Fanfic: Possessive (Adaptação) - DyC | Tema: Vondy
Ah Uckermann, eu sei que você quer. - Eu
estava prestes à entrar na sala onde Christopher
estava, mas parei ao ver que ele estava
acompanhado. - O que você acha de eu dar uma
passada no seu apartamento hoje? - Espiei pela
porta semi aberta e vi Jennifer se jogando para
Ucker, me segurei para não entrar e acabar com
a vida dela.
- Vou estar ocupado. - Christopher tentou se
desfazer de Jennifer.
- Ah, Ucker. Eu sei que você não resiste.
- Só tem uma garota a qual eu não estou
conseguindo resistir ultimamente. - Uckermann disse e
eu sorri. - E não é você, pira...gatinha. - Sim, ele
ia chama-la de piranha.
- Posso saber quem é essa garota?
- E desde quanto te devo satisfações da
minha vida? - Vi irritabilidade em Ucker.
- É Dulce, não é? - Porra, meu coração
disparou, ela não deveria saber que estávamos
tendo algo sério. - Eu sei que vocês já se
pegaram, mas eu... eu nunca imaginei que você e
aquela lambisgoia pudessem ter algo sério? O que
ela tem que eu não tenho? Sou muito mais eu. -
Jennifer se aproximou de Christopher e ele a
empurrou.
- Larga de banda, garota. Não estou
interessado. – Christopher piscou para ela. - E não,
não é Dulce. - ele mentiu. - Desencana. -
Christopher começou à vir em direção a porta, o que
me fez perceber que eu estava espiando, então fui
rápida e por impulso entrei na sala do lado, o que
não foi uma boa ideia, pois havia alguns alunos
que estavam tendo aula de reforço.
- O-oi. - Sorri. Todos me encaravam. -
Desculpa, sala errada. - Dei uma risadinha sem
graça e saí.
Saí da tal sala e Ucker estava prestes à
descer as escadas, mas Jennifer continuava no
seu pé implorando para que ele a comesse, assim
que os dois me viram, pararam e o clima ficou
meio tenso.
- Tem aula neste corredor. - Falei
indiferente. - Acho que vocês não gostariam que
descobrissem essa putaria.
- Ajuda para descer as escadas? – Christopher
perguntou estendendo sua mão. Jennifer olhou
furiosa.
- Eu não me importaria. - Sorri para ele.
[...]
- Trouxe para você. - Annie me entregou um
copo grande com Coca-Cola assim que nos
encontramos, Ucker já havia seguido outro rumo.
Contei para ela sobre Jennifer e disse que não
importaria de quebrar o braço daquela vadia
novamente. - Goleei aquela Coca-Cola enquanto
nos sentávamos em um canto qualquer do
enorme ginásio vazio.
Onde você está? - Recebi uma
mensagem de Ucker, a qual eu respondi
imediatamente, em questão de minutos Christopher já
estava entrando no ginásio e... Roubando minha
Coca-Cola. Revirei os olhos, aquela merda não
podia me ver com algo.
- Eu peguei isso para a minha amiga e
não para o namorado idiota dela. -Annie o xingou
e eu tive vontade de abraçá-la.
- Tudo o que é meu é dela e tudo o que é
dela é meu. - Ucker disse.
- Sério mesmo? E a chave da sua Ferrari?
Onde está? - Falei.
- Ok, quase tudo. - Ucker se corrigiu.
- Não acredito que um dia eu consegui
babar nessa coisa, agora esse idiota me causa
ânsia de vomito. - Annie fez como se fosse
vomitar.
- Até que nós temos uma semelhança em
relação à isso, a unica diferença é que eu nunca
babei em você. - Ucker disse á Annie.
- Vão se foder vocês dois. - Fui obrigada a
xinga-los.
- Ouvir conversa atrás da porta é feio. -
Ucker disse me puxando do chão.
- Menos quando é uma puta dando em
cima do seu namorado.
- Você não ficou brava, né? Eu a evitei a
todo o momento, nem vem. Garota chata do
caralho, puta que pariu. - Ucker reclamou.
- Não, tô de boa. - Falei. - Agora devolve
meu refrigerante. - Peguei o copo e detonei com o
restinho que tinha.
- Diz que me ama. - Christopher me puxou pela
cintura e tentou me beijar.
- A unica coisa que eu te digo é que tem
câmeras aqui. - O empurrei e ele riu.
- E eu não quero ser figurante de filme
pornô nenhum. - Annie se pronunciou.
- Ei, barata. Acho que eu estou ouvindo
aquele nerd, amigo de você, te chamando. -
Ucker mentiu.
