com
pessoas desimportantes esperando seus voos,
não via Chris e comecei à ficar nervosa, droga,
ele já havia ido. Comecei à chorar e a tentar
consolar à mim mesma, até que olhei para a fila
de embarque.
- Chris. - Gritei indo até lá com a ajuda
das minhas muletas. - Chris. - Gritei
novamente e dessa vez ele olhou e se assustou.
Cheguei até ele.
- Dulce?
- Fica, por favor. - Falei ofegante. - Eu
não posso deixar você ir.
- Senhor, sua passagem? - Uma mulher
falou.
- Chris? - Ele não sabia se olhava para a
mulher ou para mim.
- Você está trancando a fila. - Um cara
reclamou.
- É, senhor, sua passagem por favor. - A
mulher reforçou.
- Fica. - Eu estava muito cansada, minha
voz saía fraca. - Por favor.
- Com licença. - Chris disse se retirando
da fila, abracei ele fortemente, seu olho estava
visivelmente roxo do modo que chamava a
atenção de algumas pessoas que passavam. -
Dul, você não tinha nada que ter vindo atrás de
mim, eu já estava planejando uma vida nova,
seria bom voltar para o Canadá.
- Eu preciso sentar, cara. - Falei,
sentamos naquelas poltronas e eu contei para
Chris tudo o que aconteceu para que eu
conseguisse chegar aqui.
- Você é louca? Sua perna está quebrada.
- Ele me xingou. - Não precisava fazer tudo isso.
- Não quero que você vá. - Falei. - Criei
uma amizade muito forte por você e eu não me
importo com a sua opção sexual, você sempre
será o mesmo para mim, e prometo que nunca
vou olhar para nenhum homem lindo que você
conhecer. - Falei e Chris riu.
- Você não acha isso estranho?
- Você é estranho, então estou de boa. -
Ele riu novamente. - Não, não acho. - Disse séria.
- Eu acho, principalmente para alguém que
é das ruas, que é rotulado bad boy e faz parte de
uma gangue. Eu não sei da onde veio isso, eu
juro, mas eu consigo ter atração por homens e
mulheres ao mesmo tempo, mas geralmente,
sempre fico com mulheres, eu queria me livrar
disso, eu não queria ser assim, mas eu tive que
assumir, assumir para mim mesmo, assumir para
os meus amigos, eu não podia ficar escondendo.
Porém, o resultado não foi dos melhores.
- Logo eles vão se ligar na merda que
estão fazendo. - Falei. - Eu estou tão chateada
quanto você, Chris. - Ele abaixou a cabeça e vi
lágrimas escorrendo por seu rosto, um nó se
formou em minha garganta também.
- O que as pessoas vão achar ao ver nós
dois chorando? - Falei e ergui sua cabeça, fiz ele
olhar diretamente para mim. - Eu aceito você do
jeito que você é, faça o mesmo. - Falei.
- Eu não vou me comportar como uma
bicha espalhafatosa, eu vou continuar sendo
assim, não dando evidências para ninguém, isso
não vai mudar. Mas os caras já acham que eu
vou sair, comprar um vestido rosa e colocar
silicone na bunda e no peito. Nada a ver isso aí.
- Chris... - Ele me olhou. - Você conheceu
alguém, não é?
- O que? Não... - Ele ficou meio nervoso.
- Quem é ele? - Perguntei.
- Não tem ninguém, Dul.
- Tem sim.
- Não tem não.
- Tem sim.
- Não tem não.
- A gente pode ficar aqui o resto do dia se
você quiser...
- Bom... É um cara... Eu saí com ele esses
tempos...
- Eu aprovo qualquer tipo de amor. E aí?
- Ele pareceu ser bem legal, nós
conversamos...
- Nome dele?
- Justin...
- Apaixonado?
- Ainda não, não totalmente. Os caras
nunca vão me perdoar, nunca. -Chris disse. -
Nunca vão me aceitar. Isso não é amigo de
verdade, não é.
- Eu concordo com você, isso não é amigo
de verdade, e pode ter certeza, se Christopher
continuar com essas porras, ele não vai me ter
tão cedo.
- Não estrague sua felicidade por minha
causa, Dul. - Ele deu um sorriso fraco.
- Só estou sendo justa, apenas isso. -
Falei.
- Bom, vou trocar minhas passagens, vou
ver se tem voo para outro horário, pois alguém
me impediu de ir. - Ele riu e eu gelei.
- Não, Chris. Você não pode voltar, não
pode. Alugue um apartamento por aqui, eu ajudo
você.
- Não, Dul. Vou voltar para o meu país,
