Fanfics Brasil - Capítulo 61 - I hate u Possessive (Adaptação) - DyC

Fanfic: Possessive (Adaptação) - DyC | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 61 - I hate u

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rápido possível, doutor. - O médico riu
enquanto eu implorava sentada naquela maca, eu
estava louca para me ver livre daquilo.
- Calma, mocinha. O processo já vai
começar, é algo bem simples.
- Dulce é ansiosa assim mesmo. - Meu
pai se pronunciou.
Em seguida, um segundo médico entrou e
fez o procedimento de tirar minha tala, em pouco
tempo, eu podia sentir o vento em minha perna.
- Maravilha. - Falei sorridente, desce da
maca e era estranho andar normalmente. -
Porém, está fedendo. - Falei e todos riram. -
Posso ir agora?
- Sim, senhora. - Um dos médicos sorriu.
- Vamos pai? - Meu pai apenas assentiu,
ultimamente ele andava estranho e grosso
comigo, por qualquer motivo me xingava ou fazia
algo que resultava em meu choro, já estava
ficando tudo insuportável.
- Bom, hoje como eu vim como você
aqui... - Meu pai disse enquanto nos
encaminhávamos até o carro, eu parecia uma
retardada dando pulinhos aproveitando a
liberdade de minha perna. - Dá para você me
ouvir? - Meu pai foi rude e eu entrei no carro.
- Fala. - Perdi meu humor.
- Então, como eu vim com você aqui hoje
no horário de meu trabalho, vou ir para o
escritório mais tarde hoje, então isso significa,
que eu voltarei mais tarde e também significa que
eu quero você em casa. - Fiquei quieta, pois hoje
era o dia que Ucker me levaria para jantar.
- Ok. - Disse simples.
Chegamos em casa e a primeira coisa que
eu fiz, foi subir as escadas correndo, eu sentia
falta de fazer aquilo.
- E não pense que você vai ficar em casa,
se arruma e eu te levarei para a escola. - Meu pai
gritou cortando meu barato.
Me arrumei e em seguida eu estava pronta
para entrar nos períodos da tarde, tudo o que eu
não queria.
Meu pai me levou até a escola e eu fiz
questão de pedir um carro novo, a resposta foi
não, ele andava estranho ultimamente e me
tratando como uma merda.
- Você parou de se encontrar com Ucker?
- Ele tocou no assunto.
- Não foi isso que você ordenou há alguns
meses atrás? - Fui meio rude.
- Exatamente. - Saí do carro e entrei na
escola, peguei a autorização para poder entrar na
sala e fui em direção a mesma.
- Minha perna voltou a funcionar. - Falei
rindo para Annie enquanto eu sentava ao lado dela.
- Onde está a professora? - Perguntei ao ver que
todos estavam fazendo a maior bagunça na sala
e a professora não se encontrava.
- Em algum lugar da vida. -Annie
respondeu.
- Eu estava só esperando você chegar. -
Ouvi a voz de Jennifer e pus meus olhos nela.
- O que? - Arqueei as sobrancelhas.
- Isso mesmo que você ouviu. - Ele
levantou-se e ficou de frente para a turma toda.
- Não estou te entendo, flor. - Minha voz
tinha tom de sarcasmo.
- Ah sei lá, Dul. - Ela me chamou por meu
apelido apenas para implicar. - Só cansei de
guardar segredo, sabe... Já faz uma semana que
eu fiz aquela grande descoberta. - Ela estava
falando de meu namoro com Ucker, a turma
olhava sem entender.
- Já faz uma semana que você foi
humilhada. - Acrescentei.
- Você que viu aquilo como humilhação. -
Ela rebateu.
- Aposto que você também. - Pisquei para
ela que me fuzilou com os olhos.
- Sabe, garotas... - Ela se direcionou a
turma. - A maioria aqui, tirando os garotos claro,
estavam loucos para saber quem é a namorada
misteriosa do gostoso do Ucker... - Revirei os
olhos, aquilo não me atingia nem um pouco. - Eu
sei quem é.
- Então desembucha. - Uma garota pilhou.
- É, compartilha, queremos saber quem
devemos matar. - Uma brincou.
- Fala, Jen. Fala. - A outra reforçou.
- Palhaçada isso aí, quando vocês vão
entender que Ucker  não é do tipo que curte
garotas chatas e mimadas como vocês?
Desencanem. - Ouviu-se uma voz masculina.
- É, venham pra nós. - Um outro garoto
falou e riu.
- Fala, Jen. Eu imploro. - Uma ruivinha
que geralmente era quieta pediu ( implorou).
- Ok, eu vou dizer. - Jennifer deu um
sorrisinho falso se fazendo de rendida, eu
observava tudo no maior tédio.
- Você vai mesmo expor minha vida sexual
desse jeito? - Ouviu-se a rouquidão de Ucker
invadindo a sala, ele tinha um sorriso perfeito e
debochado nos lábios. - Tudo isso porque você
não conseguiu o que queria? Me ter... - Ele riu
pelo nariz. - Patético. - Ucker acrescentou. -
Fala, JEN. - Christopher deu ênfase no apelido dela. -
Fala quem é... Ou quer que eu fale?
- Eu vou quebrar essa garota. - Annie
levantou-se da cadeira e eu a segurei.
- É você? - Uma loirinha perguntou. - Não
acredito.
- Eu não, xô de mim, cruz credo.
- Sou eu. - Levantei-me da cadeira e
sentei-me em minha mesa, cruzando minhas
pernas e fazendo uma pose superior e a maior
cara de tédio, Ucker me olhou e deu um sorriso
extremamente sexy, em seguida, mordeu os
lábios. Todos mantinham a atenção em mim,
inclusive os garotos. - É gente. - Sorri. - Sou eu,
prazer, Dulce Maria. - Me apresentei mesmo
todos já me conhecendo. - Algum problema em
ter Ucker como namorado? Eu não vejo
nenhum... - Desde que vocês não contem ao meu
pai. - Ele não é nenhum velho como a maioria
dos funcionários desta escola, eu conheço ele