- Chega, Ucker. - Falei. - Daqui à pouco
eu vou perder você para Annie, quem muito implica,
muito ama.
- Vira essa boca pra lá. - Annie me tapeou.
- Se eu ficasse com essa droga no outro dia
sairia no noticiário que eu o matei. E outra, ele é
todo o seu e eu nunca vou interferir nisso, nunca
mesmo, amiga. Pode ficar, prefiro ser enterrada
viva ou coisa do tipo. Ai caralho, só de imaginar
já me da repulsa, droga, preciso vomitar. - Acho
que ela realmente estava falando sério, pois sua
cor mudou.
- Viu a merda que você disse? - Ucker
franziu a testa. - Você sabe muito bem que
baratas são nojentas.
- Sabe o que eu acho? - Annie começou à
dizer. - Que você seria menos chato se Dul
tivesse um pênis, até porque, seu negócio é
traveco. -Annie saiu do ginásio rindo.
- Essa é minha amiga. - Falei entre risos
e parei assim que vi a cara de cu que Ucker
estava. - Te amo, meu amor. - Disfarcei. - Agora
tenho que ir, bateu o sinal. - Falei e em seguida
eu estava entrando na sala, mancando.
-Dulce, está atrasada. - A professora
disse.
- Deve ser porque minha perna está
quebrada e eu tive que vir pelas as escadas. - Dei
um sorriso falso para ela.
- Sente-se. - Ela disse e foi o que eu fiz.
Enquanto eu estava sentada em minha
classe, vi que Jennifer se comunicava com suas
amigas ( ou puta-aprendizes) por um bilhete, o
qual logo foi parar no lixo. Eu achei aquilo
totalmente estranho e suspeito, pois uma de suas
amigas deixou escapar um ``Uckermann``.
- Annie - Cochichei no ouvido dela. - Elas
não rasgaram o bilhete e nem nada, apenas
amassaram e jogaram no lixo, eu preciso ver o
que está escrito.
- Ok, eu pego. - Ela disse. - Vou apontar
meu lápis, mesmo ele já estando com a ponta
gigantesca. - Peguei o lápis e quebrei a ponta.
- Agora não está mais. - Sorri. - Vai lá,
por favor. Se eu ir, elas vão desconfiar. - Falei e
Annie pegou seu lápis e o um apontador e se
encaminhou a lixeira como se não quisesse nada,
se agachou e começou à fingir que estava
apontado, deu uma olhada rápida para Jennifer
que não estava prestando atenção nela, em
seguida meteu a mão naquele lixo, que por sorte,
não era nojento pois só havia papéis e colocou a
bolinha de papel amassada dentro de sua blusa,
em seguida, Annie já estava ao meu lado
novamente.
- Missão cumprida, senhora. - Ela disse e
eu ri, peguei o papel e guardei em meu bolso, era
mais seguro ler mais tarde.
Aquela aula não acabava e eu precisava
ler aquele bilhete, tinha algo suspeito nele, eu
podia sentir. Assim que bateu o sinal, eu
praticamente não acreditei, eu e Annie esperamos
todos saírem da sala e quando só estávamos nós
duas, eu tirei o papel desesperadamente do bolso.
Uckermann não quer mesmo nada com
você?
Por enquanto, estou pensando em
fazer uma visitinha surpresa para ele hoje.
Eu apoio (risos)
E eu farei.
- Sabia que tinha algo suspeito. - Falei
para Annie assim que terminamos de ler.
- E o que você vai fazer? - Annie perguntou
ao ver minha expressão de quem estava
pensando algo.
- Embaçar as caminhadas, lógico. - Sorri.
- Vou estar lá, quando Jennifer chegar, aí eu vou
mostrar para ela, quem realmente pode tê-lo.
- Dul...
- É perigoso, eu sei. Ela pode contar para
o meu pai, mas essa garota tem que quebrar a
cara.
- Então deixe Ucker dar um fora nela.
- Não, eu vou lá. Acho que quem irá fazer
surpresa não é ela, e sim, eu. - Puxei Annie e
saímos da sala, mas antes guardei o bilhete no
bolso novamente.
- Vou com você hoje. - Falei ao encontrar
Ucker - Me encontre na praça do lado.
- Você que manda. - Ele deu um sorriso
maravilhoso e eu saí junto com Annie, a qual me
deu uma carona até a tal praça.
- Preciso de um carro novo. - Falei à Annie.
- Vou ter que fazer a cabeça de meu pai.
- Ou pedir para o seu namorado rico. - Ela
debochou.
