Fanfics Brasil - Capítulo 01 - Are you cheating on me? - EXTRAS Possessive (Adaptação) - DyC

Fanfic: Possessive (Adaptação) - DyC | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 01 - Are you cheating on me? - EXTRAS

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‐ Vamos rápido, Any. ‐ Bati com força na porta de seu quarto. ‐ Nossa investigação tem que começar cedo.
‐ Você quer mesmo fazer isso? Tem certeza que não é paranoia, Dulce? ‐ Ela disse depois de abrir a porta de seu quarto com a maior cara de cu.
‐ Tenho. ‐ Falei com firmeza.
‐ Uckermann não está te traindo, Dul. Coloque isso na sua cabeça.
Flashback on.
‐ Minha cabeça está doendo de tanto que eu estudei. ‐ Comentei com Uckermann, enquanto eu me jogava em nossa cama.
‐ É, nem sexo nós fazemos mais. ‐ Ele disse bravo.
‐ Não começa, Uckermann. ‐ O repreendi. ‐ Eu vou ter prova a semana inteira, preciso me focar nos estudos, não estou mais no ensino médio, a dificuldade das coisas se multiplicaram agora. ‐ Falei.
‐ É, eu percebi isso há uma semana atrás quando eu comecei a me satisfazer com minha própria mão. ‐ A irritabilidade na sua voz era nítida e confesso que até senti uma vontade de rir. ‐ Vou tomar um banho. ‐ Ele disse jogando seu celular na cama e indo em direção ao banheiro. ‐ Você vem? ‐ Ele perguntou antes de entrar, mas se eu fosse, eu sei o que Uckermann iria querer e era o que eu menos podia fazer agora, eu estava podre de cansada.
‐ É que...
‐ Ok. ‐ Ele fechou a porta do banheiro com força.
‐ Mamãeeeee. ‐ Angel veio correndo e se jogou na cama. ‐ Tio Poncho me buscou
hoje.
‐ Oi, minha linda. ‐ A beijei. ‐ Como foi a escolinha? ‐ Perguntei.
‐ Foi legal, eu fix um desenho pra voxê, óia. ‐ Ela abriu sua mochilinha e tirou uma folha de ofício, onde estava desenhado eu, Christopher, ela, Any, Poncho, Ryan e Chris.
‐ Que lindo. ‐ Falei e ela sorriu. ‐ Por que a cabeça do tio Chris está enorme desse
jeito?
‐ Porque uma veis ele dixe pro papai que só a cabexinha dele já era enoime. ‐ Angel disse aquilo e eu me engasguei com a minha própria saliva. Ainda bem que ela era pequena e ingênua.
‐ Tá tudo muito lindo, igual à você. ‐ Falei.
‐ Aqui é a tia Any. ‐ Ela apontou para Any no desenho, percebi que ela havia desenhado umas asas na mesma. ‐ E aqui é suas asinhas. ‐ Angel disse satisfeita.
‐ Angel, não quero você chamando a tia Any de barata, está entendendo? Droga, como eu vou fazer você parar de ir na pilha do idiota do seu pai?
‐ Onde tá o papai? ‐ Ela perguntou.
‐ Tomando banho e daqui á pouco quem fará isso é você.
‐ Não. ‐ Ela disse e saiu correndo, eu teria que ter cuidado com Angel, ela já tinha aquela esperteza toda tendo apenas três anos.
Fiquei atirada ali por alguns poucos minutos e então meus olhos pararam no celular de Uckermann que estava ali atirado, logo uma curiosidade me percorreu, eu era sua mulher, eu tinha esse direito. Peguei o celular e comecei a mexer, primeiramente vi suas fotos em seguida, eu fui em suas mensagens... Comecei a ler uma por uma, até que eu vi uma que mais me chamou atenção. O contato se chamava ''Dude'', mas a mensagem não parecia ser de um homem, pois continha o seguinte conteúdo: Adorei ter me encontrado com você ontem, espero que isso possa se repetir mais vezes. Beijos, Victória.
Um raiva filha da pu/ta me consumiu, segurei a porra do choro. Ouvi o barulho da porta do banheiro e joguei o celular no lugar que ele estava.
Christopher notou a expressão estranha que eu tinha, mas ficou quieto, assim como eu.
Flashback off.
‐ Eu quero saber quem é essa filha da pu/ta e ninguém melhor do que você para me ajudar à descobrir. ‐ Eu conversava com Any enquanto nós descíamos as escadas.
‐ Eu devo me sentir lisonjeada? ‐ Any perguntou irônica.
‐ E aí, gostosa. ‐ Poncho disse à Any assim que chegamos na sala. Os dois logos começaram a famosa troca de salivas, revirei os olhos e fui até Ryan.
‐ Onde está Uckermann? ‐ Perguntei.
‐ Foi resolver uns negócios, The Canadians está se aliando à uma gangue aqui de Montreal, descobrimos que os caras são fodas. ‐ Ele respondeu simples.
‐ Nessa gangue tem alguém chamada Victória? ‐ Fui direta.
‐ Até onde eu sei, só tem homens.
‐ Hm...
‐ Algum problema? ‐ Ryan arqueou as sobrancelhas.
‐ Não. ‐ Menti. ‐ Vamos de uma vez, Any. ‐ Falei. ‐ Larga Poncho um pouco, pelo amor de Deus. ‐ Reclamei.
‐ Onde vocês vão? ‐ Poncho perguntou.
‐ Dul quer des...
‐ Ao shopping. ‐ Impedi que Any falasse a verdade.
‐ Você não me pediu permissão. ‐ Poncho disse à Any.
‐ Eu acho que Any já tem mãe. ‐ Falei e a puxei.
[...]
‐ Ligue para o numero. ‐ Any disse. ‐ Você tem, não tem?
‐ Sim, peguei ontem depois que Uckermann dormiu. ‐ Falei, enquanto nós estávamos sentadas em um restaurante qualquer.
‐ Ok, então ligue, mas não diga de imediato que é casada com Uckermann, primeiro faça perguntas.
‐ Eu acho que ela não iria responder algo para uma estranha. ‐ Falei.
‐ Liga de uma vez, Dulce.
‐ Só faltou bater na minha cara agora. ‐ Falei e peguei o celular, fui até minha agenda telefônica à procura do numero que eu havia salvo, assim que achei, liguei. Chamou umas três vezes e logo uma voz feminina atendeu, respirei fundo e tentei me controlar.
