Fanfic: Linha tênue entre o amor e o ódio | Tema: Brigas por nada, ofensas de graça

No cap. anterior Angela questiona sobre o último cartão...
"Angela: E você está esperando o que para me passar?"

Marcelo então se levantou e foi até a cozinha em busca do vinho e as duas taças que estavam na cesta que havia enviado para Angela mais cedo.

Apanhou em sua mochila um kit de ferramentas que continha um abridor. Em seguida abriu o vinho, serviu nas taças, entregou uma para Angela e continuou: "Sei que está quente e não deve ser uma experiência muito boa, mas vale a simbologia. Farei do último cartão um brinde!"

Angela: Como assim, Marcelo?

Ele prosseguiu erguendo a mão e fazendo sinal para ela fazer o mesmo: "Um brinde a persistência, aos amores secretos, a confiança, a quebra do orgulho, a alegria, a amizade, a abertura dos seus olhos, a nossa segunda chance, a nós e ao nosso amor!".

A única reação de Angela após o brinde foi se atirar em seus braços e beijá-lo, sim, ela estava sem palavras diante de tudo que ele havia planejado para aquele dia que ficaria marcado em sua memória pro resto da vida.

Marcelo: Magrela, não canso de dizer o quanto te amo e quero te fazer feliz.

Angela: Eu também te amo, Marcelo! Agora sem medo algum de declarar isso, pq já tenho mais do que certeza de que nosso sentimento é real.

Marcelo: Suas palavras têm soado como canto aos meus ouvidos.

Angela: Ai Marcelo, é tão fofinho, mas tão cafona!

Marcelo: Parêêê, é o meu jeito!

Angela: E eu admito que me rendi a suas piadas! Eu inclusive estou aprendendo algumas.

Marcelo: Olha só! Marcelo também é cultura!

Angela: Obrigada, viu? Adorei tudo! Você fez tudo de caso pensado e cronometrado, amor? Confesso que conseguiu até me irritar perturbando meu sono e tendo que ver o mesmo motoboy o dia inteiro! Hahahaha.

Marcelo: Eu precisava de alguma forma tocar esse coraçãozinho aí, né? Precisava expressar não só meu amor, mas também fazer com que você se sentisse especial! Sabia que estava muito triste e irritada comigo e precisava reverter o quadro. E tudo isso com uma boa dose de humor a la Zagonel.

Angela: Conseguiu, viu? E olha que é difícil amolecer o coração de uma Munhoz.

Marcelo: É? Mas agora essa Munhoz tem um pouco de Zagonel, então vai ficar derretidinha sempre.

Marcelo não resistiu à carinha fofa que Angela fez e a encheu de beijos. Em seguida falou: “Você não precisa me agradecer por nada, amor. Isso não foi nada perto do que você merece, mas foi o que consegui fazer impossibilitado pela distância e tempo”.

Angela estava tão encantada com tudo, cheia de saudade, que aquela-que-não-gosta-de-grude não o largava. Ficaram de chamego no sofá entre muitas risadas, abraços e beijos. Já não estavam se agüentando de tanta saudade e os amassos começaram entre brincadeiras provocantes e romantismo, estavam cada vez mais cheios de desejo quando ouviram ruídos na porta, mas o envolvimento era tanto que nem se importaram, até que de repente...