- Não. - Falei. - Não gosto de ficar
pedindo coisas para Ucker e outra, o que meu pai
diria se eu chegasse em casa com um carro
novo? Certamente ele desconfiaria. - Terminei de
falar e ouvi uma buzina, logo uma Ferrari
estacionou atrás do carro de Annie.
- Bom, o Sr. Idota chegou, boa sorte. -
Annie disse. - E diga para Poncho não esquecer de
me buscar mais tarde.
- Sério que eu terei que falar com Poncho?
- Sério! - Ela disse simples e arrancou o
carro. Ucker saiu da sua Ferrari e veio até mim,
me grudando um beijo, era exatamente daquilo
que eu precisava.
- E aqui, também tem câmeras? - Ele
brincou e eu ri.
- Vamos, seu idiota. - Falei após rir,
entramos no carro no carro e logo estávamos
chegando no apartamento de Ucker.
- E aí, gostosa. - Chris disse ao me ver
entrar.
- Não é só porque tu gosta de pica que tu
pode chamar minha mina desse jeito. - Christopher se
pronunciou.
- Cala a boca, Ucker. - O repreendi e
abracei Chris. - Onde está Ryan?
- No quarto. - Ele respondeu.
- Deu, Dulce. –Christopher disse. - Chega de
gracinha. - Ele me puxou e me levou até seu
quarto.
- Ciumes do Chris? - Impliquei. - Lembre-
se que ele é bi, ainda continua gostando de
garotas. - Coloquei mais lenha na fogueira ainda.
- Depois que te acharem atirada, toda
esfolada em um mato, só podendo ser
reconhecida pela arcada dentária, nem adianta vir
do inferno me encher o saco. – Ucker disse
irritado e eu ri.
- Se ciumes matasse...
- Cala a boca. - Ele me impediu de
continuar. - Vou tomar um banho, você vem?
- Não, você me mandou calar a boca.
- Eu deixo você abrir a boca na hora que o
sabonete cair e você ir juntar, dando de cara com
o meu pau. - Ele foi extremamente inapropriado
(como sempre).
- Agora sim que você vai tomar banho
sozinho. - Falei.
- Você que sabe. - Ele deu de ombros e se
direcionou ao banheiro. - Você é minha mesmo,
então óbvio que terão outras oportunidades.
- Em breve.
- Vai brincando... - Christopher entrou no
banheiro, realmente, ele era o garoto mais
insuportável do mundo, eu não sabia de onde
tinha surgido tanto amor por aquela praga. Dei
um sorriso de leve ao me sentar na cama.
Em poucos minutos, Ucker saiu do
banheiro apenas de boxer e cabelos molhado e
bagunçados, logo se jogando na cama, me vi
perdida em seu corpo e parei os olhos no volume
que seu membro fazia em sua cueca, em seguida
eu estava mordendo os lábios.
- Vai ficar babando, gata? - Ele debochou
e eu ri meio envergonhada.
- Não sei como uma pessoa tão
insuportável consegue ter tamanha beleza.
- Te digo o mesmo. - Ele disse e me
puxou para cima dele, sem seguida me lascando
um beijo caloroso. - Você tem que se considerar
a garota mais sortuda do mundo.
- Tenho? Por quê? - Me fiz de boba.
- Cara, se liga no deus grego que é seu
namorado. - Dei uma gargalhada.
- Entrou na fila quantas vezes pra ser
convencido desse jeito?
- Não sou convencido, só mando a real. -
Ele me deu um selinho.
- Ei, Ucker - Ryan entrou no quarto. -
Desculpa incomodar o casal. - Ele disse ao me
ver em cima de Ucker mordendo as bochechas
dele e falando bobagens. - O porteiro disse que
tem uma pessoa lá em baixo que quer fazer
surpresa querendo subir. - Sorri, pois eu já sabia
quem era.
- Quem deve ser? - Christopher franziu a testa
e eu saí de cima dele dando liberdade para ele
levantar.
- Não faço a minima, mano. - Ryan
respondeu. - Deixo subir?
- Deixa. - Respondi por Ucker, ele me
olhou rapidamente sem entender.
- Você sabe quem é? - Christopher perguntou
desconfiado.
- Vá lá, e receba a visita, daqui á pouco eu
apareço. - Falei e sorri, Ucker saiu do quarto
meio intrigado e eu só estava esperando a hora
da festa.
Christopher Uckermann P.O.V
Supresa? Que mané surpresa? Dulce
estava muito estranha, com certeza sabia de
algo. Saí daquele quarto intrigado, não sou de
receber surpresa e tenho que me cuidar perante á
isso, vai que é algum inimigo.