‐ Oi, tudo bem? Aqui é... ‐ Tentei pensar em algo para dizer.
‐ Irmã... Irmã de Uckermann. ‐ Any soprou.
‐ Hã... Irmã de Uckermann. ‐ Estranhei aquela ideia.
‐ Irmã de Uckermann? Não sabia que ele tinha irmã. ‐ Ela disse. ‐ Algum problema com
ele?
‐ Seu nome é Victória, não? ‐ Perguntei e coloquei o celular no alto falante se não daqui á pouco Any me bateria.
‐ Sim, por que?
‐ Ah, Uckermann me falou muito bem de você. ‐ Menti. ‐ E então, pretende entrar para a família?
‐ O que? ‐ Pude sentir que ela ficou meio sem jeito.
‐ Sim, vocês estão saindo, não estão? ‐ Ao mesmo tempo que eu falava suavemente, eu apertava o celular com força tentando controlar‐me.
‐ Bom, saímos umas duas vezes, ele realmente é um cara muito legal e generoso.
‐ Que tipo de generosidade?
‐ Acho que isso não é algo que eu possa falar.
‐ Ah fale, quero conhecer bem minha cunhadinha. ‐ Eu cuspi as palavras.
‐ Calma, esse é o próximo passo. ‐ Ela riu. ‐ Nós ainda não temos algo sério.
‐ Mas vocês tem algo? ‐ Droga, eu estava com um puto nó na garganta.
‐ Bom... Não totalmente, mas ele é um cara incrível. ‐ Uckermann não era incrível.
‐ Você sabe, eu sempre gosto de conhecer as garotas que meu irmão sai, fazia um tempo que ele não saía com outra garota, mas agora eu vejo que ele realmente está feliz, então me diga, qual foi a mágica? ‐ Dei um riso forçado, mesmo com a porra do coração apertado.
‐ Não fiz nenhuma mágica. ‐ Ela gargalhou. ‐ Mas pretendo fazer, amanhã, nós iremos sair. ‐ Ela disse naturalmente. ‐ E eu pretendo fazer com que aconteça algo a mais.
‐ Tipo?
‐ Você sabe, beijos... ‐ Ela deixou aquilo no ar, como se a próxima coisa que ela diria fosse ''uma foda muito louca''.
‐ Vocês ainda não se beijaram? ‐ Perguntei.
‐ Bom... Temo que ir com calma, não nos conhecemos há muito tempo, mas eu sei que seu irmão realmente se sente atraído por mim, só pelo jeito que ele me olha.
‐ Que jeito?
‐ Como se estivesse me analisando, com aquele incríveis olhos . Seu irmão é um galã. ‐ Ela riu e eu passei o celular para Any, eu não estava mais aguentando.
‐ Que horas e onde vocês vão se encontrar? Talvez eu dê uma passada rápida lá para conhecer você. ‐ Any tentou fazer minha voz, enquanto meu olhar estava fixo em qualquer lugar e meu pensamento estava longe, as lágrimas já começaram a dar sinal de vida. ‐ É bem perto do meu trabalho. ‐ Any disse após Victória dizer o lugar, elas disseram mais algumas coisas importante e logo a ligação foi terminada.
‐ Dul... ‐ Any disse com a voz mansa. ‐ Uckermann é...
‐ Um vagabundo. ‐ Gritei e as pessoas que estavam naquele restaurante me olharam. ‐ Eu não acredito nisso, Any... ‐ Falei praticamente chorando. ‐ Ela deve ser muito Dulhor do que eu. Muito.
'' Eu sempre serei seu pai, se um dia Uckermann falhar, você sabe a quem recorrer.'' A frase que meu pai me dissera há uns quatro meses atrás quando eu resolvi ligar para ele, ecoou em minha cabeça, eu o deixei para ficar com Uckermann, tendo a certeza de que Christopher nunca mais falharia, mas... Ele falhou. Meu pai fez um puto drama, me pediu desculpas e pediu para eu voltar, perguntou onde eu estava morando, fez um interrogatório do caralho, mas eu não podia responder verdadeiramente a maioria dessas perguntas, eu tinha medo que ele fizesse algo, que ele me tirasse novamente de Uckermann, ultimamente, meu pai era a pessoa que mais me aterrorizava. Mas depois de uns trinta minutos que nós estávamos conversando, eu vi sua voz ficando calma e ele dizendo que deixaria eu seguir a minha vida, que não faria nada para interferir em minhas escolhas, alias, houve até um pedido de desculpas, algo que eu pude sentir que era verdadeiro e em seguida, um '' eu te amo, minha filha'' me fez cair em lágrimas. Eu disse que nas férias eu arranjaria um tempo para ir até lá e lhe fazer uma visita, falei sobre isso com Uckermann e ele só permitiu que eu fosse com ele, Christopher disse que tinha medo que meu pai me tirasse dele e também disse que isso não adiantaria nada, porque ele iria atrás de mim.
‐ Dul... você não pode acreditar em qualquer uma que diz que sai com Uckermann. ‐ Any tentou me tranquilizar.
‐ Mas ela está falando a verdade, eu sei. ‐ Falei. ‐ Eu só não entendo por que ele está fazendo isso, tenho certeza que é porque ele quer sexo, coisa que nós não estamos tendo muito tempo para fazer, por causa dos meus estudos. ‐ Falei.
‐ Eu acho que Christopher não procuraria outra garota para fazer sexo, só porque vocês não estão fazendo isso com frequência.
‐ Qual é, Any? Vai defender ele, agora? Logo você?
‐ Não é isso, Dul... É que Christopher fez de tudo para vocês ficarem juntos, vocês até casaram, ele foi longe demais com esse relacionamento de vocês e acho que ele não faria uma merda dessas.
‐ Vou pegar eles no flagra. ‐ Eu disse decidida. ‐ Você tem o horário e o endereço, não tem?
‐ Sim. ‐ Any assentiu.
‐ Então é isso, eu vou até o local onde eles vão se encontrar, você vindo junto ou
não.
‐ É no horário da sua aula.
‐ Eu faltarei.
