Fanfic: Amor na medida certa | Tema: Vondy

— Noite ruim ontem, amiga? – Anahí se aproximou de Dulce e a abraçou de lado.
— Sim e não. – Ela riu. – Sim porque acho que eu e Ian nos resolvemos, e não porque Christopher bateu nele, e eu ao menos sei o porquê. 
— Por que Christopher bateria nele?
— Estou me fazendo essa pergunta também.
— Ei, turma. Hoje a aula será diferente. – O professor de sociologia entrou na sala e disse. – Em cada um desses papéis que eu vou entregar à vocês, tem o nome de uma pessoa da classe. E vocês terão que descrever essa pessoa em apenas uma palavra.
— Que ridículo! – Anahí disse, irritada.
O professor entregou os papéis, e cada um escreveu aquilo que achava que descrevia a pessoa.
— E agora, o que a gente faz? – Uma voz masculina perguntou ao fundo da sala, e Dulce reconheceu. Era ele. Uckermann. Só de pensar no nome e associar à noite passada, a garota sentiu o corpo todo se arrepiar. 
— Qual nome você tirou, Uckermann? – O professor perguntou.
— Dulce Saviñón. 
Ela olhou para trás na velocidade da luz, quase quebrando o pescoço igual a menina do exorcista, e lançou um olhar desafiador para o garoto, que pode ser interpretado como um “Olha lá o que vai falar de mim, idiota”.
— Certo. E qual palavra você usou para descrevê-la? – O professor continuava a dizer.
— Egoísta. – Ele disse e Dulce sentiu seu sangue arder em meio à toda aquela classe calada.
— Que ótimo, Uckermann! – Ela disse quebrando o silêncio. – Porque eu também tirei você. – Sorriu marota. – A palavra que eu usei para te descrever foi... Babaca! Afinal, não havia outra melhor, não é mesmo? – Dulce disse, sorriu satisfeita e começou a bater palminhas, enquanto a classe toda começou a gargalhar e muitos até diziam “realmente” ou “boa, Candy”. 
— Você me paga por isso, Dulce. – Christopher disse entre os dentes, mas Dulce pode entender perfeitamente.
— Mal posso esperar. – Sorriu vitoriosa. 
O primeiro e o segundo tempo das aulas se passaram rapidamente; Dulce e Anahí sentaram-se numa mesa para colocar a fofoca em dia, já que o professor era um chato. 
— Você viu o que a idiota da Sam disse sobre mim naquele papel? – Anahí disse revoltada, enquanto dava uma mordida em seu cupcake de chocolate.
— Aposto que não foram tantas coisas assim, só uma palavra, Anahí.
— Vai dizer que você não ficou revoltada com o que o Ucker disse sobre você?
— Eu não me importo com o Uckermann. 
— Hey, garotas. – Christian disse, se sentando à mesa das garotas.
— O que faz aqui, Chávez? – Anahí lambeu seu cupcake e Fercho olhou estranho. 
— Você poderia comer isso, ou lamber... Que seja! De uma forma menos esquisita. 
— Vai se foder, Christian! – Ela mostrou o dedo com o sinal feio.
— Que bons ventos te trazem aqui? – Dulce disse, sorrindo.
— Christopher disse que precisa falar com você. Urgente. Caso de vida ou morte. – Ela arqueou as sobrancelhas.
— Diga a ele que, se quiser falar comigo, venha ele mesmo.
— Direi, marrentinha. Tchau. – Ele se levantou, beijou a testa de Dulce e saiu.
— Não consigo acreditar que vocês dois se dão tão bem. – Anahí disse, fazendo cara de nojo.
— Não fale assim do meu Pollito. – Dulce disse rindo.
— O que acha que Christopher quer falar com você?
— Não sei... Mas acho que é algo relacionado ao soco que ele deu no meu Deus grego.
— Faz sentido. – Ela assentiu.
— E aí, pronta para o treino?
— Nasci pronta, queridinha. – Anahí disse e riu. – Por quê? Você não? 
— Não mesmo! Estou totalmente indisposta. – Dulce lançou um sorriso torto.
— Pode assistir ao treino, se quiser... Elas irão entender que está indisposta. Mas você está bem? Ou é preguiça?
— Na verdade, não. Estou meio cansada mesmo. Não vai se importar se eu faltar ao treino hoje?
— Não mesmo, pode ir. Seguro as pontas por aqui. Agora vá para sua casa descansar e tirar da sua mente tudo isso que está te fazendo mal. Certo?
— Certo. – Dulce deu um sorriso doce, e Anahí retribuiu. Nunca se imaginou tendo outra pessoa como melhor amiga. 
A verdade era que Dulce estava perfeitamente bem; mas, se dissesse à Anahí que faltaria ao treino para falar com Christopher, ela jamais permitiria. Pois era a cheerleader mais exigente de todas. Sentiu-se mal por mentir para a amiga, mas queria esclarecer a história com Ucker de uma vez por todas. Não hesitou em mandar uma mensagem de texto para o garoto, pedindo para que a encontrasse imediatamente na biblioteca. Lugar onde qualquer de seus amigos nunca o veriam. 1º: porque Christopher nunca frequentaria a biblioteca; 2º: Dulce frequentava a biblioteca frequentemente. Ao passar pela recepção da biblioteca, cumprimentou a bibliotecária, que já a conhecia e sentou-se na mesa, esperando por Christopher, que estava demorando séculos para chegar!