Assim que cheguei na sala, a campainha
tocou, os garotos já estavam tudo alerta, Ryan
tinha até sua arma na cintura, The Canadians não
era uma gangue à qual todos queriam ver bem,
tínhamos que ser cuidadosos.
Primeiramente, olhei no olho mágico, o
qual a tal pessoa havia colocado a mão para
tapar, puta que pariu, esse indivíduo levava á
sério esse lance de ser uma surpresa. Resolvi
abrir a porta de uma vez, não tenho paciência
pra essas ladaias, isso todo mundo sabe, abri a
porra da porta e ah... puta merda.
- Christopher? - Jennifer disse meu nome com
aquela sua voz de puta, deduzi que Dulce já
sabia de tudo, então resolvi entrar no jogo dela.
Fiz sinal para que antes que Jennifer
entrasse, os garotos saíssem, eu estava afim de
me divertir um pouquinho.
- Entra, gata. - Pisquei para ela e abri um
sorriso.
- Pensei que ia me expulsar. - Vontade
não falta. - Como fez mais cedo.
- Só queria ver se você era meu tipo de
garota mesmo: as que não desistem. - Falei e
aposto que ela já estava encharcada.
- Eu quero sentir você de novo, Chris -
Ela disse passando as mãos pelo meu peitoral nu.
- Você não entende, sou apaixonada por você. -
Reprimi um riso, não sabia que puta se
apaixonava. - Larga essa tal garota que você
está namorando e fica comigo. - Nunca. - Eu te
amo. - Ela tentou me beijar e tudo o que eu
estava sentindo era nojo, eu não aguentava mais
aquela garota.
- Relaxa, Jen. - Fui cínico. - Vamos com
calma. - Beijei sua bochecha, eu tinha que ser
convincente. - Senta aí um pouquinho, gata. Já
voltou, não saia daí.
Fui para o corredor e os garotos estavam
reunidos no quarto de Ryan jogando x-box, dei
uma olhada rápida e fui para o meu quarto, onde
Dulce se encontrava sentada na cama.
- Muito espertinha, dona Dulce. - Falei
para ela, que logo riu. - Por isso você veio para
cá, sabia que a puta iria me visitar. - Disse. -
Mas me diz, como? - Ela tirou uma bolinha de
papel do bolso e atirou na minha direção,
desamassei e li o bilhete. - Ah, claro. - Sorri. -
Não saia daqui. - Disse à ela. - Logo quem terá
uma surpresa, será você. - Falei e ela deu um
sorriso sedutor pra caralho, juro que eu poderia
deixar Jennifer lá chupando dedo e comer Dulce
ali rapidão. - Já está ligada no lance, não?
- Sim, senhor. - Ela respondeu e eu fui até
ela mordendo seus lábios carnudos
delicadamente, em seguida, saí do quarto.
- Demorou. - A puta disse levantando-se e
vindo até mim, que garota que não consegue
manter distância, puta que pariu.
- Fui ver se meu estoque de camisinha
estava abastecido. - Menti. - Até porque você
sabe, hoje a noite vai ser louca. - Eu pretendia
acabar logo com aquela brincadeirinha, ainda
tinha que pegar Angel na creche.
- Assim é que eu gosto. - Ela tentou me
beijar, mas meu indicador foi parar em seus
lábios a impedindo.
- Calma, não gasta nenhum energia ainda.
- Falei. - Você vai precisar de muita.
- Então, quando começamos? - Ela queria
mesmo ser fodida por mim, sente o poder do
papai.
- Agora. - Colei seu corpo no meu e ela
beijou meu peitoral, torci para que Dulce não
estivesse vendo. Em seguida, a afastei e a puxei
pelo pulso, levando-a em direção ao meu quarto.
- Na outra vez, você não deixou eu entrar
aí. - Ela lembrou.
- É que agora as coisas mudaram entre a
gente. - A iludi.
- Você e eu daríamos muito certo, sabia? -
Me deu vontade de vomitar. - Ainda bem que
você viu o quanto Dulce é sem graça. - Melhor
que você, vadia.
- Totalmente sem graça, nem sei como
pude ter algo com ela, ela não tem nada a
oferecer. Pior garota que eu já peguei.
- E quem é a melhor?
- Você, claro. - Nem de longe. - Agora
vamos entrar. - Abri a porta com cuidado e vi que
a cama estava vazia, estranhei um pouco,
Dulce estava armando alguma. Eu estava tão
distraído que nem vi quando Jennifer me
empurrou com força na cama.
- Você ainda vai ser meu, Ucker. Eu ainda
vou te deixar caidinho por mim. - Jennifer disse e
subiu em cima de mim, garota ridícula e
sonhadora.
