Fanfics Brasil - Capítulo 64 - Just Happiness - Final Possessive (Adaptação) - DyC

Fanfic: Possessive (Adaptação) - DyC | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 64 - Just Happiness - Final

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- Dulce, acorda. - Abri os olhos e me
deparei com a imagem embaçada de meu pai me
sacudindo. - Anda, se não você vai perder o voo.
- Ele dizia naturalmente, como se eu fosse fazer
uma viagem básica para a Disney. Afundei meu
rosto no travesseiro e me recusei à ir. - Não
quero ir. - Minha voz saiu abafada. - Me deixe
ficar, por favor e assim que o ano letivo começar
novamente me deixe ir para a Universidade de
Montreal. - Implorei. - É meu sonho. Você está
acabando com a minha vida. - Falei ficando
sentada na cama.
- Apenas se arrume. - Ele ignorou o que
eu tinha dito. - Estou te esperando lá embaixo.
Levantei-me da cama e fui para o
banheiro, tomei um banho e fiz toda a higiene
necessária coloquei uma roupa horrível, pois eu
costumava me vestir de acordo com o meu
humor... e ele estava horrível.
Saí do banheiro e minhas malas já não
estavam mais ali, parei e fiquei observando meu
quarto, eu amava ele mais do que tudo, em
seguida, as lágrimas já se formavam novamente,
várias cenas passaram pela minha cabeça,
inclusive de Christopher invadindo minha sacada, um
riso escapou, mas logo cessou, assim que ouvi os
gritos de meu pai me chamando.
Saí do quarto e no momento seguinte eu
estava descendo as escadas, vi Ian e Dwayne ali
e estranhei.
- Por que eles estão aqui?
- Para levar suas malas.
- Você bateu em Christopher, deve ser forte o
suficiente para levar minhas malas. - O alfinetei.
- Vamos de uma vez. - Meu pai disse. - E
eles estão aqui para você não tentar dar uma de
espertinha comigo. - Dei uma gargalhada falsa.
- Patético. - Murmurei indo até o carro,
em seguida, estávamos no aeroporto. Cheguei e a
primeira coisa que eu lembrei foi de quando eu fiz
de tudo para impedir que Chris voltasse para o
Canadá, senti falta de alguém me impedindo de
viajar também.
- Fique só do meu lado. - Meu pai disse
autoritário, Ian e Dwayne vinham logo atrás,
enquanto íamos fazer a porra do check-in.
- Posso ir pelo menos no banheiro antes?
- Eu queria sair dali, eu queria ficar longe de meu
pai, eu queria poder respirar. Meu pai ficou
pensativo por um tempo, mas logo deu sua
resposta: - Vá, mas Ian vai com você. - Ele disse
e eu revirei os olhos, em seguida saí caminhando.
Passei pelo banheiro que havia no andar
que nós estávamos e Ian perguntou porque eu
não havia ido naquele.
- Não gosto desse, prefiro o outro que tem
lá embaixo. - Eu queria ir no banheiro mais
distante, assim eu mataria tempo, se eu perdesse
o voo seria a melhor coisa da minha vida.
Entrei no banheiro e Ian ficou do lado de
fora me esperando, isso porque eu pedi, se não
ele iria entrar junto. A primeira coisa que fiz foi
me olhar no espelho, meus olhos estavam
inchados de tanto chorar, eu havia sido aceita em
uma das melhores universidades do Canadá e
não iria poder cursá-la, sem contar que eu estava
sem a pessoa que eu mais amava no mundo e
ficaria longe da minha melhor amiga, meu futuro
nem começara e já fora destruído. Tudo o que eu
consegui fazer perante à todos aqueles
pensamentos foi me apoiar na pia do banheiro e
começar à chorar novamente.
- Você está bem? - Uma mulher perguntou
ao entrar no banheiro e me avistar nesse estado.
Assenti limpando as lágrimas em seguida.
Lavei meu rosto e tentei melhorar ao
máximo minha aparência, não queria que todo
mundo naquele aeroporto visse que eu estava
sofrendo.
Saí daquele banheiro inútil que ficava num
local quase vazio daquele aeroporto, não havia
ninguém, apenas uma mulher que logo
desapareceu, nem Ian estava mais lá, estranhei e
olhei para os lados tentando encontrá-lo, com
certeza ele estava tramando uma armadilha, ele
veria se eu tentaria fugir para depois aparecer e
falar algo do tipo `` não foi dessa vez`` muito
engraçado.
- Ian, pode aparecer. - Falei em voz alta,
enquanto dava alguns passos e nada, não sei se
eu fiquei feliz ou intrigada com aquilo. - Ok, estou
indo, tchau. - Comecei á caminhar em uma
direção qualquer, menos na direção que eu
realmente deveria ir. Eu fazia tudo com cuidado,
até que comecei á ouvir uma voz atrás de mim.
- Ei, princesa... - Ouvi uma voz
reconhecível, mas continuei andando, pois só
poderia ser coisa da minha cabeça. - Pô, vai
ignorar seus melhores amigos? - Nessa parte eu
parei e respirei fundo, eu estava meio receosa de
olhar para trás e descobrir que era só algo da
minha cabeça. - Dul... - Disseram meu apelido e
eu me virei e fiquei estática por algum tempo, até
voltar à realidade.
- CHRIS? - Gritei. - RYAN? - Eu não
acreditava que eles estavam ali, saí correndo e os
abracei com toda a força do mundo, enchi eles de
beijos e abraços até os coitados se cansarem. -
Senti tanta falta de vocês. - Dei um sorriso meio
triste. - E vou sentir mais ainda.
- Por que? –Ryan perguntou.
- Estou indo para o Texas. - Falei. - Meu
voo sai daqui à pouco minutos. - Justifiquei. -
Que bom que vocês vieram me ver. - Olhei em
volta. - Só vocês. - Falei ao concluir que Christopher
não estava aqui.
- Não viemos apenas te ver, Dul... - Chris
piscou para mim. - Viemos te raptar.
- O que? - Achei aquilo estranho. - Não,
garotos, é sério, muito obrigada, mas...
- Isso é uma afirmativa. - Ryan disse se
aproximando de mim. - Já ouviu falar na palavra
``fugir``?
- Para onde, Ryan? Se eu for para o
apartamento de vocês meu pai vai nos encontrar.
- Falei e ele me mostrou três passagens,
estranhei um pouco. - E Christopher, onde ele está?
Por que ele não veio atrás de mim? Ele não me
ama mais, é isso, não é?
- Nossa, como você é chata. - Ryan
bocejou. - Vista isso. - Ele me atirou algumas
roupas e... Uma peruca.
- O que...
- Sem perguntas, Dulce. Meu Deus, que
garota chata. - Chris disse me empurrando para
dentro do banheiro, peguei as roupas e as
analisei com cara de nojo, não combinava nada
comigo, mas sorri, uma adrenalina começou à
percorrer meu sangue e eu decidi que eu não iria
deixar meu futuro ser destruído desse jeito, pelo
menos se eu fugisse com os garotos, eu estaria
livre e então poderia ligar para a Universidade de
Montreal confirmando minha matrícula e então,
eu iria para lá, tenho certeza que Chris e Ryan
me ajudariam com algum dinheiro para eu poder
ir para o Canadá, quando eu chegasse lá, faria de
tudo para arrumar um emprego e eu e Annie
realizaríamos o nosso sonho de morar juntas.
Aquilo era brilhante, porém eu lembrei de Christopher,
lembrei que ele não estava ali, talvez ele só
tivesse mandado os garotos para me ajudar á
fugir como uma ajudazinha qualquer, para não
ficar tão na cara que ele não queria mais ficar