‐ Eu estou com você. ‐ Any disse, vi que ela estava meio triste também, como se não quisesse que as coisas se estragassem desse jeito.
‐ Bom saber. ‐ Falei. ‐ Garçom, quero uma vodka com limão, por favor.
Chegamos em casa e Christopher se encontrava jogado no sofá junto com os garotos jogando aquela porcaria de videogame.
‐ Onde você estava? Eu liguei, você não viu? ‐ Christopher perguntou meio irritado com o meu desaparecimento, continuei andando até as escadas, o ignorei com sucesso, mas logo pude ver que ele vinha atrás de mim. ‐ Onde você estava, caralho? ‐ Christopher perguntou totalmente bravo após puxar meu braço.
‐ Me solta, Uckermann. ‐ Tentei me soltar dele.
‐ O que é isso? ‐ Ele cheirou o ar. ‐ Você andou bebendo, Dulce?
‐ Por que, não posso?
‐ Você sabe muito bem que eu não gosto que você saia e faça esse tipo de coisa. Ele dizia apertando meu braço.
‐ Meu pai se encontra londe daqui, alias, eu fiz a merda de deixar ele para ficar com você. ‐ Me soltei e comecei a subir as escadas correndo, Uckermann lógico, começou á vir atrás de mim.
‐ Por que você está falando isso? Você é louca? O que aconteceu? ‐ Entrei no quarto e tentei bater a porta, mas Christopher foi mais rápido.
Eu não podia entregar o jogo desse jeito, eu tinha que ir de acordo com o meu plano de pegar os dois no flagra, por enquanto eu não queria que Uckermann soubesse que eu havia descoberto sua traição, eu iria deixar ele achando que eu era uma garota idiota e então, eu pegaria os dois no flagra, respirei fundo e olhei para Uckermann.
‐ Desculpa, amor. ‐ Eu disse falsa. ‐ É que eu ando meio estressada por causa da universidade, é muita coisa para a minha cabeça.
‐ Isso é muito mais do que uma droga de estres por causa da merda da sua universidade, Dulce. Você acabou de dizer que fez a merda de deixar seu pai para ficar comigo. ‐ Ele disse com decepção na voz.
‐ Não foi isso que eu quis dizer, desculpa. ‐ Cheguei perto e selei meus lábios rapidamente nos deles. ‐ Pode voltar lá pra baixo com os garotos e jogar seu vídeo game. ‐ Falei tirando meus brincos e guardando no meu porta‐jóias, eu estava de costas para Uckermann, mas podia ver ele pelo espelho, ele se mantinha parado me analisando, como se não estivesse entendendo porra nenhuma.
‐ Dulce... ‐ Ele tentou acalmar sua voz. ‐ O que aconteceu? Eu fiz algo errado? Não, apenas me traiu.
‐ Não, tem algo que eu não saiba? ‐ Me fiz de idiota, enquanto eu prendia meus cabelos em um rabo de cavalo. ‐ Com licença, quero trocar de roupa. ‐ Eu disse friamente.
‐ Você vai me explicar que porra está acontecendo. ‐ Ele quase gritou. ‐ E desde quando eu preciso sair para você mudar de roupa? Eu sou seu marido, Dulce. Marido, porra.
‐ É, eu sei. ‐ Falei simples enquanto eu tirava minha maquiagem, eu via todas as expressões confusas de Christopher por aquele espelho, pude ver até a hora que ele veio até mim violentamente e me virou para ele, em seguida, numa força extrema, ele rasgou o vestido que eu estava. Confesso que me assustei um pouco.
‐ Olha aqui, Dulce. Eu não tenho tempo para a porra dos seus enigmas, ou você seja direto e me diga se tem algo errado, como você sempre faz ou eu não vou responder pelos meus atos.
‐ Vai me bater, Uckermann? Vai da uma de badboy violento comigo? ‐ Eu perguntava tudo aquilo no maior deboche. ‐ Só quero entender porque você rasgou meu vestido, caralho. Eu amava ele. Olha isso, idiota. ‐ Falei pegando o vestido que agora era só uma pano rasgado.
‐ Porque eu sou seu marido e sim, eu posso te ver até sem calcinha e sutiã, então nem vem com essas merdas de que eu tenho que sair para você mudar de roupa. ‐ Ele disse rudemente, o típico Christopher Uckermann.
‐ Acabou o show. Você pode sair agora.
‐ Esse quarto também é meu. ‐ Christopher rebateu.
‐ Sabe, Uckermann... ‐ Resolvi inventar uma desculpa. ‐ Eu estou assim, porque... você não para em casa. ‐ Era um ótimo motivo. ‐ Só quer saber da sua gangue, mas eu nunca falei nada antes, porque sei o quanto isso é importante para você.
‐ E você só quer saber dos seus estudos. ‐ Ele disse enquanto eu colocava uma camisola qualquer. ‐ Eu sinto falta de fo... fazer amor com você, Dulce.
‐ Espero que você não procure outra mulher para te satisfazer, uma amante, quem sabe. ‐ Soltei uma indireta e sua expressão ficou tensa.
‐ Eu nunca te trairia. ‐ Era doloroso ouvir Christopher mentindo desse jeito, eu esta com vontade de quebrar tudo que havia naquela quarto em Uckermann.
‐ É, eu sei. ‐ Minha voz saiu meio trêmula.
‐ Vou ficar mais em casa, eu prometo. ‐ Ele suavizou sua expressão e me juntou ao seu corpo, em seguida me beijou, eu correspondi, mas não estava sendo um beijo bom, pois o fato de eu estar sendo traída vagava em minha mente. Parei o beijo.
‐ Você não está bem, tem algo á mais. ‐ Christopher deduziu.
‐ Vou dormir, estou cansada. Não esqueça do leite de Angel e a coloque na cama cedo, por favor. ‐ Christopher não disse nada, apenas saiu do quarto, joguei‐me naquela cama enorme e caí em prantos, era uma dor insuportável, a pior das dores, ser traída.
Christopher Uckermann's P.O.V