- Sinceramente... - A porta do banheiro se
abriu. - Eu acho que isso está fora de cogitação.
- Dulce disse tranquila, veio até Jennifer e a
tirou de cima de mim pelos cabelos. Amo minha
garota. Me posicionei de pé.
- Você? - Jennifer perguntou incrédula
soltando seus cabelos da mão de Dulce.
- Ou a namorada dele. - Dulce apontou
para mim que sorri para Jennifer. - Você que
sabe.
- Isso é uma armação? - Os olhos de
Jennifer estavam vermelhos de raiva.
- A qual você fez questão de cair. -
Dulce sorriu. - Quem é a puta aqui, Uckermann?
- Jennifer, claro. - Falei simples.
- E quem você ama. - Dulce chegou
mais perto e mordeu meu lóbulo.
- Essa é mais fácil ainda: você. - Falei
sem hesitar, Jennifer parecia que ia explodir o
mundo.
- Eu não acredito que você namora essa
ridícula.
- Só estou vendo uma ridícula aqui, e não
é minha garota. - Pisquei para Jennifer.
- Eu sou muito melhor do que ela,Uckermann.
- A vadia gritou com aquela sua voz aguda,
irritando minha audição.
- E por que eu não estou com você? -
Perguntei e ri.
- Porque seus olhos estão fechados.
- Fechados? Sério? Então me diz como eu
consigo enxergar perfeitamente uma vadia em
minha frente?
- Você ainda vai ser meu. - Jennifer disse
com tamanha certeza.
- Não fala merda, garota. - Dulce se
pronunciou. - Vá embora antes que eu te quebre
todinha, vadia. - Ela pegou Jennifer pelo braço e
foi com ela até a sala, eu seguia as duas rindo.
Ter uma namorada era a melhor coisa do mundo,
por que eu nunca tive uma antes? Porque
ninguém é como Dulce, simples.
- Opa, adoro barraco de mulher. - Ryan
saiu do quarto rindo, Junto com Poncho e Chris.
Poncho estava todo arrumado, com certeza iria
levar a barata para procurar migalhas. - Essa é a
tal de Jennifer? –Ryan se aproximou dela e a
analisou. - Boazinha de leve. - Ele mordei os
lábios.
- Ryan, se você comer essa cachorra eu
juro que eu nunca mais olho na sua cara. -
Dulce disse enfurecida.
- Ok, não está mais aqui quem falou, ela
nem é tão boa assim.
- Cala a boca, garoto. Quem é você? -
Jennifer soltou as patas.
- Ryan somers, mas chama de Gostoso. -
Ryan disse e riu, ele era um panaca.
- Agora vaza, garota. - Dulce reforçou.
- Tô descendo, vou levar Annie para jantar.
- Poncho disse. - Falou aí, brothers, Dulce e...
garota desconhecida. - Ele olhou Jennifer dos pés
a cabeça.
- Leva essa vadia, cara. Joga no meio da
rua. - Falei para Poncho.
- Sem problemas. - Ele deu de ombros. -
Vamos, tô atrasado. - Poncho disse e saiu, Dulce
empurrou Jennifer para fora do apartamento e
fechou a porta com tremenda força.
- Mina idiota. - Ela gritou.
- E desde quando você fala ``mina``? - Ri e
ela riu junto comigo. - Eu te amo. - A puxei pela
cintura e a beijei.
- Depois o veado sou eu. - Chris disse
saindo da cozinha com uma barra de chocolate
inteira nas mãos.
- Eu quero. – Dulce se avançou nele,
mesmo com a perna daquele jeito, ela conseguiu
fazer aquilo, até puxar Jennifer pelos cabelos e a
pegar pelo braço ela conseguiu, eu acho que o
ditado certo é: a raiva move montanhas.
Dulce pegou uma mordida enorme do
chocolate de Chris , que a olhou com uma cara
de cu.
- Se você não fosse minha melhor amiga,
eu te fuzilava.
-Chris, todo mundo sabe que a unica
coisa que sai da sua arma é flores. - Não pude
perder a chance de implicar.
- Sério? O que você acha de eu testar isso
com você? - Chris rebateu e eu mostrei o dedo
do meio para ele.
- E aí, Dul. Vamos buscar Angel?
- Sim, vamos. - Ela me deu um beijo com
gosto de chocolate. - E antes que eu me esqueça:
eu te amo muito mais.
Dulce P.O.V
Entramos no carro e fomos buscar a
pequena Angel, Christopher estava o tempo todo
falando besteiras e contando suas piadas sem
graças, também rimos bastante do acontecimento
anterior ( Jennifer), eu adorava esse lado dele.
