Meus olhos se abriram lentamente tentando se acostumar com a claridade que tomou conta do quarto.
Pisquei algumas vezes antes de me lembrar de onde estava...e do que havia acontecido.
Sinto as mãos de Alfonso envolta de mim, com seu corpo grudado ao meu sem nenhuma roupa nos separando, suspiro alto e os flashes de ontem a noite vem a minha cabeça...
Os fogos de artificio, o pedido, os olhares, e a experiencia incrível que havia sido estar em seus braços, com ele dentro de mim.
A primeira vez, foi calma, como uma canção lenta, uma melodia unica, a sua preferida...Foi intenso. Não tive tempo para me recuperar do choque de felicidade que havia se apoderado de mim naquele momento, pois precisávamos de mais, muito mais.
As palavras dele soaram como um sussurro em minha mente "Eu fiquei anos esperando por este momento"
E então ele tomou-me novamente, mais umas duas vezes, até estarmos dentro do banheiro.
Seu peitoral colado as minhas costas, enquanto a água descia como em uma cascata sobre nós me despertou mais desejo ainda, quando ja achava que não poderia mais. Ele lava meus cabelos calmamente e sussurrava palavras que eu não entendia, e então suas mãos correm por toda a minha extensão, até que elas param nos meus seios e começa uma massagem que me fez delirar, suspirar, gemer e implorar por ele ao sentir minha intimidade clamando por ele de novo, de novo e de novo, como se eu precisasse dele em mim da mesma forma que precisava de ar, mas ele tortura e não cede, mesmo com seu corpo me roçando e implorando por mim também. Ao invés disso, suas mãos deslizam entre as minhas pernas e começa a me estimular , mas eu ja estava em prantos, queimando por dentro e por fora, e comecei a me remexer e ele aumentou seu ritmo, enquanto sua respiração ofegava em meu ouvido e meus gemidos ecoavam desesperados, mesmo que eu tentasse controla-los. Antes que eu pudesse chegar ao ápice apenas com aqueles toques, ele vira-me brutalmente contra a parede, puxa minha perna para si, me erguendo, então me invade sem cerimonias fazendo-me gritar seu nome enquanto , me deixando mais exitada com seus gemidos, solta um urro gutural quando finalmente atinge o seu clímax também.
Suspiro ofegante, sentindo-me molhada lá em baixo só de me lembrar.
-Bom dia amor. - ouço sua voz me tirando das lembranças. Suas mãos me apertam a cintura e eu me viro.
- Oi - sorrio e ele fica me olhando por um bom tempo sorrindo também.
- Como se sente? - ele perguntou passando as mãos pelo meu braço até chegar a minha cintura nua por debaixo do lençol. Sinto uma pontada no estomago e meu corpo se ouriçar, mas me forço a abrir mais os olhos e responder. Apoio meu cotovelo esquerdo na cama e com a direita toco o seu rosto.
- Me sinto ótima. Voce é ... - respirei fundo tentando achar a palavra certa para definir Poncho. Eu mesma não sabia como defini-lo, só sabia que ele durante todo este tempo tem sido tudo o que eu precisava, mudando de facetas, como a de um bad-boy da faculdade ao príncipe encantado de agora. Eu só sabia que ele me provocava algo, algo que nunca senti com ninguém, jamais, e isso era inexplicável - Perfeito.
Ele ri divertido, e volta com suas caricias, de repente, respirar pareceu ser algo muito difícil - Eu bem que gostaria de ser perfeito.Linda..ontem foi a primeira vez que fiz amor de fato, e não só sexo. - ele faz uma de suas caretas e depois me olha novamente- E voce heim dona Anahi? Este tempo todo...escondendo o tesouro - Nós rimos e eu lhe dou um tapinha - Fico me perguntando agora como vou conseguir parar. Voce é viciante -ele me puxa para si e me beija, colando nossos corpos cada vez mais e é quando eu sinto sua ereção descoberta me pressionando. É natural, meu corpo corresponde já exitado.
- Já está assim Herrera? - perguntei roçando nossas pernas.
- Eu te falei que estava viciado, ninguém mandou ser tão gostosa. - sua voz soa mais grave e seus olhos escurecem, me enviando uma onda de excitação por todo o corpo e então fizemos amor mais uma vez naquela manha antes de irmos tomar um banho para sair. Tudo parecia perfeito.