comigo, mas pode apostar que ele estava naquele
casarão dando atenção ao que ele mais havia de
importante nesse mundo: The Canadians. Aquilo
doeu profundamente, pensar aquilo quase me fez
desistir de fugir, quase que eu larguei aquelas
roupas e voltei lá com o meu pai, alias, tenho
certeza que já estavam anunciando o voo. Porém
vesti as roupas, qualquer merda de vida era
melhor do que a vida que me esperava.
- Vamos de uma vez, Dul. - Chris disse
quando eu saí do banheiro. - com certeza já
anunciaram nosso voo. - Parei por um instante.
- Para onde nós vamos?
- Você está ridícula. - Chris me analisou e
eu mostrei o dedo do meio para ele.
- Me diz que você está com os seus
documentos aí. - Ryan disse assustado, olhei em
volta de mim e vi minha bolsa atravessada na
cintura, era ali que estava meus documentos.
- Para onde nós vamos? - Perguntei mais
uma vez.
- Vamos, rápido. - Ryan me puxou e nós
começamos à correr.
- Onde está Ian? Meu segurança. -
Perguntei ofegante enquanto corríamos.
- Robert deu um jeito nele. - Chris disse
simples. Em seguida paramos de correr, assim
que chegamos perto da sala de embarque.
- Ali está seu pai. - Chris apontou para
um cara que estava para lá e pra cá na frente da
sala de embarque, como se estivesse nervoso por
eu ter sumido. Dwayne não estava mais ali, com
certeza havia ido atrás de mim. - E é por isso
que você está com esse disfarce. Teremos que
passar por ele. – Ryan disse. - Tome esse óculos.
- Ele me deu um óculos escuros e eu coloquei. Eu
estava com uma legue extremamente colorida e
uma blusa amarela com alguns desenhos na
frente, eu calçava um sapato horrível e tinha uma
peruca cujo o cabelo era liso e escorrido, eu
estava irreconhecível.
- Mas e vocês? Meu pai conhece vocês. -
Falei e em seguida eles colocaram um boné
horrível de aba torta e óculos. Eu dei uma risada.
- Não sou só eu que estou horrível agora.
- Bom dia, senhor. - Ryan cumprimentou
meu pai com um sotaque britânico horrível,
enquanto passávamos, o mesmo nem deu bola,
ele estava com cara de preocupado e intrigado,
eu passei durinha, estava com medo de ser
reconhecida, mas quando vimos, já estávamos
quase lá dentro.
- Vamos antes se não iremos perder o
voo. - Nós não tínhamos nenhuma mala, avistei
minha mala ali perto de meu pai livre, mas os
garotos acharam melhor eu não pegar, depois eu
comprava roupas novas, não podíamos fazer
nada que nos comprometesse. A hora do check-in
foi tranquila até porque, como eu disse, não
tínhamos muita coisa, a não ser a bolsa que
estava em volta da minha cintura, confesso que
fiquei até assustada que os garotos pudessem
estar com armas, mas eles não seriam tão idiotas,
a hora que eles viram os documentos já foi um
pouco tensa, mas logo estávamos liberados para
entrar no avião, eu não consegui nem ver para
onde estávamos indo, já haviam anunciado o voo
e os garotos me puxaram para dentro do avião
sem deixar nem eu ver o local pela tela que
mostrava os destinos. Tomamos nosso lugar no
avião. Assim que o capitão de cabine foi anunciar
para onde estávamos indo.Ryan deu um grito: -
AMENDOIM, adoro amendoins, eu quero, vem
aqui, gostosa. - Sim, ele disse isso para a
aeromoça que o olhou com cara de nojo,
enquanto eu o tapeei.
- Vocês não vão deixar mesmo eu saber
para onde estamos indo? - Cruzei os braços.
- Pensa, eles pediram para ver documentos
que não seriam necessários se você fizesse uma
viagenzinha para outro estado, então com certeza
é para fora do país. -Chris deu de ombros.
- Que país especificamente? - Perguntei. -
Vocês não podem me levar para muito longe, eu
pretendo cursar a universidade. - Falei. - Quem
vai morar comigo? Eu vou ficar num país
estranho sozinha? Como assim? Esqueceram que
nem Christopher eu tenho mais?
- Calma, Dul..
- Não tem como eu ficar calma, caralho. -
Falei. Eu estava ficando nervosa, talvez eu
deveria mesmo ter ido para o Texas.
Foram algumas horas de voo, até nós
realmente aterrissarmos, lembro-me que eu dormi
quase o voo inteiro e havia sido um sono
tranquilo, coisa que eu não tinha há muito tempo,
talvez fosse a presença dos garotos que me
passava essa serenidade, eu os amava demais,
apesar de eles serem envolvidos com tudo quanto
é coisa ruim, eu os amava e rezava para que
nada demais acontecesse com eles. Eu tentava
não pensar em Christopher o menos possível, pois toda
vez que ele vinha em minha mente, um
nervosismo me percorria, pois eu não sabia
direito se ele ainda queria ficar comigo, se ele
ainda me amava e sentia algo por mim. Eu não
estava segura disso, eu conhecia Christopher, ele era
imprevisível demais, e se ele visse que ter algo
sério não era o que realmente ele queria? Garanto
que ele havia dormido com várias putas depois do
nosso afastamento. Que caralho mesmo, eu só
pensava em coisas negativas.
- Senhores passageiros, estamos
aterrissando em nosso destino, cidade de
Montreal - Quebec, Canadá. - Estremeci e olhei
rapidamente para os garotos que riram da minha
cara.
- Em nenhum momento da sua vida você
poderá dizer que nunca fizemos nada por você. -
Chris disse enquanto embarcávamos.
- Eu não estou entendendo. - Falei
confusa.
- Annie nos disse o quanto isso era
importante para você. - Chris começou à dizer. -
E você se tornou especial para a gente, então
resolvemos lhe dar isso. Não queremos que seu
pai destrua seus sonhos, então nosso plano foi o
seguinte: Compramos uma casa para você aqui
com todas as despesas pagas, isso é um
presente nosso, na casa terá pessoas que
trabalham para nós que nunca deixarão faltar
nada para você, cabe à você se quer trabalhar ou
não, logo Annie virá para cá, e vocês morarão
juntas, não é esse o sonho de vocês?
- Sim. - Assenti tentando situar a ideia.
- A parte ruim, é que não podemos ficar
aqui. - Ryan disse uma cara triste. - Então você
terá que ficar sozinha nessas férias, até começar
suas aulas naquela tal universidade lá. - Chris
disse e eu sorri, cursar aquela universidade era
tudo o que eu queria.
- Muito obrigada mesmo. - Eu estava feliz,
mas mesmo assim, eu achava que faltava algo ou
melhor alguém.- E Christopher? Isso foi ideia dele? -
Chris e Ryan ficaram quietos.
- Não, Dul. - Ryan disse cabisbaixo. -
Ele... ele disse que vai começar à focar só nos
Canadians. - Aquilo doeu meu coração e eu tive
que conter o choro.
- Ele não me ama mais, eu sabia. - Quase
gritei. - Eu estava sendo idiota todo esse tempo
achando que ele iria lutar por mim e que nós
seríamos felizes. - Comecei á chorar
descontroladamente, todos que passavam por
aquele aeroporto ficavam olhando.
-Dul... - Chris me abraçou. - Não fica
assim.
- É, Dul... Não fica assim. - Fiquei
estática ao sentir o cheiro daquele perfume
maravilhoso e ao ouvir aquela rouquidão. Olhei