bem antes de começar as aulas e ele vir trabalhar
aqui. Nos apaixonamos, amor a primeira vista,
não é, amor? - Fui cafona.
- Claro, querida. Eu até poderia te beijar
agora, mas respeito meu local de trabalho. -
Christopher disse formalmente e me deu vontade de rir.
- Vocês dois são ridículos. - Jennifer disse
irritada.
- Você diz isso porque ele é meu e não
seu. - Falei. - Acontece... - Pisquei para ela.
- Você é a garota mais sortuda do mundo.
- Uma garota disse.
- Estou tão aliviada de não esconder mais
isso. - Menti e sorri para Ucker
- Grande Ucker. - Um garoto gritou.
- Que nojo. - Uma das amigas de Jennifer
falou.
- Bom, vou ser bem objetivo: vocês
procuraram e acharam. Sim, Dulce é minha
garota e eu a amo, não a façam nenhum mal, só
isso que eu digo, se não... não respondo por
meus atos. - Logo o Christopher  gangster estava ali
novamente. - Até mais, galera. - Ele disse e saiu
da sala, logo os cochichos e perguntas
começaram.
- Ele é bom de cama?
- Você é muito sortuda.
- O que você tem que eu não tenho? - Um
cérebro.
- Droga, mano, era pra ser eu.
- O beijo dele deve ser tudo. - E é.
- Quer dividir?
- Um dia serei eu.
Quando as galinhas pararam de cacarejar ,
minha cabeça estava explodindo. Acabou as
aulas e eu só faltei soltar foguetes, garotas
chatas do caralho.
- Agora todo mundo sabe. - Christopher
começou a andar ao meu lado por aquele
corredor.
- É, mas não sei se envolvimento entre
funcionários e alunos é algo que eles aceitem,
temos que ser cuidadosos. - Acrescentei.
- O que poderia acontecer demais? Eles
me demitirem? Grandes merdas, falta apenas um
mês pra acabar isso e eu só estou aqui por sua
causa, mas agora, eu posso ficar mais tranquilo,
até porque, você sempre será minha. - Sorri.
- Pode cair nos ouvidos de meu pai. -
Falei e Ucker ficou quieto. - Não vamos nos
expor, ok?
- Ah, droga. Só porque eu estava
pensando em te foder na frente da escola inteira.
- Ele foi irônico. - Te pego à noite. - Ele encostou
os lábios rapidamente em minha bochecha e
saiu.
[...]
- O que você acha desse vestido? -
Perguntei à Annie enquanto eu experimentava
diversos vestidos em meu quarto, pois daqui à
duas horas Ucker me levaria para jantar.
- Prefiro esse. - Ela disse ao mexer em
meu guarda roupa e tirar um vestido preto com
detalhes dourados de lá, eu lembro de quando
comprei aquele vestido, foi puro olho grande
porque ele era lindo, mas na real, eu não tinha
um lugar para ir com ele e talvez, agora eu tinha.
- Puta merda, como não pensei nesse
antes? - Peguei da mão dela.
- É para isso que servem as melhores
amigas. - Eu ri.
- Vou para o banho, tenho que ficar
cheirosa para o meu bad boy.
- Eca. - Annie fez cara de novo.
Entrei no banheiro e fiz toda a minha
higiene, passei alguns (vários) produtos de beleza
para ficar com a pele irradiante. Aquele momento
seria especial para mim, por mais que o idiota do
Ucker achasse tedioso e perda de tempo. Seria o
nosso primeiro jantar romântico, coisa que já
deveria ter acontecido há muito tempo, mas
beleza, não vou reclamar, pois pelo menos
consegui com que Ucker me levasse para jantar,
coisa que uma vez eu julguei impossível.
- Eu não acho meu sutiã rendado feat
especial, aquele bonitinho, sexy e tal. - Eu tirava
as coisas de dentro da minha gaveta de roupas
intimas.
- Nossa, você já está pensando no que vai
acontecer mais além? – Annie riu e eu ri com ela.
- Hoje a noite vai ser perfeita. - Me enchi
de esperanças, por mais que eu tivesse tentando
afastar um pressentimento ruim que crescia em
mim. - E eu preciso do meu sutiã, poxa. Ele faz
conjunto com essa calcinha, olha. - Abri o
roupão. - Me ajude a achar.
- Ok, agora feche isso, não quero ver seus
seios. - Ela disse. - Você não tem outro, não?
Coloca esse de coraçãozinho. – Annie  meio que
debochou.
- Há-há-há. Muito engraçado.
- Ou tem esse de florzinhas. - Ela
debochou novamente das minhas peças intimas
um tanto infantis.
- Idiota. Mas olha só, meus sutiãs são tão
meigos, olha isso. - Mostrei um que tinha
desenhos de gatinhos.
- Olha essa calcinha, por que tem vacas
nela? – Annie  fez uma careta. - Minha prima de
seis anos tem uma igual.
- Comprei em homenagem à você. -
Mostrei a língua para ela.
- Você namora um gangster e usa esse
tipo de roupa íntima? - Ela gargalhou. - Ele não
diz nada?
- Abre a gaveta de baixo. - Falei para Annie
e e ela fez o que eu pedi, em seguida se
surpreendeu ao ver minhas novas peças.
- Só estou mexendo nessa gaveta porque
pensei que eu poderia ter colocado meu sutiã
especial aqui por engano. - Justifiquei. - Não uso
mais essas peças desde o momento em que
Ucker colocou na cabeça que eu era dele. -
Fiquei pensativa por um tempo.
- Já sei, você nunca imaginou que você e
o Sr Se Acha Gostosão iriam chegar ao ponto de
ter algo sério. - Ela disse tudo o que se passou
em minha mente.
- Bem isso. - Falei. - Descobri que esse
lance de príncipe encantado não existe.
- Nem de longe. – Annie riu. - Agora estou
que nem você, preferindo os bad boys.
- Essa é minha amiga. - Falei rindo. -
Achei! - Falei ao achar meu sutiã no meio das
minhas coisas.
- Aleluia. - Tirei o roupão e coloquei a
peça intima.
- Estou sexy? - Perguntei à Annie, dando
uma volta.
- Chris te acharia sexy até se você