vou tentar uma nova vida, tentar esquecer essas
porras.
- Chris... - Eu já estava ficando sem
argumentos. - Por favor...
- Prometo que vou ligar sempre, alias, vou
visitar também. - Ele tentou me tranquilizar, mas
só piorou a situação, pois eu comecei à chorar.
- Cara, eu não posso perder você, você é
meu melhor amigo, porra.
- Dul, calma. Nada vai mudar, sempre
seremos amigos. Existem vários meios de
comunicação, então nos perder, nós não iremos. -
Ele deu uma piscadela para mim.
- Nunca vou perdoar, Uckermann. Nunca. -
Falei decidida.
- Dulce Maria, você o ama, não
estrague a sua felicidade por minha causa, já
disse. - Ele disse em tom de repreensão.
- Chris, uma coisa que eu não suporto, é
gente preconceituosa, ainda mais com o próprio
amigo, não quero mais saber dessas merdas de
garoto, você não merecia isso.
- Christopher te ama, Dul. Não brigue com ele.
- Você vai defende-lo? Ele é um pau no
cu. - Disse brava. - Agora vamos comer, estou
com fome. - Levantei-me com certa dificuldade e
puxei Chris, me apoiei nele e nós fomos até uma
cafeteria que havia ali no aeroporto mesmo.
- Fique por favor. - Supliquei novamente. -
Ai caralho. - Queimei a língua com o café. - Por
que eu estou tomando café mesmo? Eu nem
gosto disso.
- Vou sentir sua falta, Christopher é uma
homem de sorte.
- Fique e não sinta. - Pisquei para ele. - E
Uckermann ERA um homem de sorte.
- Eu quero mesmo ir, pois o que eu menos
quero é ficar, me mudar para um lugar qualquer
por aqui e ter a chance de trombar com eles na
rua.
- Medo?
- Desgosto.
- Te entendo. - Falei. - Estamos na
mesma situação.
- Eu achei que eles eram meus amigos,
que eu podia confiar, são mais de dez anos de
amizade... Mas... - Vi Chris segurar o choro.
Meu celular tocou, sim, era Uckermann.
- Você tem à mim. - Falei. - Por favor,
fique.
- Não vai atender? - Meu celular tocava
loucamente.
- É Uckermann, ninguém importante. - Dei de
ombros.
- Dul...
- Então, como eu estava te falando... Ai
que droga, essa merda não para de ligar. -
Atendi. - O que você quer, Christopher? - Fui rude. -
Não enche.
- Onde você está? - Ele perguntou no
mesmo tom.
- Na casa do caralho.
- Fala logo, porra. - Ele meio que gritou.
- Logo, porra. - Desliguei.
- Calma,Dul. Não precisa disso. - Chris
falou.
- Precisa disso e muito mais.
- Você é divertida... - Chris disse. - Não
sei como Poncho consegue não gostar de você.
- Nem eu, afinal, como odiar uma pessoa
tão maravilhosa quanto eu?
- Essa síndrome do Ego Fortalecido é
contagiosa, não é? Pois pelo visto,Ucker passou
para você. - Eu ri.
- Nem fala dessa praga. - Falei.
- Não discordo nem um pouco do fato de
Poncho ter sido apaixonado por você. - Cuspi o
café. - Porra, falei demais.
- O QUE? - Eu gritei e todos na cafeteria
olharam em volta. - Diga que isso foi uma piada.
- Isso foi uma piada.
- Caralho, isso não foi uma piada. Que
história é essa, Chris? - Perguntei apavorada.
- Esqueça, Dul. Apenas esqueça. Agora ele
está com Any, foi só uma paixãozinha
momentânea, droga, ele disse que não era para
eu contar à ninguém e eu fui contar logo para
você. - Ele se repreendeu.
- Ah e você ainda se importa? Depois de
ele ter ficado do lado de Uckermann? Você sim é um
amigo de verdade.
- Isso não pode cair nos ouvidos do Ucker,
Dul.
-Chris, Poncho me odeia.
- Foi a única forma que ele viu para
afastar essa paixão, a substituir por ódio, ele
sabia que nunca te teria e nunca faria nada para
te ter, pois você é a garota do melhor amigo dele.
No fim, essa paixão passou, mas o ódio,
permaneceu.
- Obrigada, Chris. Isso me deixou muito
melhor. - Ironizei. - Mas isso é irrelevante.
- Vamos esquecer, ok? Isso morre aqui.
- Nosso segredo, pode confiar em mim. -
Falei. - Alias, você já sabe em qual lugar vai ficar
por aqui?
- Mas você é insistente, porra. - Ele riu. -
Vou voltar para o Canadá e... - Chris fez uma
cara estranha.