para Ryan e Chris e eles estavam rindo até não
poder mais. - E aí, vai virar pra trás ou não? -
Virei para trás lentamente e sim, ele estava lá,
suas calças quase no joelho, enquanto sua regata
parecia um vestido e mesmo assim, tudo ficava
perfeito nele. Eu não sabia o que eu estava
sentindo aquela hora, um turbilhão de
sentimentos passavam por mim, eram eles bons
ou ruins, mas Christopher estava lá, em minha frente,
ele estava lá. Porém eu não conseguia me mexer,
então ele mesmo fez questão de vir até mim, com
aquele seu sorriso perturbador.
- Achou que eu não te amava mais? -
Ele riu pelo nariz. - Depois eu digo que você é
idiota e você não acredita. - Ele disse e eu
acertei um tapa em cheio em seu rosto, assim
que ele se recuperou, começou à rir. - Ok, eu
mereço, confesso que eu mereço, você deve ter
ficado louca porque eu não te procurei todo esse
tempo. - Ele sorriu. Sua expressão era divertida,
enquanto eu parecia uma boneca de cera ali
parada. - Eu mereço um tapa, mas sabe o que
você merece? - Ele disse chegando mais perto e
seu hálito se chocou contra o meu rosto. - Isso. -
Ele me deu um puxão fazendo minha boca dar um
encontrão com a sua, logo nossas línguas
começaram á se sentir novamente e lágrimas
começaram à escorrer de meu rosto, eram
lágrimas de emoção e de medo, medo que fosse
apenas um sonho. Passei meus braços em volta
do pescoço de Ucker e o apertei fortemente, ele
fazia o mesmo comigo, pois eu senti que ambos
sentíamos falta um do outro. Ele estava ali, ele
não tinha me esquecido, ele ainda me amava e
estava cumprindo sua promessa de nunca
desistir. Assim que caiu a ficha, uma felicidade
enorme tomou conta de mim e quando me liguei,
havia pessoas em nossa volta aplaudindo.
Christopher parou o beijo e eu estava super
envergonhada com aquela atenção toda das
pessoas sobre nós, elas aplaudiam e sorriam para
a gente. Chris e Ryan faziam piadinhas sem
graças.
- Sua roupa está horrível. - Ele disse me
olhando de cima à baixo. - Mas foi o melhor
disfarce que eu achei. - Tudo o que eu consegui
fazer foi rir, pois eu ainda não estava
raciocinando muito bem. - Eu te amo, Dulce Saviñón. - Christopher disse olhando firme em meus
olhos. - E queria dizer que: você é muito burra,
acreditou nesses dois idiotas achando que iria
morar aqui sozinha. - Christopher levou outro tapa na
cara e dessa vez deu uma gargalhada.
- Eu sou uma vítima nessa história, fui
enganada. - Falei cruzando os braços.
- Bom, já que nós temos públicos. - Ucker
começou à dizer. - Nada mais justo do que eu
provar meu amor. - Todos gritaram.
- Ucker, o que você...
- Dulce... – Christopher se ajoelhou e tirou
algo do bolso. - Isso é cafona pra caralho, eu
nunca imaginei que eu faria isso, mas como eu
disse uma vez: você mudou tudo, você soube
foder com tudo. - Algumas pessoas ficavam
incrédula com o tanto de palavrão que Ucker
falava em uma declaração e eu achava aquilo
perfeito. - Hm... Espera um minuto. - Ucker
levantou-se novamente e foi até um cara
qualquer que estava na multidão e lhe perguntou
algo, em seguida ele voltou e ajoelhou-se de
novo. - Bem... Veux-tu m`épouser? - Ele fez
algum tipo de pergunta em francês, o idioma da
maioria da população de Montreal. Fiquei
olhando Ucker por algum tempo tentando
entender o que ele havia dito.
- O que isso significa? - Perguntei meio
nervosa.
- Quer casar comigo? - Porra do caralho,
aquela pergunta me fez congelar,Ucker colocou
um anel em meu dedo e eu fiquei estática
observando aquilo, era lindo e de brilhantes, em
seguida ele levantou-se e ficou cara a cara
comigo, esperando minha resposta. - E então? -
Caí no choro novamente, porra, ninguém entendia
que de uns tempos pra cá eu havia ficado muito
sensível?
- Accepte. - Muitos começaram a gritar
``aceita`` em francês.
- Óbvio que eu aceito. - Falei. - Eu te amo
mais que tudo, tudo mesmo. - Pulei em seu colo
e nós dois quase fomos parar no chão, mas
Ucker conseguiu se equilibrar.
- Agora sim, você será oficialmente minha.
- Ele cochichou em meu ouvido, fazendo eu me
arrepiar.
- Então, muito lindo, muito romântico. Mas
vamos embora porque eu estou com fome. -
Ryan disse estragando nosso barato.
- Para onde nós vamos? - Perguntei.
- Para a nossa casa. - Christopher disse
simples.
- Temos uma casa? - Sorri.
- Sim, falei que nós seríamos uma família.
- Ele beijou minha bochecha carinhosamente, eu
não sabia explicar o tamanho da felicidade que eu
estava sentindo. - E não esquece de ver sua
universidade. - Christopher disse. - Afinal, você é a
dama e eu, o vagabundo. - Gargalhei e Ucker
deu um tapinha na minha bunda. - Hoje eu quero
aproveitar tudo isso. - Ele disse rindo.
- Ok, parem os dois, já está ficando
nojento. - Chris interrompeu. - Estamos aqui. -
Eu ri e nós fomos até um carro, era parecido com
a Ferrari de Ucker, mas o design era diferente.
- Você vai deixar The Canadians? -
Perguntei. - Eles estão em Los Angeles não?
- Vou ficar no comando á distância. -
Ucker disse.
- Ucker... Essa gangue é tudo para você.
- Você é tudo para mim. - Ele me beijou e
eu me senti nas nuvens novamente. Ryan estava
dirigindo, Chris estava no banco do carona e eu
Christopher estávamos no banco de trás dando uns
bons amassos e matando a droga da saudade.
- Um mês, Ucker. - Falei. - Foi torturante.
- Eu digo o mesmo, mas o importante, é
que agora nós seremos felizes, ninguém vai nos
impedir disso. - Sorri e o beijei novamente.
- Vocês não cansam? - Chris perguntou.
- Não. - Eu e Ucker respondemos em
uníssono.
- Eu falei, Dulce. Falei que eu te
buscaria no infernos se fosse preciso. - Christopher
disse olhando em meus olhos.
- Pois é, mas você me buscou no
aeroporto.
- Vocês estão vendo, dudes. - Christopher
começou à dizer. - Quando eu tento ser
romântico, coisa que eu não sou nem de longe,
Dulce  corta meu barato. - Não consegui conter
um riso.
- Ok, desculpe, vou deixar você ser
romântico... Fale... - Falei.
- Posso mesmo?
- Pode.
- Ih, essa eu quero ver. - Chris disse.
- Ok, vamos lá... - Christopher disse. -
Dulce... - Ele olhou fundo nos meus olhos. - Eu
quero que você saiba que... - Fiquei o olhando
afim de ver o que iria sair. - meu amor por você é
do mesmo tamanho do meu pênis. - Ryan e
Chris caíram na gargalhada, enquanto eu
pensava em como matar Ucker.
- É sério, Dulce. Desencana, esse cara
não te ama o suficiente. -Ryan sacaneou.
- Isso é inveja, Charles, porque você sabe
que nunca terá um monumento tão vantajoso
igual ao meu. – Christopher disse.
- Eu não quero ouvir sobre pênis. -
Interrompi.
- Mas você tá ligada que meu amor por
você é enooooorme, né? E a maior coisa que eu
achei para comparar foi meu grande amigo que já
te proporcionou tantos prazeres. - Christopher não
havia mudado absolutamente nada.