tivesse vestida de banana. - Gargalhamos.
- Porra, já se passaram uma hora e vinte
minutos? Caralho. - Comecei à correr, pois eu
ainda tinha que fazer a maquiagem, colocar o
vestido, calçar os sapatos... Em quarenta
minutos. Tudo isso porque fiquei jogando papo
fora com Annie.
Christopher Uckermann’s P.O.V
- Porra, Ucker. -Chris disse. - Tu ta
parecendo um mauricinho sustentado pela
mamãe com esse terno.
- É, pois é, Dulce me obrigou. - Disse
com tédio. - E melhor parecer um mauricinho do
que parecer você. - O cortei.
- Não precisa soltar as patas, irmão.
Mamãe te ama. - Ele debochou mais uma vez, eu
já estava prestes à pegar minha arma, ainda mais
que meu humor não estava dos melhores, Dulce
só sabia me submeter à coisas chatas, não sei
como eu posso amar tanto aquela garota, puta
que pariu.
- Arruma essa gravata, cara. - Ryan disse
e a arrumou.
- É bem gay mesmo. - Falei e ri. - Valeu,
irmão. - Agradeci. - Porra. - Me olhei no espelho.
- Tô parecendo mesmo um mauricinho
sustentado pela mãe. Caralho, vontade de matar,
Dulce. Daqui à pouco já tiro tudo isso, coloco
minha regata, minha jaqueta e minha calça de
couro e largo.
- Dulce encheria seu saco, é só isso que
aquela garota sabe fazer mesmo. - Poncho disse
enquanto estava jogado no sofá.
- Até hoje não entendo o motivo de tanta
implicância. - Olhei para ele, sua expressão
mudou e ele ficou numa seriedade sem fim.
- Você tem que estar lá daqui à vinte
minutos. - Ryan me lembrou.
- Porra, onde está meu perfume? -
Perguntei. - Aquele que Dulce ama.
- Esse? - Ryan me entregou.
- Perfeito. - Passei ele por volta de meu
corpo.
- Não esquece disso. - Poncho me entregou
um buquê com rosas vermelhas, revirei os olhos.
- Isso é tão... clichê. - Falei.
- Você não pode ter Dulce só na base da
fodeção, meu amigo. - Chris acrescentou. - Se
você a quer mesmo como namorada, tem que
fazer alguns agrados.
- Meu pau ereto já é um grande agrado,
você não acha?
- Eu não, cara. Larga daqui, que coisa bem
gay. - Chris disse.
- É, que coisa bem Chris. - Falei.
- Vai te foder, Ucker. Não enche. - Ele
disse bravo.
- Mal aí, dude. - Dei um soco no braço
dele como desculpas, isso que os brothers fazem.
- Estou odiando esse terno, falei que eu ia ficar
parecendo um pinguim. - Falei. - Já sei. - Tirei o
paletó e fiquei apenas com a camisa social,
dobrei as mangas deixando a mostra meu relógio
banhado em ouro, tirei aquela camisa de dentro
daquela calça social, a qual eu troquei por uma
calça jeans que havia custado uma grana preta.
Em seguida, eu estava sofisticado do meu jeito. -
Pronto, esse sim é Christopher Uckermann, o gostosão. -
Falei me olhando no espelho.
- Dulce vai encher seu saco. - Ryan
disse.
- Eu aguento. - Sorri. - Vou lá, dudes. -
Falei. - Ainda tem a parte daquele restaurante
chato. Mas firmeza, tudo pela minha garota. -
Em seguida, eu estava saindo do apartamento e
indo até o elevador com aquele buquê nas mãos.
Entrei no elevador e tinha duas morenas
gostosinhas que eu nunca havia visto no prédio,
ambas ficaram me olhando com cara de puta.
Botei uma das mãos no bolso, enquanto eu
segurava o buquê com a outra, e me fiz de
indiferente perante aquelas gostosas.
- Eu adoraria se esse buquê fosse para
mim. - Uma falou.
- E eu adoraria se o cara que está
segurando esse buquê fosse para mim. - A outra
completou e o elevador chegou no
estacionamento. Mas antes de sair, olhei para
elas e pisquei.
- Pena que vocês nunca vão conseguir
com que isso aconteça. - Falei e o elevador se
fechou.
Fui até meu carro e entrei, coloquei as
flores cuidadosamente no banco do carona e
dirigi o carro numa velocidade razoável para não
foder com tudo, no horário combinado, eu estava
na frente da casa de Dulce.
Desci do carro e deduzi que a dondoca não
estava pronta, então apertei a campainha para
entrar, a barata abriu.
- Onde está Dulce? - Fui direto e já
entrando.
- No meu bolso que não está. – Annie respondeu.
- Estou falando sério.
- Qualquer pessoa inteligente deduziria que
se a namorada não está aqui ou não abriu a
porta, é que ela está se arrumando.
- Mas já era para ela está pronta. -
Rebati.
- Pois é, mas espera.
-Hey, barata. Quero que você seja
sincera... Como estou? - Fui obrigado a
perguntar.
- Idiota como sempre. - Ela respondeu.
- É sério, será que Dulce vai reclamar
muito porque não estou de paletó? - Perguntei
preocupado.
- Não. - Ela disse simples. - E tchau. - Ela
subiu as escadas e desapareceu. - Sentei naquele
sofá e fiz a única coisa que eu poderia fazer...
Esperar.
Porra, que garota demorada.
Peguei meu celular e comecei à procurar
algumas distrações, como alguns jogos idiotas
que eu havia baixado, ou fotos de algumas
mulheres nuas, as quais eu apaguei na hora, se
Dulce visse eu estava fodido. Em seguida, ouvi
um barulho de salto se chocando contra o chão, e
coloquei rapidamente meus olhos nas escadas,
puta que pariu.... Dulce estava linda, ou melhor,
perfeita. Eu entendi perfeitamente o motivo de eu
ter me apaixonado por ela, logo por ela, ela era
dona de uma beleza extraordinária, sem contar o
seu jeito, ela era a unica garota que não focava
em fazer tudo o que eu queria, ela não tinha
medo de mim, não tinha medo de falar a verdade
em minha cara e ali estava, a garota dos meus
