Fanfics Brasil - Capítulo 62 - My life is over Possessive (Adaptação) - DyC

Fanfic: Possessive (Adaptação) - DyC | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 62 - My life is over

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Saí de casa com uma vontade tirada do
fundo do cu e lá estavam, dois caras de terno
encostados em um carro perto, ambos muito
bonitos e bem mais velhos, assim que me viram
se desencostaram do carro e me analisaram.
- Você é Dulce Maria? - Um perguntou.
- Não. - Falei. - Sou a vó dela. - Ironizei.
- Entre no carro. - O outro falou. - Mas
primeiro, vou nos apresentar: sou Ian e esse é
Dwayne, seremos seus seguranças até você ir
para... hm... Texas, não é?
- Vamos logo, não quero me atrasar para
a escola. - Cortei aquela apresentação clichê. Eu
precisava chegar e pegar o celular de Annie para
telefonar para Ucker ou para alguém que tivesse
notícias dele, eu não havia dormido a noite inteira
preocupada, meu pai havia o machucado muito e
eu ainda não me contentava com o fato de ele
não ter revidado. Pensei tanto nisso que quando
dei-me por si, eu já estava chorando. Eu queria
entrar naquela escola e ver Ucker por aqueles
corredores, falando em meu ouvido suas típicas
coisas impróprias ou querendo me agarrar justo
em locais que haviam câmeras, ele podia ser
tudo, gangster, mau-caráter, criminoso, mas era
ele quem eu amava.
- Chegamos. - Dwayne disse. - Estaremos
aqui na hora que você sair.
- Seu pai pediu para avisar que tem dois
alunos cuidando seus passos pela escola à
mando dele, então não tente dar uma de
espertinha. - Ian completou.
- Isso tudo é exagero. - Protestei.
- Não sabemos de nada, só estamos
fazendo nosso trabalho. - Fiquei quieta e entrei
na escola, tenho certeza que minha aparência não
era das melhores.
- DULCE? O QUE ACONTECEU? OLHA
PRA VOCÊ. TE LIGUEI PARA SABER COMO FOI O
JANTAR E SEU PAI ATENDEU, DISSE QUE TINHA
CONFISCADO SEU CELULAR... - Desabei, a
abracei fortemente e comecei à chorar
loucamente, algumas pessoas passavam e
estranhavam a cena, a própria Annie não estava
entendendo nada. - O QUE...
- Meu pai... Meu pai, Annie. - Eu não
conseguia falar. - Ele descobriu tudo, Jennifer
contou tudo, ele foi até o restaurante e.. -
Respirei fundo tentando conter as lágrimas. - Viu
a gente e fez o caralho á quatro, ele bateu em
Ucker, ele deixou Ucker inconsciente, meu
namorado está no hospital e eu não tenho
notícias dele, não tenho. Não sei o que fazer,
Annie. Preciso da sua ajuda.
- Vou ligar para Poncho, espere.
- Não aqui. - Falei e contei o resto da
história, contei que eu iria para o Texas e ela
começou á chorar junto comigo, tudo no meio do
corredor da escola, contei também dos
seguranças e dos tais dois alunos que estavam
de olho em mim, eu estava presa.
- Não acredito que seu pai foi capaz de
tudo isso para afastar você de Ucker... - Ela
concluiu. - Eu não quero perder você, não quero
perder minha melhor amiga. - Chorei mais ainda.
- Nós nunca vamos nos separar. -
Prometi. - Nós podemos arrumar um emprego e
morar juntas, nós sempre sonhamos com isso.
- Mas não no Texas. - Ela disse.
- Eu sei... - Eu não tinha mais o que falar.
- Eu sei que nada vai nos separar. - Ela riu
tentando me tranquilizar. - Nem uma merda de
outro estado.
- Preciso saber do Ucker. - Insisti.
- Ok, sobe para a sala, eu vou ao banheiro
e voltarei com notícias. - Assenti e fiz o que ela
pediu correndo. Cheguei na sala e vi Jennifer
sentada, conversando com suas amigas
serenamente, me enchi de raiva por saber que ela
era o motivo de tudo isso e quando vi, eu estava
indo em sua direção.
- Você merece morrer. - Falei e ela
levantou-se de sua cadeira ficando cara-a-cara
comigo.
- E você junto comigo.
- Não, sabe por que? Porque eu não
estrago a felicidade de ninguém, eu não fodo com
a vida de ninguém. - Falei. - Só te digo uma
coisa: Christopher não te quer e nunca vai te querer.
- Pois é, mas se ele não fica comigo,
então não fica com ninguém, muito menos com
você. - Ela sorriu.