- Nada haver, Ucker. Pode ter certeza que
tem coisas muito maiores, tipo, uma formiga, por
exemplo. - Ryan poderia levar um tiro, mas não
perdia a piada.
- Ah é? Então tá, Dulce, diz pra eles,
não é verdade que o amiguinho aqui é de bom
tamanho?
- Por que você me submete á esses tipos
de situações? - Perguntei. - Por que você não
pode ser um namorado normal? Por que você
não pode ser menos impróprio?
- Você está aí cheia dos porquês, mas sou
eu o amor da sua vida.
- Até hoje eu não entendo isso.
- Vem aqui que eu te faço entender. -
Ucker me puxou para um beijo veloz, acabando
com todo o meu fôlego.
- Você não presta. - Falei ofegante.
- NÓS... nós não prestamos. - Gargalhei e
em seguida o carro diminuiu a velocidade, Ryan
pegou um pequeno controle do bolso e acionou,
logo de-me conta que estávamos entrando em
uma espécie de mansão, onde os portão enormes
se abriram para o carro poder entrar, olhei para
Christopher sem entender e o próximo riu pelo nariz da
minha reação.
- Bem vindo ao seu novo lar. - Christopher
desceu do carro e me puxou, o lugar era incrível,
o jardim era lindo, apesar de precisar de mais
alguns cuidados.
- Isso é uma mansão, Ucker - Falei.
- Sério? Nem percebi. - Ele ironizou. - Eu
já tenho essa mansão há um bom tempo. - Ele
começou à falar. - Uma vez, eu saí de stratford,
minha cidade natal, uma cidade praticamente
minuscula e vim parar aqui em Montreal, eu me
encantei por tudo, tudo mesmo, até o fato de o
idioma falado ser o francês e então eu e os
garotos acabamos achando essa mansão, eu me
apaixonei por ela e fui obrigado a comprá-la,
porém eu me mudei para Los Angeles, pois lá as
gangues tem mais chances de sobrevivência e
essa mansão ficou meio que abandonada. - Eu
prestava atenção em tudo. - Eu estava prestes a
vende-la, mas então, eu descobri através de Annie,
que a universidade que você iria cursar seria aqui
por Montreal, então tudo se encaixou, ontem
mesmo, momentos depois da sua formatura... -
Antes de continuar ele sentou-se naquela grama
e eu sentei-me ao seu lado, ele me abraçou de
lado, fazendo-me sentir segura e mais curiosa
ainda. – Annie foi lá para o apartamento e me deu
essa notícia, fiz questão de vir correndo para cá,
pois lembrei da mansão, liguei para Robert
preparar meu jatinho e vim ver como estava a
situação e deixei a parte de raptar você para
Chris e Ryan, enquanto eu resolvia algumas
coisas por aqui... - Ele terminou de falar e eu
estava incrédula. - Na verdade, eu já estava
planejando fazer você fugir comigo desde o
momento em que seu pai tirou você de mim, mas
eu ainda não sabia para onde te levar...
- E eu achava que o destino estava contra
a gente. - Falei com um sorriso no rosto.
- Ah e você estava linda ontem, era a
formanda mas perfeita de todas.
- EU SABIA. - Gritei. - Você foi, eu vi você,
mas logo você sumiu.
- Eu só queria deixar a entender que eu
ainda estava por perto, que eu não tinha me
afastado. - Ele piscou para mim. - Eu estava a
par de todos os seus passos, Dulce. Quando
eu achava que eu não iria mais aguentar de
saudades, eu ia para frente daquela droga de
escola e ficava esperando você sair, meu sonho
era quebrar aqueles seus seguranças e pegar
você, mas eu tinha que me conter, eu sabia que
nossa hora iria chegar... e chegou. - Ucker abriu
um sorriso e meus olhos já estavam vermelhos,
dando sinal de choro, eu nunca imaginei aquilo.
- Não sei nem o que dizer. - Falei. - Você
consegue me deixar sem palavras...
- Eu sou o poder. - Ele foi convencido.
- Ficou sabendo que eu fui detida por
causa de Jennifer?
- Sim, você acha que ficou apenas um dia
e meio naquele lugar porque?
- Porque meu pai pagou uma fiança
extremamente cara. - Respondi estranhando
aquilo.
- Mesmo seu pai pagando essa fiança,
nunca que eles iriam deixar você ficar apenas um
dia e meio depois de agredir alguém, Dulce. -
Justin disse. - A fiança que seu pai pagou, era
para você ter saído uns três dias depois no
mínimo, eu te falei uma vez, Dulce, eu conheço
os tiras e sei como manuseá-los direitinho, então
fui lá e mandei um papo para eles. - Christopher riu. -
E Jennifer, bom, pode ter certeza que eu não
deixei barato para ela...
- O que você...
- Ah, mandei alguns Canadians darem
conta dela... Nada demais. - Ele deu de ombros.
- Mas... - Droga, Christopher estava fodendo
mesmo com a minha capacidade de raciocínio. -
Annie disse que só contou á você que eu fui detida
depois que eu saí daquele lugar.
- É, digamos que sua amiga virou minha
cúmplice durante esse tempo. - Ucker riu e eu
continuava com cara de songa monga.
- O que vocês estão falando de mim? -
Olhei rapidamente para trás e eu não podia
acreditar no que eu estava vendo, droga, eu
estava com medo, medo que tudo isso fosse um
sonho e em seguida eu iria acordar. Comecei á
chorar igual à uma louca quando vi Annie ali,
seguida de Poncho, levantei-me e algo estranho
aconteceu, eu não abracei apenas ela, eu abracei
ele também, e por incrível que pareça, ele
correspondeu meu abraço.
- Caraca, eu não acredito. - Parei e fiquei
olhando para Annie.
- Falei que nós nunca iríamos nos separar.
- Ela pulou em cima de mim e nós caímos com
tudo naquela grama.
- Por favor, não faça minha namorada
quebrar a perna novamente, você não sabe o
quanto o sexo sai desconfortável. – Christopher disse.
- Estarei te esperando lá dentro, pode matar a
saudade da bara... Annie. - Christopher me deu um
beijo. - Vamos, Poncho - Poncho seguiu ele e eles
desapareceram.
- Isso tudo era um plano, planejando há
um bom tempo, porém ontem...
- Você disse para Christopher que havíamos
sido aceitas na Universidade de Montreal e ele se
ligou que tinha uma mansão aqui e blá blá blá...
- Bom, pelo visto você já está a par de
tudo. - Ela riu. - E sua roupa... Nossa...
- Ok, eu sei. - Disse rindo. - Depois você
terá que me emprestar umas roupas suas, até eu
conseguir novas roupas. - Falei e ele assentiu. -
Eu estou muito feliz. - Falei rindo igual à uma
louca. - E não estou me sentindo nem um pouco
culpada por ter deixado meu pai. Aquele monstro.
- Ambas rimos.
- Vem, vou te mostrar a casa. Moraremos
todos aqui, todos juntos. - Eu estava
extremamente feliz com aquela notícia.
- Onde está Angel? - Perguntei.
- Lá em cima. - Annie respondeu, eu achava
que ela estava com Ale. Fiquei feliz, agora eu
poderia cuidar dela e tê-la como uma verdadeira
filha. -Vamos. - Saímos correndo e em seguida
estávamos dentro daquela enorme casa, tudo era
perfeito. Christopher estava sentado no sofá com os
garotos e só viu meu vulto passar correndo.
- EU TE AMO. - Ele gritou e logo
estávamos no segundo andar de minha nova
casa .Annie me levou até um quarto e abriu a
porta com cuidado, o quarto era grande e havia
um bercinho no canto e um armário com