sonhos. Confesso que fiquei um pouco nervosa ao
vê-la linda daquele jeito, levantei-me rapidamente
e sorri para ela que terminava de descer as
escadas. Seu vestido não era nem tão curto e
nem tão longo, ele valorizava todas as suas
curvas, sem contar nos detalhes dourados que
combinariam perfeitamente com o meu relógio.
Ok, esqueçam essa parte.
- Porra... Você está perfeita. - Consegui
dizer. Ela chegou perto de mim com o seu
perfume maravilhoso e me beijou. - Isso é pra
você. - A entreguei as rosas.
- Rosas? Nunca imaginei que um dia eu
ganharia isso de você. - Ela sorriu.
- Pois é, os garotos me obrigaram. -
Entreguei o jogo.
- Especificamente Chris, não? - Ela
chutou.
- Sim. - Sorri, eu estava me sentindo um
mangolão, eu não conseguia parar de sorrir, eu
estava nervoso e minha boca ficava seca toda
hora, porra, que garota bem filha da puta.
- Suas bochechas estão coradas. - Ela
disse.
- Sério? - Me olhei na tela do meu celular
e era verdade. - Parabéns. Você realmente
conseguiu me deixar corado e nenhuma garota
nunca me deixou assim, só na terceira série,
quando uma garota beijou minha bochecha.
- E eu devo matar essa garota? - Eu
amava aquele senso de humor irritante.
- Por enquanto não. - Falei e a puxei para
mim lhe dando um novo beijo. - Vamos, Senhora Uckermann? - Dei meu braço para ela que riu.
- Isso não combina mesmo com você. -
Ela gargalhou. - E você está lindo.
- Pensei que iria me bater porque não vim
de paletó.
- Bater em você? Por que? Você está
gostoso. - Ela mordeu meu lóbulo, juro que eu
não iria me preocupar com uma rapidinha antes
de ir para o restaurante.
- Tchau para você, amiga. - Annie abraçou
Melanie. - Bom jantar. - Em seguida a barata
saiu.
A limousine chegou . - Recebia a
mensagem, bom já era hora de parar de enrolar.
Dulce abriu a porta e nós fomos até o
portão, na verdade, ela parou antes mesmo de
chegar até ele, ou seja, ao ver a limousine. Alguns
vizinhos olhavam curiosos, vi minha mãe da
janela e ela acenou e sorriu para mim. Dulce
continuava parada.
- Eu... - Ela não conseguia falar. -
Uckermann... O que é isso?
- Uma limousine. - Dei de ombros, joguei
a chave do meu carro para o motorista da
limousine e pedi para que ele colocasse meu
veículo na garagem de minha mãe. E foi o que ele
fez.
- Isso não foi ideia do Ucker, tenho
certeza. - Annie disse.
- Você não ia ir embora? - Reforcei. -
Tchau.
- Eu estou sem palavras. - Dulce
começou à andar devagar até o carro. - Eu te
amo. - Ela me abraçou e me beijou fortemente. -
Muito mesmo, eu não quero ficar sem você,
Ucker. Não me vejo mais sem você. - Ela
começou à chorar e eu senti uma pontada no
peito, como se eu sentisse qual era sua
verdadeira preocupação, no caso, seu pai. Ela
tinha medo que ele descobrisse tudo e nos
afastasse. - Droga, meu rímel. - Ela tentou secar
as lágrimas, mas eu mesmo fiz isso.
- Eu já falei, Dulce: Te buscaria no
inferno se fosse preciso. - Sorri. - Agora vamos,
estou com fome. - Deixei ela entrar primeiro e em
seguida entrei junto naquele carro luxuoso, tinha
bebidas de tudo quanto é tipo e espaço suficiente
para caminhar. Normalmente eu só usava
limousine para ir à alguma reunião importante.
Reunião entre grandes gangues.
- Isso é inacreditável. - Dulce disse ao
entrar.
- Quem? Eu? - Brinquei e ela revirou os
olhos.
- Olha isso, isso não é um carro, é uma
casa, da pra viver aqui dentro. - Ela riu.
- Nunca andou de limousine?
- Na verdade... - Ela ficou pensativa. -
Uma vez, quando eu era pequena, minha mãe
ainda era viva e nós fomos à uma festa
importante da empresa do meu pai. - Ela disse.
- Seu pai é um empresário importante,
não? - Perguntei servindo champanhe para nós.
- Sim, mas eu não me importo com isso,
ele sempre quis me expor sabe, mas eu nunca
deixei.
- Sempre quis que todos esses caras ricos
e empresários que dormem de terno te vissem
como a princesinha de Fernando Saviñón?
- Exatamente isso.
- Que vida chata, Dul. Pode falar que eu
dei emoção à sua vida.
- Deu mesmo. - Ela me beijou. - Mas
custou caro, era ruim ser uma marionete.
- Vamos esquecer isso, agora eu sou seu
também. - A puxei para sentar em meu colo. Ela
tirou o salto enquanto não chegávamos e ergueu
um pouco o vestido, logo colocou uma perna de
cada lado de minha cintura e aquela limousine
balançava, fazendo eu ficar meio excitado.
- Promete que nunca vai me esquecer? -
Aquele papo foi estranho, alias, Dulce estava
estranha.
- Por que esse papo agora, Dul?
Aconteceu algo? - Ela hesitou um pouco. - Como
posso esquecer a primeira garota por quem eu
me apaixonei? - Sorri.
- Não aconteceu nada. - Ela sorriu e me
beijou. - Não sei porque eu fiz essa pergunta, sou
inesquecível. - Ela beijou meu pescoço, fazendo
meu amigão dar sinal de vida.
- O que você acha de uma fodinha rápida?
- Fui obrigado a sugerir isso. - Hein? - Passei a
língua por seu decote e a vi ficando louca.
- Não sei... Estamos numa limousine e...
Tem o motorista.
- Ele não está vendo nada, e se estiver,
foda-se... Ele está sendo muito bem pago para
não interferir em nada. - Falei e ataquei seus
lábios, em seguida, devorando a curvatura de seu
pescoço, minhas mãos apertavam
descontroladamente suas cochas nuas e ela deu
um gemido baixo, talvez com medo de que o