Saí do quarto e fui em direção às escadas meio intrigado, Dulce estava estranha, tinha algo que ela estava me escondendo. Em seguida, meu celular tocou, passei pelos garotos que tentavam fazer Angel parar de encher o saco e fui para a cozinha.
‐ Victória? ‐ Falei assim que atendi.
‐ Oi, Uckermann. Sentiu minha falta?
‐ Claro. ‐ Falei. ‐ Porém estou meio ocupado agora.
‐ Tudo bem, só quero saber se nosso almoço ainda está de pé?
‐ Sim, claro. É quando mesmo?
‐ Amanhã. ‐ Ela disse com sua voz suave.
‐ Ok, estarei lá. ‐ Falei.
‐ Ah, já ia me esquecendo, falei com a sua ir...
‐ Uckermann? Falando com quem? ‐ A barata entrou na cozinha.
‐ Então tá, vou desligar, abraços. ‐ Desliguei o telefone rapidamente. ‐ Tenho que te dar satisfações desde quando? Até onde eu sei, minha mulher está lá em cima.
‐ Tanto faz, eu só quero te dar um recado: não magoe minha amiga, Uckermann. Seja honesto com ela, Dulce já sofreu demais, o que menos ela precisa é da porra de um marido infiel.
‐ Eu não sou infiel. ‐ Me defendi.
‐ Não é o que parece e é o que veremos. ‐ Ela disse e saiu da cozinha, puta merda, o que estava acontecendo com essas mulheres?
‐ Porra, Drew. ‐ Poncho gritou da sala e eu me direcionei até lá.
‐ Eu quelo jogar, eu quelo jogar. ‐ Angel tentava pegar o controle das mãos de Poncho que tentava se manter concentrado em seu jogo de corrida.
‐ Porra, cara. Dá um jeito na tua filha. ‐ Ryan disse.
‐ Angel, vamos, hora de dormir. ‐ Falei a pegando no colo.
‐ Não, Angel não quer dormir, Angel quer jogar. ‐ Ela fez birra.
‐ Você não vai parar com essa mania de falar como índia nunca né?
‐ Eu quelo jogar, papai. Eu quelo jogar.
‐ Mas não vai. ‐ Eu disse firme, as vezes Angel tinha que ter limite, não queria uma filha mimada que tivesse tudo na hora que quer. ‐ Eu já disse que você vai dormir. ‐ Falei subindo as escadas com ela e ela começou à chorar.
‐ Eu quelo a mamãe. ‐ Ela disse chorando.
‐ Mamãe está dormindo, ela está cansada.
‐ Maix eu quelo vê ela. ‐ Angel insistiu.
‐ Mamãe está cansada, já falei. ‐ Ela começou á chorar mais ainda, confesso que eu já não estava muito paciente.
‐ O que está acontecendo aqui? ‐ Dulce saiu do quarto.
‐ Angel quer ficar jogando com os garotos. ‐ Eu disse indiferente, notei que seus olhos estavam inchados, como se antes ela estivesse chorando.
‐ Vem, meu amor. ‐ Ela pegou Angel numa calmaria sem fim. ‐ Mamãe vai dormir com você hoje.
‐ Ebaaaaaa. ‐ Angel disse feliz e se enganchou no pescoço de Dulce, que abriu um sorriso.
‐ Por que você não coloca ela para deitar com a gente? ‐ Sugeri e Dulce ficou quieta, em seguida entrou no quarto com Angel.
‐ Onde tá o tio Chris? ‐ Angel perguntou depois que Dulce a colocou deitada em sua caminha e deitou do seu lado, eu estava parado na porta observando tudo.
‐ Não sei, seu pai deve saber. ‐ Dulce disse.
‐ Onde tá o tio Chris, papai? Ele dixe que quando voltaxe ia tlazer chocoiate pla
mim.
‐ Daqui à pouco ele está de volta. ‐ Falei. ‐ Se você for uma boa menina e dormir direitinho, amanhã você acordará com uma barra de chocolate do seu lado.
‐ Mamãe não goxta que Angel coma chocoiate. Não sei poique.
‐ Você e açúcar não combinam. ‐ Dulce disse. ‐ Agora vamos dormir. ‐ Ela juntou Angel ao seu corpo e começou á acariciar seus cabelinhos, em seguida, Angel já havia dormido.
‐ Dulce... ‐ Falei baixo. ‐ Vamos conversar, por favor. ‐ Pedi.
‐ Me deixe dormir. ‐ Ela disse e eu apenas saí dali, pois eu não queria perder a paciência e acordar Angel.
Dulce's P.O.V
Acordei com Angel pulando na cama, ou em cima de mim, tanto faz.
‐ Acóida, acóida. ‐ Ela gritava e o jeito foi acordar, pois dormir não dava mais. Olhei as horas e era cedo, faltava uma hora para Angel ter que se arrumar para a creche, todos ainda estavam dormindo.
‐ Vem com a mamãe. ‐ Peguei Angel no colo e saímos do quarto dela indo para o meu quarto e o de Uckermann, onde o mesmo estava atira na cama ferrado no sono. ‐ Não faça barulho. ‐ Falei.
‐ Ta bom, Angel não vai fazê barulo. ‐ Ela disse aquilo alto.
‐ É, estou vendo. ‐ Entrei no banheiro e coloquei Angel de pé na tampa da privada. Peguei sua escovinha de dente e coloquei sua pasta preferida. ‐ Quer ver você fazer isso sozinha. ‐ Falei sorrindo e entreguei a escova para ela. ‐ Mas não é que a princesinha está aprendendo a escovar esses dentinhos sozinha?
‐ Não está cedo demais? ‐ Christopher entrou no banheiro, me dando um leve susto.
‐ Eu já xei escovar os sentinhos sozinha, óia. ‐ Angel se mostrou para Uckermann.
‐ Parabéns, estou impressionado. ‐ Christopher disse e beijou a lateral do meu pescoço enquanto eu escovava meus dentes, fiquei meio tensa.
‐ O clima está bem ruim. ‐ Ele disse saindo do banheiro. ‐ Ernestina não virá hoje. Christopher gritou, me avisando, ela era nossa empregada.
‐ Vou pedir para Ryan levar Angel na creche. ‐ Falei simples, em seguida saí do quarto com Angel vindo atrás de mim.
‐ Voxê não vem, papai? ‐ Ela perguntou á Christopher.
‐ Mamãe não me quer por perto.
‐ Maizê eu quelo, poique eu te amo. ‐ Ela disse e Christopher a pegou no colo e beijou suas bochechinhas.
‐ Papai também te ama.
‐ Voxê ama a mamãe também? ‐ Ela perguntou.
