Fanfic: NEIGHBORS ♡ | Tema: Rebelde

- Querida você já nasceu transável. - Annie disse, fazendo uma cara sexy pra baixinha que riu.

Eu aperto meus lábios.

- Escuta, existe assim... Alguma.possibilidade de vocês se pegarem quando ficam bêbadas? - Pergunto divertido, mas eu falava sério, muito sério. Elas gargalharam.

- Eu vou me vestir. - Avisa Annie.

- E eu vou comer.

- Af Dul! - A loura reclama.

- Eu já disse que se eu beber de estomago vazio passo mal. - Se explicou bufando. - Querem alguma coisa? - Nos pergunta.

- Tô tranqüilo. - Digo cruzando os braços detrás da cabeça.

- E eu sofro do mesmo que você, tenho estomago frágil. E outra: comida não se nega. - Ele diz a fazendo rir.

- Ótimo, me acompanhe.

Ela tinha mesmo que rebolar tanto? E eu tenho que ser tão cretino e ficar secando a garota do meu amigo?

- Mas que diabos…?! - Grita a baixinha indignada. - Que nojo! De quem é essa calcinha?

Arregalo os olhos. Calcinha no microondas? Era uma simpatia?

- Calcinha? Onde? - Pergunta Mai saindo do quarto com os cabelos levemente enrolados e vestindo um tubinho preto simples de alcinhas finas, mas que a deixou mais tesão do que já é. Essas garotas… Ela caminhou até a baixinha.

- Oh Dul, você me salvou, eu sabia que tinha deixado essa calcinha secar em algum lugar. - Diz toda contente vestindo-a ali mesmo.

- A gente come alguma coisa no caminho. - Diz a baixinha com cara de nojo, dando o pacote de pizza congelada para Christian que fazia a mesma cara que ela.

- É melhor… - Ele diz colocando o pacote na pia. Eu só consegui rir.

Maite caminhou até a mim, e calçou o sapato vermelho que Dulce deixara jogado. De maquiagem no rosto dela só vi uma sombra dourada e seus cílios estavam enormes, na boca um batom cor de pele. Levantou e colocou uma jaqueta de couro preta. Que gata…! Eu caso. Não demorou muito até Annie aparecer com um vestido justo vermelho que ia pouco acima do joelho, marcando todo o corpo divinamente bem esculpido, usava os cabelos extremamente lisos. Está quente como inferno, sério, eu não paro de me apaixonar. Calçou o outro par de sapatos que Dulce abandonara na sala. A baixinha tirou seus bobes e calçou o sapato.

- Vamos? – Perguntou.

- Vamos. – Dissemos todos juntos e saímos do apartamento. Antes de Mai fechar a porta do apartamento eu a interrompi desesperado.

- Esqueci a chave do carro lá dentro, vão indo na frente. – Eu digo e ela dá de ombros me entregando a chave.

- Não demora hein cabaço! – Diz Christian e eles saem.

Abro a porta, a chave do meu carro tava no meu bolso, me abaixei e afastei um pouco o sofá, e lá estava ele: meu precioso. Eu disse que não sou burro, afanei o DVD ousado da baixinha, coloquei no cós da calça e vazei.  

Em quinze minutos estávamos em frente ao bar.

- Wow que gatas. - Bruno cumprimentou.

- Tenho que concordar, estão lindas. – Diz Poncho querendo ser galante.

- Hm, vocês que estão uns gatos. - Diz Annie sorrindo. - Vamos entrar?

- Vamo meu povo, porque hoje eu bebo até esquecer meu nome. - Diz Dulce e eu sorrio.

- Isso aí piriguete, como eu sempre digo: “Tudo que vai vodka, com certeza absolut, pode ficar tequila.” - Diz Mai.

- Você não diz isso sempre. - Diz Annie franzindo o cenho.

- Mas é uma boa filosofia. - Diz Poncho e todos concordaram assentindo.

- Não se esqueçam rebeldias… Orifício de bêbado não tem dono. - Sorri Bruno malicioso olhando pra elas.

- Tá me estranhando, seu queima-rosca? - Pergunta Mai exasperada.

- Ah minha filha, como eu sempre digo… - Imita Maite. - Se é apertado, eu tô dentro. - Diz a bi/cha suspeita e todos fazem cara de nojo.

Depois de uns trinta segundo o encarando séria, Dulce diz:

- Nossa Bruno, desnecessário esse teu comentário. - O olha decepcionada.

E entramos no bar.

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