Fanfics Brasil - Parte III • ๋○Rede de Mentiras ○ ๋• {ADAPTADA} {DyC}

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Capítulo: Parte III

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OBG natyvondy e tammybrenda, dedicado a vcs duas!



Parte III



Desta vez, foi um beijo apaixonado que arrebatou os dois sem o menor controle sobre as próprias reações, Dulce entregou-se de corpo e alma àquele encontro ardente. Ao ouvir o gemido abafado emitido por Christopher, teve a certeza de que ele sentia o mesmo e, se não estivesse segurando Maite nos braços, certamente a teria atirado ao chão, para possuí-la como um bárbaro.
Aquilo era uma grande loucura, ela repetia para si mesma, lembrando-se de que o acordo entre eles não incluía qualquer intimidade. No entanto, nenhum beijo poderia ser mais íntimo que aquele. Nem mesmo suas costelas protestavam contra serem esmagadas de encontro ao corpo viril, pois estava ocupadas em resistir ao ataque que recebiam do outro lado, do coração de Dulce, que ameaçava saltar pra fora do peito.
Então, Christopher voltou a gemer e, no instante seguinte, afastou-se.
Atordoada, a visão turvada pelo desejo, Dulce cambaleou para fora da proteção da sacada, e sentiu o sol quente arder sua pele.
— Aonde você vai? — ele inquiriu com voz rouca.
— Não sei — Dulce respondeu com sinceridade, confusa demais para se dar conta de que soava ridícula.
— Volte, por favor, Dulce — ele pediu, no tom mais suave que jamais usara com ela. — Estará segura aqui. Acredite.
Segura... Dulce teve vontade de rir, ao mesmo tempo em que as lágrimas turvavam ainda mais sua visão. Respirou fundo, na tentativa de se recompor, e virou-se, embora se recusasse fitá-lo nos olhos. Vendo que Christopher se aproximava desejou e ele não pronunciasse nem mais uma palavra.


Parecendo ler seus pensamentos, ele permaneceu em silêncio. E ali estava mais uma característica daquele homem misterioso: Christopher parecia ler seus pensamentos e sentimentos com facilidade surpreendente.
Sentindo-se patética, Dulce buscou com desespero algo que pudesse dizer em tom casual, para fingir que o beijo simplesmente não acontecera. E foi o som do motor de um carro que lhe deu o assunto perfeito.
— Fuzz mora aqui?
— Ela vive em um apartamento, em Atenas — Christopher respondeu. — Mas visita minha avó com freqüência. Dulce escute...
— Ah, que bom — ela o interrompeu, agitada. — Assim, não precisarei temer ser apunhalada pelas costas.
A brincadeira surtiu o efeito desejado, pois Christopher não falou mais nada. Em silêncio, entraram na casa.
Dulce já ia elogiar o elegante hall de entrada, assim como a escada de mármore, que levava ao andar de cima quando perdeu a fala. Diante dela, encontrava-se uma longa fila de criados sorridentes.
Mal registrou na mente os uniformes impecáveis que eles usavam, quando recordou a cena ocorrida poucos minutos antes, na varanda, e ficou mortificada.
— Acha que eles nos viram? — perguntou em um sussurro.
— Se viram, não precisaremos nos esforçar para parecermos convincentes como um casal de pombinhos apaixonados — Christopher replicou com ironia.
Só então ocorreu a ela que o beijo não fora um impulso, mas sim parte do plano tão bem elaborado por ele. Sentiu-se traída e, muito pior, usada.
— Vamos acabar com isso de uma vez? — Christopher sugeriu, empurrando-a com gentileza para a frente.
Os cinco minutos seguintes resumiu-se em um desfile de rostos, sorrisos e exclamações de deleite, enquanto cada um dos criados era apresentado a Dulce e, um a um, tentavam espiar o bebê adormecido nos braços do patrão.
Na verdade, o único rosto que ficou gravado na memória de Dulce foi o de uma jovem, muito parecida com Althea, que se ofereceu para tomar Maite dos braços de Christopher. Depois de trocar algumas palavras em grego com a criada, ele lhe entregou a menina.


— Não acredito que teve a ousadia de me submeter a isso! — Dulce sibilou, quando finalmente subiram a escada, deixando os criados à vontade para se aglomerarem em volta da moça que segurava Maite.
— A apresentação não foi providenciada por você, mas por eles — Christopher retrucou com frieza. — Os criados precisam saber com quem estarão lidando, uma vez que você será, de fato, a senhora da casa.
Senhora da casa?
— Não posso dar ordens aos criados, Christopher, porque não sei como fazer isso! — ela protestou, sem perceber que o chamara pelo nome, pela primeira vez.
— Logo aprenderá — ele murmurou com indiferença.
— Acontece que não quero aprender!
— Muito bem. Faça como quiser. Se não quer dar ordens, basta deixar que Lefka cuide de tudo, quando chegar.
Dulce havia se esquecido de que Lefka acompanhava Christopher a todas as suas residências, atuando sempre como governanta e, assim, dirigindo e supervisionando a criadagem.
Aliviada,Dulce seguiu Christopher até uma suíte muito parecida com aquela que havia ocupado em Londres. Quando se encaminhou para a janela, a fim de conhecer a vista Christopher dirigiu-se a uma outra porta e abriu-a.
— Este é o meu quarto — ele anunciou, — mas não existem chaves para esta porta. Portanto, você vai ter de confiar na minha capacidade de me comportar bem.


Como ele podia ser insensível a ponto de fazer uma brincadeira como aquela, depois do beijo que haviam trocado? Furiosa, Dulce deu-lhe as costas e encaminhou-se para a terceira porta, na esperança de encontrar mais um quarto, de Maite ficaria instalada. Porém, viu-se em um banheiro ainda mais luxuoso do que aquele que usara em Londres.
— Onde Maite vai dormir? — perguntou.
— Há um berçário do outro lado da casa. Levarei você lá, mais tarde — Christopher prometeu, antes de se adiantar para a única porta que ainda não fora aberta. — Venha dar uma olhada.
Dulce obedeceu e, mais uma vez, perdeu a fala. Tratava-se de um quarto de vestir, maior que o armário de Londres, mas nesse, suas roupas ficariam ainda mais perdidas, uma vez que as gavetas, prateleiras e cabides já se encontravam repletos das roupas mais espetaculares que ela já vira.
— São minhas? — indagou com voz trêmula.
— Sim.
— Eu... não sei o que dizer — ela confessou em um sussurro. — Acho que não conseguirei usar tudo isso!
— Tente — ele sugeriu, observando com atenção o brilho nos olhos dela, provocado pelas lágrimas de entusiasmo.
Então, Dulce deu-se conta do que estava fazendo, tocando os tecidos e murmurando exclamações deliciadas.
— Deve achar que sou uma mercenária — disse, virando-se para fitá-lo.



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Autor(a): missycrazy

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Parte IV — Acho que você é linda — ele corrigiu com sua voz profunda, estendendo a mão para acariciar-lhe a face. Então, virou-se e afastou-se, da maneira abrupta que já começava a se tornar familiar. — Divirta-se — sugeriu.E desapareceu pela porta de comunicação entre os quartos, deixando Dulce ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 339



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  • marlyvondy Postado em 14/10/2009 - 08:51:32

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  • marlyvondy Postado em 14/10/2009 - 08:42:11


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  • marlyvondy Postado em 14/10/2009 - 08:28:02

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  • natyvondy Postado em 05/09/2009 - 21:11:40


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  • natyvondy Postado em 05/09/2009 - 21:11:37


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