motorista ouvisse.
Dulce deu um jeito de levar sua mão até
o fecho de minha calça e apertar meu volume
com delicadeza, fazendo eu dar um leve gemido
rouco, o carro passou por um buraco fazendo ela
quicar em cima de mim sem querer e em seguida,
eu já estava completamente duro e necessitando
penetrá-la.
- Eu te amo, Ucker - Ela sussurrou em
meu ouvido. - Muito. - A tirei de meu colo,
deixando-a de frente para mim, levantei seu
vestido até um pouco mais acima de sua cintura
e sua calcinha era sexy, não vi muito bem, pois
logo eu já havia tirado deixando sua intimidade
nua. Em seguida, abaixei minhas calças até meus
pés, deixando meu membro ereto completamente
de fora, peguei uma camisinha rapidamente em
minha carteira e coloquei, puxei Dulce a
fazendo sentar novamente, dessa vez, a penetrei.
Ela tombou sua cabeça para trás enquanto
rebolada no meu pau, nós dois segurávamos a
voz para manter silêncio e não assustar o panaca
do motorista, ainda bem que havia um bagulho
que impedia de ele nos ver. Dulce continuava
rebolando e logo se inclinou para frente afim de
beijar meu pescoço, ela me grudou um chupão
que com certeza ficou uma marca bem visível,
mas nem me importei, ela sempre fazia isso.
Eu queria chupar, morder, beijar seus
seios, mas aquela droga de vestido estava me
impedindo, eu precisava tirá-lo, mas sei que
Dulce não deixaria, foder com roupa não era
muito bom, mas o jeito que ela quicava no meu
pau era ótimo.
Gozamos.
- Olha as coisas que você me leva à fazer,
Christopher Uckermann. - Ela riu saindo de cima de mim e
vestindo sua peça intima, arrumou seu vestido,
ajeitou seu cabelo e sentou-se ao meu lado meio
cansada. Eu tirei a camisinha e a joguei pela
janela, sim, eu fiz isso. Levantei-me, puxei
minhas calças e fechei meu cinto. Dei uma
arrumada na camisa e sentei-me ao lado dela,
como se nada tivesse acontecido.
- Eu te amo. - Sussurrei em seu ouvido. -
Nunca vou te deixar.
- Promete? - Ela perguntou.
- Eu poderia apanhar de seu pai, mas eu
nunca desistira de você. - Falei. Logo a limousine
estacionou.
- Chegamos. - O motorista abriu a porta e
ajudou Dulce à descer, eu desci logo atrás e em
seguida, peguei sua mão. - Bom jantar. - Ele sorri
e eu apenas assenti com a cabeça, Dulce já
disse obrigada e quase beijou o motorista.
- Vocês tem uma reserva? - Um cara
perguntou ao chegarmos ao restaurante, mas
antes deu uma boa olhada para os peitos de
Dulce.
- Sim e isso não tem nada haver com os
peitos da minha garota. - Falei e o cara ficou
sem graça.
- É... Nome? - Ele desviou o assunto.
- Christopher Uckermann...
- E Dulce Uckermann? - O cara disse e
Dulce me olhou rapidamente, sorri e dei de
ombros, só estava alimentando meu sonho de que
um dia ela fosse uma Uckermann. Ela sorriu e
balançou a cabeça negativamente.
- Sim, isso mesmo. - Falei para o cara.
- Venham comigo. - Ele nos levou até uma
mesa para dois que havia no fundo do
restaurante, quando passávamos muitos casais
velhos nos olhavam, como se fossemos muito
novos para estar no poder daquele jeito. Puxei a
cadeira para que Dulce pudesse sentar, aquela
coisa brega que fazem nos filmes, ela sorriu e
sentou-se, em seguida, sentei de frente para ela e
fiquei a olhando por um tempo, ela era perfeita.
- O que houve? - Ela ficou meio
envergonhada.
- Só estou apreciando sua beleza. - Falei
e sorri.
- Milagre você apreciar a minha beleza ao
invés da sua. - Ela implicou e eu fiz uma bolinha
de guardanapo e joguei nela.
- Vamos tentar manter a classe. - Ela
disse rindo. - O tiozinho da esquerda está nos
olhando.
- E aí, vovô. Como está o jantar? - Gritei
para o cara. - Deve estar ruim, pois sua atenção
está na gente. - O cara olhou para o outro lado. -
Feliz agora? - Ela gargalhou.
- Você é louco. - Ela disse.
- Por você. - Completei.
- Boa noite, qual é o pedido de vocês? -
Um garçom apareceu e nós pedimos.
- Falta um mês para tudo acabar. - A
olhei rapidamente. - Mês que vem é minha
formatura.
- Vou estar na primeira fileira vendo você
dar aqueles discursos chatos. - Falei e ela riu.
- Você deu algum discurso na sua
formatura?
- Sim, algo do tipo ``estou livre dessa
porra``. Só lembro que os professores me tiraram
de lá. - Nós rimos.
- Sempre tão idiota.
- Sempre tão lindo.
- Sempre tão convencido.
- Sempre tão apaixonada por você. - Falei
e ficamos nos olhando por um tempo.
- Por que eu? - Ela fez a pergunta que eu
nunca sabia responder.
- Por que você? - Parei para pensar um
pouco. - E se eu te disser que nem eu sei? É
simplesmente você, com todos os seus defeitos,
com todas as suas qualidades... Você saberia
responder por que me ama? - Perguntei e ela
ficou pensativa. Em seguida o garçom veio com
os nossos pedidos.
- Na verdade não. - Ela foi sincera. - Mas
eu simplesmente te amo. - Ela sorriu.
- Estamos melosos demais hoje, você não
acha? - Falei dando um gole na minha bebida.
- Acho, mas até que eu estou gostando...
- É, desde que isso não aconteça todo dia.
- Acrescentei e ela riu. - O que você pretende
fazer depois da sua formatura? - Fui curioso.
- Então... - Parecia que tinha algo que ela
queria me contar. - Antes de começar as aulas,
eu mandei cartas para duas universidades
excelentes, eu estou esperando a resposta ainda,