- Por enquanto estamos em uma pequena
turbulência, mas pode ter certeza que quando nós
formos felizes você será a primeira pessoa à
receber a foto do nosso casamento. - Impliquei.
- Algo que nunca acontecerá. - Ela disse.
- Então vamos ver...
- Bom dia, pessoal. - A professora entrou
na sala para a sorte de Jennifer, pois eu estava
prestes á acabar com a vida dela.
[...]
- Falei com Poncho. - Annie dizia baixo
enquanto estava sentada ao meu lado.
- O que ele disse, Annie? Como está Ucker?
- Está... péssimo. - Ela disse receosa.
- Como assim? - Meu coração se apertou.
- Poncho disse que ele ainda está no
hospital, ele apanhou muito, está todo
machucado e... Os médicos disseram que ele
bateu a cabeça fortemente, ainda não está muito
consciente e a unica coisa que ele fala é seu
nome. - Eu não aguentava mais chorar.
- Eu preciso ir lá, eu preciso vê-lo. Eu
tenho que dar um jeito. - Falei e em seguida me
levantei saindo da sala. Comecei á caminhar para
lá e para cá naquele corredor, tentando achar
uma maneira de ver Ucker. E só tinha uma.
Aquele foi o dia mais torturante naquela
escola, não acabava nunca e quando acabou eu
só pensava em pôr meu plano em prática, eu
precisava que aqueles idiotas deixassem eu ir até
o hospital.
Saí da escola e Ian e Dwayne já estavam
lá, vi que eles prestavam atenção na bunda de
algumas garotas e achei aquilo perfeito e do
outro lado, achei a pessoa que deveria levar o
troco.
Jennifer estava prestes à entrar no seu
carro, mas antes que ela fizesse isso, a puxei
pelo cabelo e fiz ela dar um encontrão contra seu
veículo, a vadia deu um grito agudo que foi
musica para os meus ouvidos.
- Ucker está no hospital porque apanhou
do meu pai. - Tapeei sua cara. - E você merece
sentir a mesma dor que ele sentiu. - Dei um soco
em seu estômago. - Você é uma vadia. - Chutei
sua canela com extrema força e a joguei no chão,
quando fui continuar senti alguém me puxando. -
ME LARGA, EU VOU MATAR ESSA VADIA. - Gritei.
- Me larga. - Percebi que era Ian quem me
segurava.
- Chega, você é louca, vamos. - Ele me
puxou para o carro.
- Poderia trabalhar com a gente. - Dwayne
fez piada. Entrei no carro e arrumei meu cabelo,
eles arrancaram e... hora de pôr meu plano em
ação.
- Droga, isso me deixou com calor. - Abri
meu casaco ficando apenas com uma regata que
realçava meus peitos, vi Ian observar pelo
retrovisor.
- Você é boa, muito boa para uma garota
de dezessete anos. - Ian me elogiou.
- Quase dezoito. - Acrescentei.
- O que você quis dizer com isso? -
Dwayne disse.
- Vocês são muito certinho. - Falei. - E
meu sonho é fazer sexo com dois caras ao
mesmo tempo, mas vocês são bonitos e tal,
porém nunca iriam topar. - Os dois se olharam
rapidamente.
- Seu pai nos mataria. - Dwayne riu.
- Ele não precisa ficar sabendo. - Me
inclinei para frente e cochichei isso em seu
ouvido. - Sei fazer muita coisa, vocês se
surpreenderiam. - Fui um pouco para frente e
coloquei minha mão na intimidade coberta de Ian,
que estava no volante... que quase bateu o
carro... que quase fez a gente morrer.
- Ops. - Falei e mordi os lábios. - E aí,
topam? - Fiz minha melhor cara de safada.
- Não seria a coisa certa. - Ian disse, mas
eu via o desejo em seus olhos.
- Continua calor, que droga. - Tirei o
shorts que eu usava para fazer educação física
de dentro da minha mochila afim de vesti-lo. Em
seguida, comecei á tirar minha calça jeans e
fiquei apenas de calcinha. Tudo por Ucker,
espero que ele nunca descubra isso. - Ian olhou
rapidamente pelo retrovisor e Dwayne olhou para
trás, fiquei de joelhos no banco do carro e eles
puderam ver tudo.
- Porra, você é gostosa pra caralho. -
Dwayne exclamou.
- Mas é encrenca. - Ian completou. - Uma
bela encrenca. - Ele mordeu os lábios enquanto
eu me fazia de indiferente colocando o shorts.
- Nós topamos. - Dwayne disse e eu sorri.
- Só diga aonde.
- Assim é que eu gosto. - Falei. - Conheço
um motel perfeito, estou sempre lá. - Menti. -
Todos me conhecem e nunca me entregariam
para meu pai, então não seria encrenca.