- Amor... - Tinha algo martelando em
minha cabeça.
- Quando você me chama assim, é que
você quer algo. - Ele concluiu.
- Nada a ver ok?!
- Tudo a ver, ok?! - Ele debochou. - Fala.
- Então, Poncho vai levar Annie para jantar.
- E?
- E... Você poderia me levar para jantar
um dia também. - Minha voz saiu meiga.
- Não curto esses lances muito
românticos, muito nhé nhé, isso é coisa de
mauricinho. E Poncho, é um.
- Ah, Ucker. - Reclamei. - Não da pra
ficar nessa mesmice. - Cruzei os braços.
- Dá para ser semana que vem? - O
convenci com o meu mini drama.
- Sim. - Falei feliz.
- Preferência por algum restaurante?
- Não. - Sorri novamente. - Você que
escolhe.
- Tem certeza que não quer apenas
encomendar uma pizza? - O fuzilei com os olhos.
- Tenho. - Fui grossa.
- Não vou de terno.
- Vai sim.
- Não vou não, Dulce. Nem vem com
suas chatices. - Ele disse bravo.
- Vai sim, eu vou colocar meu melhor
vestido e você seu melhor terno e isso será um
jantar romântico, coisa que já era pra ter
acontecido há muito tempo.
- Porra, que garota chata, mano. - Ele
resmungou estacionando na frente da creche. -
Não vou colocar porra de terno nenhum, não
quero ficar parecendo um pinguim.
- Se você souber escolher, não ficará
parecendo merda de pinguim nenhum. E vem cá,
o que você tem contra pinguins?
- Sem terno. - Ele insistiu.
- Pô, cara. Achei que você me amava. -
Fiz drama.
- Não começa. - Ele me repreendeu
travando o maxilar. - E me espere no carro, não
suporto ver os olhos de Brandon brilhando
quando te vê. - Eu ri.
- Quero ir junto. - Protestei.
- Mas não vai. - Ele saiu e fechou a porta,
garoto insuportável.
Esperei um pouco e logo ele voltou abrindo
a porta de trás para colocar Angel na cadeirinha,
saí do banco de carona e fui para trás com ela.
- Oi, minha bebê. - A beijei. - Como foi a
creche hoje?
- Mamã... - Esse foi o momento em que
tudo parou, Christopher me olhou rapidamente e deu
um sorriso, eu me mantive estática, olhando para
Angel igual uma retardada.
- O- o que você disse pequena, Angel? -
Perguntei mesmo sabendo que ela não
responderia. – Uckermann... - Minha expressão era a
mais confusa do mundo.
- Mamã... - Ela disse novamente e meu
coração já estava disparado. Dei um sorriso, um
sorriso largo que ia de orelha a orelha.
- Acho que ela te chamou de mãe. -
Christopher disse tomando seu lugar de volante. - E
papai nada, né? - Ele brincou. Tirei Angel da
cadeirinha e a abracei fortemente a enchendo de
beijos. Eu amava aquela criança, por mais que eu
só pensasse em ter filhos futuramente depois que
eu cursasse minha faculdade.
- Nossa, eu estou... Sem saber o que
dizer...
- Ah vai chorar? - Christopher disse rindo.
- É emocionante, ok?! - Revirei os olhos.
- E lindo... - Ucker disse arrancando o
carro. - Você já pensou nisso alguma vez? -
Justin perguntou e eu tentei entender. - Você
sabe, sobre nós dois constituirmos uma família...
- Ele disse meio receoso.
- Eu penso nisso toda hora e rezo pra que
o futuro seja generoso com a gente. - Falei. -
Pois agora, nem permissão para namorar nós
temos.
- Verdade. - Ucker disse.
- Mas eu vou amar ter essa bonequinha
como filha. - Fiz cócegas em Angel.
- Quando tudo estiver ao nosso favor,
seremos uma família. –Ucker disse confiante. -
Você é a minha garota, eu sou o cara mais
inconsequente do mundo, mas essa vontade
enorme de ter você ao meu lado por um longo
tempo, vem crescendo a cada dia mais. - Quando
Christopher terminou de falar eu estava em prantos. -
Droga, Dul... Calma, eu fiz algo? Ai caralho...
- Calma, amor. - Falei. - Sei lá, é lindo ver
você falando essas coisas. Eu te amo muito, meu
bad boy. - Sorri ao limpar a ultima
lágrima.Coloquei Angel de volta na cadeirinha e
me inclinei para frente, beijando a lateral do
pescoço de Uckermann.