brinquedos em cima, ainda não havia dado tempo
de fazer uma decoração para Angel, mas com
certeza providenciaríamos isso.
Fui até seu berço e nem me importei se
ela estava dormindo, a peguei no colo com
cuidado e beijei suas bochechinhas com
delicadeza, Angel era tão perfeita e me transmitia
paz.
- Nossa filha. - Christopher entrou no quarto e
me envolveu por trás, enquanto eu mantinha
Angel em meu colo, Annie logo se retirou nos
deixando a sós. - Eu amo vocês. - Ele sussurrou.
- Muito.
- Quantos filhos você vai querer ter depois
que eu me formar? - Aquela pergunta saiu
involuntariamente, Christopher ficou quieto por um
instante, como se estivesse pensando.
- Uns... seis.
- Seis? Você quer me arrombar? -
Brinquei.
- Isso eu já fiz. - Ele disse e eu o tapeei.
- Idiota.
- Você vai esperar você se formar para nos
casarmos? - Ele perguntou.
- Eu não conseguiria, eu preciso ser uma
Uckermann mais rápido possível. - Falei e Christopher riu.
- Você não sabe o quanto eu fico feliz e de
pau duro ao ouvir isso.
Larguei Angel no berço novamente, apesar
de achar que em seguida já podíamos comprar
uma caminha para ela. Christopher me puxou e em
seguida estávamos num quarto o qual ele disse
que era o nosso.
- Gostou? - Ele perguntou e eu olhei em
volta, era perfeito.
- Amei. - Sorri.
- Vai amar mais ainda agora. - Ele me
empurrou com força na cama e subiu em cima de
mim devorando meu pescoço e em seguida meus
lábios, os sinais de excitação já estavam dando
alerta, Ucker tirou minha blusa me deixando
apenas de sutiã e calça, em seguida, começou a
dar leves beijos em meu abdômen fazendo eu me
contorcer, logo ele abriu o fecho de minha calça
me deixando apenas de calcinha e sutiã. Christopher
apertou minha intimidade com certa força
fazendo eu me contorcer mais ainda e reprimir
um gemido, pois eu não queria dar showzinho.
Levantei-me rapidamente e fui até a porta
a trancando, pois Ucker não havia feito isso e eu
não queria que ninguém atrapalhasse aquele
momento. Christopher se jogou naquela cama e eu
resolvi ficar no comando subindo em cima dele e
tirando sua camiseta, pois ele ainda se
encontrava totalmente vestido, o que não me
agradou nem um pouco. Assim que vi seu
peitoral, observei por alguns longos minutos e
mordi os lábios.
- Sei que você sentiu falta. – Ucker disse e
eu comecei à beijar toda aquela extensão, já era
possível sentir seu volume em minha coxa, me
deixando mais louca ainda. Christopher me grudou
mais ainda contra seu corpo, dessa vez fazendo
seu órgão coberto se chocar contra minha
intimidade também coberta e mesmo assim, não
deixei de dar um gemido baixo. Tirei aquela calça
de Ucker e agora ele se encontrava apenas de
cueca e totalmente delicioso, mais delicioso do
que ele realmente era, em um momento de
distração, Ucr conseguiu em um movimento
ultra rápido, ficar em cima de mim. Ele foi
descendo até minha intimidade e tirou minha
calcinha com o dente, em seguida, minha parte
íntima estava nua, Justin abriu minhas pernas e
começou à dar leves beijos e lambidas em minha
vagina, fazendo eu me contorcer mais ainda de
prazer, logo ele subiu até mim novamente e me
lançou um beijo quente.
Tirei sua cueca pois eu precisava
urgentemente daquele homem dentro de mim,
mas antes ele arrancou meu sutiã e fez tudo o
que podia com os meus seios, minha intimidade
chegava à doer de tanta excitação.
Quando Ucker me penetrou eu me dei
conta do quanto eu realmente sentia falta daquilo,
do jeito que ele me levava ao paraíso, do jeito que
ele me fazia eu me sentir úncia enquanto me
enchia de prazer. Ele começou á dar leves
bombadas, enquanto minhas pernas enroscavam
seu corpo com força, eu dava gemidos altos e
nem ligava mais se alguém estava ouvindo. Pedi
para que ele fosse mais rápido e nessa hora, ele
saiu de dentro de mim e começou á enfiar só a
cabecinha, fazendo eu sentir uma agonia do
caralho. Logo ele também se cansou de brincar e
me invadiu com tudo e começou á dar bombadas
rápidas, ele dava gemidos roucos em meu ouvido
e sussurrava coisas que me levavam à extrema
loucura, aquele homem era de outro mundo, em
seguida chegamos ao ápice e as bombadas
foram diminuindo. Ucker caiu ao meu lado e a
única coisa que eu ouvi antes de ele apagar foi ``
eu te amo``.
[...]
Três meses depois...
- Christopher Uckermann... - Respirei fundo antes de
começar a falar o voto de casamento. Enquanto
eu olhava Ucker, eu via todo o seu nervosismo
extremamente nítido. Mas acho que ele estava
mais nervoso ainda por eu ter obrigado um
pecador igual à ele à casar na igreja. - Até hoje,
eu não sei porque eu te amo tanto. - Christopher me
olhou com uma cara estranha. - Mas eu amo e é
isso o que importa, nós dois somos as pessoas
mais opostas desse mundo, todos sabem disso,
isso não está omitido de ninguém. Mas isso não
nos impediu nem um pouco de amarmos um ao
outro. - Eu estava muito nervosa, eu sempre tive
o sonho de casar na igreja, mas confesso que eu
até estava me sentindo um pouco estranha
naquele local, era um local tão sagrado e acho
que Christopher estava na mesma situação, até mais
do que eu. Olhei em volta e estavam todos lá,
Poncho e Annie, que também planejavam se casar,
mas não sabiam quando. Chris estava sentando
ao lado de Alexandra, que estava sentada ao lado do                                                                               pai de Christopher, Victor. Boatos diziam que eles
andavam no maior amor, mas eles escondiam
tudo. Victor era um cara legal, bastante jovial e
divertido, as vezes ele me dava Ucker á entrar
para essa vida, mas bem, já que eu estava na
chuva, agora só restava eu me molhar.Ryan
estava sentado ao lado de Annie e Poncho, mas seus
olhos estavam no outro lado da igreja de olho em
uma prima gostosinha de Ucker. Respirei fundo
mais uma vez, e continuei á falar: - Você é uma
pessoa extremamente... - Droga, á quais
qualidades Ucker se encaixava? - Enfim, isso não
importa. - Sorri sem graça. - Mas então, é com
você que eu quero estar pelo resto da minha
vida, mesmo você sendo um poço de defeitos...
- Isso é um casamento ou eu estou sendo
condenado? –Christopher  perguntou e o padre nos
olhou como se nos achasse o casal mais
estranho do mundo.
- Deixa eu continuar... - Falei. - Onde eu
parei mesmo? Ah é, poço de defeitos... Sim, você
é um posso de defeitos, mas meu amor por você
é tão grande que eu consigo ver apenas
qualidades. Eu espero ser sua pelo resto da
minha vida, eu espero sempre estar ao seu lado e
ter quantos filhos você quiser...
- Quer começar agora? - Christopher me
interrompeu e o padre pelo visto achou aquilo um
absurdo.
- Eu te amo, Christopher Alexander Luiz Casillas Von Uckermann. E quero
sempre ser apenas sua. - Terminei de falar, eu