 - O que foi? - Virei-me para ver onde
Chris olhava, ele se fechou.
- Vim buscar você. - Christopher disse. - Você
não pode andar por aí com a perna deste jeito
- Pensei que você iria dizer que ela não
pode andar com veados. - Chris debochou.
- Ele é tão ignorante que é capaz de falar
isso mesmo. - Falei. - Mas enfim, não, vou ficar
aqui com o meu amigo mesmo. - Falei à Uckermann,
que estava parado em frente à nossa mesa.
- Não, você vai voltar comigo. - Ele disse
autoritário, segurando meu pulso.
- Não encoste em mim, Uckermann. Nossa
relação já está por um fio, não piore a porra das
coisas. - Ameacei e ele hesitou um pouco.
- Só estou tentando ser um bom
namorado.
- Que pena, pois não está conseguindo. Vi
isso no momento em que você fez todas essas
merdas com Chris.
- E o que esse ou essa idiota tem a ver
com a gente? - Minha vontade era de soquear
Uckermann até a morte.
- Muita coisa, me mostrou o pior do seu
caráter, não quero um merdão preconceituoso ao
meu lado, ainda mais em relação ao próprio
melhor amigo. - Eu cuspia as palavras com certo
ódio.
- Pode ir com ele, Dul. Mas só te digo
uma coisa: tenho pena de você, Dul. Você merece
coisa muuuuuuuito melhor. - Chris disse e no
momento seguinte Christopher havia levantado ele da
cadeira segurando a gola de sua camisa. Todos
que estavam no local estavam com a atenção em
nós, e só tinha uma coisa que eu poderia fazer, e
eu faria.
- SOCORRO, TIREM ESSE LOUCO DAQUI,
ONDE ESTÁ OS SEGURANÇAS? - Comecei à gritar
e logo dois caras de terno entraram correndo pela
porta. - SENHOR, ME AJUDE, ELE QUER BATER
NO MEU MARIDO, POR FAVOR ME AJUDE. -
Christopher me olhou com todo o ódio do mundo e de
novo aquela dor de coração partido surgiu em
mim, mas eu sei que ele merecia, merecia coisa
pior. Os caras tiraram Uckermann de cima de Chris e
o arrastaram para fora, Christopher conseguiu soquear
os dois caras ao mesmo tempo fazendo eles
larga-lo e então saiu furioso empurrando tudo
quanto é pessoa. - Você está bem? - Perguntei
para Chris.
- Sim. - Ele disse arrumando a camiseta. -
Estou ótimo, mas agora eu vou trocar minhas
passagens. E você, você vai chamar um táxi para
ir para a casa. - Fiquei quieta, não revidei, nem
nada. - Vou sentir sua falta. - Chris me abraçou
forte e eu comecei à chorar.
- Não vá... - Falei. - Eu vou me formar
esse ano, nós podemos morar juntos, o que você
acha?
- Dul, seria complicado para mim ficar
aqui agora, por mais enorme que Los Angeles
seja, os caras praticamente dominam essa cidade
e o que eu menos quero é trombar com um
Canadian qualquer que fique jogando na minha
cara um monte de ladainha. - Fiz um esforço e
resolvi compreender Chris, ter um pouco de
empatia.
- Ok, mas não esqueça de mim.
- Você chamou os seguranças para tirar
seu namorado de cima de mim, como eu
esqueceria de você? - Um riso escapou.
- Eu te amo. - O abracei novamente. -
Agora vamos parar com isso, porque é...
- Gay? - Ele riu. - Não se preocupe, eu
não me ofendo. - Rimos novamente.
Eu estava na frente daquela droga de
aeroporto esperando um táxi qualquer, alias havia
fila para pegar táxi, então todos estavam
