— Estou com ele por baixo da roupa. Gostaria de uma toalha, é possível? — Claro, vou pegar. — Obrigada. Enquanto ele saiu, Dulce tirou o vestido. Seu biquini cor de ferrugem combinava bem com o bronzeado. Seu corpo era perfeito: pernas longas, curvas nos lugares certos. — Uau! — Christian exclamou, entregando-lhe a toalha. — Que beleza! — Você costuma fazer elogios para mulheres casadas? — Dulce perguntou, com o rosto vermelho. — Se são como você, sim... se não, não. Que perda para o mundo da fotografia... E a nossa perda é o lucro de Chris. — É — Dulce disse, desanimada. — Não me parece que você esteja convencida disso. — Ele olhava-a nos olhos. — Estou, mas acho que Chris não pensa assim. — Claro que pensa — ele afirmou, puxando-a para fora. — Vamos nadar, está um dia lindo para ser aproveitado. Nadaram por meia hora e depois ficaram conversando. Tinham muita coisa em comum, conheciam as mesmas pessoas e isso ajudava a animar a conversa. Quando Dulce se deu conta da hora, já eram cinco e meia: precisava voltar para casa. Vestiu-se e sorriu, agradecida, para Christian. A visita tinha lhe feito bem, estava alegre e relaxada, mas agora era hora de voltar para o mundo da indiferença junto de Chris. Se ao menos ele não a ignorasse tanto! Mas, na noite anterior, ele não tinha... Parou de pensar naquilo. Era passado, melhor esquecer o que havia acontecido. — Tenho que ir,Christian — disse, devolvendo a toalha. — Fique para o jantar. Já recusou o almoço, não pode recusar também o jantar. — Recusei o almoço, porque não estava com fome, mas tenho que jantar em casa. — Chris está esperando por você? — Não, mas eu... — Então, vai ficar aqui. — Não posso ficar aqui desse jeito. — Não há problema, levo-a para casa e espero você se trocar. O jantar aqui é tipo americano, cada um se serve na hora que quer. Dulce estava receosa, mas queria encontrar outras pessoas e conversar. Por que não podia aceitar? Chris não ia mesmo jantar em casa, e comer sozinha era horrível. — Está bem, aceito, mas tenho que ir para casa ver o bebê e trocar de roupa. — Ótimo, vou pegar a chave do carro. — Não demorou nada. Voltou sorrindo. — Pronta? — Pronta — ela concordou e olhou, incerta, para os amigos de Christian que estavam na praia. — Não é melhor avisá-los? — Oh, não, não vão sentir a nossa falta. — Abriu a porta do carro e a ajudou a entrar. Era um conversível branco, ideal para aquele tempo quente. — Somos liberais, cada um faz o que bem entende. Não demoraram nem cinco minutos para chegar. Dulce ofereceu-lhe um drinque e subiu. Lucy estava acabando de dar banho em Kelly. Foi ao encontro delas. Sentia-se culpada por não ter ficado com a menina durante o dia, mas fazia tempo que não tirava um dia só para si mesma. — Ela se comportou bem? — perguntou, pegando Kelly no colo. — Ela nunca dá trabalho, sra. Uckermann — Lucy respondeu, sorrindo. — O sr. Uckermann telefonou? — perguntou, com indiferença, vestindo a camisola em Kelly. — Não. A senhora estava esperando que ele ligasse? — Não, mas imaginei que podia ter mudado de idéia. Vou jantar fora e não gostaria que ele chegasse antes de mim. Beijou Kelly. — Durma bem, querida. Virei vê-la, quando voltar. — Colocou-a nos braços de Lucy. — Não devo chegar tarde. Provavelmente, antes mesmo do sr. Uckermann. Foi para o quarto e tomou um banho ligeiro. Escolheu um vestido amarelo, vestiu-o, penteou os cabelos e passou batom. Não queria deixar Christian esperando muito tempo. — Que beleza! — Christian exclamou, ao vê-la entrar na sala. — Podemos ir? — Podemos, Kelly está ótima, não devia ter me preocupado. — Mãe é sempre mãe. Ela já foi dormir? — Já. — Era o que todas as meninas bonitas deviam fazer — ele disse, olhando-a, cheio de insinuações. — Está me paquerando de novo. — Riu. — Esqueceu que sou casada? — Gosto de paquerar mulheres casadas, é mais seguro — ele respondeu, entrando no carro. — As solteiras querem logo namorar sério, essas coisas. — É mais seguro se o marido não é ciumento. — Dulce riu, descontraída. — Mas ele está ocupado no trabalho. — Ele quem? — Quem? Chris, é claro. — Ah! — Ela corou. — Mas não o imagino com ciúme. — Eu imagino. Talvez você nunca tenha dado motivo para isso. O temperamento dos gregos é fogo, nessas situações.
CONTINUA=>>>
ESSES JANTAR PROMETI EM
CIUMES DYU
MAIS A VIBORA DA RACHEL
PRA ACABA COM TUDO
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