‐ Muito. ‐ Christopher disse e eu respirei fundo saindo daquele quarto.
‐ Expelaaaaaaa. ‐ Angel veio correndo atrás de mim.
‐ Não corre se não você vai cair. ‐ Falei.
[...]
‐ Tchau, mamãe. Tchau, papai. ‐ Angel se despediu antes de Ryan levá‐la para a creche.
‐ Tchau, meu amor. Se comporte, sem brigas. ‐ Angel tinha um longo histórico de ataques contra seus coleguinhas da creche, não era à toa que ela era filha de Uckermann.
‐ Mas já sabe, se algum malandrinho mirim tentar alguma coisa, o que tem que fazer? ‐ Christopher perguntou.
‐ Dar pau nele. ‐ Angel disse.
‐ Isso, essa é minha garota. ‐ Ele disse e eu revirei os olhos. Em seguida Ryan saiu com ela. ‐ Não vai para a aula hoje? ‐ Uckermann perguntou à mim.
‐ Daqui à pouco, hoje vai começar um pouco mais tarde.
‐ Que horas?
‐ Na hora do almoço mais ou menos, aí eu vou almoçar na universidade. ‐ Menti.
‐ E aí pessoas do meu coração. ‐ Chris disse descendo as escadas. ‐ Isso soou
gay.
‐ Você é gay. ‐ Christopher disse.
‐ Onde você se meteu ontem?‐ Perguntei.
‐ Isso só Deus sabe, Dulzinha. ‐ Ele disse passando por mim indo em direção à cozinha, em seguida voltou mordiscando uma maçã.
‐ Tenho certeza que estava levando uma pentada de algum macho. ‐ Christopher disse.
‐ E se eu estivesse? Algum problema? ‐ Chris perguntou.
‐ Vou me arrumar. ‐ Christopher nem respondeu a pergunta de Chris e saiu.
‐ Pode me contando tudo. ‐ Falei para Chris. ‐ Era um homem? Mulher?
‐ Os dois. ‐ Chris disse sorridente.
‐ O QUE? ‐ Gritei.
‐ um, dois, três... ‐ Ele sussurrou.
‐ Eu não acredito. ‐ Falei incrédula. ‐ Com quem?
‐ Uma garota que eu conhecia numa festa ontem e mais o barman.
‐ Vocês transaram os três? Juntos? ‐ Eu estava totalmente incrédula.
‐ E eu recomendo. ‐ Chris disse e riu. ‐ Porém, eu estava muito bêbado.
‐ Não me venha com essa desculpa. ‐ Falei.
‐ Não comente isso com ninguém. ‐ Ele pediu.
‐ Pode deixar. ‐ Garanti. Eu estava em duvida se eu contava para Chris o fato da traição e do flagra que eu daria hoje, porém preferi ficar quieta.
[...]
‐ Any, está pronta? ‐ Perguntei baixo ao entrar no quarto dela. ‐ Christopher já saiu faz uns dez minutos.
‐ Sim, estou. Vamos. ‐ Ela disse me puxando para fora. ‐ Mas e depois desse flagra, Dul. O que você vai fazer? ‐ Any perguntou.
‐ Matar Uckermann. ‐ Eu disse simples, pois eu tinha certeza que eu armaria o maior barraco.
Entramos no carro e logo seguimos em direção ao endereço de onde os dois se encontrariam, depois de uns vinte minutos, já estávamos lá.
Vi o carro de Uckermann sendo estacionando por um manobrista qualquer, o restaurante era enorme e parecia ser francês, ele nunca havia me levado num restaurante francês. Coloquei meus óculos escuros e desci do carro, entreguei a chave para o manobrista e Any vinha logo atras, olhei primeiramente para dentro do restaurante através do vidro que ali tinha, consegui ver Uckermann sentado em uma mesa com uma garota, que eu deduzi que fosse Victória, ela era realmente muito bonita, o que me fez ficar mais triste ainda, deveria ter mais ou menos a minha idade, ou até ser um pouco mais velha.
‐ E então? ‐ Any perguntou.
‐ Não vou entrar, vou esperar ele sair. ‐ Falei parando em algum local que ele não pudesse me ver.
‐ Vamos embora, Dulce.
‐ Embora? ‐ Perguntei nervosa. ‐ Meu marido está aí dentro com outra, Any, eu estou sendo traída e você quer que eu simplesmente vá embora? Eu vou ficar, vou esperar ele sair e tirar essas história á limpo e depois... Dizer que está tudo acabado. Comecei á chorar, aquilo doía pra caralho.
‐ Dul... ‐ Any me abraçou. ‐ Eu estou tão incrédula quanto você, eu sei que Uckermann é um idiota, mas vocês constituíram uma família, eu nunca imaginei que...
‐ Nem eu... ‐ Falei me desfazendo do seu abraço. ‐ Por mais desgraçado que ele seja. ‐ Tirei os óculos e limpei as lágrimas que escorriam descontroladamente. ‐ Eu e Any ficamos em silêncio e ali parada nos próximos trinta minutos, em seguida, olhei para dentro do restaurante e os dois estavam em uma conversa bem empolgante, dava para ver que Uckermann pagava de engraçado e Victória caía na risada. Any me puxou para que eu não ficasse olhando.
Uma hora se passou.
‐ Eles estão levantando. ‐ Any me avisou e eu tomei postura, eu deveria parecer forte. ‐ Uckermann pagou a conta, eles estão vindo em direção à saída. ‐ Respirei fundo e apenas esperei ali parada, eu queria que Uckermann saísse e levasse um puto susto ao me ver ali.
Any foi para trás de mim e só ficou observando tudo, ela estava tão abalada quanto eu, logo vi a mão de Uckermann puxando a enorme porta de vidro daquele restaurante, ele fez um gesto de cumprimento com a cabeça para o segurança que estava ali parado, Victória veio atrás, ela estava com um vestido branco de rendas curto, seu cabelo tinha um perfeito coque e seu batom verDulho forte realçava sua pele branca. Ela era linda e parecia ser bem fina.
‐ Então é isso que você faz, Uckermann? ‐ Chamei sua atenção, ele olhou rapidamente em minha direção assustado. ‐ Me trai?
‐ Dulce? ‐ Ele disse estranhando a situação. ‐ Não é o que...