- Eu sei que você me ama. - Ele riu e
quando dei-me conta, já havíamos chegado na
frente do prédio.
- Seu professorzinho boiola não mandou
outro DVD com vacas cantoras e dançantes, não
é? - Ucker começou à falar para Angel enquanto
estávamos no elevador. - Desde quando vacas
cantam e dançam? - Ucker fez uma careta.
Angel me olhou não entendo nada do que seu pai
estava falando.
- Papai é louco. - Falei à ela. - Não dá
bola.
- Eu estou ouvindo. - Christopher falou. - E
repito: o DVD com clipes do Tupac é bem melhor.
- E eu já disse: não para uma criança que
vai fazer dois anos. - Rebati enquanto saíamos
do elevador. - Mas ela se amarra, faz até
algumas dancinhas. - Christopher insistiu. - Minha
filha tem que ouvir musica boa, não essas
vaquinhas ensinando números e letras, Angel já
está na creche para aprender isso, não precisa
trazer essas coisas pra casa.
- Mas você é um cabeça de vento mesmo.
- O xinguei. - Ela tem que ouvir musicas adeptas
para a idade dela, Uckermann, olha quantas vezes
Tupac fala ``motherfucker`` em uma musica. Eu
também curto o cara, mas Angel é pequena e tem
sim que ver os DVD`s educativos que Brandon
indicou.
- Por que você não da o cu pro Brandon?
- Ele soltou as patas enquanto entravamos no
apartamento.
- Vai começar com essas mudanças de
humor repentinas? - Fomos até o quarto,
passando por Ryan e Poncho que se assistiam um
filme na sala. - Estava tão bem... - Mumurei
entregando Angel para Ucker e indo
até o banheiro preparando a água para banhar
Angel, que tentava arrancar o brinco de Christopher.
- Ai, caralho! - Bieber exclamou. - Isso
dói.
- Bem feito. - Falei indo até ele e pegando
Angel. Tirei sua roupinha e a coloquei na água
rasa e morna da banheira, estava tudo em ordem
até Angel começar a bater na água me molhando
toda.
- Agora eu digo: bem feito. - Ucker se
vingou e me envolveu por trás, beijando meu
pescoço delicadamente.
- Daqui á pouco eu tenho que ir. - Falei
olhando meu relógio que agora estava molhado
por causa da arte de Angel.
- Bem que você poderia voltar á morar
comigo. - Ucker tocou no assunto.
- Ideia tentadora. - Falei. - Mas...
- Sei pai. - Ele revirou os olhos.
- Não quero magoa-lo, Christopher. Ele sofreu
tanto com a morte de minha mãe, ele precisa de
mim, sou a filha dele.
- Ele tem minha mãe. - Ucker disse.
- Eu sei, mas...
- Esquece isso. - Ele disse com decepção
na voz e saiu do banheiro, deixando apenas eu e
Angel ali. Lavei seus lisos e finos cabelinhos e em
seguida enxaguei, banhei-a mais um pouco e logo
a enrolei na toalha. Saí do banheiro com Angel no
colo e me deparei com Christopher jogado na cama
mudando a tv de canal, sua cara não estava nada
boa e ele nem me olhou.
Coloquei Angel sentada ao seu lado e fui
pegar uma roupinha para ela, olhei de relance
enquanto procurava um pijaminha e Angel estava
tentando fazer de tudo para pegar o controle de
Ucker, ela já estava até tentando subir em cima
dele, o que eu achei meio perigoso, se ela caísse
eu não saberia o que fazer. Ela começou a fazer
birra.
- Ô Dulce, diz pra essa criança que o
controle não é brinquedo, que porra. - Ele disse
irritado.
- Diz você. - Falei pegando um pijaminha
lilás com alguns bichinhos na frente e indo até
eles. - Você é o pai.
- E você é a mãe. - Eu me arrepiei quando
ouvi aquilo. - Esqueceu que Angel te denominou
assim?
- Sim, vai ser um prazer ser mãe dessa
coisa fofa.
- E ladra de controles. - Ucker disse e ela
estava com o controle da boca.
- Tira isso da boca dela. - Falei e eu
mesma tirei. - Olha a quantidade de germes que
deve ter isso.
- Sem contar que a baba estragaria meu
controle. - Ele pegou o mesmo de minha mão e
trocou de canal novamente. - Tudo babado, que
nojo. - Ucker foi fresco.
- Toma. - Joguei a roupa de Angel para
ele que me olhou rapidamente. - Veste ela. - Falei
e foi que Ucker fez, tive que ajudar ele a colocar
a fralda nela, pois ele fez uma complicação sem
fim.