com certeza, só sairá no dia da minha
formatura... Mas... - Ela deu uma pausa. -
nenhuma das duas é aqui em Los Angeles,
nenhum das duas é na Califórnia, nenhuma das
duas é nos Estados Unidos.
- Hm... E se você for aceita em alguma
dessas universidades, você vai simplesmente me
deixar, é isso?
- Não, mas acontece que quando eu
mandei as cartas para essas Universidades, nós
não estávamos juntos. - Ela justificou.
- Mas eu quero saber, e se você for aceita,
o que será da gente? - Eu não podia pensar em
perde-la.
- Bom... Você pode se mudar e ir morar na
cidade que eu irei cursar a universidade. - Ela
sugeriu.
- Eu tenho uma vida aqui, Dulce. Tenho
uma gangue, tenho patrimônios, não posso
simplesmente sair daqui.
- É, Uckermann. Mas eu tenho que pensar no
meu futuro.
- Casa comigo, vive comigo, não te faltará
nada.
- Não é simples, eu quero ter minha
própria formação. - Ela insistiu e eu estava
ficando irritado. - Não quero ficar sendo
sustentada por você. - Comemos quietos até
estarmos de barriga cheia, o clima havia pesado e
eu sentia isso perfeitamente.
- Não vamos brigar. - Quebrei o silêncio. -
Até lá, a gente da um jeito. - Ela forçou um
sorriso, mas ainda não estava completamente
feliz.
- Dulce? - Uma terceira voz tirou nossa
atenção um do outro.
Dulce`s P.O.V
Puta que pariu, eu não acreditava no que
eu estava vendo, em quem estava ali, meu
coração se apertou e eu só consegui ver quando
Ucker levantou-se rapidamente e ficou encarando
meu pai, eu estava muito fodida.
- Pai? - Levantei-me também. - O que...
- Achou que eu não sabia? Achou que eu
era burro, Dulce? - Ele estava furioso. - Eu sei
de tudo, a filha do meu amigo que é sua colega,
me contou exatamente todos os detalhes. -
Jennifer.
- Vadia. – Christopher  rosnou.
- Vamos embora. - Meu pai tentava
manter a calma, pois havia muita gente ali.
- Não. - Me impus. - Esse jantar é
importante para mim e eu vou ficar, pai.
- Não vai mesmo. - Ele me puxou pelo
braço. - Eu não quero minha filha namorando um
ladrãozinho de merda.
- Ladrãozinho de merda não. –Christopher  se
pronunciou. - Eu amo sua filha e eu quero ficar
com ela, eu nunca a faria mal. - Ucker garantiu.
- Minha filha tem que namorar alguém que
tenha caráter. - Meu pai cuspiu. - Não um
molequezinho que se acha dono do mundo.
- Tenho certeza que eu posso fazer sua
filha muito feliz. - Christopher disse.
- Não, você não pode. Vamos, Dulce.
- Eu não quero ir, pai. Eu amo Christopher e eu
quero ficar com ele, se você o conhecesse
realmente perceberia o quanto ele me ama... -
Tentei convence-lo, as lágrimas já se formavam.
- EU JÁ DISSE QUE NÃO. - Meu pai gritou
e a atenção do restaurante inteiro estava em nós.
- NÃO QUERO VOCÊ COM ESSE INCONSEQUENTE,
DULCE. VOCÊ VEM COMIGO AGORA, VOCÊ
MENTIU PARA MIM, EU DISSE PARA VOCÊ FICAR
LONGE DELE, ENQUANTO VOCÊS FICAVAM SE
ENCONTRANDO AS ESCONDIDAS. - Ele
continuava gritando.
- EU O AMO, DROGA. - Gritei. - E É COM
ELE QUE EU QUERO FICAR.
- MAS NÃO VAI. - Meu pai me puxou
brutalmente e Ucker tentou impedir.
- O SENHOR NAMORA A MINHA MÃE E
PODE TER CERTEZA SE EU NÃO POSSO FICAR
COM A SUA FILHA, VOCÊ NÃO PODE FICAR COM
A MINHA MÃE.
- Sua mãe já é bem grandinha, sabe o que
fazer da vida, Dulce não, Dulce se acha
madura, mas ainda é uma pirralha.
- Pode ter certeza que não - Christopher disse.
- Eu a amo e farei de tudo para ficar com ela.
- Ah é? Então vamos ver se você vai ter
coragem de fazer algo depois disso. - Meu pai foi
em direção à Ucker e o soqueou no estomago,
Ucker não fez nada, só tentou conter sua raiva e
levou sua mão ao local atingido, em seguida, meu
pai soqueou seu rosto.
- PARA COM ISSO. - Gritei tentando tirar
meu pai de cima de Christopher. - PARA, PAI. - Ele me
empurrou com força e eu quase caí, mas um
garçom me segurou. Todos estavam em nossa
volta.
- Melanie, eu te... - Christopher tentou falar
algo, mas meu pai o golpeou tão forte que o fez
cair com tudo no chão, senti uma fincada forte no
peito.
- Christopher, REVIDE, FAÇA ALGUMA COISA,
EU DEIXO, NÃO VOU ME IMPORTAR. LEVANTE,
POR FAVOR. - Gritei, mas Ucker já estava jogado
no chão com cortes do rosto, meu pai começou a
chutá-lo na barriga. Tentei puxa-lo mais uma vez
e fui empurrada de novo, porém dessa vez,
ninguém me segurou, caí com tudo em cima de
uma mesa quebrando vários copos. Meu corpo
doeu e um cara ajudou-me a levantar. Passei por
baixo de meu pai e me ajoelhei até Ucker que se
encontrava quase inconsciente no chão.
- CHAMEM UM MÉDICO. - Gritei. Meu pai
parou por um momento e ficou olhando, tentando
se recompor, não entendi porque Ucker não havia
feito nada. - Christopher.... - Comecei a sacudi-lo. -
Fala comigo por favor. - Eu chorava sem parar. -
Eu imploro, meu amor. Fala comigo. - Seus olhos
foi se fechando. - CHRISTOPHER. - Gritei - Eu te amo. -
Falei em seu ouvido entre soluços.
- Eu- eu também te amo. - Ele dizia com
dificuldades, seus olhos estavam fechados. -
Nós... ainda... seremos muito... felizes.
- EU TE ODEIO, PAI. - Gritei e fui até ele,
socando seu peitoral. - TE ODEIO. - Em seguida,
duas pessoas de branco entraram no restaurante
e vieram correndo até Ucker que já estava
completamente inconsciente.
- Eu vou junto. - Falei quando o
colocaram na maca.