realmente não era boa com palavras.
- Lindo, foi profundo, eu te amo, meu
amor. - Christopher disse e ficou quieto, logo ficou um
silêncio desgraçado. - O que aconteceu? E aí, seu
padre, não vai continuar?
- Christopher... Você também tem que dizer
algo. - Falei.
- Tenho, é? - Ele arqueou as
sobrancelhas.
- TEM. - Quase gritei.
- Ah é, tenho... - Christopher coçou a garganta.
- Então... Esse terno é muito quente, eu não
estou aguentando, não sei como você consegue
usar esse monte de roupa... - Christopher disse ao
padre.
- Senhor, os votos, por favor. - O padre
disse.
- Ah, claro. Então... - Ele respirou fundo. -
Dulce Mar... Ou melhor, Uckermann. - Ele abriu um
sorriso lindo. - Você não sabe o quão está sendo
perfeito e irritante acordar ao seu lado todos os
dias e o melhor de tudo, nós estamos
oficializando a nossa união e você não sabe o
quanto isso me deixa feliz. - Ucker nervoso era a
coisa mais linda do mundo. - Você é perfeita, a
garota mais perfeita desse mundo e eu nunca
pensei em ser pai dos filhos de alguém, como eu
penso em ser pai dos seus filhos. Eu posso ser o
cara mais inconsequente, rude, idiota, possessivo
desse mundo, mas eu moveria montanhas por
você. - Eu estava chorando igual à uma louca. -
Você é minha e eu tenho prazer em dizer isso,
tenho prazer em outros momentos também, mas
acho que é inapropriado falar isso aqui... Enfim,
eu te amo pra cara... Eu te amo muito e vai ser
gratificante te dar meu sobrenome. - Christophe disse
e eu já havia criado um rio naquela igreja, o
padre falou mais alguma coisa e logo foi a hora
das alianças, pensamos em colocar Angel para
trazê-la junto com algum outro garotinho, mas
apesar de Angel já ter feito dois anos, ela ainda
era descoordenada (porque era filha de Ucker),
então colocamos os irmãos mais novos de
Ucker, Jaxon a Jazmyn que eram donos de uma
extrema fofura, eles vieram até nós e Christopher
pegou sua aliança primeiro.
- Como é que é mesmo? Ah é... Dulce,
eu te dou essa aliança como prova da minha
fidelidade e do meu imenso amor por você... -
Christopher disse ao colocá-la em meu dedo.
- Christopher... Eu te dou essa aliança em nome
de tudo que nos mantenha juntos e do nosso
amor. - Falei e ele sorriu.
- Pode beijar a noiva. - O padre disse e
Christopher quase me engoliu. - Eu disse beijar a
noiva, não sugar os órgãos dela pela boca. - O
velho ressaltou.
- Relaxa aí, tio. - Christopher disse.
Passado tudo isso, fomos para a festa,
quando chegamos foi uma gritaria sem fim, todos
estavam extremamente agitados, Angel veio
tropeçando até a gente e Ucker a pegou no colo
a enchendo de beijos, eu me sentia a garota mais
feliz do mundo, eu nunca imaginei que um dia eu
me sentiria assim depois de ter passado por
tanta coisa, eu me derretia a cada olhar que
Ucker me lançava, assim como ele dizia que eu
havia mudado a vida dele, ele também havia
mudado a minha.
- Casarão então. –Ryan  veio falar com a
gente. - Tô muito feliz por vocês e acho que vou
lanhar sua priminha de novo, cara.
- Vai firme, afinal, quem nunca lanhou ela?
- Christopher disse e saiu.
- Você já lanhou ela? - Perguntei.
- Não.
- Acho bom.
- Ai amiga, eu estou tão feliz por você. -
Annie veio toda chorosa e me abraçou. - Alias e
triste também, porque o noivo é o Christopher.
- Larga daqui, vai procurar suas migalhas.
- Christopher disse e Annie saiu saltitando.
- Firmeza, irmão. Tô feliz por vocês. -
Poncho disse.
- Por mim também? O que?
- Não vai se acostumando. - Poncho falou. -
Felicidades, agora eu vou beber, tchau.
- Eu só tenho que agradecer por você ter
entrado em minha vida. - Chris veio até nós.
- Parece até que você é o marido né. -
Christopher revirou os olhos.
- Christopher, tchau. Vai lá receber os outros
convidados. - O expulsei, porque ele tinha uma
mania insuportável de sentir ciumes de Chris.
- Mas antes... - Ele veio e me deu um
beijo. - É oficial agora... Dulce Uckermann. - Senti
um arrepio por todo o corpo. - Ucker foi para o
outro lado do salão falar com os outros
convidados e eu fiz o mesmo, Alexandra e Victor
vieram todos felizes me dar os parabéns e depois
foram até Ucker.
Na hora que era pra gente dançar nossa
valsa de casamento, começou á tocar um rapzão
pesado do Tupac, olhei incrédula pra Ucker que
sorriu e me puxou para o meio, logo nós
parecíamos estar no gueto. Angel já sabia todas
as manhas da dança de tanto que seu pai a
estimulou à ouvir o cara.
Quando eu joguei o buquê quem pegou
foi... ninguém mais, ninguém menos que Ale,
Victor deu um sorrisinho para ela, aposto que os
dois ainda iriam voltar á ter algo.
Aquele dia foi o dia mais perfeito da minha
vida, eu estava reunidos com todos que me
amavam e queriam meu bem, as vezes eu me
pegava pensando em meu pai e sentia até uma
certa saudade, mas eu vi que eu deveria ser dona
das minhas escolhas a partir de agora, eu não era
mais nenhuma criança, por mais que eu ainda
estivesse crescendo. E eu escolhi amar Christopher
sem deixar de me situar em meus verdadeiros
sonhos, meu pai achava que Christopher iria estragar
meu futuro, mas ele era a pessoa que mais me
ajudava á construir ele.
[...]
Um ano depois...
- MÃEEEE. - Angel gritou e eu fui
correndo até a cozinha.
- O que aconteceu? - Perguntei apavorada.
- Tio Ryan dixe que eu so sata.
- Ryan, não comece com suas babaquices,
ela só tem três anos.
- Não é sata, é chata. - Ryan disse. - E é
chata sim, você não deixa eu comer meu
sanduíche.
- Por que não fez um pra ela? - Perguntei
levando as mãos até a cintura.
- Porque ela é chata. - Ryan colocou a
língua para Angel, que cruzou os braços, fez
beicinho e chutou sua canela.
- Ah, por que eu não cheguei na hora de
poder filmar isso? - Christopher chegou em casa,
entrando na cozinha. - Essa é minha filha.
- Ryan dixe que eu so sata. - Ela
reclamou para Ucker.
- Mas você é mesmo. - Christopher disse a
pegando no colo e vindo até mim e me dando um
beijo. - Igual sua mãe. - Em seguida ele saiu da
cozinha desaparecendo com Angel.
- Christopher anda esquisito. - Deduzi na hora.
- Hoje faz um ano que estamos casados e ele
nem lembrou, nem disse nada. - Falei brava.
- E o que tem? É apenas um ano, não se
comemora apenas cinco, dez, quinze? - Ryan
disse indiferente.
- Você nunca vai casar, Ryan. - Falei
revirando os olhos.
- Quem iria ser a louca que casaria com
Ryan? - Annie entrou na cozinha pegando uma
maçã.
- Você nem sabe do que estávamos
falando. – Ryan a  repreendeu.
- Sobre casamento. – Annie  disse e eu a
contei do que havíamos falado.
- É o Christopher, não se pode esperar muita
coisa dele, agora se fosse Poncho... - Ela amava
colocar Poncho  no topo da pirâmide, mandei ela
vazar da cozinha antes que ela apanhasse.
- Conseguimos um carregamento muito
fodido aqui por Montreal mesmo. Sendo que o