praticamente com passageiros, então o que eu
podia fazer era entrar na fila e esperar
- Acho que só por que você chamou dois
seguranças eu iria embora? - Ouvi aquela
rouquidão reconhecível e revirei os olhos. - Não
sou nenhum idiota, Dulce. - Poncho e Ryan
vinham atrás.
- Errou, você é sim. - Falei. - Aqui. - Fiz
sinal para o táxi que havia chego, tentei entrar
mas Christopher me puxou com extrema força, de um
jeito que minhas muletas caíram no chão, Ryan
correu para pegar.
- Imbecil. - Gritei. - Olha o que você fez.
- Eu não estou brincando, Dulce. - Ele
me segurou com força.
- Alguém falou em brincadeira aqui? -
Puxei minhas muletas rudemente das mãos de
Ryan. - Me larga de mão Uckermann, seu filmezinho
tá completamente queimando comigo.
- Você não pode acabar tudo por causa
daquele boiola.
- Olha o respeito, seu idiota. - Falei. -
Você não deveria ter feito essas merdas. -
Larguei minhas muletas e comecei a soquear seu
peitoral. - Eu quero meu amigo de volta, você é
um falso, deveria aceitar ele do jeito que ele é,
Chris não é nenhuma vergonha. Nenhuma. - Eu
chorava desesperadamente. - Eu te odeio, Uckermann.
- Ele me puxou para perto de seu corpo.
- Não, você não me odeia. - Ele selou
nosso lábios, mas eu não continuei. - Dulce,
não estrague tudo por causa de Chris, eu te
amo, porra. - Ele me abraçou, mas eu me
mantive intacta.
- Me larga. - Consegui empurra-lo. - Não
quero um idiota ignorante como namorado.
- Dul, não precisa de tudo isso, Chris
tomou sua própria decisão. - Ryan se pronunciou.
- Vocês levaram ele à isso, se vocês
tivessem sido bons para ele, tivessem o
compreendido, ele estaria aqui, mas não, ele vai
voltar para o Canadá. Eu odeio vocês.
- Pelo amor de Deus, Ucker. Dá um tiro
nessa garota pra ver se ela cala a boca. - Poncho
disse.
- Christopher, por favor. - Tentei me acalmar. -
Faz Chris ficar.
- Se fosse eu nessa situação você não
faria todo esse drama. - Ryan disse enciumado.
- Eu faço isso por qualquer amigo, Ryan. E
vocês foram injustos demais, ele achou que
poderia confiar em vocês, por isso que ele
contou. Ele pensou que apesar de vocês serem
durões e o caralho á quatro, vocês o entenderiam,
mas não, vocês tem uma mente irracional, são
ignorantes até o ultimo, odeio gente assim.
- Dulce... - Justin estava tentando se
controlar pra não acabar de uma vez com a
minha vida.
- Se eu acordar amanhã e Chris estiver no
Canadá, me esquece, Uckermann. Me esquece. E você
também, Ryan - Um silêncio pairou, Poncho  estava
com sua típica cara de tédio.
- Eu não vou ficar aqui vendo essa garota
fazendo drama, alguém sabe onde tem uma
sorveteria ou algo do tipo? - Poncho disse.
- Cala boca, Poncho. - Christopher disse.
- Eu vou ser bem sincero, Uckermann. - Ryan
começou á dizer. - Eu fui na sua onda sem ter
certeza de porra nenhuma, Chris é meu amigo há
mais de dez anos, alias, nosso amigo. Foi
realmente injusto. Eu tenho certeza que o cara
não vai queimar nosso filme, eu sentiria muita
falta dele, muita mesmo, eu poderia deixar ele ir
agora pro Canadá, mas amanhã, eu pegaria o
primeiro voo atrás dele. - Aquilo me arrepiou,