- Qual o endereço? - Dwayne perguntou
empolgado e eu dei o endereço do hospital que
Ucker sempre ficava quando acontecia alguma
merda, eu esperava que fosse naquele que ele
estivesse.
- Isso, agora dobra a esquerda. - Comecei
á conduzir eles. - E siga reto. - Em seguida,
avistei o hospital e pedi para eles estacionarem. -
É aqui. - Desci do carro rapidamente, antes do
que eles e saí correndo até estar dentro do
hospital.
- MERDA. - Foi a ultima coisa que ouvi Ian
dizer, pois logo eu já estava na recepção
ofegante.
-Christopher Uckermann... - Falei. - Ele está aqui?
Rápido, me responda, moça. - A qualquer
momento eles podiam entrar.
- Sim. - Me deu um alívio. - Quarto 309. -
Saí correndo e nem esperei elevador, pois era no
terceiro andar, quase caí por cima do carrinho de
limpeza, mas continuei a correr até estar na
escada, olhei rapidamente para trás e eles
estavam na recepção, continuei subindo, por mais
que minhas forças estivessem acabando, a falta
de ar me dominava, mas então cheguei no
terceiro andar.
- DUL? - Chris gritou ao me ver.
- Eles estão atrás de mim. - Foi o que eu
consegui dizer. - Eu preciso ver Christopher.
- A história que Annie contou para Poncho e
ele nos contou, sobre você ter seguranças... -
Ryan disse. - Você fugiu deles?
- Sim. - Falei indo em direção ao quarto.
- Cuidaremos deles. - Poncho levantou-se e
eu achei aquilo estranho, sorri em forma de
agradecimento e entrei no quarto, onde Alexandra se
encontrava.
- Alexandra COMO ELE ESTÁ? - Me deparei
com um Ucker frágil e desacordado, os roxos
pelo seu rosto eram visíveis, eu odiei meu pai
ainda mais por isso, eu não tinha muito tempo,
mas eu consegui vê-lo. - Eu te amo, meu amor.
Te amo muito. - Sussurrei para ele, por mais que
ele estivesse desacordado. - Nós ainda seremos
muito felizes, isso foi uma promessa, lembra? -
Caí em prantos e Ale não estava diferente.
- Fernando é um monstro, os garotos me
contaram que foi ele, você não merece o pai que
tem. - Ale disse entre soluços.
- Eu não me importo, só quero que Ucker
volte para mim.
- Ele está apenas dormindo, tiveram que
seda-lo, ele estava meio inconsciente, mas por
alguns minutos recuperou a consciência e
começou á surtar dizendo que queria sair, então
tiveram que fazer isso.
- Diz à ele que eu estive aqui, diz á ele que
eu o amo, diz à ele que eu ainda serei uma
verdadeira Ucker. - Falei. - Tenho que ir, as
coisas já não estão boas para o meu lado e não
quero que meu pai piore para o lado de Ucker. -
Eu disse. - E não esqueça, Ale. Você merece
coisa melhor. Muito melhor.
- Eu sei. - Ela fungou. - Ucker pode não
ter juízo, mas é meu filho e eu não admito que
ninguém faça alguma coisa dessas com ele. Eu
não vou continuar com Fernando, vou apenas
manter distância.
- Você está fazendo a coisa certa. - Fui
até Ucker e o beijei, o ultimo beijo.
Abracei Ale e saí do quarto, os garotas
tentavam fazer Ian e Dwayne manter distância.
- Está tudo bem. - Falei. - Podem parar.
- Você nos enganou. - Ian apontou o dedo
para mim.
- Quem você acha que é para apontar o
dedo na cara de Dulce? - Chris disse indo para
cima de Ian que recuou, pude ver um pouco de
medo.
- Já consegui o que eu queria, agora
vamos. - Falei. - Vou sentir falta de vocês. -
Olhei para Ryan e Chris. - Muita falta. - Os
abracei.
- Isso não pode ser o fim. - Ryan disse. -
Não posso perder minha irmãzinha.
- Ei, ela é MINHA irmãzinha. - Chris
disse.
- Amo vocês. - Foi a unica coisa que eu
consegui dizer antes de ser arrastada.
- Sabia que era uma cilada. - Dwayne
disse enquanto estávamos no carro.
- Se soubesse não tinha caído. - Falei.
- Cala a boca, garota.
- Quem é você para mandar eu calar a
boca? - Rabati. - Ah pois é, ninguém.
- Seu pai não pode sonhar com isso. - Ian
disse. - Mas e o sexo à três, ainda está de pé?
Christopher Uckermann’s P.O.V
Já fazia dois dias que eu havia saído
daquela porra de hospital, sem contar que eu
havia ficado três dias lá, tudo por causa daquele
velho. Eu deveria ter revidado, mas eu disse á