- Não vai mesmo. - Ouvi a voz do meu
pai. - Você vai para a casa. - Ele me puxou pelos
cabelos e me arrastou até a porta, logo os
enfermeiros colocando Ucker na maca ficavam
distantes.
- NÃO, ME LARGA. - Eu gritava tentando
me desfazer, mas meu pai era mais forte. - Me
larga. - Eu já estava ficando fraca de tanto gritar.
- ME AJUDEM. - Gritei para as pessoas que
estavam no restaurante, mas elas estavam
estáticas e chocadas.
Na rua, dava para ouvir o barulho das
sirenes se aproximando, alguém havia chamado a
polícia e eu tinha medo que descobrissem algo
sobre Ucker, minha vontade era de denunciar
meu pai por agressão, mas se meu pai fosse
preso, colocaria toda a identidade de Ucker à
tona.
- Vou fazer com que Alexandra nunca te
perdoe. - Cuspi as palavras. - E aí, você vai se
ver sozinho no mundo, porque filha, isso você não
tem mais. - Falei e em seguida senti meu rosto
ardendo. - ISSO, ME BATE MAIS. - Peguei sua
mão e bati em mim. - ASSIM, EU FICO
INCONSCIENTE VOU PARA O MESMO HOSPITAL
DO CARA QUE EU AMO E DEPOIS NÓS
MELHORAMOS E IREMOS VIVER NOSSA VIDA.
- CALA A BOCA. - Ele me pegou pelos
cabelos e me enfiou dentro do carro. Quando ele
entrou, eu destranquei a porta rapidamente e
tentei fugir, mas meu pai não era nenhum velhote,
ainda estava bem em forma e correu atrás de
mim me puxando para o carro novamente.
- Eu te odeio. - Falei mais um vez. - Te
odeio, odeio, odeio. - Soquei o banco do carro, eu
sentia raiva, angustia, tristeza, tudo ao mesmo
tempo, era uma dor forte pra caralho.
Cheguei em casa e tentei ir direto para o
meu quarto, mas meu pai me impediu.
- Nossa conversa ainda não acabou. - Ele
disse.
- Não quero falar com você.
- MAS EU SOU SEU PAI E VOCÊ VAI ME
OUVIR. - Ele gritou.
- Você não é meu pai, eu não tenho um
pai. - Falei.
- Quero que você saiba que eu só quero o
seu bem, aquele moleque só vai atrasar sua vida,
Dulce. Eu quero que você tenha um futuro
promissor.
- Christopher não vai atrasar porra da minha
vida coisa nenhuma. - Rebati. - Pode ter certeza
que eu ainda vou ter minha mente no lugar.
- Ele não quer nada sério com você, ele
diz que te ama, mas eu sei que é mentira, ele só
quer sexo, é só isso que moleques assim querem.
Se contar que ele ainda vai colocar sua vida em
risco, ele tem uma gangue que faz assaltos e é
envolvido com drogas, ainda por cima tem uma
filha, cujo ninguém sabem quem é a mãe. É isso
que você quer para você?
- Pelo amor de Deus, pai. Eu não vou virar
nenhum gangster, não pretendo fazer nenhum
assalto e nem me envolver com drogas, e sobre
Angel, ela é a criança mais linda que eu conheço.
Até me chamou de mãe, sabia? - Coloquei mais
lenha na fogueira ainda.- Eu sei que Ucker não
tem o estilo de vida mais adequado do mundo,
assim como eu também sei que ele me ama e
que ele é o cara que eu quero para mim. - Disse
decidida.
- Mas é o cara que você não vai ter. Eu
quero o melhor para você e farei de tudo para te
afastar desse garoto. Ele é um criminoso de
merda.
- Ele é igual á você no passado. - Joguei
na cara.
- Pode até ser e é por isso, que eu vou te
privar dele.
- Não vai, eu amo Ucker e pode ter
certeza, nós ainda seremos muito felizes. - Falei
decidida.
- Não tenha tanta certeza, Dulce. - Meu
pai disse tirando algo da carteira. - Está vendo
isso aqui? - Ele me mostrou um pedaço de papel.
- É uma passagem. - Comecei á chorar mais
ainda. - Depois da sua formatura, daqui à um
mês, você estará indo morar com a sua querida
tia no Texas.
- Não... Você... Eu não quero ir pra porra
de Texas nenhum. - Tentei ir até ele e rasgar a
passagem, mas ele foi mais ágil.
- Mas vai, achei uma Universidade ótima
lá, não é tão conceituada, mas pelo menos você
não fica sem uma formação. - Ele dizia aquilo
naturalmente. - Sentirei sua falta, minha linda. -
Ele veio até mim e beijou minha bochecha, limpei
seu beijo.
- Você é um monstro.
- VOCÊ QUE FEZ EU TOMAR ESSAS
ATITUDES, LEMBRA DA NOSSA RELAÇÃO?
LEMBRA DO QUANTO ÉRAMOS HARMONIOSOS
UM COM O OUTRO? VOCÊ ESTRAGOU TUDO SE
ENVOLVENDO COM ESSE MALANDRINHO DE
MERDA E EU NÃO VOU VER MINHA FILHA
DECAINDO POR CAUSA DESSE IDIOTA. - Ele
gritou.
- Mais alguma coisa? - Perguntei, eu
queria ir para o meu quarto e fugir pela janela, eu
precisava ir até o hospital e saber como Ucker
estava, aquilo estava me torturando. Eu precisava
beijá-lo mais uma vez, nem que fosse a ultima.
- Sim. - Revirei os olhos. - Contratei dois
caras, ele serão seus seguranças particulares, te
deixarão e te buscarão na escola.
- O QUE? PRA QUE ESSA APELAÇÃO
TODA?
- Consequências dos seus atos. Ah, e nem
pense em fugir pela janela, ela está trancada com
cadeados e me dê seu celular, ele será
confiscado.
- Não.
- Me dê isso aqui. - Peguei e o entreguei
para ele.- Quando você estiver no Texas, você
será livre novamente.
Subi as escadas correndo e chorando, ao
entrar no meu quarto, deparei-me com as janelas
do jeito que meu pai havia falado, tentei abri-las
e nada.
- Esqueci de dizer que seu quarto tem
câmeras também.
- MONSTRO. - Gritei e ele saiu indo para o
seu quarto.
Joguei-me em minha cama e lembro-me
de passar a noite inteira chorando, era o que me
restava fazer.
Eu poderia apanhar de seu pai, mas eu
nunca desistira de você . Aquela frase ecoou na
minha cabeça