Christopher estava apreensivo.
- O cara é boiola, mó ``pagação`` de mico,
ainda mais pra gangsters iguais a gente. - Poncho
disse.
- Ryan, me ajuda a fazer ele ficar, por
favor. - Implorei.
- Óbvio. - Ryan sorriu e me ofereceu seu
braço, me apoiei nele e nós entramos novamente
no aeroporto atrás de Chris. Uckermann e Poncho
ficaram lá parados, sem fazer nada.
- Ele disse que iria trocar as passagens. -
Falei.
- Andar de cima, então. - Ryan deduziu. E
dessa vez, preferi esperar o elevador, eu sentia
minha perna doer mesmo com aquela tala a
privando de tudo. - Então, agora só temos que
acha-lo. – Ryan disse ao chegarmos, mas nem
precisamos fazer muito esforço, pois logo
avistamos Chris sentado em uma poltrona de
espera cabisbaixo, sua mochila preta situava-se
na poltrona do lado, aquela cena me doeu.
- Chris. – Ryan tomou a iniciativa. Ele
olhou rapidamente.
- Não vem, cara. Já fui humilhado o
suficiente, larga daqui. - Chris disse bravo.
- Não vim te humilhar, vim te pedir
desculpas. Cara você é meu irmão e eu vou
aceitar você de qualquer maneira, eu errei,
desculpa, fui muito nas ondas do panaca do
Ucker. – Ryan respirou fundo, olhei para ele e
sorri. - Me perdoa? Se você me perdoar eu te dou
um vestido lindo. - Chris deu um soco no braço
dele. - Brincadeira, bro. Mas é sério, me perdoa?
- Você é meu irmão, óbvio que eu perdoo
você. - Os dois se abraçaram e depois
começaram a soquear um ao outro, sim, foi
estranho.
- Se você quiser eu arrumo um Canadian
pra você, quer? - Chaz debochou e no momento
seguinte levou um soco na barriga.
- Isso foi merecido, bate aí, Chris. - Falei
e Chris bateu.
- Você não vai voltar pro Canada, né
cara? - Ryan tocou no assunto que eu queria.
- Sim, troquei as passagens para um voo
daqui à uma hora, se você quiser eu mando
algum recado para sua mãe. – Chris sorriu, mas
Ryan e eu continuávamos sérios.