Finalmente Candy avistou a jaqueta do time de futebol do colégio com o número 20 e “Uckermann” escrito atrás. O garoto andava pela biblioteca feito um bobão. Mal sabia onde estava.
— Aqui, Christopher. – Ela disse baixinho e levantou a mão para que o garoto a visse; ele sorriu.
— Queria falar comigo? – Christopher disse e Dulce gargalhou e sentiu-se mal, pois atraiu a atenção de todos que estavam no local, o que ela menos queria fazer. Principalmente junto à Uckermann.
— Eu não! Só quero saber o que você tem para falar comigo. 
— Claro. – sorriu maroto e se juntou a mesa que a garota estava. Ajustou a cadeira e respirou fundo.
— Então? – Ela arqueou a sobrancelha e juntou as mãos. Era essa forma que ela demonstrava quando queria falar algo sério e sem rodeios. Juntava as mãos. O que era engraçado, mas Christopher conhecia seu jeitinho.
— Antes de eu dar uma surra no seu bonequinho do Paraguay aquele dia... – Ele riu baixinho, pois as pessoas que estavam na biblioteca já começaram a achar ruim os dois fofocando ali.
— O motivo.
— Assim, tão fácil? – Christopher riu, seguido de um sorriso encantador e Dulce rolou os olhos.
— Mesmo? Como você consegue ser tão absurdamente babaca?
— E você, egoísta!
— Estamos aqui para que mesmo, huh? Eu quero saber o que você tem para me dizer.
— Na noite da festa, sem querer, para deixar bem claro, ouvi a conversa do Ian com o Derrick.
— E? – Dulce arqueou a sobrancelha. – O que ouviu?
— Eles falando sobre você.
— O que ele estava falando?
— Mesmo? Não acho que você vá gostar.
— O que é, Uckermann? – Pareceu preocupada e Christopher estava cada vez mais sem jeito. Não havia uma forma doce de contar a notícia ruim para a garota.
— Não tem melhor jeito para te contar, então... Ian estava te chamando de vadia louca que implorava por ele. Ok. Pelo sexo dele. Isso que ele disse.
Dulce pareceu decepcionar-se, mas não sabia ao certo se acreditava ou não em Christopher. Afinal, relacionamentos precisam ser à base de confiança. E Christopher nunca fez nada para o seu bem, não havia motivos para confiar nele. Um turbilhão de pensamentos atingiu a garota, que ficou sem saber o que fazer.
— Por que eu deveria confiar em você?
— Por que você deveria confiar nele?
— Sério isso? Deve ser porque ele esta comigo.
— Claro, por isso. Lembrando que Jake também era seu namorado e você o flagrou aos amassos com a Rachel no vestiário.
— Vai realmente querer lembrar disso? – Ele riu maroto.
— Desculpe. Mas e aí, qual vai ser?
— Eu não sei.... Preciso pensar... É, tchau. – Dulce se levantou da cadeira e foi saindo. – Seja um pouco inteligente, espere alguns minutos e saia depois. Ok? Não quero ser vista com você, e arrume uma boa desculpa para falta hoje no treino. –Christopher assentiu, ouvindo com atenção tudo o que estava falando. – Seja cuidadoso! Preciso arrumar um jeito de sair daqui sem ser vista, eu disse que ia embora.
— Te ajudo a sair daqui. – Uckermann se levantou, posicionando-se para ajudar Dulce. 
— Como? 
— Dá para cortar caminho pela oficina sem ser visto. Vem comigo.
Dulce não sabia se aceitava ou não a ajuda de Christopher, assim como não sabia se deveria ou não confiar no garoto. Mas decidiu aceitar e, quando se deu conta, havia conseguido sair da escola sem ser vista porque ninguém.
— Agora você vai pro treino, ok? Diga que chegou atrasado! Não demoramos tanto assim.
- Dulce, quero que você saiba que eu jamais inventaria uma história como essa. Não sou nenhum destruidor de relações... Certo? Tudo bem, posso até ser. – Ele riu. – Mas quando eu quero a garota, o que não é o caso.
— Tudo bem, Christopher. – Candy tentou sorrir, mas decidiu não fazê-lo, pois nada seria mais falso que um sorriso no momento, as palavras de Ucker haviam a atingido como pedras. – Mas tem uma coisa: se eu descobrir que você está mentindo para mim, verá o inferno na terra. Estamos entendidos? 
— E se você descobrir que estou falando a verdade?
— Não ganhará o céu também, isso eu te prometo. 

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Boa noite para as leitoras mais lindas e simpáticas de todo o site *-* hahahaah fiquei muito feliz com os comentários, e exatamente por isso decidi postar mais um ainda hoje, espero que gostem.
paulayabuki: Agora só falta eles pararem de ser cabeça dura e aceitarem isso, não é hahaha to continuando. <3
s2vondyforevers2: Obrigada por favoritar e por estar amando *-* agora só não vale me abandonar, tá? Tô continuando. <3
ib_vondy: Acho que esse capítulo só vai te deixar ainda mais curiosa hahahah tô continuando, espero que goste. <3
vondy_forever: AAAWWWWWNNNNNNNNN quer me matar de felicidade? Fico honrada em saber que gostou da minha fic, obrigada mesmo. <3

                                                                                    ♥