‐ O que eu estou pensando? Ah essa desculpa eu já conheço, Uckermann. Seja homem e fala que está me traindo. ‐ Eu cuspi as palavras. ‐ Não vai acontecer nada demais, Uckermann. Você só vai perder sua mulher. ‐ Falei.
‐ Dulce, eu não estou te traindo, você está confundindo as coisas...
‐ Eu não sabia que você era casado. ‐ Victória disse.
‐ Você... você é a tal irmã? ‐ Uckermann deduziu.
‐ Era a voz dela no telefone. ‐ Victória disse.
‐ Sim e espero que você não seja tão burra quanto eu. ‐ Falei para Victória. ‐ Vamos, Any. Tenho que fazer minhas malas.
‐ Malas? ‐ Uckermann puxou meu braço. ‐ Que malas? Daquela casa você não sai.
‐ E com você eu não fico. ‐ Gritei. ‐ Eu não vou ser trouxa, Uckermann, isso eu já fui demais.
‐ Larga ela, Uckermann. ‐ Ouvi a voz de Victória. ‐ Eu te daria uma vida bem melhor.
‐ Não viaja, Victória. Nós nunca tivemos e nem teremos nada. ‐ Uckermann começou á
falar.
‐ Isso porque você não deu oportunidade. ‐ Ela rebateu.
‐ Dulce, olha para mim. ‐ Ele disse. ‐ Eu não tenho nada com ela.
‐ Eu não quero mais ouvir as porras das suas mentiras. ‐ Gritei.
‐ Para de gritar, caralho. ‐ Ele me apertou com força. ‐ E me ouve...
‐ Eu não quero te ouvir, eu não quero mais ficar com você, me deixe em paz. ‐ Me desfiz dele e tentei ir em direção ao meu carro.
‐ Você está sendo ridícula, Dulce. ‐ Ele me parou ao me alcançar.
‐ E traída também. ‐ Falei e lhe dei um tapa forte na cara, enquanto Uckermann levava sua mão ao lado atingido, eu fui até Victória e a empurrei com tremenda força, ela caiu com tudo no chão e quando eu ia continuar a agressão Uckermann me puxou para trás.
‐ PARA, Dulce. ‐ Chega. Agora ele havia estourado de verdade.
‐ Está vendo isso aqui? ‐ Tirei a aliança do dedo. ‐ Enfia no teu c/u. ‐ Joguei aquilo longe.
‐ Dul, calma... ‐ Any tentou me acalmar.
‐ Não confunda as coisas, olha pra mim, deixa eu explicar, porra. ‐ Christopher disse enquanto me prensava no carro. ‐ Victória só está me ajudando.
‐ Ajudando no que, Uckermann? A aliviar sua sede por sexo? Ela acabou de dizer para você me largar e ficar com ela.
‐ Eu nunca faria isso.
‐ Não é o que parece.
‐ Porra, Dulce. Ela é irmã do líder de uma gangue aqui de Montreal, ele mandou ela para me ajudar á resolver alguns problemas referente á nossas gangues, os caras daqui são fodas e nós estamos nos aliando à eles, nós queremos construir algo grande, Victória não faz parte da gangue, mas é boa nisso, ela está me explicando como todas as coisas funcionam aqui em Montreal, aqui é praticamente outro mundo, as coisas são diferentes por aqui e Bob, o irmão dela, está envolvido em algumas coisas bem pesadas, foi à uma viajem para a Cidade do México, e deixou ela para me explicar tudo. Eu quero engrandecer The Canadians e nada melhor do que uma aliança com eles. ‐ Christopher me explicava tudo. ‐ Eu realmente não te contei que eu estava saindo com ela, porque eu sabia que você faria ceninha. ‐ Desviei meus olhos dos seus, eu vi que ele estava falando a verdade, me senti até meio envergonhada.
‐ É verdade. ‐ Victória se pronunciou. ‐ Eu que levei as coisas para outro caminho, eu não sabia que ele era casado e confesso que me encantei com ele.
‐ Quem não se encanta, não é mesmo? ‐ Christopher se gabou.
‐ Desculpa mesmo. ‐ Ela disse. ‐ Bom, acho que esse é o nosso ultimo encontro. Victória disse. ‐ Meu irmão volta amanhã.
‐ Amém. ‐ Murmurei.
‐ Você realmente confundiu as coisas. ‐ Christopher disse á ela.
‐ É, eu pensei que rolava uma química boa entre a gente. ‐ Ela disse e suas bochechas coraram. Mas eu vi que havia algo estranho por trás disso, ela não era tão boazinha assim, não era mesmo.
Olhei para Any e ela estava gargalhando.
‐ Não rolou química nenhuma, você sabe que eu mal chegava perto de você. Christopher disse sereno. ‐ Eu te amo, Dulce. Está fora de cogitação te trair, pode ter certeza. ‐ Ele disse olhando fundo em meus olhos.
‐ Eu fui longe demais, desculpa. ‐ Falei.
‐ E ainda meteu a linda da Any nisso. ‐ Any se pronunciou. ‐ Sério, vamos para a casa, estou morrendo de fome, nós não almoçamos.
‐ Querem almoçar? Estamos na frente de um restaurante. ‐ Christopher disse.
‐ Tchau, Uckermann. ‐ Victória disse. ‐ Foi bom te conhecer. ‐ Ela veio até ele e beijou sua bochecha, foi ali que eu vi, que o interesse dela em Uckermann era muito grande. Em seguida ela entrou em seu carro e saiu.
‐ Tira a porra dessa marca de batom agora, antes que eu vá atrás dela e quebre aquela puta granfina todinha. ‐ Falei brava e Uckermann riu, em seguida limpando a marca.
‐ Você é muito idiota, Dulce. Sério. Eu nunca te trairia. ‐ Ele disse. ‐ Eu sempre soube que Victória tinha segundas intenções, mas eu nunca caí na ladaia dela, eu tenho uma esposa irritante que eu amo pra caralho e não trocaria por nada. ‐ Ele me beijou intensamente.
‐ Toma, Uckermann. ‐ Any entregou o anel que eu havia jogado longe para Christopher. Coloca isso nela e vamos comer. ‐ Christopher riu e colocou a aliança em meu dedo de volta.
‐ Me diz uma coisa, Uckermann... Em algum encontro seu com aquela vadia você tirou sua aliança? ‐ Perguntei.
‐ Não, por que eu faria isso? ‐ Ela franziu a testa. ‐ Eu nunca tiro minha aliança.