Melanie que eu poderia apanhar de seu pai, mas
eu nunca desistiria dela, nunca. Alias, ela me
fazia uma falta imensa, mas eu estava decidido,
ficaria longe dela por enquanto, esperaria a poeira
baixar, ela já estava passando por muita coisa
por minha causa, o culpado de tudo era eu, se eu
fosse um cara melhor, nada disso teria
acontecido.
Eu me encontrava em meu escritório
naquele casarão, com os pés em cima da mesa e
injetando aquela droga em minhas veias, era o
único jeito de tontear o sofrimento, era o único
jeito de parar de chorar igual á um bebezão.
Sorri ao sentir o efeito daquela droga, em
seguida, minha mente voou longe, eu pensava em
tudo, gnomos, coelhinhos, gatinhos, menos no
motivo da minha dor, era isso que eu queria.
- Ucker, está tudo bem, cara? – Ryan
entrou. - Come isso aqui. - Ele me jogou um
pacote do McDonald`s. - Você só fica se
drogando e não se alimenta, cara. Me dê isso
aqui. - Ele veio até mim me deixando limpo, o
maluco levou até minha seringa, que porra
mesmo.
- Para com isso, Charles. Não tem
necessidade. - Falei.
- Ao invés de ficar aí se envenenando, lute
por ela, lute pela garota que você ama. - Essa
doeu. Mas eu não tinha desistido de Dulce, eu
só estava dando um tempo para poeira abaixar,
mas eu estava decidido, eu e ela seríamos muito
felizes.
- Você não entende... - Falei.
- O que eu não entendo, cara? Você não é
o fodão? Vai desistir da garota só porque o pai
dela privou ela de tudo? Por que agora tem dois
seguranças idiotas na volta dela? Esperava mais
de você, Ucker.
- CALA A BOCA, CARALHO. - Levantei-me
e bati com força na mesa. - Eu não desisti dela, eu nunca faria isso, mas eu vou deixar
as coisas se acalmarem um pouco, eu tenho que
pensar nela também, ela só está metida em
todas essas merdas por minha causa.
- Não entendi por que você está se
culpando, Ucker....
- Porque se eu fosse um cara melhor, isso
não teria acontecido. - Joguei um objeto qualquer
que estava em cima da mesa e joguei no chão. -
Mas eu sou assim... Não vou mudar. Dulce me
aceitou assim e se eu mudasse, eu estaria
fazendo isso para agradar o pai dela, coisa que
eu nunca vou fazer.
- Qual o plano? - Ryan perguntou, o
moleque foi esperto e deduziu que eu tinha um
plano.
- Vou deixar o pai dela achar que venceu,
Christopher Uckermann vai desaparecer por um tempo, já
conversei com a minha mãe sobre tudo, ela não
vai mais namorar aquele velhote nem se ela
quisesse. - Falei. - Dulce sempre será minha,
sempre. - Concluí.
- Ela vai achar que você desistiu dela,
cara. - Ryan disse.
- Eu sei, mas logo, ela irá perceber que
está errada. - Tentei dar um sorriso. - Ainda
seremos muito felizes, é com ela que eu quero
ficar, cara. É com ela que eu quero ter filhos.
Você não sabe a felicidade que me consumiu
quando minha pequena chamou Dulce de mãe.
- Dei um sorriso bobo lembrando. - Ela pertence
à mim e eu, eu pertenço á ela também.
- TÔ COM UMA RAIVA DO CARALHO. -
Chris entrou em meu escritório e eu e Ryan o
olhamos sem entender. - Ela fez de tudo para
impedir que eu fosse embora por Canadá e eu
não fiz nada por ela. - Chris se culpava. - Agora
ela vai para o Texas, daqui à um mês, Ucker você
tem que fazer algo se você realmente a ama. -
Ele me xingou e eu travei o maxilar.
- Vocês ainda vão ver muito Dulce na
vida, principalmente quando casarmos. - Falei
confiante, respirei fundo. - Vou precisar da ajuda
de vocês, tenho um plano. - Sorri. - Chamem
Poncho. - Assim que Poncho entrou, contei tudo o que
tinha em minha mente para eles, Christopher Uckermann não desiste fácil.
- Esse é o Ucker que eu conheço. - Ryan
disse entre risos. - Vem cá, rapaz. - Ele me
abraçou.
- Ok, chega de boiolisse. - Falei. - Pode
devolver minha siringa agora?
- Nem fodendo. - Ryan disse.
- Estamos com você, Christopher. -Chris
disse.
- Sempre. –Poncho completou. - Vai ser
uma grande mudança, mas nós topamos. -
Assenti.
- Isso é o de menos, cara. Você sabe
porquê. - Falei. - Agora vazem, minha cabeça
parece que vai explodir. - Sentei-me e pus o meu