Christopher Uckermann’s P.O.V



Aquela puta da Dulce sabia direitinho
como me atingir, ela jogou toda a verdade em
minha cara, eu realmente estava sendo um puto
ignorante. Ela foi com Ryan tentar convencer
Chris à ficar e eu fiquei ali na frente do aeroporto
com Poncho toda hora perguntando se tinha uma
sorveteria por perto, Poncho era durão pra caralho,
mas estava tão tenso quanto eu. Por mais que eu
não demonstrasse importância, Chris era um dos
meus melhores amigos, praticamente irmão, eu
sentiria sua falta. Porém, esse negócio de ele ser
gay me intrigava pra caralho, alguém já viu um
gangster gay? Caralho, isso é uma puta de uma
desonra, imagina, nós em uma boate metendo a
balaca, eu com Dulce, Ryan com Any, Ryan
com uma puta qualquer e Chris se agarrando
com o barman, não cara, isso não pode. Mas
mesmo assim, o cara era meu irmão e isso não
saía da minha cabeça, eu deveria deixar esse
puto preconceito de lado.
- Christopher  - Poncho começou à falar. - Estou
me sentindo culpado, isso é normal? - Respirei
fundo.
- Você é mais legal quando está quieto. -
Falei.
- Quero o meu amigo de volta. - Poncho
disse decidido. - Não conheci Chris ontem, ele
faz parte da minha vida, é meu irmão e eu estou
pouco me fodendo se ele é veado ou não, é só eu
não aparecer mais na rua com ele, simples. -
Poncho disse e até me deu vontade de rir, mas eu
estava abalado, havia perdido Dulce também. -
Mentira, eu sairia na rua com ele sim, porém
fugiria na hora que ele fosse comprar algo na
seção feminina.
- Poncho, eu acho que Chris  não iria ser
nenhuma bicha escandalosa, assim como ele
nunca foi, então cale a boca. - Sim, eu defendi
Chris.
- Eu vou lá, Ucker. Não vou deixar meu
amigo voltar para o Canadá, nós construímos
algo juntos, cara, o que seria dos Canadians sem
as palhaçadas de Chris?. - Ele resolveu falar
sério.
- Então vamos juntos. - Ele me olhou
rapidamente. - Chris é meu brother também, já
quebrou várias pra mim, eu estou sendo injusto.
- Dulce merece palmas, te deixou mais
putão que o próprio Chris. - Dei um soco no
braço de Poncho.
- Vamos de uma vez, não quero ficar sem
meu amigo e muito menos sem minha garota.
Chegamos no segundo andar e logo
avistamos os três, Ryan e Dulce estavam com
uma cara de bunda do capeta, enquanto Chris
estava tentando manter a expressão suave, eu e
Poncho hesitamos um pouco em chegar, mas assim
que chegamos, todos nos olharam.
- Se vieram falar merdinha, podem dar
meia volta. – Dulce disse e porra, ela ficava
mais gostosa ainda quando estava bolada.
- Não viemos falar merdinha. – Poncho
disse. - Viemos pedir desculpas.
- É isso aí. - Falei. - Chris, desculpa cara,
fui radical demais, mals aí pelo olho roxo, na
próxima vez eu faço pior.
- Christopher sempre pagando de engraçadinho.
- Dulce murmurou.
- Dulce, nosso caso vai ser resolvido
depois, você sabe disso... Mas sem você, ah, eu
não fico. - Ela revirou os olhos.
- Mas enfim, cara. Desculpa mesmo, você
pode voltar para o apartamento, nós não
podemos largar um Canadian assim. - Poncho disse
e Dulce riu, vi que ela ainda estava brava
comigo, mesmo eu ali, pedindo desculpas para
Chris.
- Faço de minhas palavras a de Poncho e
acrescendo o fato de eu já ter namorada, então
nem vem Chris - Os garotos riram, inclusive
Chris, o que me deu um alívio.
- Você não tem namorada. - Dulce disse
e todos olhamos para ela.
- Vai começar com as suas putas crises
que nem o diabo entende, Dulce? - Fui obrigado
a mandar a real. - Eu estou aqui, pedindo
desculpas para o cara, percebi meu erro e você
ainda tá emputecida, assim nenhum homem
aguenta, que caralho mesmo.
- Pedir desculpas para Chris é o mínimo
que você pode fazer, tudo bem, foi um gesto lindo,
mas eu não esqueci do jeito que você foi rude e
grosso comigo, você me puxou com... - Fui
obrigado a cala-la com um beijo, um beijo o qual
ela não me impediu de continuar, muito pelo ao
contrário, ela me agarrou com tamanha força que
ouvi o barulho de suas muletas se chocando
contra o chão, os garotos começaram á gritar e
nós ríamos enquanto nos beijávamos.
- Você fala demais. - Falei ao terminarmos
o beijos. - E aí, cara. - Me referi à Chris. - Você
vai voltar para o apartamento ou nós iremos ter
que comprar passagens para o Canadá e voltar
com você? - Chris riu e em seguida me abraçou.
- Só cuida aonde você coloca sua mão.
- Relaxa, Ucker. Eu sou o mesmo, não vou
fazer patifaria nenhuma, ainda me amarro em um
corpo bem estruturado.
- Ahh moleque. - Falei e fizemos nosso
comprimento de mãos. - É disso que eu estou
falando... Mas você sabe, desde que esse corpo
bem estruturado não seja o de Dulce, tudo
bem. - Falei.
- Claro que não, Ucker. Dulce é minha
irmã, correu atrás de mim até não poder mais.
- Exatamente, eu quero ver quem vai me
levar no colo, porque eu estou morta de cansada.
- Dulce disse.
- Não carrego mina dos outros. - Poncho
disse.
- Estou com um problema bem aqui no
braço. - Ryan inventou uma desculpa.
- Eu estou me recuperando de uma quase
perda de irmãos, então nem eras. – Dulce olhou
para mim e sorriu.
- Filma isso, Ryan - Falei. - Pra eu jogar
na cara dela quando ela disser que eu não sou
um bom namorado. - Ri e a peguei no colo.