‐ Ela é falsa, Uckermann. ‐ Falei.
‐ Verdade. ‐ Any entendeu onde eu queria chegar.
‐ É óbvio que ela sabia que você era casado, Uckermann. É impossível ela nunca ter visto sua aliança. Você já foi mais esperto. ‐ Falei saindo e indo em direção ao restaurante. ‐ Não acredito que vai aparecer mais uma puta apaixonada pelo meu marido, não acredito.
‐ Mas e se seu marido for apenas apaixonado por você? ‐ Ele me agarrou por trás e sussurrou em meu ouvido, me fazendo arrepiar. ‐ Isso conta?
‐ Só se você me pagar um almoço bem reforçado.
‐ É disso que eu estou precisando. ‐ Any disse. ‐ Finalmente vocês disseram alguma coisa coerente.
‐ Liga pros garotos e vê se eles não querem vir. ‐ Pedi para Any.
‐ Boa. ‐ Ela disse e pegou seu celular. ‐ E aí, eras ou não eras um almoço bem de leve aqui no restaurante... Ah sei lá como se fala isso, está em francês, vou dar o endereço que é mais fácil... ‐ Ela deu o endereço e os garotos disseram que já estavam à caminho.
‐ Um brinde à minha esposa que falta aula da universidade de seus sonhos só para me espionar. ‐ Christopher disse levantando a taça e todos o acompanharam, menos eu que fiquei o olhando com cara de c/u tentando não rir. ‐ Eu só disse a verdade. ‐ Ele deu um gole na bebida.
‐ Dulce quando coloca algo na cabeça, é difícil de tirar. ‐ Chris disse.
‐ Eu que o diga. ‐ Any e Christopher disseram em uníssono e todos riram.
‐ E ainda por cima mete a minha namorada nessas paranoias. ‐ Poncho reclamou levando o garfo à boca.
‐ Sua namora e minha MELHOR AMIGA. ‐ Falei.
‐ Ah vão começar os dois. ‐ Ryan disse.
‐ Não briguem por mim. ‐ Any disse jogando os cabelos para trás.
‐ Estamos só te dando uma pequena moral. ‐ Falei. ‐ Uckermann... ‐ Ele me olhou. ‐ Eu vou contar a verdade para Angel o mais cedo possível, sabe... Não quero que ela fique com raiva de mim depois.
‐ Você que sabe. ‐ Ele deu de ombros.
‐ Ok, agora come. ‐ Falei.
‐ Mas eu não estou com fome, eu já comi...
‐ Eu sei, mas se você almoçou com ela, vai almoçar comigo também. ‐ Falei.
‐ Vou até me afastar um pouco. ‐ Chris disse. ‐ Porque pelo visto esse lance de ser
possessivo em relação ao outro é contagiante.
‐ Chris, só respira, obrigada. ‐ Christopher disse e eu ri.
‐ Esse espaguete é coisa dos deuses... ‐ Ryan disse com a boca toda suja de molho. ‐ Garçom, por favor, me vê mais um prato. Eu imploro.
‐ Daqui à pouco tu sai rolando, Ryan... ‐ Christopher disse.
‐ Melhor do que ser seco igual à você. ‐ Ryan se defendeu.
‐ Eu sou gostoso, entenda isso, Ryan.
‐ Para com isso, porra. ‐ Ryan disse bravo.
‐ Já estou até imaginando você não conseguindo correr em alguma fuga por causa do seu peso. ‐ Christopher implicou, o cara era chato demais, Ryan nem era gordo.
‐ Daí os tiras pegam ele, mas não conseguem colocá‐lo pra dentro da viatura. Chris disse.
‐ Daí os caras vão ter que chamar o guincho. ‐ Foi a vez de Poncho falar.
‐ Dulce... ‐ Any me chamou. ‐ Olha onde a gente foi se meter...
‐ Pois é... ‐ Falei.
‐ Isso tudo é inveja, porque vocês não tem esse corpo aqui. ‐ Ryan levantou‐se a levantou sua camisa.
‐ Uhuul, gostoso. Eu dou cem. ‐ Brinquei.
‐ Ryan, abaixe isso e sente, nos poupe da visão do inferno. ‐ Christopher disse. ‐ E Dulce, menos.
‐ Chris deve ter ficado de pau duro. ‐ Poncho disse rindo e Chris o atingiu com algo desconhecido. ‐ Desculpa aí, cara. Foi mais forte do que eu. ‐ Poncho continuava rindo.
‐ Você não tem jeito, não é, Poncho? Chega com essas piadinhas. ‐ Any o repreendeu.
‐ Pra que inimigos se tem amigos como esses, não é mesmo? ‐ Chris disse.
‐ Tu sabe que a gente só está zoando, né cara?! ‐ Poncho disse.
‐ Por que vocês não zoam o Christopher? ‐ Sugeri e Uckermann me olhou.
‐ Porque eles não querem morrer com dois tiros no meio do c/u e mais um de brinde no meio da testa. ‐ Christopher disse.
‐ Na verdade é porque Uckermann já nasceu zoado.‐ Ryan disse e Any deu uma gargalhada.
‐ Vão se tomar no c/u, seus arrom/bados. ‐ Christopher disse. ‐ Dulce ao invés de me defender, sugeriu que vocês me zoassem, eu estou bem de esposa mesmo.
‐ Te amo. ‐ Mandei um beijo para ele.
‐ Lembra de quando Christopher saiu da casa da Dulce aquela vez com as roupas do pai dela? ‐ Poncho lembrou e começou à rir.
‐ Parecia que ia ir pro bingo. ‐ Chris disse e eu me segurava para não rir.
‐ Ou para a missa. ‐ Ryan falou.
‐ Não presenciei esse momento. Graças à Deus. ‐ Any disse.
‐ Ok, parou, isso já tá virando palhaçada, acho melhor vocês calarem esse c/u que vocês chamam de boca. ‐ Christopher disse e todos ficaram quietos. ‐ Dulhor assim.
‐ Não aguento mais comer. ‐ Falei deitando no ombro de Uckermann. ‐ Estou cheia.
Logo todos já estavam satisfeitos, inclusive Ryan, que eu achava que nunca iria parar de comer, mas por algum milagre, ele parou.
Pagamos a conta que foi enorme devido ao numero de pratos que Ryan comeu e fomos embora, eles faziam piadinhas do acontecido de hoje e confesso que eu até entrei na onde e comecei à rir.
‐ Eu nunca te trairia, Dulce. ‐ Christopher sussurrou em meu ouvido. ‐ Mas cá entre nós, Victória é mó gostosa. ‐ Ele disse aquilo para implicar e eu o tapeei.