olhar naquela mesa, lembrei-me da transa que eu
e Dulce havíamos tido ali e sorri, eu precisava
da minha garota.
- Ucker, será que eu posso falar com você?
- Poncho perguntou e eu estranhei.
- Claro. - Falei e logo Ryan a Chris
saíram, Chris olhou como se já imaginasse o que
era. - Senta aí, irmão.
- Espero que nós ainda possamos
continuar sendo amigos, espero que nada mude
entre a gente.
- Que papo é esse, Poncho? - Franzi a testa.
- Tenho uma coisa para te contar e
nenhum delas será do seu agrado, mas você é
meu irmão e eu não quero ficar escondendo isso
de você pelo resto da vida.
- O que? - Vai me dizer que você era
apaixonado pela Dulce. - Falei na brincadeira e
ri, mas Poncho ficou sério, logo mudei minha
expressão também. - É isso?
- Não totalmente apaixonado, mas quando
você mandou que nós levássemos ela para o
apartamento eu a achei linda, porém irritante e
então você começaram á transar e a unica coisa
que eu pude fazer foi tirar meu cavalinho da
chuva e um dos meios de não alimentar essa
``queda`` foi a tratando mal. - Ele disse tudo
cabisbaixo e eu não sabia nem o que pensar,
aquilo era uma grande revelação, por mais que eu
já tivesse desconfiado.
- Mas...
- Não, Ucker. Não sinto mais nada por ela,
eu namoro Annie agora, é ela quem eu amo, cara.
- Ele disse e eu vi sinceridade nele. - Dul não
faz nem mais cócegas em mim, sem contar que
ela é chata e ignorante pra caralho.
- A paixão se foi, mas pelo visto, o ódio
continuou. - Falei. - Continue assim, não quero
ter que me preocupar com amigo fura olho, você
sabe o que aconteceria, não sabe? - Aquilo soou
como uma ameaça.
- Não sinto mais nada por ela,Ucker.
Relaxa. E quando eu senti, nem foi tão forte,
agora eu só quero saber da minha princesa.
- Ou melhor, da sua barata. - O corrigi.
- Pega leve, cara. - Ele me repreendeu.
- Você fala da Dulce e eu fico quieto.
- Porque você concorda comigo, sabe que
ela é chata. - Ele disse.
- Talvez, mas eu a amo. - Falei. - Não
vejo a hora de tê-la para mim novamente.
- Você terá, nós te ajudaremos em tudo,
tudo mesmo. - Eu amava aquele cara, por mais
que ele já tivesse gostado da minha garota, só
não o fuzilei porque ele nunca fez nada para
interferir.
- Mais alguma coisa? - Perguntei e a
expressão de Poncho mudou totalmente.
- Antes do acidente de Dulce, eu a
encontrei no shopping com Annie, acabei pegando
meio pesado.
- Como assim?
- Eu não suportei ver você daquele estado,
Ucker. Quebrando tudo e sofrendo, na minha
mente, aquela garota fazia o que queria com você
e eu não achava isso justo, fui obrigado a falar
umas verdades pra ela, talvez isso a tenha
deixado tensa e...
- Feito ela bater o carro? - Levantei e
fuzilei Poncho, ele era o culpado pelo acidente de
Dulce.
- Por isso que Annie brigou comigo. Eu não
fiz por mal, Ucker. Só não suporto ver meus
brothers sofrendo.
- Larga daqui, Poncho. Larga antes que eu
quebre essa tua cara, mané. - Me irritei.
- Desculpa, Ucker, mas eu fiz a coisa
certa. Tanto que vocês só estão firmes mesmo,
porque eu falei a verdade na cara dela, coisa que
ela merecia ouvir, eu fiz ela se ligar no erro dela
e não adianta me julgar, pelo menos ela não
morreu. - Ele disse e saiu do meu escritório
batendo a porta com força. Filho da puta. Sentei-
me novamente e fiquei pensando em tudo o que
Poncho havia dito.
[...]
Tomei um banho demorado, eu precisava
esfriar minha cabeça, por mais que eu já tivesse
um plano, eu não sabia se daria certo, eu tentava
parecer o mais confiante possível, mas aquilo
estava me dando uma facada. As lágrimas caiam
junto com a água daquele chuveiro, meu coração
estava apertado, eu parecia um bichinha. Logo
me lembrei que minha mãe e os garotos haviam
dito que Dulce havia ido naquele hospital e me
odiei por eu estar dormindo, por terem me
sedado, porra de vida. Perdi a chance de ver
minha garota, nem que fosse por alguns minutos.
Vesti apenas um calção e e joguei-me na
cama, resolvi perdoar Poncho, afinal, ele estava
apenas me defendendo, quando eu estava quase