nosso negócio é em Los Angeles. - Chris entrou
todo feliz na cozinha, abrindo a geladeira e
virando a jarra na boca.
- Eu já falei para você parar de fazer isso.
- Falei irritada.
- Aconteceu algo para você estar soltando
as patas assim ou é só a convivência com
Christopher? – Chris perguntou rindo e eu saí batendo
perna daquela cozinha, não acredito que Uckermann
havia esquecido.
Entrei no nosso quarto e joguei-me na
cama, eu ouvia os gritos de Angel vindo do jardim
enquanto brincava com Annie, também ouvia o
barulho do chuveiro e deduzi que Christopher estava no
banho.
- Está tudo bem? - Ele disse saindo
enrolado em uma toalha.
- Tudo ótimo. - Fingi.
- Você está estranha. - Ele deu de ombros.
- Sei lá, só estou sentindo que hoje é dia
de algo, nada mais. - Tentei ver se ele se
lembrava.
- De que? - Ele perguntou com a testa
franzida enquanto vestida sua cueca. - Ah já sei,
de eu te foder todinha. - Ele se jogou ao meu
lado e começou a me beijar, mas eu parei aquilo.
- Para, ontem nós passamos boas horas
fazendo sexo, eu quero poder andar por um bom
tempo. - Falei e Christopher  riu. - Você não lembra de
nada? - Forcei.
- Lembro que eu estou morrendo de fome.
- Ele disse e eu revirei os olhos. - Vou lá pegar
algo para comer, quer alguma coisa? - Fiz que
não com a cabeça e ele saiu. Em seguida peguei
o travesseiro e joguei com tudo no chão, podia
ser apenas um ano, mas era importante para
mim.
- Mamãe, socolo. - Angel entrou no quarto
correndo. - Annie quer pegar Angel. - Annie parou
rindo na porta, ofegante.
- Annie não vai pegar a índia Angel. - Falei
enquanto ela pulava na cama. Em seguida ela
caiu em cima de mim e eu comecei a fazer
cócegas nela arrancando altas risadas.
- O que está fazendo no meu quarto,
barata? - Christopher entrou com um hambúrguer
enorme em um prato.
- Eu quelo, eu quelo. - Angel não podia ver
nada.
- Dulce, essa criança tá passando fome?
Não pode ver ninguém comendo nada, que
caralho. - Christopher disse irritado sentando-se ao
meu lado.
- É sua filha, esfomeada igual á você. -
Annie disse e saiu.
- Eu quelo, papai. Eu quelo.
- Você não quer nada, depois vai ficar
igual á uma bola e eu não vou conseguir te
carregar. - Christopher disse.
- Bola? Eu gosto de bola. - Angel disse
sorrindo e eu ri.
- É, mas não vai ficar e sai porque o
hambúrguer é meu.
- Max que calalho, eu quelo come. - Angel
disse e logo eu e Christopher nos olhamos.
- Que boca suja. - A repreendi. - Não é
mais pra falar isso.
- O papai fala. - Angel disse e eu fuzilei
Christopher que ria feito louco.
- Não é pra falar as mesmas coisas que
seu pai, está ouvindo?
- Nem foider?
- Não é foider, é foder. - Chrisopher disse e
levou um tapa super forte.
- Para de ensinar essas coisas pra
menina, Uckermann. Depois ela cresce e sai
``foidendo`` com vários garotos, aí que quero ver
se você vai gostar.
- Não, isso nunca, não quero mais você
falando esses nomes feios, ouviu, Angel? -Christopher
a repreendeu.
- Só vou começar a ouvir depoizê que você
me dar um pedaxinho.
- Ela é esperta. - Falei e Christopher deu um
pedaço para ela, que não se contentou apenas
com isso e logo os dois estavam comendo
juntos.
- Tenho que aprender a nunca mais comer
nada na sua frente. - Christopher disse para Angel. -
Você está estranha, Dul, está encuzada.
Aconteceu algo? – Christopher perguntou.
- Não. - Levantei e saí do quarto, Christopher
ficou olhando sem entender.
[...]
- Mamãe vem, vamos brincar. - Angel
puxava minha mão tentando me levar para aquele
jardim, mas eu não estava nem um pouco
animada.
- Agora não, minha princesa. Mas depois a
mamãe vai, ok?
- Não. - Ele fez cara de braba. - Tem que
ser agola, se não Angel fica muito blaba.
- Angel não vai ficar brava coisa nenhuma,
Angel vai lá e vai pedir pro pai dela brincar com
ela.
- Mas Angel quer brincar com a mamãe.
- Mas a mamãe não quer brincar com
Angel.
- Angel vai chorar.
- Angel vai deixar de ser índia.
- Isso mesmo, vamos brincar que eu so
índia. - Ela continuou me puxando e quando eu
vi, eu já estava indo com ela até o jardim.
Chegamos lá e eu parei assim que vi um coração
feito com pétalas de rosa na grama, cheguei mais
perto e Angel saiu correndo e rindo.
- Achou que eu tinha esquecido? -Christopher
aparecer segurando um buquê de rosas na mão,
igual ao que ele havia me dado no nosso jantar
desastroso, sorri e me achei uma idiota.
- Para ser sincera. - Disse pegando o
buquê. - Achei.
- Você sempre vai até a opção errada, já
percebeu?
- Então você é uma opção errada?
- Mas também não sou a certa. - Ele me
puxou para a cintura selando nossos lábios. -
Dulce Uckermann... Eu te amo tanto, nunca imaginei
que um dia eu daria meu sobrenome á alguma
garota. - Ele riu. - Nunca pensei que um dia eu
seria casado, nunca imaginei que eu seria homem
de uma garota só.
- Pelo visto você nunca imaginou nada.
- Você continua com esse hábito filho da
puta de me interromper, não é? - Christopher travou o
maxilar e revirou os olhos, eu ri. - Posso
continuar?
- Sim, senhor.
- Você é insuportável e parece que nesse
tempo que nós estamos juntos, você não mudou
nada. Nem depois que casamos.
- Era pra ser algo romântico?
- Não, era só algo que eu precisava dizer.
- Ah ta.
- Mas agora falando sério, eu não me
imagino mais sem você, você me tem por
completo, Dulce. E talvez mais do que eu te
tenha e olha que o possessivo da história era eu.
- Ele riu sem graça. - Você lembra como tudo
começou?
- Lembro, você era um filho da puta e
mesmo assim eu me apaixonei por você, tinha
algo em mim que dizia que tinha algo á mais em
você.
- E tinha?
- E tem! Você é grosso, rude, gangster,
vive perigosamente e parece que eu consigo
enxergar um tipo de príncipe encantado em você.
- Você precisa de um médico. - Christopher
disse e eu ri. - E eu, preciso de você, todos os
dias.
- Assim como eu, eu te amo demais,
Christopher Uckermann. - Falei e ele me deu outro beijo.
- Eu tenho uma sorte enorme de você ser
minha.
- Eu não sou sua, não se iluda. - Brinquei.
- Sim... Você é... Ou eu vou ter que repetir
algo que eu te disse há um tempo atrás?
- O que? - Cruzei os braços e fiquei
esperando sua resposta.
- Tem certeza que não se lembra? - Ele
arqueou as sobrancelhas.
- Você já me disse tanta coisa...
- Mas essa foi o início de tudo, foi o
principal motivo de nós estarmos aqui, agora... -
Eu sabia do que se tratava.
- Ah é? Então diga...
- Então tá, lá vai. - Ele sussurrou em meu
ouvido. - Você é minha, querendo ou não,
porque eu simplesmente anseio que seja
assim, você não tem escolha. – Christopher disse e
nós rimos, em seguida ele me puxou para um
beijo ainda mais intenso e pode ter certeza, eu
sabia muito bem onde eu queria estar nos
próximos anos da minha vida: ao lado dele.