  Bom...Agora eu só posto com bastentessss coments...Espero que gostem do capitulo. Besitos da Aninha.


 



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Autor(a): keehlcvondy

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

- Christopher, faz dois dias que você não me liga. - Reclamei assim que Uckermann atendeu o celular, nós não havíamos nos falado muito e na escola, nossa conversa era algo super rápido, eu chegava em casa achando que ia receber pelo menos uma ligação com Ucker  justificando sua ausência, mas não, e foi ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 682



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  • safira_ Postado em 28/06/2016 - 16:01:38

    Volta logo,eu amo os extras dessa fic!

  • Micheli Silval Postado em 06/03/2016 - 23:36:23

    eiii cada vc gata volta nao me deixa nesse curiosidade de saber o fonal da fanfic, espero que esteja tudo bem com vc bjs

  • luh_vondy Postado em 23/01/2016 - 02:14:16

    Porra vc voltou. Continua. Quando vi os cap extras surtei.

  • adrieli Postado em 10/01/2016 - 14:09:32

    Olá, adorei sua fanfic,queria permissão para postal a no meu instagram,espero resposta! ❤

  • Luna✌ Postado em 09/01/2016 - 14:28:31

    +++____________POSTA+++P ______POSTA+++POSTA+_____ __POSTA+++POSTA+++ ____POSTA+++POSTA+++POS__ _POSTA+++POSTA+++POS ___POSTA+++POSTA+++POSTA+ ++POSTA+++_______POST __POSTA+++POSTA+++POSTA++ +POSTA+++_________POST _POSTA+++POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POST_______POST _POSTA+++POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POSTA+++______P POSTA+++POSTA+++POSTA+++P OSTA+++POSTA+++POST__POS POSTA+++POSTA+++POSTA+++P OSTA+++POSTA+++POSTA++_P POSTA+++POSTA+++POSTA+++P OSTA+++POSTA+++POSTA+++P _POSTA+++POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POSTA+++POSTA++ __POSTA+++POSTA+++POSTA++ +POSTA+++POSTA+++POSTA ____POSTA+++POSTA+++POSTA +++POSTA+++POSTA+++PO ______POSTA+++POSTA+++POS TA+++POSTA+++POSTA _________POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POSTA++ ____________POSTA+++POSTA +++POSTA+++P ______________POSTA+++POS TA+++POST _________________POSTA+++ POSTA ___________________POSTA+ ++P _____________________POST A+ ______________________POS T _______________________PO

  • SempreTu❤ Postado em 27/12/2015 - 20:25:33

    Continuaaa

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:48

    O

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:38

    G

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:29

    O

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:17

    L


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