caindo no sono, a porta do meu quarto se abriu.
- Acorda, cabeça de gema. Quero falar
com você. - Ouvi a voz irritante de Annie.
- E Dulce, como ela está? - Levantei-me
rapidamente.
- Está bem, na medida do possível. - Annie
disse. - Mentira, ela está péssima, o pai dela se
tornou um monstro de uma hora para outra e eu
estou na merda porque não posso fazer nada
para salvar minha amiga. - Ela se repreendeu, eu
via tristeza nos olhos dela, nós estávamos
praticamente na mesma.
- É só questão de tempo. - Garanti. -
Logo eu tirarei ela desse inferno.
- Poncho me contou seu plano. - Ela disse. -
Eu estou dentro. - Ela sorriu. - Mas eu continuo
te odiando.
- Não vou deixar Dulce chamar você
para ser madrinha dos nossos filhos.
- Ah, vai sim. - Ela disse. - Pode ter
certeza. - Em seguida ela saiu por aquela porta e
então, a tristeza me dominou novamente.
Dulce`s P.O.V
Eu me encontrava sentada em minha
cama, uma dor horrível me consumia, já fazia
duas semanas que eu não via Ucker, meu pai
também começou a me proibir de falar muito com
Ale depois que eles terminaram. Mas Annie me
disse que Ucker estava bem e já havia saído do
hospital, porém eu me senti triste, porque ele era
tão destemido, não entendi porque ele ainda não
havia me procurado, eu tinha medo que ele
tivesse desistido de mim, e toda vez que eu
pensava nisso, eram lágrimas e mais lágrimas.
Eu estava sempre perguntando dele para Annie,
mas ela me respondia em poucas palavras, coisas
do tipo `` fui lá no apartamento e ele estava lá``, ``
ele está bem``, ela andava estranha, totalmente
estranha.
- Trouxe para você. - Meu pai entrou no
quarto com uma bandeja contendo alguns
alimentos. - Você precisa se alimentar.
- Só quando você deixar eu viver minha
vida e se livrar dessa ideia louca de ir para o
Texas.
- Coma, apenas coma. - Ele disse rude e
saiu do quarto, eu já havia tentando várias vezes
pegar a carteira dele e rasgar a minha passagem,
porém, não adiantaria nada, meu pai compraria
outra, eu não podia fugir, estava certo, eu iria
para o Texas.
No dia anterior, minha tia me ligou e disse
que estavam todos ansiosos para minha chegada,
haviam preparado um quarto onde dormiria eu e
mais cinco pessoas, três delas eram meus primos
homens, eu estremeci, contei à meu pai e ele
disse `` seus primos não farão nada com você,
fique tranquila`` ele não se importava mais
comigo, agora tudo o que ele queria era me
despachar para o Texas e só ficar sabendo de
mim três anos depois.
Ah claro, faltou uma parte importante.
Flashback on
Bateram na porta e meu pai atendeu,
ultimamente ele fazia de tudo para ficar em casa
só para me vigiar.
- Pois não? - Meu pai abriu a porta e dois
policias apareceram, estranhei a cena.
- É aqui que mora Dulce Maria? - Um
policial perguntou e meu pai me olhou
rapidamente.
- Sim, sou o pai dela.
- Ela terá que vir com a gente. - O policial
disse. - Ela será detida por agressão contra
Jennifer Walter. - Filha da puta.
- O que? - Meu pai estava incrédulo. -
Mas que merda, essa garota só causa problema,
me diz onde eu errei, Dulce. Me diz.
- Que vida sem graça. - Falei indiferente.
- Vou sair de uma prisão e ir para outra. Uhul. -
Fui até o policial que me guiou até sua viatura,
meu pai foi junto, chegamos lá e ele tentou fazer
de tudo para que me soltassem, mas nada deu
certo.
Fiquei apenas um dia e meio, pois meu pai
pagou uma fiança cara para que eles me
tirassem. Jennifer ainda iria sofrer muito na vida.
Flashback Off.
- Contei para Ucker sobre o fato de você
ter sido presa. - Annie disse enquanto
caminhávamos pelo corredor. - Ele ficou louco.
- Mas não fez nada.
- Mas seu pai fez. Ele não fez nada
porque eu só contei ontem e ontem fez quatro
dias que você já havia saído daquele lugar. - Ela
ressaltou, enquanto eu passava todos
cochichavam, eu tinha que manter uma certa
distância de Jennifer, se não eu poderia voltar,
mas mesmo assim, quando passei por ela, não
pude evitar rir.
- Otária. - Murmurei e tenho certeza que
ela ouviu. 