 


    Fim!



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Autor(a): keehlcvondy

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Oieeee Gente Lindah S2  Lembram de mim? Sou eu a Keeh. Não sei se alguém vai ler isso, mas... Se alguem ler queria saber se vocês gostariam que eu postasse os Extras dessa Fanfic (Caso ainda não tenham lido) Se sim, Por Favor Comentem Ai! S2 Amo vocês, tava com muita Saudades! S2 *-* Bjs (Espero que alguem leia isso Senhor!) Haha S2


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 682



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  • safira_ Postado em 28/06/2016 - 16:01:38

    Volta logo,eu amo os extras dessa fic!

  • Micheli Silval Postado em 06/03/2016 - 23:36:23

    eiii cada vc gata volta nao me deixa nesse curiosidade de saber o fonal da fanfic, espero que esteja tudo bem com vc bjs

  • luh_vondy Postado em 23/01/2016 - 02:14:16

    Porra vc voltou. Continua. Quando vi os cap extras surtei.

  • adrieli Postado em 10/01/2016 - 14:09:32

    Olá, adorei sua fanfic,queria permissão para postal a no meu instagram,espero resposta! ❤

  • Luna✌ Postado em 09/01/2016 - 14:28:31

    +++____________POSTA+++P ______POSTA+++POSTA+_____ __POSTA+++POSTA+++ ____POSTA+++POSTA+++POS__ _POSTA+++POSTA+++POS ___POSTA+++POSTA+++POSTA+ ++POSTA+++_______POST __POSTA+++POSTA+++POSTA++ +POSTA+++_________POST _POSTA+++POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POST_______POST _POSTA+++POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POSTA+++______P POSTA+++POSTA+++POSTA+++P OSTA+++POSTA+++POST__POS POSTA+++POSTA+++POSTA+++P OSTA+++POSTA+++POSTA++_P POSTA+++POSTA+++POSTA+++P OSTA+++POSTA+++POSTA+++P _POSTA+++POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POSTA+++POSTA++ __POSTA+++POSTA+++POSTA++ +POSTA+++POSTA+++POSTA ____POSTA+++POSTA+++POSTA +++POSTA+++POSTA+++PO ______POSTA+++POSTA+++POS TA+++POSTA+++POSTA _________POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POSTA++ ____________POSTA+++POSTA +++POSTA+++P ______________POSTA+++POS TA+++POST _________________POSTA+++ POSTA ___________________POSTA+ ++P _____________________POST A+ ______________________POS T _______________________PO

  • SempreTu❤ Postado em 27/12/2015 - 20:25:33

    Continuaaa

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:48

    O

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:38

    G

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:29

    O

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:17

    L


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