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Como prometido, esta ai o Capitulo Amores da Minha Vida! S2 Não vou demorar pra postar juro por Deus, até Domingo saí outro! S2 Sabe acho que mereço uns 5 comentarios pela minha volta né? *-* Bjs S2



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Autor(a): keehlcvondy

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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‐ Christopher está te chamando lá em cima. ‐ Ryan disse simples enquanto eu estava atirada naquela sofá quase me afogando em lágrimas com um filme que eu estava assistindo, revirei os olhos por ser tirada desse momento e levantei‐me indo em direção ás escadas, no momento seguinte, eu estava entrando no quarto ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 682



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  • safira_ Postado em 28/06/2016 - 16:01:38

    Volta logo,eu amo os extras dessa fic!

  • Micheli Silval Postado em 06/03/2016 - 23:36:23

    eiii cada vc gata volta nao me deixa nesse curiosidade de saber o fonal da fanfic, espero que esteja tudo bem com vc bjs

  • luh_vondy Postado em 23/01/2016 - 02:14:16

    Porra vc voltou. Continua. Quando vi os cap extras surtei.

  • adrieli Postado em 10/01/2016 - 14:09:32

    Olá, adorei sua fanfic,queria permissão para postal a no meu instagram,espero resposta! ❤

  • Luna✌ Postado em 09/01/2016 - 14:28:31

    +++____________POSTA+++P ______POSTA+++POSTA+_____ __POSTA+++POSTA+++ ____POSTA+++POSTA+++POS__ _POSTA+++POSTA+++POS ___POSTA+++POSTA+++POSTA+ ++POSTA+++_______POST __POSTA+++POSTA+++POSTA++ +POSTA+++_________POST _POSTA+++POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POST_______POST _POSTA+++POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POSTA+++______P POSTA+++POSTA+++POSTA+++P OSTA+++POSTA+++POST__POS POSTA+++POSTA+++POSTA+++P OSTA+++POSTA+++POSTA++_P POSTA+++POSTA+++POSTA+++P OSTA+++POSTA+++POSTA+++P _POSTA+++POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POSTA+++POSTA++ __POSTA+++POSTA+++POSTA++ +POSTA+++POSTA+++POSTA ____POSTA+++POSTA+++POSTA +++POSTA+++POSTA+++PO ______POSTA+++POSTA+++POS TA+++POSTA+++POSTA _________POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POSTA++ ____________POSTA+++POSTA +++POSTA+++P ______________POSTA+++POS TA+++POST _________________POSTA+++ POSTA ___________________POSTA+ ++P _____________________POST A+ ______________________POS T _______________________PO

  • SempreTu❤ Postado em 27/12/2015 - 20:25:33

    Continuaaa

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:48

    O

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:38

    G

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:29

    O

  • luna_dyc Postado em 23/12/2015 - 11:51:17

    L


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