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Autor(a): keehlcvondy

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Já haviam se passado um mês, eu não tinha nenhum notícia de Ucker, a não ser as poucas coisas que Annie me contava, minha vida só piorava e meu pai ficava mais rígido. - Alexandra. - Chamei seu nome ao avistá-la, ela veio até o portão de minha casa, pois eu não podia sair. - Minha querida, como voc&e ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 682



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  • safira_ Postado em 28/06/2016 - 16:01:38

    Volta logo,eu amo os extras dessa fic!

  • Micheli Silval Postado em 06/03/2016 - 23:36:23

    eiii cada vc gata volta nao me deixa nesse curiosidade de saber o fonal da fanfic, espero que esteja tudo bem com vc bjs

  • luh_vondy Postado em 23/01/2016 - 02:14:16

    Porra vc voltou. Continua. Quando vi os cap extras surtei.

  • adrieli Postado em 10/01/2016 - 14:09:32

    Olá, adorei sua fanfic,queria permissão para postal a no meu instagram,espero resposta! ❤

  • Luna✌ Postado em 09/01/2016 - 14:28:31

    +++____________POSTA+++P ______POSTA+++POSTA+_____ __POSTA+++POSTA+++ ____POSTA+++POSTA+++POS__ _POSTA+++POSTA+++POS ___POSTA+++POSTA+++POSTA+ ++POSTA+++_______POST __POSTA+++POSTA+++POSTA++ +POSTA+++_________POST _POSTA+++POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POST_______POST _POSTA+++POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POSTA+++______P POSTA+++POSTA+++POSTA+++P OSTA+++POSTA+++POST__POS POSTA+++POSTA+++POSTA+++P OSTA+++POSTA+++POSTA++_P POSTA+++POSTA+++POSTA+++P OSTA+++POSTA+++POSTA+++P _POSTA+++POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POSTA+++POSTA++ __POSTA+++POSTA+++POSTA++ +POSTA+++POSTA+++POSTA ____POSTA+++POSTA+++POSTA +++POSTA+++POSTA+++PO ______POSTA+++POSTA+++POS TA+++POSTA+++POSTA _________POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POSTA++ ____________POSTA+++POSTA +++POSTA+++P ______________POSTA+++POS TA+++POST _________________POSTA+++ POSTA ___________________POSTA+ ++P _____________________POST A+ ______________________POS T _______________________PO

  • SempreTu❤ Postado em 27/12/2015 - 20:25:33

    Continuaaa

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:48

    O

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:38

    G

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:29

    O

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:17

    L


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


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