Fanfic: Amor na medida certa | Tema: Vondy

17 de Dezembro, sábado. 02:38. – Festa da Bel. 

- Mai, o que aconteceu? – Christian parou ao seu lado. 
Ele não sabia direito o que estava vendo, mas gostaria de acreditar que era tudo uma pegadinha. Os enfermeiros colocaram Dulce na maca com cuidado e já estavam a empurrando para dentro da ambulância que esperava na rua. 
- A Dul caiu da escada. E foi feio. – Ela respondeu, fungando em um lenço de papel improvisado por um estranho que já estava cheio de lágrimas, catarro e rímel borrado. 
Christian arregalou os olhos. Como não tinha percebido? A festa lá em cima continuava a mesma coisa, e ele só percebeu que algo estava errado quando Ian e Alfonso o puxaram para o lado de fora. A música não parou, as pessoas não pararam. Como podiam ser tão frias? 
- Tudo bem, quem vai com ela para o hospital? – Um dos enfermeiros falou da porta. Sua voz era audível porque a música não chegava até ali, somente os murmúrios de amigos e estranhos em volta. O vento frio cortante do inverno invadia a casa e as garotas tremiam de frio de só estarem usando vestidos curtos. 
- Eu! – Maite e Christian falaram juntos. 
- Só pode uma pessoa, desculpe. – Ele falou. 
- Pode ir, Mai. – Chris cedeu e aproveitou para oferecer seu paletó para ela. Ela agradeceu, e ainda soluçando de tanto chorar o vestiu. Devia estar parecendo um monstro no momento, mas não se importava nem um pouco. 
- Preciso achar a carteira dela, os documentos dela estão lá dentro. – Ela gaguejou olhando ao redor e saindo para procurar. 
- O que aconteceu com ela? – Christian perguntou para o enfermeiro. 
- Pelo que parece, nariz fraturado, braço fraturado, pé torcido, e ela pode ter tido uma séria contusão na parte posterior do crânio. Ela pode estar bem pior do que imaginamos, por isso temos pressa. – Ele advertiu. 
Maite voltou com duas carteiras na mão e seu par de sapatos. Peter a levou para fora. 
- Ela vai ficar bem, não vai? – Ian perguntou. 
- Isso só os médicos vão saber falar. Mas pra ela ter caído desse jeito, ou ela é bem desastrada, ou alguém a empurrou. – Ele deu de ombros antes de sair atrás de Maite. 
Ian olhou ao redor procurando por Christopher, mas não o avistou em lugar nenhum. Pensou que ele ainda não sabia de nada e que precisava ser avisado o mais rápido possível. Perguntou para algumas pessoas sobre ele e nada souberam informar. Acabou desistindo e entrou no carro com Alfonso e Christian, seguindo a ambulância até o hospital. 
Atrás da casa em um beco escuro e fedorento, um belo rapaz de dezoito anos vomitava dentro de uma lixeira toda a sua culpa e a sua angústia. Sem poder fazer nada. 

17 de Dezembro, sábado. 03:25. – Hospital Mendel.

 

As portas da ala C se abriram com um estrondo e uma mulher de quarenta anos usando um suéter por cima dos pijamas invadiu a sala de espera com seu filho mais velho atrás. Assim que viu um homem de jaleco branco nem se importou de estar fazendo barulho demais, correu até ele aos berros. 
A mãe de Dulce estava dormindo quando Maite teve que ligar para dar a notícia. Assim que viu o estado em que a família se encontrava quando entrou na sala, Mai se arrependeu no mesmo segundo de ter feito aquela ligação. 
- Doutor, sou a mãe da Dulce Saviñón! Como ela está? – Ela se postou na frente do médico que por coincidência havia recebido Dulce cerca de quarenta minutos atrás. – Eu posso vê-la? Qual o estado dela? 
Maite estava parada logo atrás, ansiosa. Depois que deram entrada no hospital ela ficou ali sem sair do lugar na espera por alguma notícia. Tentaram tirar sua maquiagem, alguém que ela nem sabia mais quem era, mas parecia que o rímel havia decidido ficar para ver o show. Christian havia chego com Ian e Alfonso logo depois e parecia que Anahí e Belinda não haviam reparado ainda na ausência de... Todo mundo na festa. Nenhum sinal de Christopher, e toda vez que perguntavam o que tinha acontecido ela e Chris se sentiam na obrigação de acobertá-lo até saberem o que fazer. Foi difícil mentir para os amigos e para a mãe da Dulce, e ela sabia que nunca iria se perdoar. A cada segundo ela sentia mais raiva dessa relação confusa que havia se estabelecido entre Candy e Christopher. O amor, o ciúmes, a “amizade”. Eles não saberiam lidar com isso, eram muito imaturos. Uma hora iria dar errado, ela sabia disso. Só não imaginava que seria do jeito que estava sendo e muito menos que todos pagariam por isso. 
- Sra. Saviñón... Sua filha foi encaminhada para fazer exames e visitas não são permitidas por enquanto. – Ele falou. 
- Exames? Por quê? – Ela perguntou confusa. 
- Qual o estado dela afinal, doutor? – Ian perguntou. Em sua cabeça tudo aquilo era exagero para um tombo da escada, mas as coisas estavam tomando um rumo muito perigoso e ele começou a mudar de opinião. 
- Sua filha parece ter sofrido um trauma muito grande na parte posterior da cabeça, além de várias contusões que podem ter gerado um coágulo ou inchaço do edema. Estamos fazendo exames e talvez tenhamos que fazer uma cirurgia de urgência. – Ele explicou. – Não temos nada muito certo para te informar agora, eu sinto muito. Vamos trazer resultados mais concretos mais tarde. – Informou antes de se dirigir para a porta. – Me desculpem. 
E saiu. Os deixando sem nada. 
Maite suspirou e sentou ao lado de Chris com lágrimas escorrendo de seus olhos. Ele abriu os braços a aconchegando, e os dois suspiraram, guardando o mesmo segredo e pensando a mesma coisa: Onde estava Christopher? 

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yasmin_savinon: Oi bebê, seja super bem vinda. Awn fico mega feliz de saber que está gostando *-* isso é muito importante para continuar escrevendo na web. Baby, não sei se viu o capítulo anterior, mas eu estou querendo alterar uma web minha (que a propósito, é Ponny), para Vondy ou Directioners, qual você acha melhor? Caso seja 1D vou sortear duas leitoras para serem as principais :3. Mas enfim, espero que continue acompanhando e amando essa web, xoxo. <3

                                                                                        ♥