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Autor(a): keehlcvondy

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Saí de casa com uma vontade tirada do fundo do cu e lá estavam, dois caras de terno encostados em um carro perto, ambos muito bonitos e bem mais velhos, assim que me viram se desencostaram do carro e me analisaram. - Você é Dulce Maria? - Um perguntou. - Não. - Falei. - Sou a vó dela. - Ironizei. - Entre no carro. - O outro falou. - M ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 682



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  • safira_ Postado em 28/06/2016 - 16:01:38

    Volta logo,eu amo os extras dessa fic!

  • Micheli Silval Postado em 06/03/2016 - 23:36:23

    eiii cada vc gata volta nao me deixa nesse curiosidade de saber o fonal da fanfic, espero que esteja tudo bem com vc bjs

  • luh_vondy Postado em 23/01/2016 - 02:14:16

    Porra vc voltou. Continua. Quando vi os cap extras surtei.

  • adrieli Postado em 10/01/2016 - 14:09:32

    Olá, adorei sua fanfic,queria permissão para postal a no meu instagram,espero resposta! ❤

  • Luna✌ Postado em 09/01/2016 - 14:28:31

    +++____________POSTA+++P ______POSTA+++POSTA+_____ __POSTA+++POSTA+++ ____POSTA+++POSTA+++POS__ _POSTA+++POSTA+++POS ___POSTA+++POSTA+++POSTA+ ++POSTA+++_______POST __POSTA+++POSTA+++POSTA++ +POSTA+++_________POST _POSTA+++POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POST_______POST _POSTA+++POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POSTA+++______P POSTA+++POSTA+++POSTA+++P OSTA+++POSTA+++POST__POS POSTA+++POSTA+++POSTA+++P OSTA+++POSTA+++POSTA++_P POSTA+++POSTA+++POSTA+++P OSTA+++POSTA+++POSTA+++P _POSTA+++POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POSTA+++POSTA++ __POSTA+++POSTA+++POSTA++ +POSTA+++POSTA+++POSTA ____POSTA+++POSTA+++POSTA +++POSTA+++POSTA+++PO ______POSTA+++POSTA+++POS TA+++POSTA+++POSTA _________POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POSTA++ ____________POSTA+++POSTA +++POSTA+++P ______________POSTA+++POS TA+++POST _________________POSTA+++ POSTA ___________________POSTA+ ++P _____________________POST A+ ______________________POS T _______________________PO

  • SempreTu❤ Postado em 27/12/2015 - 20:25:33

    Continuaaa

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:48

    O

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:38

    G

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:29

    O

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:17

    L


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