- Apenas Ryan consegue fazer essa
mágica. - Ele reclamou.
- Questão de prática. - Em seguida a
pequena estava vestida. - Depois não esqueça da
mamadeira dela. - Falei.
- Não, agora ela tem que dormir porque eu
quero transar com a mamãe.
- Ucker... - Joguei uma almofada nele. -
A criança já ouve Tupac e você ainda fica
falando essas coisas para ela. - Disse brava. -
Aprenda a educar sua filha.
- Nossa filha. - Ele me corrigiu e eu me
arrepiei novamente, ainda tinha que me
acostumar com a ideia. - E ela vai cuidar dos
negócios do pai. - Ucker disse e eu revirei os
olhos.
- Ela não vai ser nenhuma mafiosa. -
Falei.
- E por que não? - Ele arqueou as
sobrancelhas.
- Você sabe muito bem que não é um
estilo de vida adequado. - Christopher mudou sua
expressão.
- Mas é o estilo de vida que eu adotei, eu
amo tudo isso e acho melhor você ficar bem
quieta.
- Mas isso não é certo. - Insisti.
- Em nenhum momento eu perguntei o que
era certo ou errado. Ou você se conforma com o
fato de ser uma garotinha mimada com o sonho
de entrar em uma faculdade elitizada e que
namora um gangster, ou some. - Ele foi
totalmente rude, odiava essas mudanças de
humor que Ucker possuía.
- Sumir? Você viria atrás. - Debochei.
- Eu acho que não.
- Então tá. - Beijei Angel que estava
deitadinha na cama. - Tchau. - Saí do quarto
furiosa, ele sempre dava um jeito de estragar
tudo.
Andei por aquele corredor furiosa e
tentando ser o mais rápida possível, coisa que
minha perna não deixava, cheguei na sala e os
garotos me olharam notando algo estranho.
- Odeio o amigo de vocês. - Falei.
- Brigaram de novo? - Ryan arqueou as
sobrancelhas.
- Ele é um idiota.
- Descobriu isso sozinha ou pesquisou no
google? - Chris debochou com os olhos no filme.
Fiquei quieta e fui em direção à porta, afim de ir
embora daquele apartamento, assim que coloquei
as mãos na maçaneta, senti algo puxar meu
braço.
Me choquei com o corpo de Ucker que me
puxou para um beijo longe e profundo, tentei sair,
mas era osso resistir á Christopher Uckermann. Ele me
apertava com força, como se no momento que ele
vacilasse, eu fugiria.
- Não vou deixar você simplesmente ir. -
Ele disse. - Ainda mais com uma perna quebrada
e sem carro. - Ele riu pelo nariz.
- Foi o que eu imaginei. - Tentei um
sorriso. - Mas tenho que ir do mesmo jeito, já
estou tempo demais aqui.
- Calem a boa, mano. Quero ouvir o filme.
- Ryan reclamou.
- Os incomodados que se retirem. - Christopher
gritou. - Vamos, vou te levar.
Amorinhas, mil desculpas por estar sumindo tão facilmente. A Keeh ainda n pode continuar a fic então aqui ainda é a Aninha. Tenho que cuidar de duas contas, a escola e ainda por cima tenho que escrever minhas fics também. Prometo tentar postar sempre.
Besitos, Aninha.
Autor(a): keehlcvondy
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
rápido possível, doutor. - O médico riu enquanto eu implorava sentada naquela maca, eu estava louca para me ver livre daquilo. - Calma, mocinha. O processo já vai começar, é algo bem simples. - Dulce é ansiosa assim mesmo. - Meu pai se pronunciou. Em seguida, um segundo médico entrou e fez o procedimento de tirar minha ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 682
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safira_ Postado em 28/06/2016 - 16:01:38
Volta logo,eu amo os extras dessa fic!
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Micheli Silval Postado em 06/03/2016 - 23:36:23
eiii cada vc gata volta nao me deixa nesse curiosidade de saber o fonal da fanfic, espero que esteja tudo bem com vc bjs
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luh_vondy Postado em 23/01/2016 - 02:14:16
Porra vc voltou. Continua. Quando vi os cap extras surtei.
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adrieli Postado em 10/01/2016 - 14:09:32
Olá, adorei sua fanfic,queria permissão para postal a no meu instagram,espero resposta! ❤
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Luna✌ Postado em 09/01/2016 - 14:28:31
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SempreTu❤ Postado em 27/12/2015 - 20:25:33
Continuaaa
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luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:48
O
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luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:38
G
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luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:29
O
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luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:17
L